Resumos
AS BENÇÃOS DO CÉU
Pr. Hélder Rodrigues - 23/08/2020
Resumo por Paulo Victor Leal
Apocalipse 21 versão ARA
O céu é real e não é elucubrações humanas. Entende-se que Deus é o criador de tudo e todos. No Jardim do Éden, Adão e Eva viviam a plenitude de Deus o via face a face. Porém, quando Eva comeu do fruto do bem e do mal, ela quis ser igual a Deus, sendo os dois expulsos do Jardim do Éden e colocados querubins e anjos nas portas para que o homem não voltasse. A morte, assim, nasce através do pecado.
Após esse cenário Deus fala a Moisés em Ex 25.8: “E me farão um santuário e eu habitarei nele”. Os céus não podem conter a glória de Deus então ele ordena que Moisés construa um templo para sua habitação. Esse é um Deus pessoal e relacional que vai ao nosso encontro a despeito dos nossos pecados.
As escrituras narram que Deus criou o Jardim do Éden, um lugar de habitação. Por intermédio de Moisés o Senhor criou o tabernáculo para sua habitação aqui na terra. Em ato continuo, Jesus Cristo se fez homem e morreu por nós para sermos habitação do Espírito Santo.
De uma maneira sublime, em Apocalipse 21 é revelado o novo céu e a nova terra, onde habitaremos com o Altíssimo por toda a eternidade. Aquela Habitação em que Adão e Eva estavam agora será habitação de todos aqueles que nele crêem e habitaram por toda a eternidade.
O primeiro céu e a primeira terra passaram e o mar já não existe mais. O mar nesse contexto significa as tribulações que já não existirão mais. Essa cidade santa será a nova Jerusalém, um lugar para os que se arrependerem dos pecados e forem salvos iram habitar.
Mas para ter acesso à plenitude da nova terra, o cristão não deve seguir os preceitos mundanos, de conceitos caídos, pecaminosos, carnais, mas deve olhar para os céus de onde vem o socorro e a misericórdia de Deus. Tiago diz que aquele que ama mundo se torna inimigo de Deus. Assim, o cristão não deve temer mais a morte, pois ela não é uma maldição e sim uma benção. Porque foi redimida através da vitória de Jesus Cristo. Nesse contexto, o homem sempre tentou se religar a Deus, mas o homem nunca terá este poder de se religar ao Senhor. Pelo contrário, o Deus Altíssimo que busca o homem. O texto diz que os céus descerão até aqueles que Nele crêem.
E todo o joelho se dobrará e toda língua confessará que Deus é o Senhor. Todos aqueles que se redimirem voluntariamente em vida não passarão pela segunda morte e habitaram na casa do Senhor por longos dias.
Quem é esta cidade santa? É o povo de Deus que está reunido ao Seu lado. A restauração será completa quando redenção que recebemos de Cristo se consumará com a Sua volta. Do trono o Senhor governará o seu povo. Mesmo nesse mundo caído, não são os governantes, políticos, os sistemas de governo, capitalismo, socialismo, nada disso tem poder para governar. E sim o único rei dos Reis, senhor dos senhores, Jesus Cristo.
Na nova terra não haverá mais choro, dor, injustiça, morte e nem o luto. E sim o consolo do Criador a alegria de está ao seu lado por toda a eternidade. O Senhor diz eis que faço nova todas às coisas. A restauração e a restituição do Senhor é algo inimaginável, nos faz amar mais, sermos gratos àquilo que possuímos. Toda a ganância, maledicência, inveja, são derrubadas e vencidas pelo amor do Pai aos seus filhos. Aquilo que foi perdido no Éden será restaurado por Deus. O ser humano não pode ser pleno, onde tiver os seus olhos ali estará o seu coração. E onde está o seu coração aí está o seu tesouro. E se o tesouro estiver no céu às coisas deste mundo se tornam menores e no seu devido lugar.
No verso seis o Senhor diz: darei de graça a água da fonte da vida aqueles que têm sede. Nesse sentido, a igreja precisa proclamar a mensagem da salvação do Deus misericordioso. Para que todos aqueles que Nele crê tenham a vida eterna.
Jo 1.1-13
Jesus, a luz do mundo
16/08/2020
Por Marcia Sandoval
Jesus é o verbo encarnado, a luz do mundo que dissipa trevas: "Quem nele crê jamais andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida" Jo 8.12
Os quatro evangelhos têm objetivos diferentes: Mateus escreve para os judeus e apresenta Jesus como Rei; Marcos, com o foco nos Romanos, mostra Jesus como servo, Lucas, voltando-se aos Gregos descreve Jesus como homem e João, o último a ser escrito enfatiza os gentios e revela Jesus como Deus!
Mateus revela a realeza de Jesus ao apresentar a genealogia de Jesus começada em Abraão. Em Lucas, a genealogia é invertida, começa com José (seu pai) e termina em Adão, descrevendo toda a Sua humanidade. Mas João revela sua transcendência. O Deus que é antes da criação! "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus" Jo 1.1.
"Que por meio dele tudo se fez e sem ele nada do que foi feito se fez". Jo 1.3 Jesus é Deus criador! A natureza por tanto aponta para uma realidade transcendental: Jesus o nosso criador. Você pode calcular a grandeza de Jesus?
Jesus é Deus. A natureza de Jesus é divina! E o Verbo estava com Deus (unidade e intimidade), e o Verbo era Deus. Quem dá a vida é Jesus! Assim o 6º. mandamento ecoa com esta realidade: Não matar, pois só quem tem o poder de dar vida e a autoridade de tirá-la é o Senhor.
Somos exortados por Paulo a, em tudo, dar graças, “porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Ts 5.18). A ações de graça nascem no entendimento da vida: Deus nos dá vida; Deus nos sustenta. Assim, o fato de estarmos vivos é expressão apoteótica de Sua misericórdia. Adore, você está vivo! Celebre, você está vivo! Faça de sua vida louvor a Deus.
"A vida estava nele e a vida era a luz dos homens..." Jo 1.4 Somente a verdade pode desfazer a mentira. A mentira usa subterfúgios da verdade para tentar maquiar a falsidade! Há um pai da mentira: o diabo! Tudo que ele faz é uma mentira! As trevas tem sua jurisdição na mentira, que se manifesta, dentre outras formas, na culpa (ele é o grande acusador dos homens) e no medo (que oprime e paralisa a humanidade). Como filhos de Deus, devemos andar na luz, ou seja, não cabe em nós mentira nem hipocrisia.
"A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela". Jo.1.5 “luz” é sinônimo de bondade e verdade, e “trevas” de maldade e falsidade. Isto é tão certo que o último profeta do AT, João Batista, veio para testemunhar e testificar que Jesus é a luz do mundo (v.6 e 7). O poder inigualável de Jesus!
Devemos crer que Jesus é a luz do mundo. Você crê? Então sua vida nunca mais será a mesma. Se você crê seus caminhos serão iluminados, seu coração será limpo e seu espírito voltará para Deus quando morrer.
A verdadeira luz ilumina a todo mundo, mas nem todo mundo aceita. Estão cegos pelas trevas, paixões e idolatrias: "O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Co 4.4) O mundo está mergulhado em trevas. Veja quanta injustiça, quanta assalto, quanto adultério, quanta mentira.
Jesus tem o poder de nos fazer filhos de Deus. Isso não depende de nós. A paga não está em nossos méritos, mas na cruz do calvário. Não nasceram da carne, não é nascimento natural, físico é ato único e exclusivo da graça de Deus.
Não existiu nem existirá homem mais maravilhoso que Jesus. O nosso Deus é gracioso para nos redimir, para nos perdoar, para nos salvar. Tudo que procede da boa de Jesus é verdadeiro e transformador.
Assim, volte-se para Jesus! Se você não entregou sua vida a ele, hoje é uma grande oportunidade. Reconheça o Deus incomparável que seguimos: O Deus criador, em Jesus temos a luz do mundo! Assim orem sempre para ser iluminado por Deus para fazer a vontade perfeita do Senhor para sua vida. Proclame esta verdade o único antidoto para salvar o ser humano da perdidão e das trevas é Jesus: a luz do mundo!
Resumo 26-07-2020
O PODER SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA
Resumo por Marcia Sandoval
É necessário que eu continue a gloriar-me com isso. Ainda que eu não ganhe nada com isso, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem — se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe — foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar. Nesse homem me gloriarei, mas não em mim mesmo, a não ser em minhas fraquezas. Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que
ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve. Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. 2 Co. 12.1-10 NVI
Uma famosa frase da filosofia grega diz "Conhece-te a ti mesmo"; não existe sabedoria sem autoconhecimento. Porém, o grande conhecimento vem de uma revelação do Pai das Luzes – Jesus.
O apóstolo Paulo passou por angústias, dores, chibatadas tinha as marcas de Cristo no corpo. Mas Deus é o Pai de toda consolação nos dias maus. O próprio Deus nos basta porque o nosso poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas. Jesus nos diz “Toma a tua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Quando nos achegamos a Deus, o julgo é leve e suave. Aquele que perder sua vida, a ganhará.
Paulo subiu ao 3º céu, viu coisas grandiosas, mas tinha um espinho na carne para o humilhar. Deus usa as nossas fraquezas para nos aperfeiçoar. O sofrimento é inevitável. "Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu; e, uma vez aperfeiçoado, tornou- se a fonte de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5.8,9). Diante do sofrimento não murmure, adore a Deus.
Sofremos porque evita a soberba. O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda. (Pv 16.18). Quando vem o orgulho, chega a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes. (Pv 11.2). O sofrimento é pedagógico e nos ensina a sermos humildes.
A graça de Deus nos basta. Jesus chorou sangue no Getsemani, mas tomou seu cálice. Ele nos amou até o fim, ensinando que a graça de Deus nos basta. O nosso poder se aperfeiçoa na fraqueza. Quando sou fraco, é aí que sou forte.
Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. (Tg 1:2,3). Ninguém tem prazer no sofrimento, mas em meio dele, somos disciplinados e alcançamos maturidade e integridade. Não se vitimize. Deus nos consola em todos os nossos sofrimentos para consolarmos os outros.
O sofrimento deve nos levar à humildade. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. (Rm 5.3,4).
Devemos ser alegres em todo o tempo, não por causa de alguma circunstância. A alegria do Senhor é a nossa força. Paulo escreve a carta de Filipenses no corredor da morte e declara que viver é Cristo, e morrer é lucro. Quanto mais estivermos ligados ao céu, menos seremos afetados pelo mundo.
O sofrimento aperfeiçoa nosso relacionamento com Cristo. O amor é abnegado, tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. O caminho da santificação perpassa a humildade. Se volte humildemente para o Senhor!
CONSOLADOS PARA CONSOLAR
Pr. Hélder Rodrigues - 19/07/2020
2 Coríntios. 1 3:12 versão ARA
A Segunda carta aos Coríntios é a mais pessoal que o apóstolo Paulo escreveu. Nela, ele fala de si próprio e revela a suas lutas mais íntimas e as suas dores mais profundas. Ele desnuda o seu coração e sua alma. Nenhum livro do Novo Testamento aborda uma angústia tão pessoal e um tratamento tão íntimo quanto a epístola.
O tema central abordado por nessa carta é o consolo: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo o pai das misericórdias e o Deus de toda a Consolação” (2 Co 1.3 ARA). “Consolar” se apresenta, como verbo, 18 vezes no livro, e como substantivo por 11 vezes, para, em seu final, Paulo finalizar com: “Consolai uns aos outros” (13.11).
O que é ter pai segundo as escrituras? Pai é aquele que orienta, ensina, repreende, aconchega, protege. Segundo Paulo, Deus é um pai misericordioso. Ele é um pai que sente com coração e age com as mãos para livrar o seu povo das mazelas do pecado e das maledicências. Quando se verifica a história do povo de Deus, nota-se todo o cuidado poderoso, gracioso que Ele tem por nós. O Salmo 103, verso 11, diz: “Pois quanto o céu se eleva acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem”. Grande é a misericórdia de Deus!
Uma vez que a única maneira de não sermos consumidos pelos nossos delitos e pecados é pela benevolência do Altíssimo em ser tardio em irar-se. A cada manhã, as misericórdias de Deus se renovam. Ao nascer do sol, o calor da bondade do poderoso Deus aquecerá os nossos corações para um renovo de um dia criado e dado por Ele. Bendito é o Deus e Pai que nos consola de dia e de noite. Isso é tão marcante, e imperioso do caráter do ser de Cristo, que quando Ele pregou no sermão da montanha falando das suas próprias virtudes do seu próprio caráter diz: “Bem aventurados são os misericordiosos”. Nesse sentido, a palavra de Deus nos exorta sermos misericordiosos, e assim entender o quão amável e misericordioso é o Senhor dos exércitos.
Em segundo lugar, esse texto ensina que Deus é um Deus de consolo em todas as nossas tribulações. Uma vez que poderemos consolar aqueles que estiverem em angústia, sendo nós alcançados pelo consolo e amor de Jesus Cristo. Deus não nos consola em apenas determinados momentos, Ele sempre caminhará ao nosso lado. Certo que o mundo jaz do Maligno, estamos no mundo caído, mas Deus diuturnamente caminhará ao nosso lado e a sua presença é uma presença de aconchego, consolo e acalenta a alma. Isso traz um renovo na nossa alma, um alívio em nosso espírito. Ao pensar no consolo certamente existe uma situação de conflito, porém a mão poderosa de Cristo suaviza a tribulação.
Sendo essa uma ideia de peso esmagador, que por vezes quebra, esmiúça a alma. Entretanto, no vale da dor, Jesus segura nossas mãos. Cristo foi consolado pelos anjos no Getsêmani, naquele momento chorou tão profundamente, dolorosamente, porque sabia que iria enfrentar. Porém, a palavra de Deus diz que os anjos o consolaram. E Jesus é o grande consolador: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Chegamos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.15-16). Não são os prazeres momentâneos que nos levarão ao consolo, mas sim a misericórdia e a presença graciosa e grandiosa de Deus.
A terceira grande verdade é que somos consolados para que consolemos aos outros, pois, em meio a tormentas, tribulações e guerras, a pergunta que todos fazem é: “porque isso está acontecendo comigo?” Por vezes há um sentimento de autocomiseração, de murmuração. Entretanto, quando se entende o que está escrito 2 aos Coríntios, o apostolo Paulo traz a ideia de que todos somos consolados em todas as tribulações pelo que pagou pelos pecados com a sua vida, Jesus Cristo.
Assim, sejamos resilientes e pacientes a esperar a graciosa mão de Deus e sua provisão e consolo para nossas vidas, mantendo-nos firmes na esperança de um renovo de Suas misericórdias.
IDENTIDADE E TENTAÇÃO
Pr. Hélder Rodrigues - 12/07/2020
Mateus 3:13-4:11
O nascer de novo é o acontecimento mais importante da vida. Ninguém nasce de novo por seus próprios méritos. É um ato único e exclusivo da graça de Deus. Nós recebemos a salvação de maneira gratuita decretada antes da fundação do mundo. Nós nos tornamos filhos de Deus, temos a certeza de uma nova identidade. Jesus não precisava nascer de novo, pois Nele não havia pecado, mas ele foi batizado para cumprir cabalmente as escrituras.
No batismo, o Pai fala ao mundo o quanto Jesus era amado (Mt. 3.17). A identidade de filho é o mais importante que o ser humano pode ter, pois há um Deus que é Pai. O diabo trabalha para destronar essa compreensão e tirar de nós essa identidade.
Imediatamente após a declaração pública em que Deus chama Jesus de filho amado, o Espírito o impeliu a ir ao deserto. Durante 40 dias e 40 noites, esteve em jejum e em oração. No deserto, o diabo tenta colocar em xeque essa filiação. Satanás tentou a Cristo em três níveis diferentes.
1º tentação - arma que o diabo lança ao rosto de Jesus Cristo - a tentação biológica - a necessidade que ele tinha de se alimentar. O diabo estava insinuando que Jesus não precisava passar por provações se era filho de Deus.
O Espírito Santo vai produzir domínio próprio. Precisamos dele para não sermos governados pelas nossas emoções. O coração do ser humano não é a bússola para tomada de decisões, pois ele é desesperadamente corrupto. O poder do Espírito que vai nos guiar.
Quanto mais você aprende a se preservar em relação aos seus desejos, será sensato. Precisamos aprender a dominar os nossos apetites. Jesus Cristo em meio ao deserto não sucumbiu a sua própria necessidade
Jejum é um instrumento extraordinário, é uma ferramenta poderosa que pode gerar domínio próprio.
2ª tentação - caminho de glória, fama, poder Satanás coloca a passagem explícita do Salmo 91, porque ele conhece a Bíblia como ninguém, mas a voz do diabo ainda que cite a palavra de Deus sempre será uma palavra mentirosa. Não existe nada que o diabo possa oferecer que seja bom.
Todo falso profeta sempre buscará a glória para si. Mas tudo o que o Senhor fazia era para exaltar o nome do Pai
3ª tentação - política - ambição
O que Jesus estava ouvindo de Satanás era “Você será um novo César, não precisa passar a glória por meio da cruz”. O diabo leva muitos de nós a cair porque traz os apetites como uma necessidade que precisa ser satisfeita.
O diabo é usurpador. O desejo mais intrínseco das trevas é tentar usurpar o lugar de Deus. É levar o ser humano a uma falsa adoração.
A resposta de Jesus Cristo é “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto”
A vida é de culto e não há nada mais importante em nossa existência que adorar o nome
de Deus.
O ser humano quer a glória sem a renúncia, mas o caminho do cristão é estreito, de morte do eu, contudo é um caminho de vitória triunfante na certeza que somos filhos.
Satanás nos tenta para extrair de nós o que há de pior, Deus nos prova para sermos transformados, vivificados diante do nome daquele que reina.
Lucas diz que satanás deixou Jesus Cristo até momento oportuno porque Satanás é um oportunista. Jesus Cristo vence manejando a espada do Espírito que é a palavra de Deus.
Quanto mais forjada estiver a nossa identidade diante do Senhor, mais fortalecidos estaremos para enfrentar o diabo e suas tentações.
Que possamos sempre lembrar que não existe dádiva melhor que ser filho de Deus. Nós nascemos de novo para viver na contramão dessa cultura caída porque vamos morar no céu.
Não deixe o desânimo te cegar.
Preletor - Pastor Hélder Rodrigues
Resumo da pregação por: Alfredo Pereira Neto
Texto bíblico: Lucas 24:13-35 (ARA - Almeida Revista e Atualizada)
Não é verdade que o Cristo tinha de sofrer e entrar na sua glória?
Lucas 24:26
Quantos de nós estamos abatidos? Quantos estamos cegos do ponto de vista espiritual, sem entender ou discernir as circunstâncias nos momentos? O discípulo Cleopas e seu colega estavam esmagados pela tristeza e o pesar a ponto de não reconhecerem o Rei da glória. Eles chegam a contar ao próprio Cristo ressurreto que discípulas do grupo foram na madrugada do terceiro dia ver o corpo de Cristo e lá não estava, e que tiveram uma visão de um anjo que disse que Ele havia ressuscitado. A despeito desse relato, Jesus Cristo, o verbo encarnado, estava literalmente do lado deles, e eles não enxergaram, cegos em suas tristezas, em suas decepções, numa falta de entendimento e discernimento espiritual.
A morte horrenda de Cristo fez com que Suas indeléveis, perfeitas e majestosas palavras fossem apagadas do coração deles, eles titubearam na fé, a ponto de saírem de Jerusalém, o que denota uma falta de entendimento tanto de o que o próprio Jesus Cristo havia declarado quanto do das passagens do Antigo Testamento, que enfatizam na importância de que Ele morresse e ressuscitasse, porque Ele é o cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo. O próprio João Batista anunciou que Ele era aquele que viria para morrer. Jesus Cristo disse que iria entregar a Sua vida por cada um de nós para nos dar a vida eterna. O fato é que a pandemia tem atormentado muitos. Percebemos que a maior enfermidade, talvez, não fosse a física, conquanto ela seja severa, mas uma enfermidade na alma, no coração, uma falta de esperança ou de expectativa. A palavra do Senhor diz que a esperança que se adia faz adoecer o coração (Pv 13:12a). O fim dos tempos que vivenciamos e a grande tribulação pela qual a Igreja passará futuramente, não será de dias de bonança e sim de grande perseguição aos cristãos. Porém, há a certeza inequívoca de que Deus estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos, pois Ele próprio declarou que não nos deixaria órfãos (Jo
14:18a). Não existe orfandade no mundo espiritual. Aquele que nasceu de novo tem a graça maravilhosa de ter todos os dias o Senhor consigo até a consumação dos séculos. Isso precisa fortalecer o nosso coração.
Os aproximados mil anos da Idade das Trevas (século V-XV) foram marcados por uma falta de conhecimento e discernimento da palavra de Deus, o que afastou à humanidade da verdade que liberta e a levou à cegueira do misticismo e da religiosidade. Seu contraponto veio no Iluminismo, no qual a religiosidade como centro da adoração é substituída pelo próprio homem. A humanidade pautaria sua vida pelo seu intelecto. No entanto, a fé que seguimos não é esotérica; ela não é fruto de uma ignorância, e não nos leva a um escapismo da realidade. O dom da fé que o Senhor nos dá vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus (Rm 10.17), uma fé fruto de um
discernimento espiritual que se manifesta por meio da verdade. Os dois discípulos de Lc 24.13-35 estavam entristecidos por não pautarem suas expectativas na palavra de Deus. Deixaram-se ser guiados pelo que sentiam pela morte de Jesus e pelas falsas esperanças que Ele libertaria ao povo judeu. e não pelo que Cristo havia declarado. A fé, apesar de envolver sentimentos, vai mais além deles. Ela também não vive no determinismo místico, no “declarar ao universo”, pois esta vem do egocentrismo. A fé habita no alinhamento à vontade de Deus por meio de orações e súplicas.
Ao revelar-se aos seus doze, Jesus os repreende por sua incredulidade, e a Tomé, especificamente, por precisar tocar as chagas para acreditar (Mc 10). Nós, a Igreja, somos impelidos por Cristo a crer, sem ver, que Deus não perdeu o controle de absolutamente nada. No dia em que o abatimento vem, somos chamados a meditar em Sua palavra, que é grande antídoto contra a incredulidade e o desânimo. A fé preenche hiatos entre o que Deus estabelece e aquilo que não enxergamos. Compartilhemos a verdade da palavra de Deus em nossas redes sociais e entre amigos e familiares. Que as emoções não prevaleçam sobre a fé verdadeira, nem o
determinismo sobre Sua soberana vontade. A Ele toda honra e glória para todo sempre.
GRAÇA E GENEROSIDADE – 28/06/2020
Pr. Hélder Rodrigues
Resumo por Paulo Leal
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da
Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância
de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua
generosidade.
2 Coríntios 8.1 (ARA)
A palavra de Deus diz que o Senhor prova o Seu amor para com a Sua criação quando enviou Seu único filho para morrer por todos aqueles que nele creem. Jesus nos amou primeiro quando erámos cobiçosos, avarentos, desejosos de nós mesmos. Nos amou até o seu último dia aqui na terra como homem, e ainda hoje, nos ama e tem piedade de nós.
Cristo foi o homem mais generoso da face da Terra. Sua vida foi para servir, doando-se espontânea e gratuitamente para salvar os marginalizados e desafeiçoados. Ele foi ao encontro dos pecadores, daqueles que não conheciam ou não compreendiam a Sua graça, e curou mazelas e chagas, e trouxe redenção para todo aquele que se arrependesse. O Senhor se manifesta de uma maneira extraordinária, com abundância e generosidade, a tal ponto que o apóstolo João declara que ela Suas obras são incontáveis: “Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo 21.25 ARA).
A função precípua de Jesus Cristo foi honrar o Pai. Ele se fez homem para morrer e se entregar pelo pecado de todos nós. Deus dá o perdão, porque onde abundou o pecado superabundou a graça. Quando se compreende a bondade e generosidade de Deus, isso deve resultar em ações de graças nos corações contritos. Nós, Igreja do Senhor na Terra, somos uma explicitação de Sua infindável graça. O apostolo Paulo em 2 Co 8.1 transmite a mensagem da graça e generosidade de Deus: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade”. A igreja da Macedônia sofria uma grave perseguição, tendo escassos recursos para seu mantimento; ainda assim, com grande jubilo eles participavam da oferta aos necessitados. Os cristãos macedônios viviam na prática o ensinamento de Cristo em Atos 20.35: melhor é dar que receber. A generosidade nasce a partir do momento que se volta ao Deus da generosidade, já que não está em nós aquilo que recebemos, pois, toda boa dadiva vem do dEle. João mais uma vez diz que o homem nada pode receber se do alto não lhe for dado (Jo 3.27), contrário ao humanismo, onde se prega que o ser humano pode conquistar tudo o que deseja pela sua própria força, seus esforços, seu trabalho. Pode-se preparar o cavalo para a guerra, mas quem dará a vitória é Deus (Pv. 21.31). Compreender essa dimensão significa saber que somos alvo de benevolências, graças, e bondades por termos sido alcançados pelo amor de Deus; esse entendimento gera frutos de caridade e generosidade, pois nada é nosso, e sim de Aquele que tudo nos deu.
O coração que recebe a graça de Deus é um coração que tem prazer em se doar: “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2 Co 8.5 ARA). Não é a simples entrega da oferta, e sim a disposição de dar a vida pelo que está vulnerável. Dessa forma, Paulo anima aos coríntios a completar “... a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses” (2 Co 8.11 ARA). Devemos contribuir com generosidade, com o coração por grato, sem pesar ou tristeza. Isso é contribuir de uma maneira realística. Em Sua palavra, Deus diz que dá em abundância, a fim de que o seus sejam graciosos com o Reino do Senhor.
A Bíblia nos ensinado sobre o inefável dom da graciosidade dada pelo Senhor, ao permitir que o seu próprio filho morresse na cruz por todos os pecadores. Isso, por si só é um sinal de benevolência e graça do próprio Deus. Assim como Ele o fez por nós, doemo-nos uns pelos outros, pois a generosidade cresce na medida em que conhecemos ao Senhor, que destronamos o egocentrismo e entendemos que tudo o
temos, material e imaterialmente, veio da graciosa mão de um Pai que ama Seus filhos.
GRAÇA E GENEROSIDADE – 28/06/2020
Pr. Hélder Rodrigues
Resumo por Paulo Leal
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da
Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância
de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua
generosidade.
2 Coríntios 8.1 (ARA)
A palavra de Deus diz que o Senhor prova o Seu amor para com a Sua criação quando enviou Seu único filho para morrer por todos aqueles que nele creem. Jesus nos amou primeiro quando erámos cobiçosos, avarentos, desejosos de nós mesmos. Nos amou até o seu último dia aqui na terra como homem, e ainda hoje, nos ama e tem piedade de nós.
Cristo foi o homem mais generoso da face da Terra. Sua vida foi para servir, doando-se espontânea e gratuitamente para salvar os marginalizados e desafeiçoados. Ele foi ao encontro dos pecadores, daqueles que não conheciam ou não compreendiam a Sua graça, e curou mazelas e chagas, e trouxe redenção para todo aquele que se arrependesse. O Senhor se manifesta de uma maneira extraordinária, com abundância e generosidade, a tal ponto que o apóstolo João declara que ela Suas obras são incontáveis: “Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo
21.25 ARA).
A função precípua de Jesus Cristo foi honrar o Pai. Ele se fez homem para morrer e se entregar pelo pecado de todos nós. Deus dá o perdão, porque onde abundou o pecado superabundou a graça. Quando se compreende a bondade e generosidade de Deus, isso deve resultar em ações de graças nos corações contritos. Nós, Igreja do Senhor na Terra, somos uma explicitação de Sua infindável graça.
O apostolo Paulo em 2 Co 8.1 transmite a mensagem da graça e generosidade de Deus: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade”. A igreja da Macedônia sofria uma grave perseguição, tendo escassos recursos para seu mantimento; ainda assim, com grande jubilo eles participavam da oferta aos necessitados. Os cristãos macedônios viviam na prática o ensinamento de Cristo em Atos 20.35: melhor é dar que receber. A generosidade nasce a partir do momento que se volta ao Deus da generosidade, já que não está em nós aquilo que recebemos, pois, toda boa dadiva vem do dEle. João mais uma vez diz que o homem nada pode receber se do alto não lhe for dado (Jo 3.27), contrário ao humanismo, onde se prega que o ser humano pode conquistar tudo o que deseja pela sua própria força, seus esforços, seu trabalho. Pode-se preparar o cavalo para a guerra, mas quem dará a vitória é Deus (Pv. 21.31). Compreender essa dimensão significa saber que somos alvo de benevolências, graças, e bondades por termos sido alcançados pelo amor de Deus; esse entendimento gera frutos de caridade e generosidade, pois nada é nosso, e sim de Aquele que tudo nos deu.
O coração que recebe a graça de Deus é um coração que tem prazer em se doar: “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2 Co 8.5 ARA). Não é a simples entrega da oferta, e sim a disposição de dar a vida pelo que está vulnerável. Dessa forma, Paulo anima aos coríntios a completar “... a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses” (2 Co 8.11 ARA). Devemos contribuir com generosidade, com o coração por grato, sem pesar ou tristeza. Isso é contribuir de uma maneira realística. Em Sua palavra, Deus diz que dá em abundância, a fim de que o seus sejam graciosos com o Reino do Senhor.
A Bíblia nos ensinado sobre o inefável dom da graciosidade dada pelo Senhor, ao permitir que o seu próprio filho morresse na cruz por todos os pecadores. Isso, por si só é um sinal de benevolência e graça do próprio Deus. Assim como Ele o fez por nós, doemo-nos uns pelos outros, pois a generosidade cresce na medida em que conhecemos ao Senhor, que destronamos o egocentrismo e entendemos que tudo o temos, material e imaterialmente, veio da graciosa mão de um Pai que ama Seus filhos.
Resumo 14-06-2020 Marcia Sandoval
Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido, como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma. Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 1Pedro 3:1-7
Aquele que achou uma esposa achou o favor de Deus. A oração de um homem que não trata bem sua esposa não é ouvida. Adão ficou responsável por cuidar e cultivar o jardim de Deus, assim como deve cuidar de sua esposa.
Mulheres não meçam força com seu marido. Cada um tem o papel determinado no casamento. Você tem sido auxiliadora fiel? Jesus ama o matrimônio, seu primeiro milagre foi transformar a água em vinho em uma festa de casamento.
Mulher você é submissa ao seu marido? A Bíblia ensina a nos sujeitarmos às autoridades que são instituídas por Deus. Na época de Pedro havia cerca de vinte milhões de escravos em Roma, e o apostolo pediu para os escravos se sujeitarem a seus senhores.
Jesus foi o homem mais submisso. Se sujeitou a vontade de Deus e de Pilatos. O propósito de sua submissão foi entregar sua vida para nos salvar. Submissão é dadiva de Deus. Cristo é a cabeça do marido e o marido é a cabeça no casamento. O apostolo Paulo declara Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.(1 Co. 11:3 ARA). Somos todos interdependentes.
Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor (1 Pe. 3:1,2 ARA). No casamento entre cristãos e não crentes a mulher deve ganhar o marido com sua conduta.
A mulher deve cuidar da beleza exterior e interior. Mas a mais importante é a beleza interior, um espírito manso e tranquilo. Deve cuidar do que tem valor para Deus, seu espírito. A mulher que teme ao Senhor será honrada.
O homem e a mulher são iguais para Cristo, entretanto são diferentes física e emocionalmente. A parte mais frágil num casamento é a mulher, que quer ser protegida. Já o homem é responsável pelo suprimento da família e deve ter um caráter forjado por Deus. O homem deve amar e honrar sua esposa. Deve amar a sua esposa como Cristo amou sua Igreja. O amor não é desrespeitoso, se regozija na verdade, trata com dignidade. O casamento é uma dádiva de Deus e deve ser cuidado constantemente. Vivamos juntos para glorificar o corpo de Deus!
CELEBRAI COM JÚBILO – 07/06/2020
Pr. Hélder Rodrigues
Resumo por Rafaela Leal
Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade. (Sl. 100.1-5 ARA)
Aquele que é nascido de novo é conclamado a adorar o Senhor em Espírito e em verdade. Somos impulsionados a exaltar ao que é digno de desatar os selos, o Leão da tribo de Judá. A vida é para o louvor e glória de Deus. A vida não gravita em torno do indivíduo, mas sim de Sua vontade. A vida é cultuar ao Senhor. Jesus Cristo diz que no mundo teríamos aflição, mas devíamos ter bom ânimo. Nós temos que louvar ao Senhor na tribulação, pois por ela vamos entender o que o Senhor quer tratar em nós, de modo que o apóstolo Paulo diz em Romanos 5.1-5 que em Cristo temos paz, e essa paz com Deus vai nos levar a regozijar-nos nas tribulações pois elas produzem perseverança, a perseverança produz experiência, e a experiência produz esperança que não confunde, porque o amor de Deus é outorgado em nossos corações. O apóstolo Paulo começa falando da tribulação e desemboca no amor de Deus, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração. Ele se faz presente para trazer um alento, uma esperança para nos ensinar que somos transformados por meio da perseverança, somos purificados pela Palavra de Deus. Assim, podemos exaltar o nome de Deus em todo o tempo a despeito das circunstâncias, e esse texto nos convida de uma maneira especial a celebrar com júbilo o Senhor. Celebrar com júbilo vem da ideia de regozijo, de exultação, de louvor, de cantar com grande júbilo ao nosso Senhor e redentor.
No salmo 126, o salmista escreve o seguinte cântico: “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles” (Sl 126.1-2 ARA). Deus está ensinando que de fato é
essencial que vivamos para o louvor e a glória do nome do Senhor. Como é maravilhoso servir! Jesus Cristo disse que a sua comida era fazer a vontade do Pai e completar a obra pela qual foi chamado (Jo 4.34). Ele estava dizendo que nós temos plenitude à medida que servimos. Jesus Cristo, o mestre, o Rei de toda glória veio para servir. Somos chamados a celebrar com júbilo e a servir ao Senhor com alegria. Se você O adora, você O serve em Sua casa com prazer. Sirvamos, então, com alegria.
O Salmo 100 nos traz três convites pertinentes:
1. Nos convida a conhecer o Senhor (v.3). Foi Ele que nos fez e dele somos. Somos pecadores, mas fomos perdoados pelo Senhor e nos tornamos Seus filhos pela Sua graça e misericórdia. A nossa identidade é mudada, pois temos o selo pelo poder do Espírito Santo que habita em nós. Deus é incomparável, mas Ele se revela por meio da Palavra. Deus é Espírito, infinito e imutável. Tudo que emana dEle é perfeito.
2. Nos convida a agradecer: “Entrai por suas portas com ações de graças!” (v.4a) Não é possível ser um verdadeiro adorador sem gratidão. Quanto maior a gratidão, mais fidelidade e mais satisfação temos com quem Deus é. Somos chamados a render graças ao Senhor.
3. Nos chama a bendizer o nome de Deus (v.4b). Quando nos queixamos das circunstâncias, em última instância estamos nos queixando de Deus que tem o controle de todas as coisas. O verso 5 finaliza chamando à adoração. Tudo o que devemos fazer é porque Deus é bom, misericordioso e fiel. Em tempos de Coronavírus, é possível render graças a Deus porque Ele é bom. Tudo que é necessário será suprido, Ele nos suprirá conforme a vontade dEle, por isso, devemos persistir em exaltar e bendizer, servir e conhecer cada dia mais ao Senhor.
Preletor - Pastor Hélder Rodrigues
Resumo da pregação por: Renata Dias Costa Pereira
Texto bíblico: 2 Crônicas 20:01-30 (ARA)
Deus é o Senhor dos Exércitos, é quem luta as nossas batalhas, e de onde vem a nossa vitória. O triunfo que o rei Josafá recebe de Deus em 2 Crônicas 20.1-30 é um exemplo inegável que aquele que se humilha e crê, que ora e clama a Ele, encontra nele repouso.
O verso primeiro começa com “Depois disto”, conectivo fundamental para entendermos o pano de fundo dessa passagem. As guerras que travamos diuturnamente neste mundo tem um contexto ainda mais profundo, uma guerra espiritual. Entender e discernir esta verdade é enxergar além das circunstâncias e compreender que Deus vai requerer posicionamentos e posturas, para que não venhamos a errar o alvo. O apostolo Paulo é enfático em dizer que: “a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” ( Ef 6.12 ARA). Há quem peleja com o irmão, maridos que se digladiam com suas esposas, filhos com desavenças profundas com os pais. Irmãos, se nossa lura é com quem amamos, como resistiremos o dia mal, as trevas, o tentador, o mentiroso que veio para saquear, destruir e tentar sucumbir a presença de Deus sobre a nossas
vidas?
O rei Josafá foi hábil e enérgico como monarca de Judá. Ele foi o rei mais pulsante na sua habilidade desde os tempos do rei Salomão; reinou durante vinte e quatro anos, estabelecendo boas relações com Israel. Foi um homem piedoso, que fazia fez o correto. Em seu reinado, Josafá se dedicou a retirar Judá da idolatria pagã, levando o povo a um novo quebrantamento e à uma compreensão que o Deus de Israel é o único e verdadeiro Deus. Houve uma reforma extraordinária em seu reinado, chamou a levitas e sacerdotes, para irem por cada cidade ensinando a palavra de Deus, pois entendi que ninguém pode adorar ao Senhor se não conhecer Sua palavra. Não há como cultuar assim como Ele requer sem se voltar à palavra, a conhecer e a obedecer. Aquele que diz para si “o que importa é o meu coração, Deus entenderá a minha súplica, as minhas orações, o meu pedido, a intenção nobre do meu coração” vive uma falácia. O nosso Senhor não tolera a ignorância, por isso Jesus Cristo diz: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32 ARA). Há uma guerra posta entre a luz e as trevas. Precisamos compreender que outrora nós estávamos aprisionados pelas trevas, a ponto do apostolo Paulo declarar em Cl 1.13 (ARA) que “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.”.
Após a limpeza espiritual do povo de Judá, dois povos se levantam contra o reinado: “Então, Josafá teve medo...” (2 Cr 20.3a ARA). Sendo um homem que tinha uma intimidade profunda com Deus, sendo um homem piedoso, Josafá teve medo. No entanto, ele lança a mão da arma mais poderosa, a oração e o jejum, porque elas são armas de vitória. “...e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá.” 2 (Cr 20:3b ARA).
Você está com medo pelo novo coronavirus? Talvez você tema as consequências que virão por questões políticas e econômicas ou pelo aumento do desemprego. Devemos enfrentar o medo com a arma poderosa e gloriosa, por meio de orações e de jejuns, e assim Deus manifesta a Sua glória e o Seu poder, pois Ele nunca perdeu uma batalha, nem nunca perderá, e aqueles que a Ele buscam e nele creem tem paz, porque o Nosso Senhor dos Exércitos nos da “repouso por todos os lados” (2 Cr 20.30 ARA)
Preletor - Pastor Hélder Rodrigues
Resumo da pregação por: Alfredo Pereira Neto
Texto bíblico: Ap 01.01-03; 09-20 (ARA)
Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.
[...]
Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.
Quanto maiores as tribulações que enfrentamos e vivemos, mais precisamos nos voltar a Deus. Este é o tempo em que a Igreja se humilhe, um momento que deixemos a murmuração e nos voltemos totalmente, visceralmente àquele que reina e quem todo o governo. Nosso Deus é aquele que tem o controle de absolutamente todas as coisas, não fiquemos indiferentes a essa verdade! Muitos tem começado a “se acostumar” com a quarentena, mas esquecem que quando se busca a presença de Deus no secreto, no quarto e se dobra o joelho, o Pai nos recompensa, Deus é galardoador de quem o busca. Voltemo-nos, assim, à palavra de Deus, para que haja alimento, força, coragem, vigor na alma e no coração.
O começo de Apocalipse nos diz que esse livro é uma revelação de Deus dada a João. A palavra de Deus revela Suas grandiosas verdades. Você quer conhecer os mistérios, os desígnios de Deus? Clame por misericórdia, clame ao Senhor, e por meio da Bíblia, compreenderemos e entenderemos qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Pelo Apocalipse, o livro da Revelação de Deus, Ele declara o que acontecerá em breve. Ele está tirando o véu para mostrar à comunidade da Igreja Presbiteriana Manancial, assim como a todo o povo que se chama pelo Seu nome, o que há de acontecer e aquilo que já aconteceu pelo séculos, assim como o que o Senhor fará com a Sua gloriosa e triunfante Noiva.
É claro que quando lemos, escutamos e guardamos o escrito na Bíblia, nós somos abençoados: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas” (Ap 01.03 ARA). O apóstolo João, usado por Deus, está dizendo que nós temos que voltar a Sua palavra, ler a palavra, nela. A Deus todo nosso louvor e toda a nossa adoração pelo século dos séculos, amém.
Resumo pregação dia 17/05/2020
Encorajamento pelas promessas
Hebreus 6.13-20.
De fato, os números do Coronavírus são alarmantes. O mundo vive um dilema exponencial único. A pandemia gerou questionamentos sobre as mais diversas áreas: vida: futuro, profissão, economia etc. Diante disso, muitos se questionaram sobre o sentido e significado da vida, gerando ansiedade, temor, dúvida quanto ao futuro.
Todavia, deve-se entender que o deserto é um lugar de transformação, amadurecimento e não de vitimização. Verdadeiramente é necessário compreender que Deus tem o absoluto controle sobre todas as coisas, tudo o que há entre o Céu e a Terra.
Este é o tempo oportuno para que Igreja do Senhor se humilhe diante da poderosa mão de Deus, não o de murmurar. A Igreja nesse momento não deve se alarmar diante das notícias terríveis publicadas diariamente. Deve-se pautar pela destra e soberana mão de Deus sobre a humanidade, porque Ele nos conduz, ainda que seja no deserto, para um significado ou um proposito para edificar a sua Igreja. Foi Ele quem determinou que o presente deserto é necessário, mesmo quando a olhos humanos não o seja.
Assim, a Igreja do Senhor deve se levantar como um grande exército da esperança e compaixão acolhendo os necessitados, aqueles que estão sendo impactados diretamente por esse vírus que mudou o modo de viver do mundo. A Igreja deve avançar não por suas próprias forças, mas pelas promessas do Deus Altíssimo, criador
de tudo que há na Terra. A Abraão Deus fez uma promessa que multiplicaria toda sua descendência, que seria tão numerosa quanto aos grãos de areia da praia.
Dessa forma, como os propósitos de Deus são imutáveis? Pergunta que deve estar no coração daqueles que O amam de todo o coração. Os propósitos de Deus são imutáveis porque são perfeitos. Se Ele é perfeito, nada pode ser acrescentado ou retirado de seu núcleo. Em segundo lugar, os propósitos de Deus são imutáveis e eternos. Todos os propósitos de Deus em sua maioria foram estabelecidos antes da fundação do mundo. Não dependendo de nada, nem do homem, nem de sua Igreja. A maior certeza do cristão é a da salvação da 2ª vinda de Cristo. Não há nada que possamos fazer para mudar essas promessas. São promessas perfeitas de Deus.
O versículo 18 de Hebreus 6 (NVI) diz: “para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta”. Se Deus colocou em Sua palavra que estaria ao lado diariamente de todo aquele que nEle crê, essa é uma certeza inequívoca que o Senhor se faz presente. Ele é o socorro presente nas horas de aflição, em que a Igreja deve se humilhar diante daquele que reina.
Deve-se produzir um forte alento no coração daqueles que amam a Cristo, uma vez que isso é a base da promessa de Deus. No deserto, o cristão precisa de confiar mais nas promessas de Deus, reveladas em Sua palavra, para não sucumbir a tudo que está ao derredor. Certamente, o medo, a ansiedade, a dúvida quanto ao futuro podem sucumbir mais que o próprio Coronavírus. Nesse sentido deve ter o refúgio diante das adversidades nas promessas do Todo Poderoso, Criador dos céus e da Terra. O próprio Cristo diz para tempestade se acalmar, e assim foi feito. Tudo se acalmou, a tempestade de sentimentos, de angústias, ansiedades podem ser acalmadas pela confiança nas promessas de Deus.
Resumo Pregação 10-05-2020
Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa." Hb 11.11 ARA
As verdades mais sublimes nascem da fé, não por meio da ciência. As revelações mais apoteóticas são feitas mediante a fé. O nada não cria. De onde vem a criação do universo? O mundo foi criado por Deus através de sua palavra, conforme a palavra de Deus em Gn 1.1.
1 - Há um Deus que tem poder para criar. Maria era virgem, mas engravidou do poder do Espírito Santo. O acaso não existe. Você nasceu pela vontade de Deus. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, mediante a sua palavra.
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv 3.5 ARA). Confie totalmente no Senhor! Por que não temos fé? A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus. O príncipe do presente século cegou o homem para não ver Deus. Pela fé temos entendimento de Deus.
Abraão veio a ser pai de muitas nações. Deus deu poder para Sara ser mãe, apesar do avançado de sua idade, e o filho de ambos é um milagre de Deus. A vida é reflexo de um Deus criador. “Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.15-16 ARA). Você não é obra do acaso. A vida é dádiva de Deus e pertence a Ele. Ser mãe é uma grande benção, por estes motivos Deus é contra o aborto.
2 - Ser mãe é uma ação divina. Isaque orou por sua esposa para Deus abrir sua madre e ser mãe. De Abraão saiu uma posteridade, mais numerosos que as estrelas. O nosso Senhor fez o ser humano para se relacionar com Deus, Ele ama o relacionamento. Os pais devem educar seus filhos nos caminhos do Senhor, não para serem felizes ou terem sucesso.
O nosso propósito é fazer a vontade de Deus. Ele quer ensinar o filho e a mãe a andar nos caminhos do Senhor. Um paradoxo é que quando entregamos nossa vida ao Senhor a ganhamos. E um rio de água viva sairá do nosso interior. “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.5-7 ARA). Nossa vida é para e pelo Senhor, a nossa missão é servi-lo. Só teremos uma vida plena se estivermos em Deus. Somos filhos de Abraão e Sara, que viveram pela fé.
3 - Ser mãe é um dom de Deus. Os filhos são herança do Senhor. Deus deu a graça de ser mãe. Eduque seus filhos no amor e temor de Deus. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti (Is. 49.15 ARA). Poderia uma mãe se esquecer de seus filhos? Deus não se esquece de nós e estamos debaixo de uma aliança perfeita, eterna e irrevogável, uma aliança de sangue com Jesus, que morreu na cruz do Calvário.
Como uma mãe que cuida, nutre e acalenta, muito mais Deus faz isso por nós, seus filhos. Ele é paternal, perfeito e ilimitado. Deus tem cuidado de você com zelo e amor. Uma mãe sabe a beleza do amor sacrificial, assim como nosso Deus! Feliz dia da Mães!
SOLENE ADVERTÊNCIA - Pr. Hélder Rodrigues - 03/05/2020
por Rafaela Leal
1 Coríntios 10.1-13
Deus vai ao nosso encontro para nos trazer vida e redenção; contudo, o ser humano caído cobiça as coisas contrárias à presença de Deus. A passagem de 1 Co 10 é uma advertência solene ao povo de Deus de como o deserto faz aflorar pecados da velha natureza a despeito de o Senhor nos ter dado nova vida. Portanto, devemos orar, nos alimentar da Palavra, buscar a presença de Deus e jejuarmos para que o velho homem não cresça e para que andemos no Espírito. Com o relato do povo de Israel, Paulo dá um grande alerta para a igreja em Corinto, alerta que se estende à IPM e todas as congregações: o povo sucumbiu no deserto porque agiu de uma maneira que desonrou o nome de Deus. Tal advertência pesa especialmente nos presentes tempos em que o mundo inteiro passa por um grande deserto por causa do COVID-19. Somos peregrinos nessa terra e Deus quer arrancar o velho homem para que andemos em comunhão com Ele. Muito mais que nos levar para a terra prometida, Deus está nos preparando, em santidade e em comunhão com Ele para que possamos naquele glorioso dia ouvir do Pai “Servo bom e fiel, fostes fiel no pouco e sobre o muito te colocarei!”
No texto há 5 elementos como pano de fundo:
1) Durante o dia, havia a nuvem do Senhor para guardá-los do sol; de noite, uma coluna de fogo os protegia do frio. A despeito de estarem no deserto, Deus os estava protegendo, assim como Deus está nos protegendo nesse deserto. Acalme o seu coração! Fortaleça a sua alma, porque Deus é socorro bem presente na hora da angústia.
2) Todos passaram pelo mar e foram batizados - a vida cristã de uma maneira profunda e genuína se dá pelo batismo, que significa morrer para o velho homem e ressurgir pelo poder do Espírito para viver segundo a verdade de Deus.
3) O mar vermelho foi aberto mostrando a providência gloriosa de Deus que faz elementos naturais se tornarem sobrenaturais. Nele, não há impossíveis. 4) Eles compartilharam de um só manjar espiritual. Diariamente, o pão descia do céu. O Senhor nos ensina a orar pelo pão de hoje, do dia que vivemos, pois basta a cada dia o seu próprio mal. Amanhã, assim como hoje, Ele nos sustentará.
5) Todos beberam da mesma água da rocha que Deus fez brotar e que lhes deu vida e vigor. É através de Cristo que temos vida, pois Ele é a fonte, é o nosso Senhor e
Salvador. A Ele devemos devotar a nossa vida, nossa esperança, nossa expectativa, porque, no deserto, Deus tira quase tudo para nos mostrar o que é essencial. Ele é o pão que alimenta, a água que sacia.
Há também cinco advertências:
1) A cobiça leva o ser humano a um desejo desenfreado. Quando a nossa vida não está alicerçada no fundamento de Deus, vamos cobiçar coisas transitórias. Quanto mais profunda nossa vida com Deus, menos cobiça haverá no coração e mais gratidão haverá na alma. O antídoto contra a cobiça é o contentamento.
2) Não existe glória maior que amar a Deus acima da própria vida. A idolatria é priorizar qualquer coisa acima de Deus.
3) O povo no deserto sucumbiu por causa da imoralidade. Tudo que Deus faz é santo e quanto mais andarmos nos caminhos Dele, mais livres seremos. Quanto mais consagrados, mais vida abundante teremos.
4) O povo colocou o Senhor à prova ao cobiçar as coisas passadas, esquecendo que
marchavam em direção a uma terra onde manava leite e mel. O princípio da sabedoria é refrear os impulsos sabendo que aquilo que semearmos, colheremos.
5) A murmuração, em última instância, é um queixume contra Deus, contra a sua
bondade e justiça. Nos tornamos prósperos na medida em que há contentamento em nossa alma.
O versículo 13 diz que Deus não permitirá que sejamos tentamos além das nossas forças. Somos tentados pelos nossos próprios pecados. Uma vez que damos vazão a eles, desonramos a Deus e temos consequências sérias. Mas uma pessoa cheia do Espírito tem domínio próprio, porque essa é uma das marcas do fruto do Espírito.
O novo coronavirus está sacudindo a nação e o mundo. Não está fácil, mas não murmure! O povo foi tombado no deserto por causa dos seus pecados, mas Deus os sustentou, deu pão, água, providência e a nuvem da glória estava com eles, assim, também, Deus continua conosco!
TÍTULO:
A segunda volta de Cristo.
Preletor - Pastor Hélder Rodrigues
Resumo da pregação por: Alfredo Pereira Neto
Texto bíblico: 2° Pe 3.01-13
O maior evento escatológico não está no futuro, mas no passado. Uma vez que Cristo encarvoejou o pecado, a morte e destronou as trevas em sua própria morte. De fato, o maior evento escatológico de todos os tempos se deu há dois mil anos, quando o Senhor Jesus Cristo morreu. Toda nossa escatologia, ou seja, a relação dos fins dos tempos, está ancorada nesta certeza e nesta convicção de um Deus que se fez homem, de um Deus que morreu em nosso lugar. A nossa grandiosíssima esperança está na compreensão que todo o Antigo Testamento apontava para a vinda do Messias, o El Shaddai, o Deus conosco, o Deus presente que se fez homem através da virgem Maria, padeceu sob Poncio Pilatos, foi crucificado, morto e ressuscitou, o Deus que nós servimos, que o Antigo Testamento aponta prodigamente, abundantemente, claramente, explicitamente que Jesus Cristo se fez homem para morrer no nosso lugar, porque o salário do pecado é a morte. E quando ele se faz maldito para declarar que somos benditos, é através dessa grandiosa certeza e esperança que temos convicção que o Senhor voltará uma segunda vez.
Em conteste que Jesus Cristo veio há dois mil anos, o mais dos homens sépticos não podem sequer ousar negar Sua vinda, é um fato histórico. Milhares de pessoas testificaram e testemunharam esta verdade. Os evangelhos falam abundantemente das obras do Senhor e as trevas querem levantar uma cortina de fumaça para dizer que foi um homem, um ser iluminado, um grande profeta. Mas o apostolo João, o apostolo do amor, escreve toda uma epistola que vai apresentar Jesus Cristo como Deus, o Deus encarnado, cheio de graça e de verdade. Portanto, esse texto declara que a volta do Senhor está ancorada nessa relação escatológica do fim dos tempos, ela está alicerçada e ancorada na primeira vinda de Cristo, na cruz do Calvário, de modo que nós vivemos em ato entre a primeira vinda de Cristo e a segunda vinda de Cristo.
O texto fala, então, da volta real de Jesus Cristo porque Ele próprio o prometeu. O versículo dois diz: “para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos.” Veja que o apostolo Pedro vai falar que a volta de Cristo está ancorada pelos profetas no Antigo Testamento. Ela foi anunciada por Jesus Cristo, nosso único e suficiente salvador, e ela também foi explicitada, proclamada, anunciada pelos apóstolos. O Senhor prometeu que voltaria! Ainda quando maldizentes indaguem: “Onde está a promessa da sua vinda?” (v.4), o verso nove diz: “Não retarda o Senhor a sua promessa”. Céus e terra poderão passar, mas a palavra de Deus não há de se passar. Tudo que vem da boca de Deus não passará porque é justo, verdadeiro, santo, irrepreensível! Nós podemos colocar toda nossa dependência e confiança na verdade que está escrita na palavra de Deus. Ela é inerrante, é poderosa; a palavra de Deus traz promessas e mandamentos poderosos, e toda a nossa vida e todo nosso alicerce está na convicção da volta de Cristo, a ponto do apostolo Paulo declarar em 1° Co 15 que se o Senhor não houvesse ressuscitado, ou se Ele não voltar, nós seríamos o povo mais infeliz da face da terra; nossa esperança estaria fundada numa mentira. Todo cristianismo provém da premissa que Jesus Cristo se fez homem, nasceu, morreu em uma cruz e ao terceiro dia de sua morte, ressuscitou
Não temos como falar do cristianismo se não pensarmos em quatro grandes momentos: o nascimento de Cristo; a morte de Cristo; o ressuscitar de Cristo; e a segunda volta de Cristo. Ser um Cristão é acreditar nessas quatro grandes ações e fundamentos, onde três deles já aconteceram, e falta uma quarta, a volta do nosso Senhor Jesus Cristo. A Deus todo nosso louvor e toda a nossa adoração pelo século dos séculos, amém.
Resumo pregação dia 19/04/2020
Por Paulo Victor
Estamos no fim dos tempos?
(Gálatas 3. 10-14)
Há algumas considerações que precisam ser feitas ao povo de Deus. Você está assustado? Está temeroso? Está abatido com o momento atual? Ainda que tudo isso possa fazer parte dos questionamentos ao povo de Deus, uma verdade sempre prevalecerá: Jesus Cristo é o príncipe da paz e o baluarte daquele que nele crer.
Por vezes existem questionamentos sobre o poder e controle de Deus. Será que o Senhor não tem mais o comando sobre o momento atual, um vírus que se espalhou por todo o mundo? A resposta para esse tipo de questionamento é que não há nada no universo que não esteja sob o controle de Deus ou que aconteça sem a permissão dele. A palavra do Senhor é clara, precisa e objetiva ao dizer como será o fim e a volta do Senhor Jesus Cristo. Não existem esforços humanos que possam impedir que vontade de Deus seja feita.
No vigésimo quarto capítulo do evangelho de Mateus 24, Cristo fala sobre o fim dos tempos: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. (...) Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. (...) E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (v.4-14). Uma vez questionado pelos discípulos, Jesus reponde conforme exposto no texto sagrado. São abordados três aspectos sobre a triunfante volta e novo começo.
O Senhor diz que chegará o tempo em que este templo ficará em ruinas, não sobrará pedra sobre pedra. Nesse contexto, Jesus estava profetizando o que aconteceria em 70 d.C., quando o templo foi de fato destruído, conforme registros históricos. A destruição do templo nada mais é do que outro sinal de que se aproxima a volta do Senhor Jesus Cristo.
Nesse momento Jesus também fez um paralelo com a figueira e seus ramos. Quando se renovam as folhas, os frutos brotam, e esse é um sinal de que se aproxima o verão. Nesse sentido, o Senhor quer nos dizer que cada fato que foi anunciado em sua palavra como sinal, ao se concretizar, revela que a segunda vinda de Cristo está ainda mais próxima, o que significa também a vinda de um grande julgamento divino sobre a terra. Sendo assim, cada sinal é uma razão ímpar para que todo pecador se arrependa e reconheça a sua insignificância perante o reino glorioso, voltando-se ao Senhor Jesus Cristo.
Diante disso, retomemos 3 (três) grandes fatores que sinalizam a volta de Cristo:
-
Guerras - O Senhor diz que haverá guerras e rumores de guerras. É fato que a história recente rememora duas grandes guerras mundiais, além das muitas outras já ocorridas desde a fala de Jesus;
-
Fome – Entre as demais revelações, Cristo afirma que no mundo haveria fome. Atualmente, milhões de pessoas passam fome no planeta, vivendo apenas com uma refeição por dia;
-
Terremotos - O terceiro sinal, elencado no verso 7, diz que o mundo sofreria com terremotos. É fato que tais fenômenos já aconteceram por diversas vezes, tornando-se cada vez mais frequentes Incontestáveis são os sinais do Senhor e da sua vinda. Em Lucas (21.11) também está anunciado que as epidemias assolariam a humanidade. Todos esses sinais apontam para uma única verdade: a volta do senhor Jesus Cristo. Os sinais de juízo servem primordialmente para que os povos se arrependam e se voltem a Deus. É certo que a palavra de Deus sempre se cumpre. Sigamos na certeza de que todos que resistirem em fé na palavra de Deus, crendo em Jesus Cristo e pregando o evangelho verdadeiro, que será propagado por todos os cantos da Terra, verão a glória de Deus, o todo poderoso, quando o dia do juízo final chegar.
Resumo pregação 12/04/2020
Êxodo 12.1-14
Páscoa: a Festa da Libertação
Por Márcia Sandoval
A bíblia é um livro único, harmônico. São 66 livros que na verdade são um, sendo o autor o nosso Deus. Nada está desconectado dos fatos. Êxodo é a continuação do começo, Gênesis. Jesus é o libertador do povo do cativeiro. Após a libertação, Deus apresenta os dez mandamentos no monte Sinai e ensina seu povo sobre viver em santidade e, por fim, mostra como deve ser o Tabernáculo.
A páscoa é um momento de celebração. Paulo declara: “Pois, ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado”. (Co 1.13). Ela é a festa da libertação! Celebramos o Cristo ressuscitado, e por isso somos o povo mais feliz de toda terra. Somos jubilosos e esperançosos. Deus tirou seu povo escravo da escravidão no Egito e o conduziu a Canaã. Todos nós éramos escravos do pecado, mas conhecemos a verdade, e a verdade nos libertou.
Na páscoa se inicia o primeiro mês do calendário judaico. A libertação vai representar a reconstrução. Deus faz novas todos as coisas e é Deus de começo. O pecado não produz nada de bom, mas o Espirito Santo nos vivifica. O cair é do homem, mas o levantar é de Deus. Ele nos trata e os seus caminhos são de justiça e paz. Um novo começo surgiu. Somos filhos amados e nascemos para glorificar a Deus.
Temos uma aliança redentora. Na época da libertação do Egito, um cordeiro era sacrificado por família. Deus ama a família, ela nasceu da sua vontade. O Senhor declarou que não era bom que o homem estivesse só, por isso constituiu a primeira família da terra: de Adão formou Eva, sua auxiliadora idônea. Somos chamados para cultuar a Deus em família. O vínculo perfeito é o amor, que é bondoso e paciente.
“O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito” (Ex 12.13). O sangue do cordeiro salvou o povo de Deus no Egito, sendo uma prefiguração da aliança perfeita que estaria por vir: o sangue Jesus nos salva da condenação. Jesus é o cordeiro pascoal que tira os pecados do mundo.
A festa de páscoa é um memorial para nós que somos seu povo. Com braço forte, Deus nos tirou do pecado e nos levou a uma terra que emanava leite e mel, Canaã. Esta festa foi celebrada no deserto. Não importa o lugar, devemos adorar ao Senhor de todo coração.
Deus trouxe o juízo sobre o ímpio Egito. É tempo de a Igreja se humilhar e voltar ao primeiro amor. Adoramos a Deus também relembrando o sacrifício de Jesus, por meio do sacramento da Santa Ceia. O pão representa o corpo de Cristo e o vinho o seu sangue. Ainda que circunstâncias possam nos impedir de nos reunir fisicamente, podemos adorá-lo de onde quer que estejamos. Adoremos de nossas casas, em um só espírito, como um só corpo. Jesus ressuscitou! E por isso somos o povo mais feliz desta terra!
Resumo pregação dia 29/03/2020 por Renata Pereira
Adotados para liberdade
Romanos 8:1; 12-17
Antes de ser alcançados por Deus nós éramos órfãos, subjugados pelos nossos
próprios pecados. Mas, de uma maneira tão graciosa e poderosa, fomos resgatados;
fomos salvos, libertos, selados e chamados a nos render aos caminhos de Deus. O
cativeiro em que estivemos foi desfeito para que possamos fazer parte da família de
Deus. Nesse sentir, a passagem de Romanos 8 nos trará lições muito profundas.
Em seu verso primeiro, Paulo disserta que nenhuma condenação há para aqueles que
estão firmados nesta certeza: que o Deus santo, o Deus justo, o Deus que conhece
todas as coisas, que te conhece mais do que você próprio, te perdoou. Se este Deus
que conhece a tua e a minha estrutura morreu para nos perdoar, quem somos nós
para carregarmos um fardo que ninguém pode suportar? Nós recebemos o perdão de
Deus pela graça. Fomos lavados pelo sangue do cordeiro Jesus Cristo, que morreu no
nosso lugar para nos perdoar de todas as nossas transgressões. Tanto no passado, no
presente, como aquelas que ainda iremos cometer.
O texto nos ensina que o Espírito de Deus tem o poder para nos dar liberdade. O
Espírito de Deus é o Espírito que nos liberta das amarrações do próprio pecado,
porque, uma vez que nós entregamos a nossa vida a Cristo, o Espírito da verdade vai
nos transformar e mudar a nossa natureza para que não vivamos acorrentados pela
carne, mas alicerçados de uma maneira extraordinária na liberdade do Espírito.
Ademais, ninguém pode andar segundo sua carne e agradar a Deus, porque tudo que
começa na carne gerará injustiça, guerras, confusões. A natureza da carne não produz
nada de bom. É o Espírito que nos vivifica, que nos santifica, nos regenera e nos leva a
andar de glória em glória na virtude do nome daquEle que reina para todo sempre.
O versículo 17 nos apresenta um segundo sentido de liberdade: “nós não recebemos
na adoção o Espírito de escravidão para que outra vez vivamos acorrentados pelo
medo”; ou seja, Ele nos adota nos dando um Espírito livre que vai nos levar a sermos
libertos de medos. Quanto mais cheios de Deus e do Espírito estivermos, mais ousados
seremos da presença de Deus e mais livres nós seremos. Não o temeremos más
notícias pois estaremos confiantes no Senhor (Sl 112.7)
Romanos 8 nos ensina que o Pai nos adota. Ser adotado por Deus significa dizer que
outrora éramos criaturas de Deus, e agora nos tornamos Seus filhos. Ninguém toma
esta adoção por força, ninguém tem a capacidade de comprá-la. Não é uma relação
meritória de conquista pois ninguém se torna filho de Deus por méritos. Ou por nobre
nascimento. Nascemos da vontade de Deus, não da vontade humana, não da carne,
mas pelo poder do Espírito. Você pode chamar esse Deus de Pai. Existe um Deus que
se intitula um Pai para todos que se rendem aos Seus caminhos. Ser adotado é receber
de graça o perdão de Deus. Ser adotado é receber uma nova filiação de Deus. Ser filho
de Deus muda toda a concepção do sentido da nossa vida. Dá razão à nossa existência
e propósitos do nosso presente, amanhã e da própria eternidade. Fomos criados para
a eternidade, para vivermos debaixo desta presença gloriosa e majestosa, de um Deus
que perdoa os nossos pecados, que nos dá um Espírito de libertação e nos adota
através do seu filho Jesus Cristo.
Por último, a passagem nos ensina que Deus nos torna Seus herdeiros. Ele nos dá uma
herança incorruptível onde podemos ter a convicção que temos não um pedaço no
Céu, não uma casa no Paraíso, mas a presença diuturna, absoluta e completa de um
Deus que é Pai.
É tempo de nos voltarmos ainda mais para os caminhos de Deus. Não temas! Creia nas
promessas de Deus. Temos a herança, somos filhos por adoção, temos um Espírito que
nos leva à liberdade e um Deus que nos perdoa de todos os nossos pecados. Foi para a
liberdade que Cristo nos libertou!
Resumo pregação dia 15/03/2020 às 17h por Alfredo Pereira Neto
A tribulação nos fortalece e nos faz confiar na soberania de Deus.
Salmos 46
Eu não temo a morte, e eu não temos a morte só porque eu sou um homem
forte ou muito corajoso. Eu não temo a morte porque eu sei em absolutamente em
quem tenho crido. Eu compreendo a luz da palavra de Deus que nós somos peregrinos
e estrangeiros nesta terra e que nós estamos de fato de passagem. Eu não temo a
morte porque Jesus Cristo diz: “não atemorize o vosso coração, na casa de meu pai há
muitas moradas, se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Ei de preparar o caminho.”
(João 14:01-04) então o discípulo pergunta: “mas qual é este caminho? nos mostra
Senhor” (João 14:05) e Jesus então declara: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:06).
Meus amados, a guerra revela o que está no coração dos soldados, as
tribulações vão descortinar o que efetivamente nós somos. Nós somos meus queridos
uma nação extremamente abençoada, avalie. Nós não temos praticamente
terremotos, vulcões, ciclones, nós não temos tornados, nós somos uma nação pacífica
com os nossos vizinhos, não entramos em guerra. Nós somos um povo que temos
recebido a benevolência de Deus de uma maneira muito extraordinária. E talvez, com
esse corona vírus, talvez é uma pergunta que nos faz refletir é: Porque Deus está
sacudindo esta nação? Porque Deus está sacudindo o nosso país? Qual é a finalidade
das tribulações que nós enfrentamos e passamos? De fato meus amados, as
tribulações revelam aquilo que está em nosso coração. Em Deuteronômio 08:02-03
diz: “Lembrem-se de todo o caminho pelo qual o Senhor, seu Deus, os guiou no
deserto durante estes quarenta anos, para humilhar vocês, para pôr vocês à prova,
para saber o que estava no coração de vocês, se guardariam ou não os seus
mandamentos. Ele humilhou vocês, ele os deixou passar fome, ele os sustentou com
o maná, que vocês não conheciam e que nem os pais de vocês conheciam, para que
vocês compreendessem que o ser humano não viverá só de pão, mas de tudo o que
procede da boca do Senhor.” Esse texto é claro dizendo que Deus permitiu no deserto,
e mais do que isso, que Deus os impulsionou no deserto para saber o que estava no
coração do homem.
Quando a palavra de Deus diz para nós sermos perseverantes e pacientes na
tribulação, precisamos compreender que a tribulação vai produzir em nós o efeito que
Deus quer que produza pra nós nos tornarmos mais semelhante ao Senhor. A
tribulação portanto vai revelar efetivamente o que paira em seu coração, e ela vai
revelar a justiça, a bondade, a misericórdia e o poder soberano do nosso Deus. Jesus
Cristo diz: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João
16:33). Temos que compreender que a uma diferença abismal entre tribulação e
tentação. A tribulação é uma ação que Deus permite em nossas vidas para desenvolver
aquilo que há de melhor na nossa existência, enquanto tentação é aquilo que o diabo
faz para levar o ser humano a desenvolver ou aflorar o que há de pior na sua própria
vida. Deus não tenta ninguém. Deus nos prova para saber o que há em nosso coração,
para fazer com que nos conheçamos. Deus nos prova para trazer uma transformação
em nossa própria vida. Deus é a nossa segurança. Deus é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem-presente nas tribulações. Que possamos voltar ao Senhor, crendo em Sua
soberania, majestade e compreender que somente Deus nos socorre em nossas
angustias. Amém.
Resumo pregação dia 08/03/2020 por Paulo Victor
A Lei nos serve para conduzir a Deus
Gálatas 3.10-14.
Há um chamado para viver pelo poder do Espírito Santo. Jesus Cristo resgata todo
aquele que nele crê para que não pereça, e sim tenha a vida eterna (Jo 3.16). A salvação é um
chamado para caminhar pelas veredas da santidade, uma regeneração para refletir a glória de
Deus.
Não existe esforço humano que faça realizar a vontade de Deus. Quando a premissa de
uma verdade tem um erro em seu próprio entendimento, sua conclusão também será errônea.
Na epístola aos Gálatas, o apostolo Paulo ensina que todos aqueles que creem serão
justificados pela fé, não havendo esforços próprios ou barganha com o Senhor pelos quais
alguém receba dons ou bençãos em abundância (Gl 3.5). A Graça é o maior bem que uma
pessoa pode herdar do Altíssimo.
Uma vez que alguém se utiliza de suas primícias, tendo como escopo a si próprio, a
soberba já estará imbuída em sua vida. Ele terá uma vida arraigada em uma santidade falsa,
seguindo os preceitos da Lei. Será, como a lei dita, honesto, puro, diferenciado, porém, tudo
será em seu próprio nome e orgulho, o que diverge do desejo do Senhor. Assim nasce a
soberba, que a Bíblia trata como a antessala ao fracasso.
Junto a uma santidade soberba vem a falácia de que é possível cumprir a Lei de Deus
por meio de esforços humanos. Ninguém é capaz por si só de seguir os preceitos e os
mandamentos de Deus, e isso produz sentimentos de incapacidade e frustração.
Consequentemente, esses esforços em vão levam a desistir de seguir os caminhos e
mandamentos do Deus.
Paulo aborda em Gálatas que Abraão recebeu de Deus a aliança da circuncisão para
confirmar a salvação e as bençãos guardadas para ele, sua descendência e seu povo. No
entanto, a justiça de Abraão não veio pela circuncisão e sim porque ele “creu em Deus” (Gn
15.6). A santidade, portanto, não proveio de suas próprias forças, nem de seu entendimento.
Paulo tinha conhecimento que os cristãos de Galácia se convertiam a Cristo, mas permaneciam
nas leis farisaicas ou judaicas, seguindo estritamente a Lei para obter as benevolências e
benção prometidas a Abraão. A esse respeito, Gl 3.2 faz uma pergunta incisiva: recebemos o
Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?
Um exemplo disso é a história de Nicodemos, um homem separado, zeloso no
cumprimento da lei de Deus a quem Jesus diz que é necessário nascer de novo pelo Espírito e
pela água (Jo 3.1-15). Não há santidade para ser salvo, é a salvação que traz a santidade. É nela
que se revela a glória de Deus, pois por Cristo, com Cristo e para Cristo temos a verdadeira
salvação. O pilar mais importante na vida do cristão é a justificação na palavra de Deus e por
meio do Espírito Santo. As bençãos de Deus são dadas unicamente pela graça de Jesus Cristo,
como está escrito em Gálatas 4:
"Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é
menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de
tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo
predeterminado pelo pai. Assim, também nós, quando éramos
menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do
mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu
Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os
que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de
filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o
Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não
és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por
Deus. "
Gálatas 4:1-7
Assim, todo cristão é justificado pela fé e não por suas obras. Pela fé, vencerá o
pecado, viverá, será salvo e herdará o Reino. A santidade de Deus é o maior bem que o cristão
recebe dele. O cristão que está cheio do Espírito e é santificado por Deus refletirá o Seu
caráter. Somos herdeiros por natureza em Cristo Jesus. Pela herança, não há necessidade de
obras ou esforços para obtê-la. A herança é concedida pela aliança hereditária de filho, em
consanguinidade com o Pai. Louvemos a Ele, por ter-nos feito Sua geração eleita. Amém!
Jo 3. 1-15
O novo nascimento
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (01/03) Resumo por Marcia Sandoval Matos.
Como é maravilhoso ouvir os diálogos de Jesus! Jesus nunca jogou uma
palavra ao vento. Todas suas falas foram governadas pela verdade,
permeadas de graça e cheias de amor. Jesus manifestou seu poder por meio
de sinais e curas. Por isso, o fariseu Nicodemos vai até ele, o chama de
Mestre: “... ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver
com ele” Jo. 3.2b.
Nicodemos vem de uma escola do farisaísmo que significa “separado”, assim
aspiravam um rigor e uma pureza absoluta para se achegarem a Deus. Assim,
o fazer, ou o “ver fazer” eram de suma importância; porém, a Bíblia nos ensina
que a fé vem pelo ouvir e não pelo ver! Jesus o confronta dizendo só um novo
nascimento é capaz de sermos salvos, ao que o responde: “Como pode um
homem nascer, sendo velho?” Jo. 3.4. Veja que sua mentalidade está em seus
esforços, em seus méritos.
É exatamente isso que o homem rico faz em Mt 19.16-20, crendo que seus
atos o levariam ao Reino de Deus. O coração jovem rico estava no vil metal –
aquele que não abandonou para seguir ao Cristo – enquanto que o de
Nicodemos estava em suas boas obras. Ainda assim, “O que é impossível para
os homens é possível para Deus”.
Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. Os
fariseus conheciam como ninguém a “impureza” do ser humano perante Deus e
seguiam um rigoroso sistema de purificação. Jesus poderia estar fazendo
menção ao batismo de João Batista, em que as pessoas eram impactadas com
o poder de Deus diante de suas mazelas e chegavam até ele para serem
“purificadas”, batizadas.
Quem não nascer de novo não pode entrar no Reino. O Reino é o governo
soberano, glorioso e redentor de Jesus Cristo que veio destruir as obras do
diabo e trazer as bênçãos do céu ao seu povo. O Reino já chegou. Todos que
são nascidos de novo fazem parte desse reino.
Ruah e Pneuma são termos em hebraico e grego que significam tanto “vento”
como “espírito”; o Espírito Santo é como um vento misterioso, contudo
poderoso e eficaz. Os nascidos de novo são guiados pelo vento. Devemos
andar no Espírito e jamais satisfazermos as concupiscências de carne. Quando
murmuramos estamos dizendo: Deus não é bom, não é justo! Todos os atos do
Senhor são manifestações de sua bondade!
Então como eram salvas as pessoas no Antigo Testamento? Eram salvas pelo
poder de Deus. Apenas olhavam para serpente de bronze e eram curadas. Sim
quando você olha para Jesus, que foi pendurado no madeiro, você é curado,
salvo.
Nicodemos precisava nascer de novo, o que não dependia de sua
religiosidade, mas sim da Graça divina. Isso não vem por obras, mas pela
manifestação apoteótica do amor de Deus. O novo nascimento nos levará a
sermos pessoas espirituais. Não é nenhuma relação humana, mas divina.
Somos escolhidos antes da fundação do mundo pelo Pai, salvos porque Jesus
foi erguido como uma serpente de bronze e gerados pelo poder do Espírito
para vivermos nele.
O que significa nascer de novo?
1. Seus pecados são perdoados – Você está livre da culpa e da
condenação.
2. Sua vida é transformada, pois seu coração é redimido.
3. Você recebe o Reino de Deus triunfante e inabalável.
4. Você se torna membro da família de Deus, por isso, chamamo-nos
irmãos. Não há grandes nem pequenos na casa de Deus.
5. Você se torna uma pessoa abençoada
6. Você terá uma herança eterna de filho
7. Você morará no céu
Diante de verdades tão sublimes não pode existir em nosso coração:
1. Murmuração – Deus é bom e justo!
2. Amargura – O Senhor lhe perdoou. Aquilo que os homens lhe fizerem,
use da mesma medida: o de graça foi perdoado, de graça perdoe.
3. Incredulidade – Já foi feito e decretado! Somos salvos e abençoados.
4. Visão míope – Uma vida enraizada neste mundo caído, os nossos olhos
precisam estar voltados para o Rei da glória, o céu.
5. Permanência no pecado – somos nova criatura, chamados à liberdade.
Nada escraviza mais o ser humano que o pecado.
Amado irmão, alegre-se, regozije-se, exulte no Espírito se entregou sua vida a
Cristo. Você é nascido de novo! O nosso Norte é Cristo, a nossa morada é o
Seu Reino! Portanto, nossa vida deve refletir a glória do Senhor.
O quanto somos maduros?
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (23/02) Resumo por Ibsen Roger Gomes.
O quão maduro você é? Como mesurar a sua maturidade? O que é maturidade segundo a Bíblia? As respostas para estas três perguntas se encontram intimamente relacionadas à forma que amamos, e a forma em que amamos depende intrinsecamente da nossa caminhada com Deus e nossa semelhança com Cristo, nossos relacionamentos com o próximo, do como lidamos com nossas emoções e como gerenciamos nosso tempo. Afinal, e sobre tudo, maturidade é a compreensão que, quanto mais dependentes somos em Deus, mais maduros somos. Maturidade é ser semelhante a Jesus, e essa proximidade ao Seu caráter não vem por meios naturais; a falar a verdade, é impossível ao ser humano o parecer-se a Cristo, mesmo com determinação ou força de vontade. Esse processo vem, a princípio pelo Espírito Santo, que no que nos transforma, de glória e glória, para sermos mais semelhantes a Jesus, e a revelar a presença de Deus. É o Espírito o único que nos pode dar a mente de Cristo, essa mentalidade é para quem é nascido de novo, para quem amadurece na caminhada com Deus. Porém, a maturidade que Paulo menciona em 1Co 13.11 também requer uma desistência, um ato de cessar e anular as atitudes imaturas. O ser semelhante a Cristo vem de um relacionamento profundo e íntimo com Deus. Esse processo nos amadurece, é o desejo que nosso Pai tem para nossas vidas. Mas ao contrário da concepção secular, Andar com Deus não é monótono. É andar em novidade de vida (Rm 6:4). Andar com Deus é ter plenitude de alegria (Sl 16:11). Andar com Deus é inspirador. Calebe tinha 85 anos quando disse que lutaria contra os gigantes do Hebrom pelas terras que Deus lhe havia prometido por meio de Moisés (Js 14.6-14), e Deus lhe deu aquela terra pois ele creu nas promessas que o Senhor lhe fez 45 antes. E se faltar a inspiração? Da presença de Deus vem o querer e o fazer (Fp 2.13). Aumentamos a inspiração para agir em nossas vidas na medida em que vivemos baixo das asas do Altíssimo, dentro de Seus átrios. A maturidade desemboca em relacionamentos. Gente precisa de gente! Pessoas aperfeiçoam pessoas, assim como o ferro afia o ferro (PV 27.17) Relacionamentos supérfluos e individualistas não geram maturidade porque o amor é, por excelência, uma entrega. Amadurecer é desistir do egocentrismo em favor do altruísmo e a humildade, pois esse é o caráter de Jesus. Situações de conflito ou frustração com pessoas são oportunidade de gerar maturidade emocional. E maturidade é viver sem ressentimentos, pois o amor não se ressente do mal (1Co 13.5). Deus usa as situações para abençoar e tratar. Não há sorte ou azar, e sim providência. É do Senhor que vem a vitória (Pv 21.31)! A maturidade cresce sempre quando se aprende a lidar com as circunstâncias. As virtudes e as conquistas que nos são dadas não são para gerar soberba, e sim para manifestar a graça, a bondade e a misericórdia do Jeová Jiré. O processo à maturidade também se cruza com a forma em que lidamos com nossas emoções. Aquele que é guiado por aquilo que o seu coração dita permite que o seu ego o governe, e não Deus. É necessário aprender a lidar com frustrações, com o “não”, pois a tribulação produz perseverança (Rm 12.12). As portas fechadas não são para que se desista, mas para persistir e, principalmente, clamar por misericórdia do Senhor. E lidar com as emoções é amar como o Amor nos ensinou: tudo sofre e tudo suporta, mas tudo crê e em tudo espera (1Co 13.7). Por último, maturidade está relacionada intimamente à gestão do tempo. A imaturidade é relacionada à impulsividade, ao “querer agora”, à ansiedade. Mas a maturidade traz consigo a esperança, a temperança, pois há um Deus que governa o tempo, e nele, “há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Pv 3.1). Este é um momento de reflexão tanto para a juventude como para a igreja como um todo sobre a relação entre a maturidade e o amor. Deus te chama a desistir das “coisas de menino” e a amar com sacrifício. O Pai quer seus filhos próximos dEle, pois estar próximos do Pai nos aperfeiçoa no caráter do Filho. Maturidade é a hombridade de enfrentar os problemas com coragem e destemor no Senhor, mas também a fragilidade de encontrar nossas fraquezas e chorar e pedir graça para permanecer na esperança, pois “os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão” (Sl 126.5).
COMPREENDA AS ORAÇÕES IMPRECATÓRIAS — SL 139
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (09/02) Resumo por Paulo Victor.
Um dos maiores paradoxos da vida é quando morremos para nós e ressuscitamos para Cristo e vivemos a sua plenitude. Nada escapa aos olhos de Deus. O Senhor tem conhecimento de tudo que acontece neste universo. Nenhum pensamento ou sentimento que esteja em nosso coração Lhe é oculto, e mesmo que não compreendamos, Ele tem a resposta e a solução para aquilo que existe no mais íntimo do nosso ser. No salmo 119, o salmista ora ao Senhor de uma maneira extraordinária, desnuda a alma para alcançar a plenitude e a intimidade com Deus, uma vez que sabe de sua ínfima vida. Ao orar, o salmista entrega suas angústias, alegrias e tudo o que paira em um coração cheio. Uma vez que há um renovo em nosso espírito, alimenta o coração do contrito de uma esperança indizível. Aquele que aprende a orar é vigoroso. Através da oração, o coração mostra o que o enche, suscitam-se as angústias que pairam sobre cada um. Os motivos das preces são o transbordo daquilo que não há lugar para guardar. Davi busca em seu clamor um Deus onisciente, dizendo: “Senhor, tu sondas e me conhece”. A plenitude de sua confiança está no Deus criador de todas as coisas no universo. Aquele que tem o controle de tudo conhece o mais íntimo e profundo de nossa alma. No verso 3, o salmista afirma que Deus sabe de tudo no presente e no futuro, ou seja, de todas as coisas que estão por vir. Não há nada que Deus não saiba que irá acontecer, pois não está sujeito ao tempo. O Soberano através de Sua
grandeza, Suas inexprimíveis misericórdias, Seu controle e Sua destra já conhece o íntimo do nosso ser. Antes mesmo de oferecer as nossas petições, Ele conhece aquilo que necessitamos e guardamos em nosso interior. Nossas preces não são um meio de informar, solicitar, ou buscar a Deus, instruído de necessidade, como forma de assessoramento espiritual. Deus não precisa disso. A oração deve ser feita no intuito de intimidade com o Senhor, de um relacionamento, um estreitamento de laços entre o Pai e seu filho. Por outro lado, da inquietação dos anseios do nosso coração, somados ao imediatismo dessa geração, nasce uma ansiedade que colide frontalmente aos ensinamentos bíblicos, uma vez que Deus, por meio do salmista, ordena: “aquietai vossos corações, pois eu sou o Senhor”. O não saber lidar com o tempo fatalmente gerará um conflito interno de ansiedade. Todavia, Aquele que morreu na cruz veio para dar o descanso, aliviar o fardo pesado sobre os ombros. O salmista diz: “pra onde me ausentarei do meu espírito, pra onde fugirei da Tua face, se subo aos céus, lá estás. Se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás”. Conclui-se que Deus está em todos os lugares da face da Terra. Não existe um centímetro quadrado onde o Deus Altíssimo não se faça presente. Pela oração, os laços de intimidade com o Senhor serão alcançados, haverá um renovo em nosso espírito, alimentando o coração dos aflitos, por meio da sua grandeza e de suas misericórdias inexprimíveis.
CEIA COM DIGNIDADE — 1 CO 11: 17-34
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (02/02) Resumo por Renata Costa.
O texto de 1 Coríntios 11:17 a 34 nos ensina a como cultuar a Deus. Cultuamos a Ele a partir do momento em que vivemos uma vida de santidade, quando o honramos, fazemos o bem, e nos submetemos aos Seus mandamentos e preceitos. À luz desse texto, não existe adoração genuína se no meio da igreja houver divisões. Uma igreja unida é uma igreja espiritual. O quanto podemos de fato sermos unidos? A medida que nos importamos com o próximo – AMOR A medida que usarmos os nossos talentos a serviço do reino de Deus – MINISTÉRIO A medida que somos forjados pelo Deus vivo – DISCÍPULO. Esse texto revela que há uma divisão entre os irmãos e cada um está tomando a ceia de maneira irreverente. Naquela época, a Santa Ceia era comunitária, e o autor nos mostra que ao cear, uns não estavam esperando pelos outros. Paulo traz um elemento da etiqueta para revelar a carnalidade do povo. A etiqueta cristã é uma pequena ética e revela a educação e importância que damos ao outro. No entanto, os cristãos de Corinto estavam reunidos para satisfazer os seus apetites; isso não é cultuar a Deus, pois a centralidade do evangelho é o próprio Deus. Nós não O cultuamos para satisfazer a nós mesmos, estamos na igreja para glorificar o Seu nome. A comida revela se somos egocêntricos ou altruístas, uma vez que cultuar a Deus é também repartir o pão. Nos versos 23 e 24, Paulo nos mostra que Jesus deu ações de graças ao receber o pão. Assim também nós, quando temos
um pão à nossa mesa devemos exaltar o nome de Deus. Quantas vezes reclamamos e desperdiçamos comida? Este momento deve ser bendito para termos comunhão em família. Após agradecer, Jesus reparte o pão, nos ensinando que aquele que é agradecido, reparte! Quem exalta o nome de Deus se torna uma pessoa generosa. Paulo está dizendo que, ao contrário das atitudes individualistas e egocêntricas dos corintos no momento da ceia, Jesus repartia o pão e o compartilhava, e reparti-lo é proclamar que o Senhor é um Deus relacional – essa é uma ação missionária. O pão representa o corpo de Cristo já que não existe remissão de pecados sem derramamento de sangue. Na Santa Ceia, recebemos esse pão espiritualmente para sermos alimentados no Senhor, para vivermos de uma maneira que possa exaltar e adorar a Deus. O cálice representa o sangue de Cristo, no qual Ele nos dá vida em abundância. Cultuar a Deus é ter o privilégio de participarmos do cálice da salvação. É um momento tão singular que Jesus chama de “nova aliança”. Significa dizer que a única coisa que nos separava dEle foi vencida pelo Cordeiro que tira o pecado do mundo. Cultuar a Deus implica em examinar-se a si mesmo. Jesus nos chama para irmos a Ele da maneira que nos encontramos, pois quem muda e transforma o homem é o Senhor. Por isso, a Palavra tem que nos levar a entender que, no sublime momento da Santa Ceia, não podemos estar de qualquer maneira diante do nosso Senhor; precisamos estar de vestes limpas e coração puro. O verso 28 nos mostra as consequências que poderão sofrer aqueles que tomam a ceia do Senhor indevidamente, Paulo afirma que tal atitude pode levar até à morte. No começo do texto, Paulo fala que as reuniões entre os cristãos eram para satisfazer seus apetites, nos mostrando que assim como aqueles que comem a comida dessa terra irreverentemente desonram ao próximo, aqueles que se alimentam do corpo de Cristo indevidamente desonram ao próprio Deus. Cultuar a Deus é ter uma vida em comunhão com o Senhor e com os irmãos. O texto fala sobre o nosso comportamento com pão
material (etiqueta) para que corrijamos maus hábitos ao convivermos na Ceia, sobre o pão celestial, Jesus Cristo, e termina dizendo que nos alimentemos com respeito e dignidade, pois a relação com o próximo é uma forma de cultuar a Deus. O evangelho de Jesus é prático, nos ensina as coisas da eternidade, mas também a como vivermos e procedermos uns com os outros. Quem ama Deus, também ama seu irmão!
IGREJA SAUDÁVEL — EF. 4.1-7, 15 –16
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (12/01) Resumo por Alfredo Pereira
Não há neste universo instituição mais importante que a família e a Igreja. Elas foram estabelecidas por Deus. Ele testificou o universo, fez o habitat e colocou a Adão nele; logo, disse que não era bom que estivesse só, e fez-lhe uma auxiliadora. A Terra é governada por Deus e administrada o Homem, e nela foi estabelecido um tijolo de edificação: a família. A segunda instituição mais importante na face da terra é a Igreja do Senhor. Precisamos amar a casa de Deus. Se você declara que ama o Senhor, então você necessariamente ama Sua casa – a organização, o local físico, com um estatuto e CNPJ – e o Seu povo – o organismo o fruto da nova aliança pelo sangue do Cordeiro, cuja vocação máxima é glorificar e exaltar o nome do Senhor. O apostolo Paulo começa a carta aos Efésios dizendo, no capítulo primeiro, que a Trindade está envolvida no chamamento, na redenção e na salvação do Seu povo. Nós fomos chamados pelo Pai antes da fundação do mundo, regenerados, salvos pelo sangue do Cordeiro e selados com o Espirito da promessa. No capítulo dois, Paulo fala da quebra de barreira entre o judeu e o gentil, tornando-nos agora família de Deus, povo de propriedade exclusiva do Senhor. O capítulo três, por sua parte, trata de como somos receptores da graça de Deus, onde fomos alcançados pela misericórdia e pela bondade de Deus. Já no quarto capítulo, vemos a importância do significado real
como Igreja, família de Deus, corpo do Senhor, vivendo em unidade (comunhão) e serviço. Precisamos ser uma Igreja santa, porque Deus é santo, e amorosa, pois Ele é amor; enfim, uma Igreja que ama uns aos outros e se entrega ao serviço dos santos para a manifestação de Sua glória. O Senhor Jesus em sua oração sacerdotal diz que, assim como Ele e o Pai são um, é necessário que o povo de Deus seja um, para que o mundo creia nEle (Jo 17.2223). A Igreja não é relevante se não for unida; aliás, a unidade e a comunhão explicitam sua espiritualidade. Assim, uma Igreja saudável cresce continuamente em número e qualidade, para desta forma refletir o caráter de Deus na medida que segue os preceitos da Palavra. A unidade é uma vocação celestial, é a compreensão que fomos chamados para servir e viver em comunhão. Os relacionamentos entre nós devem ser propositalmente revestidos em amor, serviço e unidade. Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! No entanto, a carnalidade dificulta a unidade. Quanto mais orgulhosos somos, mais difíceis serão nossos relacionamentos; por outro lado, quanto mais humildes, mais relacionais somos. Precisamos suportar uns aos outros, ou seja, dar suporte, ser um instrumento crescimento, mudança e transformação de outros irmãos na fé. As armas mais usadas por Satanás para destruir a comunhão são o ciúme e a inveja – o medo de perder o próprio e o desejo pelo alheio –, a indiferença e a fofoca. Resistir a tais atos gera unidade, e como já mencionado, unidade é reflexo de espiritualidade. Ninguém pode dizer que ama a Deus e odiar o seu irmão (1 Jo 4.20)! Somos a Igreja de Deus, portanto, como escrito em Efésios, “façamos tudo para preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”. Deus ordena a bênção onde existe comunhão, pois somos um corpo. Todo crente é chamado a servir, a viver em comunhão e a exercitar seus dons. A seara é grande, mas poucos são os trabalhadores (Lc 10.2). Deus nos concedeu ministérios distintos para que haja entre nós edificação, ou seja, para
que sejamos mais parecidos com Cristo. Esse chamado ao trabalho vai além de um cargo ministerial: é servir para que o Reino de Deus cresça. Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Jesus. Bom é servir na casa de Deus! Busquemos a unidade na comunhão, servindo uns aos outros em amor, para a frutificação da igreja. Quem ama o Noivo, ama a Noiva! Amém.
Aliança divina: um pacto de sangue
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (05/01/2020) Resumo por Paulo Victor Leal
Conforme afirma o Antigo Testamento (AT), o Senhor estabeleceu a honra e o privilégio do trabalho, e a benevolência do descanso. Isso nos ensina que há tempo para todas as coisas. Após a morte de Cristo, o entendimento do cristão em relação ao descanso permanece, mas sob a compreensão de que o dia do Senhor passa a ser o domingo, uma vez que foi o dia da ressureição de Cristo.
Todo o Antigo Testamento aponta para a maior realidade, Jesus Cristo como o único e suficiente salvador da humanidade. Toda boa pregação, conforme a teologia e seus estudiosos, deve ser pautada por um único fim, que é apontar para Cristo, ou seja, deve ser cristocêntrica. Assim como todo o Antigo Testamento converge para Jesus Cristo, que prenunciava a sua vinda, o que, por sua vez, o Novo Testamento faz É revelar o cumprimento de todas as promessas e profecias escritas no Antigo. Jesus é superior a todos os precedentes do Antigo Testamento: Ele é o verdadeiro sumo sacerdote.
O livro de Hebreus é escrito e pensado para o Cristocentrismo, sob a ótica teológica. Conforme se lê nele, nota-se um paralelo quanto ao sacrifício do AT, em que se adorava a Deus por meio dos sacrifícios imolados dos animais, visto que o texto bíblico se inicia com a menção de que Jesus Cristo é superior a todos aqueles que o prenunciavam. O texto também nos traz o entendimento de que Cristo é o único intercessor entre a sua criação e Deus e, uma vez que nossa vida pertence a Deus, aprendemos que o nosso dever é glorificar ao Senhor.
Esse paralelo entre o Antigo e o Novo Testamento abordado no livro de Hebreus se refere ao sacrifício de animais para remissão dos pecados dos homens. Tais animais deveriam ser saudáveis e sem qualquer deficiência, a fim de que pudessem ser a melhor forma de representar o cordeiro de Deus, em quem não houve pecado. Assim, Jesus veio para ser o sacrifício único para remissão de todos os pecados. O seu sangue representa a Nova Aliança.
A relação de aliança com Deus não se faz por um simples contrato. O seu compromisso é um pacto de sangue que nunca será desfeito, quebrado ou invalidado pelo Criador. Jesus Cristo, antes de morrer na cruz, declarou que estava consumado, ratificando o pacto com seu próprio sangue, um sacrifício único pela remissão de todos os nossos pecados.
O pacto feito com o Senhor é para a vida eterna daqueles que estão sob sua tutela. Todavia, os que não fazem parte desta aliança serão malditos e estarão condenados eternamente. Paulo diz que devemos ser circuncidados não pela carne, como ensina o AT, mas pelo coração. Ou seja, é preciso haver o quebrantamento e entrega do nosso ser ao Senhor em espírito e em verdade. Para tanto, Deus estabeleceu o batismo como uma marca indelével de uma aliança irrevogável, santa, perfeita e eterna que Deus tem para o seu povo, a fim de levá-lo à vida eterna.
Por fim, ter vida em abundância significa ter maturidade e saber ouvir o “não” de Deus, porque o não de Deus é bom, o seu poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas e em nosso quebrantamento. A bíblia diz que devemos nos regozijar nas tribulações. O mais importante não é chegar ao destino, e sim andar ao lado de Cristo para ser uma nova criatura. Ter vida em abundância não é pensar que ela está sendo em vão, mas caminhar com a certeza de que viveremos eternamente com o próprio Deus.
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (29/12) Resumo por Márcia Sandoval
A própria história revela que Deus é o Senhor da história. O Sal-mo 105 conta a história de José, que foi trazido como escravo e de-pois foi honrado como governador do Egito. Esse salmo relata as dez pragas do Egito e a peregrinação do povo de Deus no deserto e nos ensina: Não existe acaso na obra de Deus. Deus usou a fome na terra para honrar a vida de José.
Devemos dar graças ao Se-nhor e louvá-lo porque até aqui ele nos ajudou! Deus sustenta o uni-verso e chama as estrelas pelo no-me. Não podemos esquecer que é Ele quem nos sustenta também. Devemos honrar a Deus o tempo todo em adoração, que é uma sincera expressão de gratidão. O melhor lugar para se estar é aos pés de Jesus.
Quando nós temos Jesus no nosso coração, tudo muda! Alegre-mo-nos no Senhor o tempo todo! Temos que ser gratos no pouco. “Melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranquilidade do que uma casa onde há banquetes, e muitas brigas” (Pv 17.1).
O quanto, de fato, temos adorado a Deus? Até o “não” de Deus é maravilhoso. Deus trouxe o pão do céu para alimentar os israelitas no deserto e nos alimenta nos dias de hoje também! Nós somos o povo mais feliz da terra, pois vamos viver a eternidade com esse Deus. Fortaleçamo-nos no Senhor e na força do seu poder! Confiemos em Deus, pois todas as suas ações são justas.
Deus fez uma aliança perpétua com seu povo. Nada nem ninguém pode nos separar do seu amor. Ele sustentou o seu povo quando ainda era pequeno no Egito e o fez numeroso. Por um decreto de Faraó, todos os meninos foram assassinados, mas Moisés foi tirado das águas e criado no palácio, co-mo filho do próprio Faraó. Não existem acasos para nós, Deus cuida de seus filhos em cada detalhe. Somos propriedade exclusiva de Deus. A providência divina prevê e provê todas as coisas.
Tudo o que Deus estabelece é justo e perfeito. A providência mostra o poder de Deus, sua capa-cidade de fazer infinitamente mais do que pedimos e precisamos. Na-da foge do seu controle. E, sobretudo: se Deus prometeu, Ele cumpri-rá! Devemos confiar e descansar nele. Todas as coisas cooperam para o nosso bem, como afirmou o apóstolo Paulo. Na cruz, Jesus nos fez vitoriosos e reconciliados com o Pai.
Na providência divina devemos confiar, esperar e agradecer. Devemos louvar e proclamar o no-me do Senhor. A providência de Deus nos sustenta diariamente, e não importam as circunstâncias, o Senhor é Deus. A murmuração é um queixume da alma que contra-ria a adoração. Os nossos pecados devem gerar em nós tristeza e arre-pendimento, não murmuração. Além disso, nós possuímos moti-vos para agradecer por toda a eternidade, visto que Deus nos amou quando éramos pecadores, seus inimigos, e estávamos presos nos nossos delitos.
Não cabe a nós enfraquecer-mo-nos no dia mal. Antes, devemos lembrar que nossa leve e momentânea tribulação possui eterno peso de glória. Aprendemos que nossa alegria está no Senhor, independente das circunstâncias. Ore o confie em Deus!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (22/12) Resumo por Felipe Siciliano
Nenhuma força é maior que a Palavra de Cristo, nada transforma mais que a Palavra de Deus. Esse texto é conhecido como a primeira manifestação acerca das boas obras. O pecado entrou na vida da humanidade e trouxe consequências. Deus não dá “jeitinho” em relação ao pecado, em hipótese alguma Ele o tolera. Diante disso, vieram consequências: morte física e também espiritual. A despeito da uma punição duríssima sobre a terra, Deus declarou que da própria mulher nasceria aquele que pisaria a cabeça do diabo. Se por uma mulher entrou o pecado no mundo, por uma mulher nasceu o Salvador das nossas almas.
Esse texto, chamado de protoevangelho pelos teólogos, traz 3 verdades:
1ª Soberania de Deus. Deus não abdicou de Adão e Eva, não abdicou dos seus filhos.
2ª Amor gracioso de Deus. Deus poderia exterminar a humanidade, pois havia prometido a morte para quem desobedecesse, mas Ele decidiu permanecer amando os dois, e cheio de misericórdia demonstrou amor.
3ª A justiça divina. O Se-nhor vai destronar toda mentira das trevas. Jesus destronou potestades cravejando na cruz os nossos peca-dos. Jesus se fez homem para destruir as obras do diabo. Deus é Jus-to e continua permitindo que as consequências sobre Adão e Eva permaneçam (suor no trabalho e dores de parto) e sobre a terra (espinhos e abrolhos), mas ao entregarmos nossa vida a Cristo, a maldição da morte tem um novo significado, pois aqueles que crerem em Jesus Cristo viverão eternamente com Ele. Jesus se fez homem para ensinar o caminho da verdade, da transformação Nele.
Diante desses 3 pontos, quem é Jesus? Ele é Deus, o Se-nhor da vida, plenitude de vida. Nascemos de novo e fazemos parte do povo mais feliz da terra. O espírito nos conduzirá e nos fará refletir a graça e a glória de Deus.
Isaías 9 aponta 4 atributos de Jesus que norteiam nossa existência.
Ele é apontado como Maravilhoso Conselheiro. Jesus fala e as suas ovelhas ouvem a sua voz e sabem o caminho a ser seguido. O Maravilhoso Conselheiro é aquele que nos dá todas as respostas, seja por meio da sua Palavra, do seu Espírito, de outras pessoas ou da sua criação. Quando dobramos os joelhos, oramos ao Senhor e aguar-damos no Senhor, teremos resposta!
Jesus Cristo é Deus Forte. Ele é o todo poderoso. Toda verdade emana do Deus verdadeiro, aquele que tem todo poder para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos! Muitas vezes acreditamos mais nas ciências e nos seus diagnósticos que no poder e nas verdades de Deus!
Jesus Cristo é Pai da Eternidade. Com esse atributo, o profeta queria mostrar que Jesus Cris-to é Deus, que Ele nunca foi gera-do, mas sempre existiu. Sem Ele nada do que foi feito se fez, para Ele são todas as coisas. Jesus é Deus, é o Senhor! Ele é Pai que protege, que cuida, que ampara, que educa, que disciplina, que morreu para nos dar a vida! No juízo final, todos se apresentarão diante do Rei da Glória e cada um prestará contas das suas ações e pensamentos. Mas nós não precisamos ter medo desse dia, porque já fomos escolhidos, lavados e justificados. Se o maior temor do ser humano já não devemos ter, não precisamos nos preocupar com nenhuma outra coisa, como medo da violência, do amanhã, de ficar sozinho, medo do diabo, medo de si próprio. O amor de Deus lança fora todo o medo! Nosso Pai é Deus! Ele é Deus pessoal! Não somos órfãos: “Todos os dias até a consumação dos séculos eu estarei convosco”, ele prometeu! Jesus é o Príncipe da Paz. A paz que Jesus dá, o mundo não a conhece. A paz não é conquistada com correntes e cadeados trancando nossa casa. A verdadeira paz é a reconciliação com Deus! Outrora éramos inimigos de Deus, avarentos e cobiçosos, e certamente morreríamos. Quando entregamos a vida a Jesus Cristo, somos reconciliados. O julgo que havia sobre nós foi transformado e passamos a ter paz com Deus! Deus arranca as perturbações da sua alma e lhe faz uma pessoa tranquila e serena porque você foi reconciliado com Ele. Tornamo-nos morada de Deus, somos habitados pelo Espírito Santo, que nos sela e testifica ao nosso coração que fomos salvos e libertos por Jesus, o Príncipe da Paz. O que é o Natal, senão Jesus Cristo nascendo em cada coração? Natal é compreender o que Cristo fez ao esvaziar-se da sua glória e majestade e ser obediente até a Cruz. Deus lhe deu um nome que está acima de todo nome: só Jesus Cristo é Senhor!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (08/12) Resumo por Márcia Sandoval
Quanto vale ser cuidado? As pessoas estão em um mundo solitário, apesar de tanto entretenimento. Jesus Cristo é o bom pastor que cuida das suas ovelhas. Davi declara isso porque as ovelhas são animais inofensivos e precisam de cuidado para se protegerem de pre-dadores e se livrarem de cair em penhascos. Todos nós precisamos de um pastor.
A Palavra diz que Deus mede o universo com a palma de sua mão e chama cada uma das estrelas pelo nome. Ainda assim, ele cuida de nós. Deus é um Deus pessoal. Jesus não se manifestava da mesma forma para pessoas diferentes. Ele nos trata de maneira singular, é personalíssimo. Deus é nosso Pastor, Deus Emanuel e Deus conosco. Ele nunca nos de-sampara, estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
Você não pode acrescentar nem um minuto à sua vida por ansiedade. A ansiedade, o mal do século, é contrária à fé. Devemos ser gratos por termos o que vestir e o que comer. Deus cuida dos pás-saros e dos lírios do campo, não cuidará de nós? Aos seus amados o Senhor dá enquanto dormem. Deus é bondoso e misericordioso, cheio de graça. Eu não planto, mas colho. Eu não mereço, mas Ele me abençoa com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestes.
Nós já somos muitíssimo abençoados e afortunados por nossos nomes estarem no livro da vi-da. Devemos render sempre ações de graças ao Senhor por isso. Passaremos a eternidade com Deus! E é Ele quem nos faz repousar em pastos verdejantes, águas de descanso. O Senhor é nosso pastor e nada nos faltará. O Senhor é nosso protetor e provedor. Nada temerei no vale da sombra e da morte. Onde há luz, trevas não se manifestam; Deus nos livra do mal.
O Salmo 23 diz que o Se-nhor nos prepara uma mesa perante os nossos inimigos e nos unge com óleo. Deus nos protege, mas também nos disciplina. Saul estava na caverna e Davi, mesmo tendo oportunidade, não o matou. Ele teve misericórdia e apenas cortou um pedaço da túnica de Saul. Davi compreendia que não deveria tocar no ungido do Senhor. Ele foi perseguido por Saul por dez anos e Deus o sustentou e guardou. Você não precisa ser antiético e amoral para receber honra. O caminho da honra é se humilhar na potente mão do Senhor. Jesus começa seu ministério passando quarenta dias no deserto e sendo humilhado. Não se canse de fazer o bem. Na hora propícia você será honrado.
O Senhor é nosso Pastor, provedor e protetor. A bondade e a misericórdia dele nos alcançarão todos os dias da nossa vida. Você é um agraciado, e não amaldiçoado. Quando Deus nos lembra de um pecado é para gerar arrependimento e perdão. Ele lança nossos peca-dos confessados no mar do esquecimento.
Deus é Pai e você é filho. O Pai é quem cuida e protege, ele disciplina quando é necessário. Renda-se ao Deus de toda vida. Jesus é nosso amado, o rei entronizado entre to-das as nações. Tudo muda quando o nosso referencial é Cristo. Deus nos guia a pastos verdejantes e dá água da fonte de vida ao cansado. Por amor do seu nome não temeremos mal algum. Confie em Deus e descanse nos seus potentes braços!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (24/11) Resumo por Felipe
O quanto cada um de nós somos justos, misericordiosos e andamos humildemente em relação a nosso próximo?! Miquéias, durante 40 anos, rompeu duramente com os poderosos corruptos da época, ele trouxe verdades de Deus para o povo.
Podemos resumir o livro de Miquéias em 7 aspectos:
1. Ele denunciou o aparelha-mento do Estado, onde os homens poderosos aproveitaram a fragilidade da nação para ter lucro;
2. Miquéias denunciou a inversão de valores;
3. Denunciou o canibalismo;
4. Denunciou a corrupção do Poder Judiciário;
5. Denunciou o conluio dos poderes constituídos;
6. Denunciou a corrupção da religião;
7. Denunciou também a corrupção das famílias.
Miquéias vivia nesse tempo, cheio de corrupção, de perversidade, com profetas profetizando por interesses próprios. O que um homem sozinho poderia fazer contra os mais poderosos, em todas as esferas (política, social e religiosa)? Apesar disso, Deus levantou um profeta para exortar os poderosos corruptos para que praticassem a justiça, amassem a misericórdia e andassem humildemente diante de Deus. Miquéias profetizou que haveria sentença do Senhor porque os homens estavam desviados da Sua vontade. Deus governa sobre povos e nações, Ele traz justiça e juízo. Diante dessa verdade o profeta se fortaleceu e exortou os poderosos para que praticassem a justiça.
Pratique a justiça! Praticar a justiça é fruto de um coração reto diante de Deus. Do trono de Deus emana toda justiça e retidão. A sabedoria do alto é imparcial e pu-ra, mas a do homem, carnal, terre-na e maligna; é cheia de cobiça. Deus nos ensina: “Não fique de-vendo nada a ninguém, exceto o amor”. Se você deve a alguém e não está em condições de pagar, vá até a pessoa e se explique, combine uma outra forma. Não finja que nada aconteceu; não podemos fugir das nossas responsabilidades!
A injustiça começa nas pequenas coisas: no troco errado que recebemos e não devolvemos, por exemplo. Se eu contrato um serviço e, na entrega, eu reclamo dizendo que não vale o combinado e pago menos, não estou sendo justo. Da mesma forma, se sou empresá-rio e não assino a carteira do meu funcionário, onde está minha justiça? Se você é trabalhador e cobra uma diária para trabalhar de 8h às 17h, mas sai às 16h, você está roubando, não está praticando a justiça.
Ame a misericórdia! Misericórdia é a manifestação apoteótica da graça de Deus, é abrir mão da nossa justiça para amar o próximo. Muitas vezes amamos mais a justiça que a misericórdia. Pouca coisa nos transformará mais que receber a misericórdia de Deus, pois “ela é a causa de não sermos consumidos”. As nossas relações interpessoais devem ser permeadas de perdão. Se entendo que sou pecador, como vou exigir perfeição do meu irmão? Geralmente, quando erramos, pedimos misericórdia, mas quando erram conosco, exigimos justiça. Todos que se achegaram arrependidos a Jesus, receberam misericórdia. À medida que pedimos ao Senhor, Ele nos dá o equilíbrio necessário entre a praticar a justiça e a amar a misericórdia.
Ande humildemente com o Senhor! Se existir humildade em nosso coração, haverá contenta-mento, gratidão e fidelidade. Se formos orgulhosos, sempre iremos querer mais e estaremos sujeitos a aceitar situações contrárias à vontade de Deus, em nome da nossa ganância.
Quanto mais maduros formos na fé, mais misericordiosos seremos, mais enxergaremos nossa situação miserável de um lado e a manifestação graciosa de Deus sobre nossa vida. Esse mesmo amor que de graça recebemos, da-remos aos nossos irmãos.
Miquéias termina o texto com uma das chaves de interpretação da Bíblia: toda manifestação de justiça não pode ser desatrelada da misericórdia, da bondade e da graça de Deus!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (17/11) Resumo por Thaís Prado
“Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos.” (Lc 9:1-2)
Não existe salvação se não houver libertação. A palavra de Deus diz que ele nos resgatou do reino das trevas para o reino da luz. Viver e pregar o Evangelho significa subjugar as trevas, é uma guerra posta entre a luz e a escuridão. Nessa batalha, Jesus fazia três coisas: pregava, ensinava e curava as pessoas. E é isso que a igreja de Cristo deve fazer também.
Quando estamos frios na fé, com certeza não anunciamos o evangelho. Por isso precisamos nos firmar e buscar cada vez mais a palavra de Deus - ela é nosso alimento diário. Devemos falar com fervor! Pela palavra de Deus, as pessoas são libertas, e não precisamos acrescentar nada a ela! Jesus pregava porque é preciso alcançar as ovelhas perdidas. Ele ensinava para fazer discípulos, e a sua palavra arranca as mentiras desse mundo caído. Precisamos espalhar as boas-novas, discipulando pessoas para que também possam compartilhar e viver o grande amor de Deus. Ensinar deve ser um dos principais pilares da igreja. Jesus também curava, e de várias formas: emocional, física e espiritualmente. Ele tem poder para curar todo tipo de enfermidade.
A igreja deve pregar, ensinar, curar, e também adorar a Deus. Quando pregamos e ensinamos, é uma forma de adorar a Deus, mas precisamos fazer tudo para a glória dele. Ninguém prega o evangelho para anunciar a si mesmo, pois há um nome sobre todo nome, acima dos céus e debaixo da terra: Jesus Cristo. É no nome dele que a igreja deve trabalhar: ao nome de Jesus pertence toda honra e glória. Cristo deu poder à igreja para, no nome dele, fazer sinais e maravilhas nesta terra. Por isso devemos ir, sabendo que é no nome dele, e não em nosso próprio nome, que realizaremos todo tipo de milagres. Pela fé na palavra de Deus, pelo poder que nos foi outorgado, pelo amor ao evangelho, devemos anunciar Cristo!
Jesus manda os discípulos irem sem levar nada pelo caminho. Por quê? Talvez para que aprendamos a depender absolutamente do Senhor. Outro aspecto é que não precisamos oferecer nada, além do evangelho, para que Deus faça a obra dele. Nenhum bem material é maior ou melhor que a graça da salvação.
O texto diz que aqueles homens voltaram exultantes, porque até os demônios se submetiam a eles. Ver alguém ser liberto de um demônio é uma experiência forte, e os discípulos se alegraram ao ver que os demônios lhes obedeciam. Mas melhor que expulsar demônios (e devemos ter consciência de que é ao nome de Jesus que eles se submetem) é ter o nome escrito no livro da vida. Paulo diz que devemos perseverar, porque em Cristo nosso trabalho não é em vão. Nos esforcemos para pregar a palavra, levar luz de Cristo e dissipar as trevas.
A Igreja de Cristo só perde a batalha em duas situações: quando não aparece para lutar, e quando luta em pecado. Nesse caso ela pode ser abatida, mas não derrotada. Fora isso, estando aos pés de Cristo, as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja! Grande é a obra, e poucos os trabalhadores. Oremos para que o Senhor mande mais trabalhadores, e que possamos anunciar as boas-novas!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (10/11) Resumo por Márcia Sandoval
A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: "Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações". Mas eu disse: "Ah, Soberano Senhor! Eu não sei falar, pois ainda sou muito jovem". O Senhor, porém, me disse: "Não diga que é muito jovem. A todos a quem eu o enviar você irá e dirá tudo o que eu lhe ordenar. Não tenha me-do deles, pois eu estou com você para protegê-lo", diz o Senhor. O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: "Agora ponho em sua boca as minhas palavras. Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e para plantar". (Jeremias 1:4-10)
Não nascemos por acaso. Jeremias foi chamado e vocaciona-do, consagrado desde o ventre de sua mãe. A obra do Reino dos céus pertence a Deus. Ele escolhe quem será chamado. Todo cristão é vocacionado, e a vocação vem de Deus. Deus fala por meio do corpo de Cristo testificando o chamado do seu povo. Todo cristão é chamado para servir e fazer boas obras. Deus nos redime, e nos chama a viver o Reino de Deus. Ninguém é chamado por seus méritos, e sim pela bondade e misericórdia de Deus.
Todos nós temos um chama-do duplo:
1 – Somos chamados para ser fi-lhos de Deus. Nós nascemos de novo quando nos batizamos. Somos adotados por seu sangue. De-vemos permanecer aos pés de Jesus. Somos morada de Deus e temos o Espírito Santo. Somos filhos de Deus e pertencemos à família dele. Nessa família não há diferença de sexo, idade, classe social ou grau de escolaridade.
2 – Somos chamados a servir ao Senhor. Quando a identidade de Cristo é forjada em nós, vamos explicitar o serviço do Senhor. Somos pequenos Cristos e servos do Senhor. Todo adorador é um discípulo. Jeremias diz que é uma criança e não sabe falar, mas Deus o capacita a fazer a sua obra. É na fraqueza que o poder de Deus se manifesta.
Porque você não se dispõe a servir a Deus? Servir é um privilégio, somos chamados a frutificar. "Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos" (Ef 2:10). Os frutos são do Espírito Santo, nossa identidade está forja-da em Deus. A seara é grande e poucos são os ceifeiros. É maravilhoso fazer a obra de Deus e completar a obra que fomos chamados em Jesus. O quanto você tem se disponibilizado para o Reino de Deus?
Deus não despreza pequenos começos. Jeremias declara que não passa de uma criança, mas o Se-nhor o capacita a falar e ir onde o Ele quer. Deus está chamando a Jeremias como profeta para explicitar a vontade de Deus, corrigir o povo que estava se desviando. A obra de Deus é do pastor, do missionário, de todo o povo de Deus. Jesus tirou do alto clero o acesso exclusivo ao sacerdócio. Hoje to-dos temos acesso a Deus, há um sacerdócio universal, pelo sangue do Cordeiro há um novo e vivo caminho.
Deus nos dá dons para servi-lo com esmero e dedicação. Devemos exercer nosso ministério por amor. Vai requerer trabalho, mas podemos e devemos ser proativos e servir com diligência. É uma honra se tornar um obreiro do Senhor! Jeremias foi chamado para arrancar e edificar, limpar a sujeira do peca-do. Deus requer de nós disposição e uma vida devocional. Como será a igreja do futuro? Gente precisa de calor humano, de gente. Um abraço, um sorriso, um olhar. Temos dupla vocação, somos filhos de Deus e nascemos para servi-lo. Todo cristão é vocacionado a ser filho de Deus. Submetemo-nos a Ele e a sua Palavra. Temos uma vocação, uma identidade em Cristo e uma missão. Sirvamos a Deus em sua casa!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (03/11) Resumo por Felipe Siciliano
Quem salva o ser humano é Deus. Ninguém tem o poder de se salvar. Estávamos mortos e Deus estabeleceu um caminho de santidade de bondade. Ele se despojou de toda a Sua glória para nos ensinar o caminho de salvação, morrendo na cruz do Calvário. Ele rasgou o véu que nos separava do Santo dos santos. Quando derramou seu sangue, o escrito de dívida que pesava sobre nós foi pago de maneira absoluta, cabal e majestosa. Por meio de Cristo somos justificados e temos livre acesso ao Pai.
O salário do pecado é a morte. Foi assim com Adão e continua sendo hoje, porque Deus é triplamente santo. Cristo removeu o escrito de dívida que era nosso. Através do derramar do seu sangue, fomos libertos de passar pelo juízo e condenação do Justo Juiz. Deus enviou seu único Filho para morrer em nosso lugar.
Havia um escrito de dívida que pesava sobre nós. Deus nos salvou não do diabo, pois o diabo não tem as chaves do inferno. Deus é o Senhor de todo o universo! As chaves estão nas mãos da Igreja! O que ligarmos na terra, será ligado no céu. Por meio da pregação da Palavra as pessoas são libertas das trevas. Nós somos libertos por meio de Cristo, do julgamento do próprio Deus, da Sua justiça. Cris-to removeu o escrito inteiramente, cravando-o na Cruz. Não há mais condenação sobre os que estão em Cristo, porque o Senhor faz novas todas as coisas. A maldição do próprio Deus deixa de existir porque Cristo disse que estava consumado. O castigo que pesava sobre ele nos trouxe paz, redenção.
Se antes da nossa conversão não tínhamos como obedecer as leis de Deus, uma vez que Cris-to nos liberta, Ele nos capacita a vivermos em santidade com ele. Estávamos mortos nas nossas transgressões, mas agora nosso coração foi circuncidado e anelamos as coisas do Espírito. O Senhor vai nos ensinando a viver o Evangelho. Quanto mais andamos no Espirito, mais obedecemos e mais agraciados somos.
Muitos carregam culpas por pecados passados. Saiba: o Senhor morreu para perdoar todos esses pecados. “Tendo cancelado o escrito de dívida, removeu inteira-mente, encravejando-o na Cruz”. Alguns acham que não são dignos de tão grande perdão. De fato, ninguém é! É pela graça, não merecemos e não há nada que possamos fazer para pagar! O Evangelho é poder de Deus e a cruz é loucura para os perdidos, mas para nós, remidos, é poder!
Reconciliação com Deus só se deu por meio do Seu perdão. Não existe relacionamento sadio se nós constantemente e abundante-mente não nos perdoamos mutua-mente. A relação do perdão não é meritória! Um coração que não perdoa produz uma língua ferina, aparta-nos da graça de Deus e nos contamina. Quanto mais perdoamos, mais cumprimos o amor de Jesus! Poucas vezes seremos tão semelhantes a Cristo como quando perdoamos. A ira do homem não produz a justiça de Deus! Perdoe! O Senhor é o reto juiz. A nós com-pete perdoar, liberar perdão, não barganhar. O perdão é de graça. Se o escrito de dívida que pesava contra nós foi graciosamente perdoa-do, devemos nós perdoar graciosa-mente também. Quanto mais entendermos a condição miserável em que estávamos antes de sermos resgatados, mais agiremos com humildade e mais facilmente per-doaremos.
Todo o que é nascido de novo não vive na prática do peca-do, Deus o guarda e o maligno não o toca. Se cumprirmos essas condições, trevas serão dissipadas e teremos paz, a paz que o mundo não pode nos dar.
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (27/10) Resumo por Thaís Prado
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ou-vindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purifica-dos, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.”
(Mt 11: 4-6)
A grande marca do reino de Cristo é a justiça. Não pode existir a glória de Deus se não existir justiça. A justiça se fundamenta na aplicação das leis, elas refletem as crenças de um povo. Por isso estão em constante mudança, pois variam conforme o entendimento da nação. E as leis visam a pacificação dos conflitos, assim também as leis do Senhor. Mas muito mais que refrear o comportamento do ser humano, os mandamentos divinos são centrados no próprio Deus. Eles guiam nosso caráter, conforme a vontade de Deus.
No mundo existem leis in-justas, pois foram feitas por homens, apesar de toda boa intenção. Ainda assim devemos nos sujeitar a toda lei, por obediência e respeito aos soberanos. Porém as leis do Senhor são perfeitas e, ao submetermo-nos a elas, estaremos livres, guardados de todo mal e protegi-dos sob a mão do soberano Deus. Ele é perfeito e tudo o que faz também é perfeito! Não podemos nos esquecer de que estamos nessa terra de passagem, temos uma cidadania celestial e eterna. E nesse Rei-no tudo será perfeito, dirigido pelo Senhor.
Uma vez que nos tornamos filhos de Deus, é simples abrirmos mão de nossos “direitos” para ser-vir ao Reino. Devemos abandonar a carne e viver para Cristo, para seu Reino, e isso significa viver para o amor. Andar duas milhas, emprestar a quem nos pede, virar a face, retribuir o mal com o bem... (Mt 5:38-42). Seguir a Cristo significa abrir mão de nós mesmos, viver fora dos padrões mundanos. A Igreja de Cristo não pode viver conforme o tempo determina, pois as leis de Deus são imutáveis. O amor permanece, independente do que diga o mundo. Abrir mão da carne e de suas próprias vontades para seguir os mandamentos de Deus e viver conforme o Reino: isso é amor.
Conforme nos ensina o apóstolo Paulo, “o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.(Rm 4:17). O reino de Deus é o reino da Justiça. Como temos agido em nosso meio, com as pessoas que nos cercam? No trabalho, na escola, faculdade, em nossas casas, temos manifestado o amor e a justiça de Deus? Temos sido misericordiosos com o nosso próximo?
Outra marca do reino de Deus é a paz: Reconciliação com Deus. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados, e por meio de Jesus Cristo fomos reconcilia-dos com o Pai, que nos deu a paz. A bíblia diz para sermos inimigos de contendas, isso quer dizer para evitarmos brigas e confusões. Nosso comportamento revela o quanto temos da paz com Deus, se temos nos relacionado de forma amigável com nosso próximo, ou se somos conhecidos como resmungões e iracundos.
O reino de Deus também é alegria no Espírito! Roupas novas e promoções no trabalho trazem alegria? Satisfação, sim, e glória a Deus por toda boa dádiva! Mas nossa verdadeira alegria deve estar em Cristo, e somente nele. Não há plenitude sem Jesus Cristo, independente de idade, vigor, dinheiro, bens materiais. O povo de Deus deve ser o povo mais feliz da terra! Não há satisfação maior que pertencer ao Senhor, ter nosso nome escrito no livro da vida, sermos alcançados pela graça de Deus.
Teologicamente costuma-se dizer que o Reino de Deus já é, mas ainda não. Ele já foi implanta-do, mas ainda não totalmente. Jesus voltará para finalmente governar como Senhor de toda terra, para estabelecer seu reinado que já existe em nosso meio. Já vivemos as leis do reino de Deus, e devemos permanecer assim até que nosso Rei venha assumir seu trono, triunfante em glória e majestade.
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (13/10) Resumo por Thaís Prado
“Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma por-ta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. ... Venho sem demo-ra. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Ap 3:8-11)
Deus fala! Para nos dirigir, consolar, orientar... porque ele é um Deus relacional. Quem ama conversa, e Deus faz isso conosco também. Vemos muitas vezes na bíblia Deus falando com seu povo, em inúmeras ocasiões, de várias formas. Aqueles que ouvem e obedecem à voz de Deus são sábios, mas os que ouvem e não praticam, sofrem as consequências de seguirem suas próprias vontades. Nesse texto de Apocalipse vemos Deus falando com a igreja de Filadélfia, especificamente.
Quando Deus fala conosco, devemos nos posicionar. Quantas vezes não levamos a sério a Palavra de Deus, tentamos adaptá-la, fazer com que se encaixe em nossas vontades, dando um “jeitinho” de fazer com que ela não conflite com o que vivemos no mundo. Mas a verdade é que isso não é possível, pois a Palavra de Deus é correta, verdadeira, absoluta e imutável.
Deus conhece as nossas obras, Igreja! Ele vê nossas guerras, fraquezas, o trabalho feito com amor em nome dele. Ele também vê o que fazemos com interesse em recompensas humanas, com orgulho e soberba no coração. Não pre-cisamos mostrar nada a ninguém, o Senhor vê as nossas obras. Nossos comportamentos devem ser condizentes com o que lemos na bíblia. Por isso é importante aprendermos e gravarmos em nossos corações a Palavra, para não pecarmos contra o Senhor – como disse o salmista. Às vezes nos esquecemos de como Deus nos orienta a nos comportarmos e fazemos coisas que não de-veríamos ao nosso próximo. Vivamos em amor, conforme nos ensina o Senhor.
Deus também vê as lutas pelas quais passamos. Ele vê como suportamos as tribulações, se agimos na carne ou no Espírito. Se suportamos como Jesus ensinou, ou se revidamos como o mundo prega. Quantas vezes sofremos com fofoca, perseguições, maledicências... O próprio Cristo nos alertou que passaríamos por dificuldades neste mundo. Mas o que importa é como resistiremos às lutas: confiando que Deus nos guiará à vitória ou lutando com armas carnais. Quando resistimos firme-mente, lutando com as armas que Deus nos deu, o Senhor nos dá forças para lutar e entrega os inimigos em nossas mãos. O texto nos mostra que não precisamos de força, vamos vencer as tribulações somente guardando a Palavra de Deus!
A igreja de Filadélfia não tinha muita força, entretanto guar-dou a Palavra de Deus e permaneceu fiel até o fim, e por isso Deus fez com que seus inimigos se entregassem. E ele faz e fará o mesmo conosco, basta permanecermos firmes em seus mandamentos. Não somos o centro de nossas vidas, trabalho ou relacionamentos; Cristo deve ser o centro. Isso fará com que tudo funcione da maneira cor-reta, e nossos pensamentos serão guiados pelo Espírito Santo, levando-nos pelos caminhos de Deus.
Devemos olhar para nós e entender que não somos capazes de fazer nada sozinhos. Somos fracos, temos medos, os desafios são grandes e muitos nessa vida. Contudo, não podemos nos esquecer que pertencemos ao Deus criador do uni-verso, e ele prometeu estar conosco em todo tempo, sem nunca nos deixar sós. Por isso devemos crer e confiar em sua promessa, sabendo que com ele podemos enfrentar todo tipo de provação e luta. Basta permanecermos firmes na Palavra do Senhor!
A vitória da Igreja já está garantida. Deus tem promessas grandiosas para os que permanecerem fiéis em seus mandamentos, guardando a Palavra que o Senhor deixou. E ele virá cumprir tudo o que prometeu, buscar sua noiva, transformá-la e arrebatá-la para morar em uma nova e perfeita Jeru-salém. Não pense que Deus se esqueceu ou que ele está demorando para agir, Deus faz tudo no tempo exato. O texto nos garante: Cristo vem sem demora! Permaneça fiel ao Senhor, siga os mandamentos bíblicos, viva no Espírito Santo. Deus te entregará a coroa da vitória!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (29/09) Resumo por Márcia Sandoval
Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas
para si.
Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor.
Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.
(Rm 14:7-8)
Deus é o Senhor da vida. A vida nasce de Deus. Sua existência não é obra do acaso. Nós somos frutos da graça de Deus. Viemos do Senhor e somos do Senhor. Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você! Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos (Is 49:15-16). A vida não nos pertence. Deus fez Adão do pó e soprou o folego de vida, ele se tornou ser vivente. Somos Espírito e corpo. Nosso corpo vive por um período, mas nosso Espírito é eterno. Nós somos a imagem e semelhança de Deus. Quando a desesperança nos alcança, devemos lembrar que somos do Senhor. Temos um Deus que nos salva de nós mesmos. O salário do pecado é a morte, mas Cristo morreu pelos nossos pecados. Somos selados e o Espírito Santo habita em nós. Como podemos entristecer o Espírito? Pecando ou fazendo algo contrário à palavra de Deus. O profeta Miqueias disse “o que o Senhor pede é bom, que você ame a misericórdia
e pratique a justiça e ande humildemente com o Senhor”. Não vivemos para nós mesmos, mas para Deus. Devemos servir ao nosso semelhante com nossos dons e
talentos. A essência do pecado é o homem no centro. Devemos ser teocêntricos, centrados em Deus. “Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, pois somos membros do seu corpo” (Ef 5:29-30). Cristo ama a Igreja, que somos nós. Cristo é o nosso Senhor. Você tem cuidado de si mesmo? Você cuida do seu coração? O coração é a fonte de vida. Os nossos sentimentos alimentam a alma, por isso, devemos ler a palavra de Deus. Deus deu o jardim do Éden para cuidar e cultivar. Devemos cuidar da nossa saúde. O suicídio é um tema grave e está inserido em todas as classes sociais. A segunda causa da morte dos jovens é o suicídio. Há pessoas que se matam por conta de dívidas, ódio, rancor e brigas. Mas a causa central dos suicídios é a depressão; e depressão é uma doença. Para ser curado é necessário ter fé, ajuda de conselheiros, especialistas e medicações, caso necessário. Grandes homens de Deus tiveram depressão. Moisés pediu para Deus tirar sua vida e Deus pois parte do seu Espírito em 70 homens. Jonas teve depressão por causa da salvação de Nínive. Elias ficou deprimido e foi perseguido por três anos... Não se isole na depressão. Deus dá sono a Elias, uma comida dos céus e ordena “Saia desta caverna!”. Ele desabava e fala que é o único que não dobrou os joelhos a Baal, mas Deus mostra que separou 7 mil homens e declarou você vai ungir reis e profetas.”
O suicídio é um ato de liberdade que destrói todos as outras liberdades. Quando tentamos tirar nossas vidas vamos contra os dois maiores mandamentos, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Seguem aplicações práticas:
1 – Saia da sua caverna. A viúva relata a Elias que está endividada e que seus filhos seriam vendidos para pagar a dívida. Ele pergunta o que ela tem em casa, ao que ela responde não ter nada além de uma vasilha. Elias então orienta que ela peça vasilhas aos vizinhos. Assim, Deus a cura da vergonha e humilhação, multiplicando o azei-te. Lembre sempre: há um Deus que nos cura.
2 – Busque ajuda. Devemos confessar os nossos pecados e orar uns pelos outros. Onde abundou o pecado, superabundará o perdão de Deus.
3 – Aprenda a perdoar os outros e a si mesmo. Poucas coisas são mais liberadoras que o perdão.
4 – Tenha amigos leais e cheios de vida. Paulo, no corredor da morte, pediu para ver Marcos, alegando que ele lhe seria útil. Tempos antes disso eles haviam tido um grave desentendimento. Contudo, diante da morte, o desentendimento se torna insignificante e a lealdade permanece.
5 – Corrija o sentido da sua vida. A sua vida pertence a Cristo. Qual seu chamado ou vocação? É Deus que nos conforta em toda nossa tribulação para consolarmos outros que passam pelo mesmo sofrimento. Não faça nenhum mal a si mesmo, é propriedade do Senhor.
6 - Cristo é nossa esperança. O Espírito Santo deve nos vivi-ficar. Lembre-se de que Cristo voltará!
Por fim, lembre que a Igreja deve ser uma comunidade terapêutica e misericordiosa: ajude seu próximo!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (08/09) Resumo por Felipe Siciliano
Deus escolheu uma esposa para Isaque: Rebeca, uma moça linda e trabalhadora. Isaque era um homem próspero, temente a Deus, que se deixou ser amarrado pelo próprio pai para ser imolado em obediência a Deus. Antes de terem filhos, Rebeca perguntou a Deus porque estava a ponto de morrer com os meninos brigando em seu ventre. Deus, que respondia às orações de Isaque, respondeu também a Rebeca, dizendo-lhe que haviam duas nações em seu ventre e que o primogênito seria dominado pelo mais novo. Apesar de serem um casal bendito, unido por Deus e próspero em tudo que faziam, eles cometeram erros que impactaram a história. Isaque amava Esaú, que era caçador, forte. Rebeca amava Jacó, que era mais pacato, caseiro. Quando um filho é mais amado que outro, há consequências devastadoras: soberba por aquele que é mais amado e ciúmes do que é menos amado. Temos que entender que cada filho é gerado pelo próprio Deus e não deve haver competição pelo amor de um ou outro. Ao passar por grande seca, Isaque, provedor que era, estava disposto a descer para o Egito, mas em obediência ao Senhor, acaba permanecendo. Por consequência, naquele mesmo ano, ele colhe de 1 para 100! Deus faz prosperar os filhos que andam em obediência, a obediência precede a honra. Deus abomina a mentira, pois seu patrocinador é o diabo. No reino de Deus não cabe mentira, porque Jesus é a luz do mundo e nele não há trevas. Todas as Suas palavras procedem da verdade. Ao mesmo tempo que Abraão deixou legado de fé e de esperança a Isaque, também deixou um legado de mentira. Um homem que havia visto o milagre de sua esposa gerando duas crianças, titubeou na fé ao não crer que Deus poderia protegê- lo. Isaque mentiu acerca de Receba, dizendo que era sua irmã, e foi repreendido por um homem ímpio ao descobrirem a verdade. As bênçãos de Deus não podem ser compradas! A história do casal é maculada de forma muito triste ao fim da vida de Isaque. Ele, já cego e frágil no fim da vida, pediu a Esaú que lhe levasse uma caça, pois iria abençoá-lo como primogênito. Por um plano das trevas, através de Rebeca, Jacó se apresentou a Isaque com a caça, passando-se por Esaú. Isaque abençoou seu filho e se cumpriu o que o Senhor havia dito a Rebeca. Embora com lágrimas e arrependido por ter trocado sai bênção por um prato de comida, Esaú perdeu o direito da primogenitura. Sentindo-se enganado por Jacó e por sua mãe, planeja o mal contra seu irmão e promete sua morte após o falecimento de seu pai. A injustiça fere mortalmente a vida do injustiçado. Em razão dessa mentira, Rebeca nunca mais viu a face de Jacó. Quantos de nós somos duros demais com os nossos filhos? Exigimos disciplina e muitas vezes não damos bons exemplos... Não provoquemos a ira deles agindo com mentira, presunção, indiferença ou incoerência. Em vez de ministrarmos a palavra de Deus, olhamos os defeitos e colocamos um jugo pesado sobre eles. Devemos agir de forma redentiva sobre a vida de nossos filhos. Disciplina com domínio próprio serve para que eles caminhem no caminho do amor; devemos trazer libertação sobre a vida deles.
O desalinhamento espiritual entre o casal resulta em desordem matrimonial e familiar. Rebeca com certeza havia dito a Isaque o que Deus havia falado: que o menor deveria reinar sobre o menor. O pecado de Rebeca foi manipulá-lo, por Isaque não ter ouvido suas palavras. O que pesa sobre Isaque é a falta de entendimento. Suas orações eram ouvidas e respondidas por Deus, mas ele não ouviu sua esposa. Isaque deveria ter humilda-de, deveria dobrar seus joelhos e clamar a Deus para saber a vontade dele a respeito da bênção de seus filhos.
A união era divina, eles eram prósperos e trabalhadores, mas tiveram desajuste no aspecto mais essencial da vida: a vida espiritual. Por isso a bíblia afirma que não é possível haver alinhamento entre luz e trevas... O maior investimento que podemos fazer é na vida espiritual, permeada de muita oração, diálogo e comunhão. Homem, seja sacerdote! Não aumente o tom de voz nas divergências, seja humilde, escute sua esposa, chame-a para oração, para buscarem a palavra de Deus. É uma só carne, um só espírito; espírito da unidade, coerência e comunhão. Não existe bênção e prosperidade se o casal não estiver alinhado, se não andam juntos. Busquem juntos a presença de Deus e o Maravilhoso Conselheiro vai orientá-los em cada decisão.
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (01/09) Resumo por Felipe Siciliano
A promessa que Deus estabeleceu a Abrão era grandiosa e sua obediência foi linda, pois em parte ele conhecia e em parte desconhecia o que deveria fazer. Havia 7 elementos presentes na promessa do Senhor:
1. Farei de ti uma grande nação;
2. Eu te abençoarei;
3. Engrandecerei teu nome;
4. Sê tu uma bênção;
5. Abençoarei os que te abençoarem;
6. Amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem;
7. Em ti serão benditas todas as
famílias da terra.
O mesmo chamado feito a Abrão nos é feito também, qual seja o de deixar esta terra, romper com seus costumes e seguir a vontade de Deus. Tornamo-nos filhos de Abraão mediante a fé, crendo na promessa que todos os povos da terra seriam abençoados por seu intermédio. Devemos ser bênção e, para isso, Deus precisa nos abençoar primeiro, transformar nosso interior para que possamos abençoar os que nos rodeiam. Podemos ser bênção de várias formas: pregando a Palavra de Deus, usando nossos dons e talentos a serviço dos outros, sendo exemplos onde estivermos e exalando o amor de Cristo. Deus ama o casamento. Abrão partiu com sua família após o chamado de Deus. Passaram por grande seca e chegaram ao Egito, onde Abrão tropeçou e mentiu, dizendo que sua esposa era sua irmã, com medo de, por ser ela tão bela, ele ser morto a fim de que tomassem sua esposa. Deus abomina a mentira e o divórcio e por isso trouxe praga na vida de faraó, para proteger Sara e livrá-la do mal. Abrão era fiel ao Senhor e honesto com os homens. Após vencer o reinado de Sodoma e Gomorra, ele não ficou com nenhuma correia das sandálias dos despojos de Melquisedeque. Em Gênesis 15, Deus se revelou a Abrão e disse que Ele era seu protetor e seu sustentador! Provavelmente Abrão estava com medo de alguma retaliação após ter vencido 4 reis ou receio de Deus não cumprir Sua palavra, pois até aquele momento ele não possuía herdeiro. O diabo é especialista em semear medos: medo de não conseguir pagar as contas, medo de não ser aceito num grupo, medo de não passar numa prova, medo da violência, medo da morte, medo do próprio diabo. Porém Deus nos encoraja: “eu sou seu escudo, sou aquele que te guarda”. Abrão tropeçou de novo, ao aceitar deitar-se com a serva de Sara como alternativa para fazer cumprir a promessa do Senhor. Isso trouxe consequências até os dias de hoje. Por maior que seja o nosso chamado, precisamos estar vigilantes, pois somos pecadores. Abrão, o pai da fé, pecou e se desviou da vontade de Deus, mas Deus o resgatou e prometeu que todos os homens seriam abençoados se fossem circuncidados. No Novo Testamento devemos circuncidar nosso coração, por meio do batismo, para fazermos parte dessa aliança redentora e salvífica de Deus. Você já leu a Bíblia e, ao se deparar com alguma promessa maravilhosa, pensou: “essa promessa não é para mim”? Deus estava forjando em Abrão um caráter forte. Diante dos medos de Abrão e dos medos que todos nós temos, Deus faz uma aliança, que depende única e exclusivamente dele próprio. Em Abraão serão abençoados todos os povos da terra que crerem nessa promessa. “Céus e terras passarão, mas Tua palavra não passará”. Quando Deus traz promessas, pre-cisamos crer nessa palavra, para que ela norteie a nossa vida e existência, para que ela traga esperança e renove nossas forças! Não há nada que possamos fazer para quebrar a aliança que Deus fez conos-co, pois é Deus que sela Sua vontade em nossa vida para que tenhamos vida e vida em abundância em Sua presença.
A promessa que o Senhor havia feito 25 anos antes se cumpriu na vida de Abrão e Sara. Isa-que nasceu, os anos se passaram e Abrão passou por uma difícil prova ao obedecer o Senhor, que o chamou para sacrificar seu filho, o filho da promessa tão aguardada. Deus mostrava a Abrão que nada poderia estar entre ele e Deus e que o primeiro mandamento, de amar a Deus sobre todas as coisas, com todas as forças e entendimento, precisaria ser seguido com inteireza!
Abrão foi chamado de maneira extraordinária e nós também o somos, para que sigamos de fé em fé. Haverá momentos em que passaremos por desertos e nos será cobrado que entreguemos nossos Isaques ao Senhor! Não deixemos que nada tome o lugar de primazia em nosso coração, que deve ser ocupado pelo Senhor!
Jesus se entregou e um pacto de sangue foi estabelecido na cruz do calvário: todo aquele que crer nesse pacto de sangue será abençoado e terá a vida eterna. Os que creem podem cumprir a ordenança de ser uma bênção!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (25/08) | Resumo por: Thaís Prado
“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.”
“não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” 2Co 2:14-15; 3:5-6
Quem efetivamente faz a obra de Deus já passou várias vezes por lutas e tribulações espirituais. O próprio Deus nos garantiu que isso iria acontecer, o que importa é como reagimos a essas situações. Portanto, aquele que deseja seguir a Cristo deve fazer um planejamento muito simples: morrer para si mesmo. E assim, devemos entender que nossos sonhos e desejos devem estar alicerçados também em Cristo.
No texto de Coríntios, quando Paulo chega à cidade e não reencontra Tito ele fica tão abalado a ponto de ir embora, de tanta tristeza. Isso mostra o quanto precisamos de amigos verdadeiros em nossa caminhada cristã, por mais forte que sejamos. Não existe cristão “desigrejado”, todos precisamos viver em congregação, em comunhão com irmãos e fazer parte do corpo. Precisamos estar juntos para nos fortalecer. Um abraço, um sorriso, uma ligação, são importantes em nossas vidas. Deus ordena sua bênção na comunhão dos santos!
Entretanto, Paulo sai daquela cidade abatido por não encontrar seu amigo, mas logo se alegra porque Deus o usou em outro lugar. Devemos ter maturidade em nossas ações, porque inevitavelmente nossos planos serão frustrados em algum momento, e temos que saber seguir em frente. Resistir no dia mal, confiando no Senhor e na força do seu poder, não em nós mesmos. É o Senhor quem nos conduz.
Nós também somos o bom perfume de Cristo! Isso quer dizer que exalamos o que temos de Cristo em nós, aquilo em que cremos. Quando pregamos o evangelho e anunciamos a Cristo, exalamos seu perfume. Algumas pessoas, aquelas que creem em Cristo e são salvas, sentirão perfume de vida. Outras, que não aceitam Jesus como Salvador, perfume de morte. Paulo faz essa analogia referindo-se ao hábito da Roma antiga, de se jogar perfumes nas ruas quando o general vitorioso regressava da batalha. Para aqueles que iriam comemorar a vitória o cheiro era agradável, perfume de vida. Já para os presos que vinham ao final da carreata, aquele cheiro anunciava que seu fim estava próximo: eles iriam lutar até a morte no Coliseum.
Além do perfume, somos cartas vivas de Deus. Paulo disse que não precisamos de nenhuma recomendação, além de nós mesmos. Os homens lerão nossas vidas, escritas pelo Espírito Santo, em nossos corações.
Todo cristão é chamado para frutificar. Somos o bom perfume, cartas vivas de Deus, capacitados pelo Senhor. Como podemos fazer isso? Louvando, engrandecendo ao Senhor, anunciando sua obra em nossas vidas.
SATISFAÇÃO EM DEUS - SALMO 131
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (28/07) | Resumo por: Felipe Siciliano
Plenitude só em Deus
O que é necessário para uma pessoa ser feliz? O hedonismo coloca o homem como centro, sua felicidade é o que importa, mesmo que desvirtuada da vontade de Deus. Quanto mais uma pessoa busca sua plenitude fora da presença de Deus, mais infeliz ela será! A satisfação e a plenitude estão em Deus, aponta esse Salmo. Em Cristo, nossa vida deixa de gravitar em nosso ego, nossos sonhos e vontades, e passa a ser para o Senhor! Passamos a ter como referência o Senhor e sua palavra.
O Senhor anela nos mostrar que a grandeza de um homem está na humildade. O salmista desnuda sua alma e diz que sua vontade é estar na presença de Deus! As vitórias humanas desatreladas da vontade de Deus são vaidade, correr atrás do vento. Quando Deus não é o centro, a busca por coisas desta terra não são vitórias.
Podemos extrair do texto 3 ideias centrais:
1ª – A exaltação da humildade e do contentamento. “Não é soberbo o meu coração” Nada afeta mais o relacionamento com Deus que a cobiça. O orgulho faz um homem amar a si próprio em detrimento do outro e de Deus. Autonomia é um engano do diabo, não somos autônomos, nossa autonomia e suficiência vêm de Deus. O orgulho faz com que o homem se torne o centro do universo, faz com que pense que merece alguma coisa.
O pecado afeta nossas vontades e nossa razão. Um terço dos anjos caiu por conta do orgulho; Adão e Eva, da mesma forma. Não existe ser mais orgulhoso que satanás e não há mais humilde que Jesus. “Bem-aventurados são os pobres de espírito porque deles é o Reino dos céus”. Precisamos pesar nosso coração, porque muitas vezes nos orgulhamos da nossa humildade. Se não vigiarmos, conquistas, vitórias, inteligência, vigor, qualquer coisa pode nos levar a achar que somos melhores que os outros. À medida que eu conheço a Deus, conheço a mim mesmo e entendo quem de fato sou. O contentamento é a força dos que discernem o que de fato é essencial. Quanto mais satisfeitos estamos em Cristo, menos sujeitos à cobiça viveremos! O contentamento é uma grande virtude.
2ª – Deleite-se no Senhor. O salmista se deleitava no Senhor. Nosso Deus é afetuoso. “Como uma criança desmamada que se aquieta nos braços da sua mãe, assim é minha alma”. Como é belo, formoso, ver essa figura vivenciada por um fugitivo, um homem que seria rei e dizia que o seu deleite estava no Senhor. Uma criança descansa nos braços da mãe. O sábado é um mandamento que diz que devemos separar um dia ao Senhor, para descansar e nos voltar a ele. É uma questão biológica, emocional e, principalmente, espiritual. Sábado tem uma revelação profunda, pois Cristo chama os cansados e sobrecarregados para descansar nele! É
em Cristo que descansamos, que deixamos a ansiedade e aquietamos nosso coração. Alimente-se da palavra de Deus, tenha vida com Deus, porque Ele é o nosso descanso. E não apenas aqui neste mundo... Jesus é o descanso eterno!
O JUSTO FLORESCERÁ - SALMO 92
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (21/07) | Resumo por: Márcia Sandoval
Deus é nossa rocha, e N’Ele não há injustiça! Anunciemos o Senhor é reto! É bom render
graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo...
1. É bom render graças ao Senhor (v.1-3)
Adorar, bendizer, render graças a Deus não é uma obrigação é deleite! É obrigatoriamente
prazeroso. Anunciar de manhã a tua misericórdia e durante a noite, a tua fidelidade. Devemos
render graça diuturnamente! Rendendo graça com canções, a música é visceral, adoração é
espiritual.
2. Os feitos do Senhor nos alegram (v.4-5)
Exultarei nas obras das tuas mãos. Tudo que Deus faz é grandíssimo, magnífico, mais do que
espetacular.
3. Os ímpios não tem entendimento nem discernimento (v.6-7)
O Salmo 92 é o eco do Salmo 1. Ainda que o ímpio brote como a erva são muitos em todo
canto. Florescem todos os que praticam a iniquidade! Não obstante serão destruídos. Crescem
rápido, se alastram mas sua fim é a destruição!!
4. Não importa a quantidade de pessoas que se opõem a Deus, o Senhor é o
Altíssimo (v. 8-9)
Altíssimo acima de tudo e todos, intransponível, inacessível!
5. Os justos são fortalecidos como boi selvagem (v.10)
Os justos são fortalecidos. Quem são os justos? Os que temem a Deus! Os seguem os
preceitos do Senhor! Quem são os ímpios? Os que vivem de si para si! Eles fazem suas leis no
coração e seguem o coração distorcido contrário a Palavra. Os que praticam iniquidade é o
caráter daquilo ou daquele que é iníquo, contrário a equidade. Desrespeito e negação as leis
de Deus e mandamentos do Senhor. Indivíduo que já está acostumado a pecar, não se
importando mais com as consequências e nem tem vergonha de viver no pecado.
6. Os justos são agraciados com óleo (v. 10)
Deus dá força e graça!
7. Os justos não temerão os seus inimigos (v.11)
Temos adversidades mas o Senhor nos concede vitória!
8. Os justos florescerão como a palmeira e crescerá com o cedro no Líbano
(v.12)
Os impios brotam e florecem mas serão destruídos. O justo florescerá e crescerá como cedro
no Líbano.
Palmeira é uma das plantas mais imponentes e vistosas. Seu troco pode ser fino ou grosso com
folhas grandes no alto pode chegar até 60 metros de altura. Há mais de 1.000 espécies, o
crescimento é vertical, retilíneo assim deve ser a vida do cristão. Longevidade de 100 a 200
anos, dificilmente é arrancada, pois suas raízes são fortes e profundas. A palmeira cresce no
deserto devido suas raízes. Numa tormenta ela se enverga até o chão, mas não quebra.
Quanto mais quebrantado formosos mais transformados seremos.
As palmeiras dão fruto o ano todo, em todas as estações, a Tamara é doce, suculenta, nutritiva
e de fácil digestão. Assim deveria ser a vida do cristão nutritiva e de fácil digestão nos
relacionamentos. O cedro do Líbano é símbolo de força, vitalidade e longevidade. Cedros são
altos, majestosos, excelentes. Em botânica é ensinado que toda a raiz quando chega na rocha
para de crescer, a raiz do cedro continua crescendo dando volta na rocha.
9. Os justos na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor
(v.14)
Não murcharão, não secarão serão cheios de vida! Pois o Espirito Santo é Espírito vivificador!
Os idosos ficam rabugentos, reclamações e críticos quando não tem Deus no coração. Tem
idoso que só sabe falar de doença.
10. Para proclamar que o Senhor é justo. Ele é minha rochar; nele não há
injustiça (v. 15)
Jesus é nossa Rocha! A nossa segurança! Nele não ficaremos desamparados.
Este salmo ressalta a diferença entre justo e o ímpio. A diferença é brutal, ímpios são ervas
daninhas mas justos são palmeiras! Não se iluda pelo imediatismo, pelos atalhos, pela vida
fácil
Deus é justo! Todos os seus atos são retos, nele não há injustiça. Por Deus ser bom; Deus é
justo e não tolera a injustiça. O Salmista inicia rendendo graças ao Senhor e termina
anunciado que o Senhor é reto, rocha Eterna e Nele não há injustiça! Oh glória!
FICAMOS COMO QUEM SONHA - SALMO 126
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (14/07) | Resumo por: Thaís Prado
“Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. ” Sl 126:1-2
Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo! Ninguém pode brincar com Deus ou as coisas espirituais. Esse é um dos problemas mais graves quando se perde o temor a Deus, achar que Deus compreenderá os erros, que “não tem problema” permanecer no pecado... sem santidade ninguém verá a Deus. É preciso tomar cuidado com a vida espiritual, o mesmo Deus que sara as feridas é quem as faz. Ele nos disciplina porque nos ama, e por isso nos corrige quando saímos de seus caminhos.
Primeiro devemos esclarecer que existe diferença entre provação e tentação. Deus não nos tenta, quem faz isso é o Diabo, colocando em nosso alcance tudo aquilo que é contrário à vontade de Deus. O Diabo nos tenta em nossas próprias fraquezas, para nos desvirtuar e nos fazer pecar. Mas Deus nos prova, para nos fortalecer e mostrar a nós mesmos o que está em nossos corações. Assim ele fez com Abraão, por exemplo, pedindo que sacrificasse seu próprio filho, Isaque. Deus provou a fidelidade e a fé daquele homem, e ele nos prova para revelar que somos. Mas fique tranquilo porque nunca seremos provados além de nossas forças!
Deus também nos socorre em meio às nossas provações, por sua infinita bondade. Nosso comportamento em meio à provação deve ser de perseverança e quebrantamento de coração. Por causa da dura cerviz, o povo permaneceu no deserto por muitos anos além do que seria necessário. Para que aprendessem a deixar a idolatria, a obedecer ao Senhor, a crer na provisão divina. Isso também ocorreu com o povo no cativeiro, passando por muitas provações. Entretanto, após tantos anos de duras lições, até hoje a nação de Israel adora única e somente ao Senhor.
O salmo 126 é o contrário do Salmo 137, onde o povo estava em profunda lamentação. E devemos observar a diferença entre lamento e murmuração. O lamentar produz mudança, reflexão, análise da vida. Já o murmurar é apenas uma reclamação que não produz nada de bom. Aqui podemos ver o salmista em alegria jubilosa, eles ficaram como quem sonha. Até o coração de reis de outras nações foram inclinados pelo Senhor, para alegria de Israel. Deus é o Deus da restauração!
Em outro momento nesse salmo, o povo olha para o presente e clama pelo futuro. Deus restaurou a alegria em seu povo, mas agora faltava restaurar a nação. Jerusalém havia sido destruída, castigada, não havia mais campo, construções, vida naquela cidade. Então o salmista clama, cheio de alegria, para que Deus restaure também a cidade amada. Assim como a chuva chegava com vida e transformação nos campos, o salmista pede que Deus venha com força revitalizar o que estava aparentemente morto.
Por último, vemos a fé do salmista. Ele crê que verá os resultados do que está plantando, mesmo que o faça com lágrimas. Se há algo que não podemos ter dúvidas, é a lei da semeadura. O que plantarmos iremos colher, isso é garantido. Não importa se está difícil, se as lutas e dores da vida nos desanimam e o diabo queira que desistamos de caminhar. Deus é quem dá o crescimento, mas a semeadura é nossa responsabilidade. Se nos alimentarmos mal, é certo que teremos problemas de saúde. São consequências dos nossos mal hábitos, não há como impedir que aconteçam. Mas podemos ter uma vida saudável, depende do que fizermos. Muito do que vivemos é consequência de nossas atitudes espirituais também. O quanto temos semeado no Reino de Deus? O que vamos colher?
Jesus é o nosso restaurador. Ele nos resgatou do pecado originado em Adão, e nos trouxe para sua maravilhosa luz. Nos justificou pela fé, nos reconciliou com Deus, e hoje podemos ter um relacionamento em paz com o Pai.
O DEUS ELOQUENTE - SALMO 19
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (30/06) | Resumo por: Filipe Siciliano
Entendo que este Salmos tem 3 aspectos principais:
1º- A eloquência de Deus pela criação.
Deus é eloquente em revelar a sua glória, majestade e transcendência por meio das coisas criadas. Os céus revelam a graça de Deus; a lua, o sol e as estrelas refletem a glória de Deus. O Oceano Pacífico tem 180 milhões de metros quadrados, o rio Amazonas tem 7.000km de extensão, o monte Everest tem 8.848 metros de altura, as Cataratas do Iguaçu têm 175 quedas, a Cordilheira dos Andes tem trechos de 160km de largura. De maneira graciosa Deus fez tanta diversidade na natureza que ficamos estarrecidos diante dela. Deus fala por meio da sua criação. A criação, a despeito de não falar, nos encanta. A natureza depende da providência divina para ser sustentada. Os pássaros não trabalham e quem os sustenta é o Senhor.
2º - Eloquência de Deus por meio da Sua palavra.
Deus revela sua glória por meio das Suas leis, decretos e juízos. No vers. 7 vemos que a lei do Senhor é perfeita, porque revela a glória do Criador, aquele que fez todas as coisas. Por meio dela sabemos o que devemos fazer. O testemunho de Deus é fiel, Deus é fidedigno. Em Deus não existe variação, sombra. Os preceitos do Senhor são retos, dignos de confiança. Ninguém pode retirar uma vírgula da lei de Deus e em Sua palavra não existe contradição; se “enxergamos” contradição, nossa interpretação que pode estar equivocada. O Mandamento do Senhor é puro. Os Seus juízos são verdadeiros e totalmente justos. Diante do Tribunal de Deus não existe contestação. No Tribunal de Deus o que o Pai fala é o mesmo que o Filho e o Espírito falam. Os juízos de Deus são puros e perfeitos porque revelam a retidão de Deus.
Alguns benefícios da lei do Senhor:
-
Restaura a alma. Ela é a palavra do Psicólogo dos psicólogos, traz restauração, revigora, vivifica nossa alma e espírito. A Palavra de Deus traz vida, restaura porque a Lei de Deus é perfeita e dá sabedoria aos simples. Tudo que está na Palavra é relevante para hoje, ela é lâmpada para os pés e luz para o caminho.
-
Ela traz sabedoria aos simples, pela leitura e aplicação da Palavra. Sabedoria é aplicar a palavra de Deus corretamente.
-
Alegra o coração! A Palavra nos traz alegria e vida.
-
Ilumina os olhos. A Palavra é Jesus e Jesus é a luz do mundo. “Todo o que crer nele jamais andará em trevas”. A Palavra traz discernimento para sabermos o que é bom e o que não é bom, o que convém e o que não convém, o que edifica ou não edifica.
3º A lei gera o temor ao Senhor.
O temor ao Senhor é o princípio da sabedoria, ele gera arrependimento e confissão profunda. “Quem pode discernir suas próprias falhas?”, diz o salmista. Quantas desculpas damos em virtude dos nossos erros? Justificamos para tentar diminuir nosso pecado... O Salmista pede ao Senhor que arranque dele as faltas que ele mesmo não sabe. Esta Palavra tem poder para arrancar de nós nossas faltas, as que sabemos e as que não. Só existe sabedoria com arrependimento. O pecado mais vil é a soberba, que é o amor a si próprio em detrimento do outro. O Salmista pede que a soberba não o domine, para que seja irrepreensível e livre.
Toda a eloquência do Senhor vai nos levar a nos rendermos a Ele, a clamar a Jesus como Senhor, Rocha nossa, nosso Redentor. A Ele toda a glória, pelos séculos dos séculos, amém.
QUÃO AMÁVEIS SÃO OS TEUS TARBENÁCULOS - SL 84
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (23/06) | Resumo por: Thaís Prado
“Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos! A minha alma
anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de
alegria ao Deus vivo... Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia!”
Sl 84: 1-2; 12
O que efetivamente faz pulsar seu coração? Quais desejos, anseios, do que você
tem fome? O salmista desejava estar na presença e na casa do Senhor. Devemos nos
inspirar nesse salmo e buscar o Senhor, viver em sua maravilhosa graça.
Aqueles que vivem no mundo desejam muitas coisas: dinheiro, felicidade,
diversão, um bom emprego... nada errado, mas em primeiro lugar devemos desejar o
Senhor em nossas vidas. Se casais apaixonados se desejam, se um namorado faz seu
coração palpitar e exultar, quanto mais a presença de Deus! Para o salmista, um dia na
presença de Deus vale mais do que mil dias longe do Senhor. Ele entendeu o prazer de
estar com Deus. Estudiosos dizem que o Salmo 84 provavelmente foi escrito por Davi,
enquanto fugia das perseguições de seu filho Absalão. Veja o quanto ele sentia falta de
estar na casa do Senhor!
A presença do Senhor nos traz plenitude de vida. Aqueles que têm a mente e o
coração voltados para Deus aproveitam uma vida de bem-aventurança. Aprendem a
olhar menos para si mesmos e mais para o outro, vivem em contentamento e bendizendo
o nome do Senhor. Em contrapartida, aqueles que vivem afastados de Deus vivem uma
vida miserável, em cegueira espiritual. Aqueles que adoram ídolos, sentam-se junto com
escarnecedores, e se tornam semelhantes a eles. Do mesmo modo, aqueles que adoram
ao Senhor, a cada dia se parecem mais com ele, em glória e santidade. Nos tornamos
parecidos com quem andamos e amamos.
Esse salmo revela o caráter do salmista, e de seu coração. Apesar do momento de
profunda tribulação, ele não se lamenta, nem deseja o mal ao seu perseguidor. Pelo
contrário, diz que aquele que confia em Deus é feliz e tem suas forças renovadas.
Mesmo em meio ao vale, crê que Deus pode transformar toda a situação. Sua esperança
está no Senhor.
Paulo e Silas também nos ensinaram como viver em adoração verdadeira, quando
estiveram presos mas cantaram louvores. Nossa adoração não está condicionada à
situação que estamos vivendo, e sim ao nosso coração. O quanto estamos ligados ao
Senhor, o quanto o amamos e confiamos nele. Deus é quem nos fortalece, e de força em
força somos amparados e sustentados em seu poder. Não importa o que esteja
enfrentando, descanse e creia na Palavra de Deus!
Moisés também desejava com veemência a presença do Senhor. Chegando a dizer
que se o Senhor não estivesse à frente de suas decisões, guiando seu povo, ele não daria
um passo adiante. Jacó desejou a presença de Deus e teve sua vida – inclusive seu nome
– transformada pelo próprio Deus. O salmista ainda declara que o Senhor é escudo e
proteção, e que não deixa de amparar aqueles que o servem. “O Senhor Deus é sol e
escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com
integridade” (vs 11).
A fé te leva a obedecer ao Senhor, e também a deleitar-se nele. Aqueles que
confiam no Deus vivo não se preocupam com as intempéries dessa vida, creem que o
Senhor está à frente suprindo as necessidades, protegendo e sustentando seus filhos.
Você tem fome de quê? Qual seu maior desejo? Deseje a presença do Senhor, viva com
integridade, seja feliz no Senhor!
BABEL OU PENTECOSTES? - Gn 11:1-9
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (09/06) | Resumo por: Márcia Sandoval
A conversão efetiva e genuína na vida de uma pessoa se dá quando suas vontades carnais cedem ao governo de Deus, para que as ordenanças do Senhor sejam balizadoras da existência da pessoa. Absolutamente tudo que Deus ordena é majestoso, Sua Palavra é poder. A Palavra de Deus é verdadeira em todos os tempos, ela é eterna e eternamente perfeita! Quando vivemos essa verdade temos plenitude de vida. “Felizes são os que têm o prazer de meditar de dia e de noite na Lei do Senhor, esses se tornarão bem-aventurados em tudo que realizarem”.
O texto aponta que os homens decidem fazer um projeto não para exaltar o nome de Deus, mas sim um projeto desatrelado da vontade de Deus, para que o nome deles fosse afamado. Isso revela o quanto o homem é vaidoso, anela fazer seu nome célebre. O Senhor havia ordenado que se multiplicarem sobre toda a terra, não se fixassem num lugar e se fizessem célebres. Quando o homem quer se tornar célebre, haverá ciúmes, invejas, competições e facções. Aonde existe disputa por poder haverá confusão. A carne não produz nada de bom.
Quantos de nós tiramos “selfies” demais porque no fundo queremos nosso nome afamado? Entenda que não é quantidade de “likes” que vai te fazer melhor ou te definir como pessoa, é aquilo que a Palavra de Deus diz a seu respeito! Quantos de nós estamos desgovernados pelos nossos sentimentos, “afinal de contas, eu tenho que ser feliz”. Quantos por conta dessa premissa provam bebidas e drogas e se tornam alcoólatras e viciados...
O homem tem grandes anseios por construções para fazer seu nome célebre, mas o Senhor é o Rei da glória! O homem quis chegar até o céu e é exatamente isso que a religião muitas vezes faz. O homem se pergunta: o que EU TENHO que fazer para chegar até o céu?! Mas essa é uma pergunta equivocada porque parte do pressuposto que nós somos capazes de fazer alguma coisa para chegar ao céu. A Escritura nos ensina o contrário. O Senhor vai ao encontro de Adão e pergunta onde ele estava, após ele ter pecado. Não se trata da nossa vontade, mas da vontade de Deus, que enviou Seu Filho para nos resgatar. Deus deu uma sentença de vida a você e a mim, merecíamos a condenação eterna, mas aprouve ao Senhor tocar no nosso coração e nos abrir os olhos para vermos nosso pecado e nossa necessidade de ser salvos. Somos, então, vivificados e passamos de criatura a filhos de Deus. Seremos guiados e pautados pelo que o Senhor diz, e Ele nos conta segredos daquilo que vem do Pai, não nos chama de servos, mas de amigos.
No Antigo Testamento, o Espírito Santo foi criador que, por meio da Palavra de Deus, trouxe ordem, forma e vida. No Novo Testamento foi o mesmo Espírito que gerou Jesus no ventre de Maria. Foi pelo poder do Espírito que ocorreram sinais e maravilhas. Jesus andou dirigido e governado pelo Espírito, para glorificar o nome de Deus, e Ele só fazia aquilo que Seu Pai ordenava.
No Novo Testamento o Espírito Santo é recriador, Ele reconstrói nossa imagem para que nos tornemos cada vez mais assemelhados a Jesus Cristo. É pelo poder do Espírito, mediante a Palavra. “Arrependei-vos e recebereis o dom do Espírito Santo”. O Espírito é revivificador, recriador e vai te levar de fé em fé, glória e glória a se tornar mais semelhante a Jesus.
Jovens, uma pergunta que nos fazemos nessa época é “o que devo fazer? Qual é o meu chamado?” Dobrem os joelhos diante do Senhor, jejuem e o Bom Pastor falará como Ele quer que vocês glorifiquem Seu nome. Busquem a presença do Deus vivo, que nos orienta sobre o que devemos ou não fazer. A revelação e a iluminação da Palavra nos dará discernimento. Eu creio num Deus que fala com detalhes, creio que Deus fala com quem devemos casar, com quem devemos nos relacionar ou não, creio no Espírito que se manifesta de maneira graciosa!
A antítese de Babel está em Pentecoste. O povo estava reunido, esperando aquilo que o Senhor havia prometido: serem revestidos de poder pelo Espírito Santo. Todo que se arrepende, recebe o Espírito Santo, que é o penhor, a garantia de que fomos redimidos, salvos e que viveremos a eternidade com o Senhor. O Espírito produz alegria, promove o amor, nos reconcilia com Deus, traz paz.
Se em Babel as línguas humanas foram confundidas, em Pentecoste, a união do Espírito trouxe entendimento. Se em Babel homens tentaram subir ao céu, em Pentecoste o céu desceu à Terra.
Precisamos de Pentecoste, o Espírito nos une e transforma. Não existe plenitude sem sujeição à palavra de Deus. É o Espírito que nos leva à santidade, que nos alicerça a viver a Palavra de Deus, que nos leva a Cristo, que nos conduz até o Pai para que não criemos torres de Babel.
A RIQUEZA DO CONTENTAMENTO - Fl. 4.10 -13
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (02/06) | Resumo por: Thaís Prado
“Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim e abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. Fp 4:11-13
A prosperidade permeia o contentamento. O que é ser uma pessoa contente? É ser alguém satisfeito com o que Deus faz, e saber que o que ele nos dá é suficiente e bom. Paulo foi um homem que viu coisas grandiosas, e passou por muitas tribulações. E nessa passagem ele diz que aprendeu a viver contente, o que significa que em algum momento ele esteve insatisfeito, mas que aprendeu a superar as circunstâncias. Isso significa que a felicidade não depende da situação que vivemos. Nossa felicidade está na nossa relação com Cristo.
O povo de Israel, quando atravessava o deserto – rumo à terra prometida – reclamou da situação e desejou voltar ao Egito. Queriam de volta a comida que tinham lá, mas esqueceram da condição de escravos. Lembravam do conforto das casas, mas não dos trabalhos forçados. Quantas vezes reclamamos das situações e não lembramos do quanto Deus já nos livrou, de quanto temos a agradecer. Somente em Deus somos livres de verdade, mesmo que seja no deserto. Nosso valor está nele, não em nossos bens, ou no que deixamos “no Egito”. Somos o que temos em Cristo, e nele podemos todas as coisas!
O mundo prega que quanto mais, melhor. Mais bens, mais dinheiro, mais, mais... e o homem nunca estará satisfeito, porque nunca será suficiente. E nesse mundo a inveja e cobiça também crescem cada vez mais, pois aqueles que não podem ter desejam o que os outros têm. A bíblia diz que o ouro é estrado dos pés do Senhor, para ele a riqueza não significa nada. Por isso Cristo ensinou enfaticamente a cuidarmos uns dos outros, a amar, compartilhar, repartir. O avarento não agrada ao coração do Senhor, pois a ganância é considerada idolatria. Ou servimos a Deus ou a Mamom, não podemos servir aos dois. Onde estiver nosso coração, ali também estará o nosso tesouro.
O contentamento está ligado ao discernimento espiritual, pois entendemos que Deus provê tudo que precisamos, e que ele não nos desampara. Descansamos na provisão e cuidado divinos, e vivemos contentes com ele. A bíblia diz que o justo não mendiga o pão, nem sua descendência passa necessidade. É uma certeza de que o Senhor cuida dos seus, não devemos nos preocupar com nossas necessidades, ele nos sustenta. Quanto maior o nosso discernimento, maior nosso contentamento. O inverso também é verdadeiro, quanto mais carnal estivermos, mais insatisfeitos seremos.
A falta de contentamento também faz com que as pessoas tomem atitudes precipitadas, levados pela ganância, e muitas vezes caem em golpes e armadilhas que prometem “dinheiro fácil”. O contentamento mostra um coração humilde e tratado, que não é guiado por avareza, satisfeito com tudo que o Senhor faz.
Mas também não podemos confundir contentamento com preguiça ou apatia. Temos que ter prazer no que Deus nos dá, e fazermos da melhor forma o que nos é possível.
Saber aproveitar nosso tempo, querer progredir no trabalho, buscar mais intimidade com Deus, mas sem reclamar do que vivemos ou como estamos. Não é pecado buscar melhorar de vida, mas isso não pode ser o alvo de nossas vidas. Nosso maior desejo deve ser agradar a Deus, nosso coração deve estar nas coisas do alto, pois tudo aqui é passageiro.
DEUS DISCIPLINA QUEM AMA - JOÃO 8.1-11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (26/05) | Resumo por: Felipe Siciliano
Deus tem prazer em nos abençoar, Jesus tem poder para nos libertar e o Espírito Santo nos transforma de maneira extraordinária. Quando Jesus manifesta seu poder, as trevas são dissipadas. Cura gloriosa: Imagine uma mulher que entra na sinagoga e o Senhor Jesus, de maneira extraordinária, impondo as mãos sobre ela, cura-a imediatamente. A verdade é que todas as ações de Deus são gloriosas. Todas as suas ações revelam sua própria glória. Existem enfermidades que não afligem somente nosso corpo, mas atingem também a alma, afetando as emoções. Sem dúvidas Deus usa pessoas para curar, mas tudo remete à glória Dele.
Cura graciosa: Em momento algum a Bíblia destaca que a mulher teve grande fé que pudesse justificar, de algum modo, a ação do Senhor. Ela foi curada, única e exclusivamente, por causa da graça de Deus. Deus age em nós apesar da nossa vontade. Não temos como impedir o agir de Deus! É verdade que o Senhor possui soberania, também é verdade que possuímos liberdade para tomar decisões; não podemos esquecer, contudo, que nossas escolhas não afetam em nada a soberania de Deus. Se Deus quiser, acontecerá! Nossa liberdade consiste apenas em saber que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Deus age a despeito de nós e muitas vezes contra a nossa vontade.
Jesus Cristo liberta poderosamente. Nenhum médico poderia curar aquela mulher, pois a causa dessa enfermidade era maligna. A cura não foi apenas sobre essa terra, mas foi a explicitação do governo de Cristo, que veio para trazer a Justiça e implantar o Reino de Deus. A luz foi manifesta e as trevas foram dissipadas, porque Jesus é a luz do mundo. “Por que existem tantas trevas no mundo, então?” Pode alguém perguntar. A resposta está na própria Bíblia: “Os homens amaram mais as trevas que a luz, pois suas obras eram más” (Jo 3:19). Há 2 mil anos isso aconteceu e se repete diariamente; gerações e gerações, povos e povos continuam amando mais as trevas que a luz...
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27). Em vez de glorificar o nome de Deus ao ver a cura da mulher, o mestre da sinagoga repreende Jesus Cristo por ter curado no sábado. O legalismo ocorre quando se segue o rito desassociado do coração. Quando não temos intimidade com Deus, queremos regras. Já quando O conhecemos, temos liberdade para andar em conformidade com sua vontade.
Deus se refere à mulher como filha de Abraão, revelando a aliança que ele tinha com seu povo, aliança essa da qual somos herdeiros! Mas quantos filhos de Abraão estão encurvados? Quantos não estão curados e sim aprisionados por conta do pecado? Muitos de nós não andamos retos pois anelamos mais as coisas do mundo que as coisas de Deus. Os caminhos de Deus são maravilhosos!
Há casos em que a cura é imediata, mas também há processos, em que há vitórias a cada dia. Nesses casos, de tanto levantar e cair, muitas vezes a pessoa passa a relevar os erros e não dar a importância devida à trajetória de cura. Se o Senhor ordena ao que é santo que se santifique mais, Ele capacita. Se Deus falou, ele vai transformar! Este ato de fé nos levará a lutar contra a nossa carnalidade, a não nos conformarmos com o presente século. Cristão não entrega ponto na luta contra o pecado! Se Deus nos ordena, por exemplo, a perdoar, e não conseguimos, jejuemos! Quando liberarmos perdão veremos a glória de Deus se manifestando.
Muitos têm medo do juízo final. Entretanto, no dia em que Cristo voltar e todos que passaram pela Terra se apresentarem diante do Seu tribunal para prestarem conta, nós não precisaremos temer, pois já somos do Senhor, e o sacrifício dele será nossa justificação. Não precisamos temer a solidão, o abandono, o sofrimento, a morte, a opinião das outras pessoas ou qualquer outra coisa! Aquele que está com medo, não é aperfeiçoado no amor. O amor de Deus lança fora todo medo! Diante desse amor, curvemo-nos ao Rei da Glória. A função primordial do Espírito Santo é nos levar a Cristo. Quanto mais tivermos a Palavra, que é o próprio Espírito, mais andaremos com o Senhor, menos medos teremos e mais seremos transformados.
DEUS DISCIPLINA QUEM AMA - JOÃO 8.1-11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (19/05) | Resumo por: Márcia Sandoval
O pilar central da educação é a disciplina. A disciplina é um ato de amor. No oitavo capítulo do Evangelho de João, relata-se que os fariseus tentaram colocar Jesus à prova. Para tanto, levaram somente a mulher pega em flagrante de adultério, embora a sentença de apedrejamento também devesse ser aplicada ao homem, e perguntaram a Jesus o que ele sentenciava a ela. Cristo nada responde e fica a escrever na areia. Após a insistência dos homens, Jesus declara: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela”, e novamente se inclina, sem fitar os olhos de ninguém. Um por um, dos mais velhos aos mais novos, todos se retiram. Então Jesus pergunta a mulher onde estão seus acusadores, ao que ela reponde que todos saíram. Ele, então, disciplina a mulher: “Eu também não a condeno. Vá e abandone sua vida de pecado”.
Por que temos grande dificuldade em sermos disciplinados? Por quatro principais fatores. O primeiro é a ignorância: desconhecimento da dádiva de ser disciplinado. O termo disciplina vem do latim disciplīnae, que ignifica "ação de se instruir, educação, ciência, ordem, sistema, princípios de moral", deriva da palavra de discipulus, que significa “ensino e educação que um discípulo recebia do mestre ou obediência às regras e aos superiores”. O segundo fator que aumenta tal dificuldade é a falta de humildade. Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo” (Pv 12.1). O tamanho da sua humildade produzirá a grandeza do seu conhecimento. Há ainda a falta de maturidade. Quanto mais madura for a pessoa, mais facilmente saberá aceitar a disciplina. A maturidade, na verdade, nada mais é que reflexo daqueles que aprenderam a deixarem-se ser disciplinados. Em quarto lugar, a falta de discernimento. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3.16).
Mas o que é a disciplina? Um ato de amor! Deus disciplina a quem ama. Quem não é disciplinado é bastardo. Corrigir é uma ação da graça divina! Revela o cuidado e zelo que Deus tem para cada um de nós! Todos nós precisamos ser discipulados, porque somos pecadores. E para que nos serve a disciplina?
1. Para nos livrar da morte.“Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida” (Pv 6.23);
2. Para arrancar a insensatez e estultícia de nosso coração. “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela.” (Pv 22.15);
3. Para produzir sabedoria. “Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te amará. Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência. ” (Pv 9.8-9);
4. Para sermos participantes da santidade divina. “Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.”(Hb 12.10);
5. Para produzir fruto de paz e de justiça “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” (Hb 12.11). Como somos disciplinados?
1. Deus usa as circunstâncias para nos disciplinar (problemas de saúde, questões financeiras, dissabores). Se Deus é soberano, se nada foge do controle dele, então o Eterno pode usar as circunstâncias para nos tratar. Quantos de nós, em meio ao sofrimento, esfriamos nossa fé, murmuramos e endurecemos, quando deveríamos nos quebrantar e nos humilhar... “Deus resiste ao soberbo, porém, dá graça ao humildes” (1Pe 5.5).
2. Deus usa sua Igreja para nos disciplinar. “Exortai-vos mutuamente todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de maneira que nenhum de vós seja embrutecido pelo engano do pecado.” (Hb 3.13).
3. Deus usa nossos pais para nos disciplinar, “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, a disciplina”. (Pv 13.24). Portanto, os que são pais devem se atentar à importância de disciplinar os filhos desde cedo.
4. Deus usa as autoridades para nos disciplinar. “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Rm 13.1-2).
Deus não precisa mendigar seu amor! Ele é Deus! Não precisa de você, nem de ninguém! Somos nós que precisamos dele. O Senhor nos disciplina porque nos ama. “Mais vale um jovem pobre e sábio do que um rei ancião e insensato, que em sua arrogância já não aceita mais conselhos.” (Ec 4.13)
Como disciplinar? A verdadeira disciplina deve ser feita com amor, sabedoria (na hora certa e da maneira certa), sensibilidade (tire primeiro a trave do seu olho) e humildade (você não é melhor do que o outro). Deus lhe deu graça para discernir algo que o outro não está vendo, tome cuidado para não ser leviano no julgamento. Não e pode esquecer ainda de falar diretamente para a pessoa, sem promover indiretas ou fofocas, pois o objetivo maior deve ser o aprendizado do outro. O quanto você aceita a disciplina? Jesus disciplinou a mulher adúltera e o fez porque a amou! A disciplina divina sempre é um ato de amor, não pode ser dissociada dele. Seja disciplinável!
SERVI AO SENHOR COM ALEGRIA - SALMOS 100
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (12/05) | Resumo por: Thaís Prado
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio.” (Sl 100:1-3)
A vida é centrada em Deus. Toda nossa vida é para manifestação da glória dele. No texto do salmo 100 temos três verbos acerca de coisas importantes sobre nosso relacionamento com Deus: saber, celebrar e servir.
Saber que o Senhor é bom, e que a sua misericórdia é para sempre. Ele não criou o mundo e nos abandonou aqui, ele continua reinando e cuidando de tudo. Ele mantém a terra e sustenta cada um de nós, em todos os detalhes. Podemos confiar no Senhor, pois suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos. Ele nos ama, e não nos trata conforme merecemos, mas tem compaixão. Por isso também devemos agir assim com nosso próximo, em gratidão ao amor que recebemos de Deus. Saber que a fidelidade do Senhor dura de geração em geração e saber que ele é Deus nos faz reconhecer quem nós somos. Conhecer o Senhor nos leva a nos conhecer, a fortalecer nossa identidade.
Celebrar com júbilo ao Senhor, pois, quando sabemos quem ele é e o que representa em nossas vidas, entendemos o quanto temos motivos para celebrar. E todos têm motivos, por isso o salmo diz que toda a terra deve celebrar! Com cânticos, com nossas emoções, sentimentos, pensamentos, com tudo que somos. É importante entregar nossa vida e existência ao Senhor, em culto racional, e assim também receber de sua graça. Ele, como pai, tem prazer em nos abençoar, disciplinar e guiar.
Bendiga o nome do Senhor! Louve e exalte seu santo nome, e tenha respeito por esse santo nome. A bíblia fala que da mesma boca não podem sair palavras boas e más. Como podemos louvar a Deus e falar palavrões? Bendizer ao Senhor e amaldiçoar nosso próximo? Não devem sair de nossas bocas palavras torpes.
Servir com alegria. O salmo nos ensina a adorar ao Senhor também com nossos dons e talentos, abençoando uns aos outros, edificando a Igreja. Trabalhar para Deus deve trazer alegria aos nossos corações, com gratidão por tudo que ele fez por nós. Usar nossos dons, conforme nossa vocação, é a forma mais correta de servir ao Senhor, fazendo o que ele quer que façamos. Uma igreja forte é formada por membros que cumprem cada um o papel que lhe foi destinado, para que tudo funcione com perfeição.
Mas existem alguns perigos que devem ser observados e evitados na nossa caminhada cristã:
Não devemos servir esperando algo em troca. Não podemos cobrar que Deus nos dê algo pelo nosso trabalho. Principalmente as pessoas, pois o próprio Jesus mostrou a ingratidão humana quando curou dez leprosos e apenas um voltou para agradecer. Devemos fazer de coração, sem esperar recompensa, pois Deus é quem nos recompensará verdadeiramente.
Não podemos perder a intimidade com Deus enquanto servimos. Muitas pessoas são exímias trabalhadoras na igreja, mas vivem distantes do Senhor, não têm vida devocional com Deus. Trabalham ativamente, mas não têm intimidade e relacionamento com Deus, não o buscam pessoalmente.
Todo serviço envolve guerra espiritual. Prepare-se para enfrentar os ataques do diabo quando estiver envolvido com a obra de Deus. Não há cristão que esteja fazendo algo produtivo no Reino que não seja atacado para ter sua fé abalada. E a maior parte dos ataques vêm em forma de críticas. Aqueles que pouco fazem geralmente muito criticam. Não permita que críticas te desestimulem na obra que o Senhor te convocou a fazer, pois o diabo usa pessoas para tentar desanimar os servos de Deus.
Receba as críticas, analise o que pode ser aproveitado, e descarte o que não edifica. Celebre com júbilo ao Senhor, saiba que ele é bom, e sirva com alegria!
A MALIGNIDADE DA MENTIRA - ATOS 5.1 - 11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (05/05) | Resumo por: Felipe Siciliano
Jesus se entregou para nos libertar, morreu para nos salvar. Esta é a verdade mais profunda e genuína que podemos entender. Após apanhar e ser torturado, Jesus não conseguia mais suportar o peso da cruz pelo caminho até o Monte da Crucificação. Um homem piedoso, Simão de Cirene, chegou a ajudá -lo, carregando o madeiro em seu lugar.
No monte da Caveira, o Gólgota, Jesus, já crucificado, ficou ao lado de dois criminosos que estavam diante da morte em razão de suas ações maldosas ao longo da vida. Esses dois criminosos representam toda a humanidade na Terra. Um deles estava entorpecido, não reconhecia sua miséria e maldade, nem o mal que semeara durante a vida. Esse criminoso representa todos os homens e mulheres que não se humilham diante de Deus, nem o reconhecem como Senhor e salvador. A Bíblia diz que esses serão abatidos; Deus resiste aos orgulhosos e eles serão destituídos da Glória de Deus; serão condenados e passarão a eternidade longe da presença do Senhor.
Apesar da pretensa bondade de algumas pessoas, de suas boas obras e exemplos de vida – possivelmente conhecemos algumas assim – isso não lhes garante a salvação. Quem não entregar sua vida a Jesus e seguir seus caminhos não terá a vida eterna.
O segundo criminoso reconhece sua miséria e exalta a Jesus, reconhecendo sua inocência e bondade. A Ele Jesus então disse que naquele mesmo dia estariam lado a lado no Paraíso. Essa promessa confirma que é pela graça, e não por obras, que somos salvos. Aquele bandido não fizera nada de bom para merecer o presente da vida eterna, pelo contrário! Ele estava sendo crucificado por todas as obras más que fizera ao longo da sua vida. A cruz nos ensina:
1º Não há mais separação! Com a morte de Cristo, o véu foi rasgado de cima a baixo, ou seja, passamos a ter acesso direto a Deus, por intermédio de uma única pessoa: Jesus Cristo! Não precisamos de um sumo sacerdote para chegar a Deus, mas todo o que crer em Jesus terá acesso direto a seu salvador.
2º Está consumado! Jesus é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Se por um homem, Adão, veio a condenação, por meio de outro homem, Jesus, vem a salvação. Tudo que fizemos de errado foi pago pelo sangue de Jesus Cristo, que pagou a fiança por nós.
3º Jesus Cristo nos dá vida radicalmente. De todas as nossas transgressões Deus nos curou. Se existem duas mortes, existem dois nascimentos: o natural, e o momento em que entregamos nossa vida a Jesus. Quando a maldição que pesava sobre nós foi extirpada, nos tornamos novas criaturas e vivemos em novidade de vida. Deixamos as coisas velhas e seguimos cada vez mais a vontade de Jesus.
4º Jesus Cristo cancelou o escrito da dívida que pesava sobre nós. Naquela época havia uma tábua colocada junto ao réu onde estava explicitada a quebra da lei que ele tinha cometido. O réu era sentenciado conforme o que estava escrito nessa tábua. Jesus chega diante de Deus e diz que pagou a fiança por mim e por você. Foi por meio da lei que fomos condenados. A lei mostra o quanto Deus é Santo e o quanto nós somos pecadores. Olhamos para nós e dizemos: somos pecadores e necessitamos de um salvador. Cristo cumpriu cabalmente a lei de Deus e, ao declarar “Está consumado”, ele institui o pacto da graça e nos capacita a cumprir as obras.
5º Jesus dá dons à igreja! A igreja é recheada de dons do Espírito para saquear o inferno, pois nos foi dada toda autoridade, em nome de Jesus Cristo (Ef 1:20-23). Diante dos nossos pecados nos cabe arrependimento e, quando isso acontece, o sangue precioso do Cordeiro nos purifica de todos eles e nos justifica de todas as transgressões.
6º Quando Cristo morreu, houve um terremoto e santos ressuscitaram. Isso foi uma prefiguração da segunda vinda de Cristo. Quando Cristo voltar, mortos ressuscitarão e receberão corpos incorruptíveis para viver a eternidade com Ele. Olhemos para a Cruz como símbolo máximo do amor! O preço da sua vida foi alto, preço de sangue! Não venda a bênção de Deus por prazeres transitórios deste mundo, mas viva as maravilhas dos caminhos deliciosos do Senhor!
A MALIGNIDADE DA MENTIRA - ATOS 5.1 - 11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (28/04) | Resumo por: Márcia Sandoval
Se no livro do Josué vemos o cumprimento das promessas de Deus levando o povo a conquistar a Terra prometida, então em Atos testemunhamos o poder de Deus no crescimento da Igreja. Em ambos os casos há muitas guerras a serem travadas e vencidas. Nisso já há um grande aprendizado: o fato de Deus lhe abençoar, não significa dizer que não haverá tribulações. Vejamos quantas lutas travadas o povo de Deus teve para conquistar a terra prometida!
A Igreja em Atos era forte, vibrante, transformadora, impactante e, não obstante, enfrentou diversas lutas e necessitou de constantes ajustes. Todas as igrejas precisam de constantes correções. Contudo, muitos de nós, quando observam que algo precisa ser aperfeiçoado, criam generalizações levianas. É preciso entender que somos um corpo vivo em permanente crescimento e fortalecimento.
Ananias significa Deus é cheio de graça, e Safira significa bela, mas o pecado tornou seus corações repulsivos! Ananias provavelmente quis ofertar na casa de Deus inspirado por Barnabé, mas quis ser generoso justamente por ter o coração vaidoso. Todo pecado é contra Deus. Ao mentir para a Igreja, Ananias caiu morto. Deus odeia a mentira, porque tudo que Deus faz é reto, justo, puro e verdadeiro.
No livro de Josué, Acã tomou objetos condenados e, com isso, 36 soldados israelitas foram feridos e o coração do povo se derreteu, tornando-se como água. O pecado de Acã é igual ao pecado de Israel, por isso os filhos de Israel não puderam resistir a seus inimigos. Josué rasgou as vestes e se prostrou com rosto em terra. Deus lhe respondeu: "Dispõe-te e santifica o povo, pois há coisas condenadas em vosso meio". Diante do fracasso, não murmure nem vacile na fé: busque a presença de Deus. O Senhor revela nossos pecados para nos libertar e curar! Tudo que Deus faz é perfeito e sob a luz.
Na boca de Deus não existe mentira. Céus e terra poderão passar, mas a palavra do Senhor jamais. Em contrapartida, tudo que vem do diabo é mentira, engano, sedução que fomenta a carne e a vaidade. Satanás é um embusteiro, usurpador, o pai da mentira. Sua jurisdição é a mentira, o fomento da culpa e da vergonha. A mentira é como arroz, ela sempre acompanha outros pratos (outros pecados).
Abandone a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Se a verdade liberta, a mentira aprisiona. A força do caráter está na integridade: “Outrora éreis trevas, agora sois luz no Senhor; Andai como filhos da luz” (Ef 5:8). As pessoas mentem para tirar vantagem, ocultar o erro, o pecado... Ninguém escapa dos olhos de Deus. A mentira leva à ruína. Não existe relacionamento sadio sem verdade.
Ananias e Safira não eram obrigados a doar nada. Poderiam ter dado apenas uma parte dos bens, ou coisa alguma. Mas por serem vaidosos, preferiram a mentira. Não se engane, a Palavra de Deus diz: "Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira” (Ap 22:15). Seja uma pessoa verdadeira, que vive debaixo da luz e, assim, terá paz de espírito, glorificando o Deus de toda a verdade.
Como fazê-lo? Seja transparente e verdadeiro. No Reino de Deus somos réus confessos; por isso, livres, libertos e perdoados!
A ORAÇÃO QUE MUDOU UMA VIDA - 1CR. 4. 9 - 10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (07/04) | Resumo por: Thaís Prado
“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” (1Cr 4:9-10)
Jabez tinha tudo para ser um grande fracasso. Ele cresceu sob a pressão de um nome que significava “causador de sofrimento”, mas acabou sendo o melhor entre seus irmãos, por causa da oração. Ele orou, e isso mudou sua vida. Quando oramos, não estamos apenas jogando palavras ao vento. Mesmo debaixo de dores, lágrimas, ou em momentos de alegria, não importa. Deus ouve nossas orações e, mais que isso, ele responde! Uma pessoa que ora não tem uma vida comum, ela vê o sobrenatural de Deus acontecer. Jabez não se vitimizou. Ele orou e pediu que Deus o abençoasse, e teve uma vida diferente do que deveria ter sido.
Nós já somos abençoados por Deus nas regiões celestiais com toda sorte de bênçãos. O problema é que muitas vezes atrelamos condições circunstanciais para nos considerarmos abençoados: “quando eu casar, serei abençoado”, “quando tiver um grande salário”, “quando tiver filhos”, quando, quando... Muitas vezes vivemos presos no passado ou ansiosos com o futuro, deixando de viver o presente em plenitude. Todos os filhos de Deus irão morar no céu, isso é certo, mas não é por isso que todos viverão em plenitude aqui na terra, justamente porque não sabem usufruir das bênçãos que Deus lhes concede. Devemos saber dar valor e prioridade ao que é mais importante para Deus em nossas vidas, a fim de que tenhamos plenitude de vida nessa terra.
Labão tentou mudar o salário de Jacó dez vezes, e mesmo assim ele não foi prejudicado, porque Deus o fazia prosperar. Quem é abençoado por Deus não pode ser tocado pelo inimigo. Jabez significa “aquele que traz sofrimento”, Jacó significa “enganador”, e ambos foram abençoados por Deus. Quem é tocado pelo Senhor tem a história transformada e nunca mais é a mesma pessoa!
Deus transforma a vida de Noemi através do resgatador de Rute, que lhe deu um filho, e mudou a história daquela família. De amargurada, Noemi se tornou predecessora de Davi. Porque ela soube enfrentar as dificuldades, e isso mostra muito sobre nós mesmos, o modo como reagimos nos momentos difíceis. Às vezes nos acovardamos diante de situações complicadas e preferimos aceitar, estacionar, não reagir. Jabez poderia ter aceitado que sua vida seria produzir dor ao seu redor, trazer infelicidade, mas ele pediu ao Senhor que alargasse suas fronteiras. Nós podemos pedir a Deus que nos dê força e sair do lugar em que estamos, pedir para voar mais alto, saltar mais longe!
Jabez pediu que o Senhor o acompanhasse. Invoque a presença de Deus em todos os momentos, e a bênção dele estará com você. Como poderemos invocar o Senhor? Orando - pois onde estiverem dois ou três reunidos, ali ele estará - e vivendo em santidade. Por fim, Jabez pediu que Deus o guardasse do mal. Jesus não pediu que o Pai nos tirasse do mundo, mas que nos guardasse do maligno. O diabo não pode tocar naqueles que são protegidos pelo Senhor, e é isso que devemos pedir a Deus, que nos guarde debaixo de sua poderosa mão. Nada pode deter quem é abençoado pelo Senhor, portanto não imponha limites aos seus sonhos, ore!
A ORAÇÃO QUE MUDOU UMA VIDA - 1CR. 4. 9 - 10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (07/04) | Resumo por: Thaís Prado
“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” (1Cr 4:9-10)
Jabez tinha tudo para ser um grande fracasso. Ele cresceu sob a pressão de um nome que significava “causador de sofrimento”, mas acabou sendo o melhor entre seus irmãos, por causa da oração. Ele orou, e isso mudou sua vida. Quando oramos, não estamos apenas jogando palavras ao vento. Mesmo debaixo de dores, lágrimas, ou em momentos de alegria, não importa. Deus ouve nossas orações e, mais que isso, ele responde! Uma pessoa que ora não tem uma vida comum, ela vê o sobrenatural de Deus acontecer. Jabez não se vitimizou. Ele orou e pediu que Deus o abençoasse, e teve uma vida diferente do que deveria ter sido.
Nós já somos abençoados por Deus nas regiões celestiais com toda sorte de bênçãos. O problema é que muitas vezes atrelamos condições circunstanciais para nos considerarmos abençoados: “quando eu casar, serei abençoado”, “quando tiver um grande salário”, “quando tiver filhos”, quando, quando... Muitas vezes vivemos presos no passado ou ansiosos com o futuro, deixando de viver o presente em plenitude. Todos os filhos de Deus irão morar no céu, isso é certo, mas não é por isso que todos viverão em plenitude aqui na terra, justamente porque não sabem usufruir das bênçãos que Deus lhes concede. Devemos saber dar valor e prioridade ao que é mais importante para Deus em nossas vidas, a fim de que tenhamos plenitude de vida nessa terra.
Labão tentou mudar o salário de Jacó dez vezes, e mesmo assim ele não foi prejudicado, porque Deus o fazia prosperar. Quem é abençoado por Deus não pode ser tocado pelo inimigo. Jabez significa “aquele que traz sofrimento”, Jacó significa “enganador”, e ambos foram abençoados por Deus. Quem é tocado pelo Senhor tem a história transformada e nunca mais é a mesma pessoa!
Deus transforma a vida de Noemi através do resgatador de Rute, que lhe deu um filho, e mudou a história daquela família. De amargurada, Noemi se tornou predecessora de Davi. Porque ela soube enfrentar as dificuldades, e isso mostra muito sobre nós mesmos, o modo como reagimos nos momentos difíceis. Às vezes nos acovardamos diante de situações complicadas e preferimos aceitar, estacionar, não reagir. Jabez poderia ter aceitado que sua vida seria produzir dor ao seu redor, trazer infelicidade, mas ele pediu ao Senhor que alargasse suas fronteiras. Nós podemos pedir a Deus que nos dê força e sair do lugar em que estamos, pedir para voar mais alto, saltar mais longe!
Jabez pediu que o Senhor o acompanhasse. Invoque a presença de Deus em todos os momentos, e a bênção dele estará com você. Como poderemos invocar o Senhor? Orando - pois onde estiverem dois ou três reunidos, ali ele estará - e vivendo em santidade. Por fim, Jabez pediu que Deus o guardasse do mal. Jesus não pediu que o Pai nos tirasse do mundo, mas que nos guardasse do maligno. O diabo não pode tocar naqueles que são protegidos pelo Senhor, e é isso que devemos pedir a Deus, que nos guarde debaixo de sua poderosa mão. Nada pode deter quem é abençoado pelo Senhor, portanto não imponha limites aos seus sonhos, ore!
AMOR EM AÇÃO - LUCAS.10. 25 - 37
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (31/03) | Resumo por: Márcia Sandoval
A essência do cristianismo é amar, nada nos desafia mais que isso. Deus é amor. Devemos amá-lo acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. O desafio é diário, mas a fé em Deus deve resultar em amor. Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu filho para nos resgatar. Jesus nos amou até o fim na cruz do calvário. O amor é sacrificial, é fazer bem ao outro. Segundo Paulo, o amor é paciente e bondoso.
Uma pessoa cheia do Espírito Santo ama até o desconhecido, enquanto a egocêntrica só ama a si mesma. Certo homem importante perguntou a Cristo: "Bom Mestre, que tenho que fazer para herdar a vida eterna?”. Tal pergunta já revelava a soberba do homem, que buscava alcançar o Céu por méritos próprios, ao que Jesus respondeu: "Você conhece os mandamentos: ‘Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe’". Novamente envaidecido, o homem replicou: "A tudo isso tenho obedecido desde a adolescência". Em resposta, Cristo disse: "Falta-lhe ainda uma coisa. Venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois venha e siga-me". Ouvindo isso, ele ficou triste, porque era muito rico. Vendo-o entristecido, Jesus disse: "Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! De fato, é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". Os que ouviram isso perguntaram: "Então, quem pode ser salvo?” e Jesus respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus"(Lc 18:18-27).
É impossível entrarmos no Reinos dos céus sem Cristo. Recebemos pela graça a salvação, somos filhos de Deus e passaremos a eternidade com Ele. Certo fariseu perguntou a Jesus quem seria seu próximo. Jesus conta a parábola do bom samaritano e por fim indaga: "Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”, ao que o fariseu respondeu “aquele que teve misericórdia dele". Jesus lhe disse: "Vá e faça o mesmo" (Lc 10:25-37). Jesus traz duas orientações ao fariseu, que consistem em pensar no que está escrito e em como você interpreta.
O nosso mundo está caído e as pessoas só pensam em si mesmas, são cobiçosas e amam o dinheiro. Se você traz uma oferta, mas tem contenda com seu irmão, deixe a oferta no altar, reconcilie-se com seu irmão, depois faça a oferta. O mais importante é a paz com nossos semelhantes. “Tende paz com todos e santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor”. O amor de Deus se manifesta no próximo. O que fazemos ao pobres e necessitados, fazemos ao próprio Deus. Um mestre tenta pôr Jesus à prova, e não é por acaso que Ele escolhe um samaritano como exemplo. Os samaritanos conheciam a Deus, mas não seguiam seus preceitos e, por isso, eram rejeitados pelos judeus. Entretanto foi o único que ajudou o homem semimorto no caminho.
Melhor é dar do que receber. Nossos bens, tempo e talentos ao reino de Deus. O amor é um ato de doação. Seja generoso, ajude sem esperar algo em troca. Devemos fazer o bem sem olhar a quem. Quem é meu próximo? Qualquer um que esteja necessitado. "Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso! E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês" (Mt 5:43-48).
Devemos amar nossos inimigos! Orar e fazer o bem pelos outros, quer gostemos, quer não. O amor é fazer o bem a despeito do mal que recebemos. Todo aquele que está próximo de nós, devemos amar.
Amar é propositadamente fazer o bem. O amor é o maior desafio do cristão. Sirva com alegria, com a ajuda do Espírito Santo. Ore por seus inimigos, por alguém que te persegue. E o amor de Deus será derramado no seu coração. Nós somos chamados para amar o próximo, então ame!
LIVRES EM CRISTO - ROMANOS. 6.1-14
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (24/03) | Resumo por: Felipe Siciliano
“Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23). Essa verdade ecoa nos corações há séculos. Toda humanidade que não tem Jesus Cristo está nas trevas. Pecamos perante o Rei da Glória, o homem se rebelou contra seu criador, preferiu escutar a voz do engano a obedecer a verdade do Senhor. Contudo sabemos que “onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus” (Rm 5:20).
Com Cristo temos salvação. Se por um homem, Adão, entrou o pecado no mundo, também por um homem, Jesus, foi nos dada a salvação. Estamos livres, desde que creiamos que Jesus Cristo é nosso suficiente salvador. Nós fomos salvos para a liberdade, para uma vida graciosa e majestosa em Deus. Nada aprisiona mais o homem que o pecado. O pecado traz culpas, condenações, medos e tormentos. Em Jesus somos resgatados de tudo que nos levava a uma vida desconectada do propósito de Deus.
Morremos com Cristo. Da mesma forma que Cristo se entregou, ao entregarmo-nos a Cristo dizemos que somos dele, matamos nossas vontades e paixões para viver conforme a sua “boa, perfeita e agradável vontade”. E “se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos” (Rm 6: 8). Ninguém pode ser pleno se carrega culpa. Andar com Cristo é entender que Ele nos perdoou de todos os nossos pecados e não há nada que precisemos fazer, como penitenciar-nos ou nos martirizar, para merecer essa graça. Quando o sangue de Jesus Cristo nos justifica, somos libertos da culpa, que traz muitos tormentos.
Desejos naturais podem se tornar pecados se saírem do governo do Senhor. Se ressuscitamos com Cristo, vivemos em novidade de vida! Por isso, “Não permitam que o pecado continue dominando nos seus corpos mortais, fazendo com que vocês obedeçam os seus desejos” (Rm 6: 12). O pecado é injustiça, pois é a quebra da lei de Deus. Não permitamos isso, porque já morremos com Cristo e, portanto, não somos enganados achando que precisamos mais das coisas do mundo.
O corpo dominado pelo pecado subverte questões naturais para levar a práticas desgovernadas, que nos afastam de Deus: sexo saudável (dentro de um casamento), se permeado do pecado, vira luxúria; admiração pelas conquistas dos irmãos pode virar inveja; compartilhamento de lutas pode virar fofoca; necessidade de nos alimentar pode levar à glutonaria; entretenimento pode tornar-nos escravos do divertimento. Temos que ter diversões saudáveis, controladas no Senhor, diversões que honrem o nome de Deus! Quanto mais alimentarmos o que nos desgoverna, mais escravos nos tornaremos. “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é lícito, mas não deixarei que nada me domine” (1Co 12). “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5:1).
A escravidão em Cristo é liberdade e a liberdade sem Cristo é escravidão. Sim, é possível ser livre em Cristo! Ser livre é conseguir recusar as ofertas que te fazem mal e que te desviam da vontade de Deus! Larga é a porta da perdição, que leva o ser humano a se entregar aos seus pecados e paixões. Tudo que escraviza o ser humano o leva para longe de Deus.
É enganoso achar que pecar “só um pouco” não faz mal, que fica tudo bem. Não fica tudo bem! “Se um olho te faz pecar, arranque -o”. Afaste-se disso, pois te leva a um desgoverno, a perder a identidade de filho de Deus! Pessoas estão embriagadas por vinho, porque não se embriagam do Espírito! A liberdade em Cristo é sujeitar seus sentimentos, emoções e vontades à presença de Deus. Fazendo isso você terá vida plena no Senhor!
AS DIMENSÕES DO AMOR DE DEUS - EFÉSIOS 3.14-21
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (17/03) | Resumo por: Thaís Prado
“...e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos,
compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer
o amor de Cristo que excede todo conhecimento...”
(Ef 3:17b-19a)
Paulo começa esse estudo de joelhos e termina em adoração. Quando a Igreja se prostra diante do Senhor, ela se levanta fervorosa em adoração e é abençoada com toda sorte de bênçãos espirituais, porque foi eleita antes da fundação do mundo! O próprio Deus nos prometeu novidade de vida quando fomos enxertados em Cristo. Fomos salvos por sua infinita graça e misericórdia em seu amor perfeito. Paulo fez questão de orar de joelhos para mostrar a importância de nos colocarmos em adoração na presença do Senhor por causa desse amor maravilhoso. Ele nos mostra quatro degraus que a Igreja precisa subir para experimentar o amor de Deus:
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Ser fortalecida no poder de Cristo, para que a gloriosa riqueza de Deus se manifeste em nossas vidas. Ou seja, recebamos a paz, amor de Cristo, refrigério, perdão, reconciliação. Isso o dinheiro não pode comprar, e nós recebemos de graça, por meio de Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, que habita em nós, podemos receber todas essas riquezas. Portanto, todo aquele que confessa a Cristo como salvador tem o Espírito Santo vivendo em seu ser e pode receber toda dádiva divina.
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Transbordar do Espírito. Devemos esclarecer que todo cristão tem o Espírito Santo. Não podemos confundir dons espirituais com presença do Espírito Santo. Falar em línguas, por exemplo, é um dom e não uma “obrigação”. O que Paulo nos orienta é a buscar a plenitude do Espírito Santo, ou seja, muito mais do que recebemos uma vez na vida. É viver diariamente buscando ser cheio de Deus. Uma coisa é ter o Espírito, outra diferente é viver no Espírito.
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Ser arraigada e alicerçada no amor para receber e manifestar o amor do Pai. Pessoas cheias do Espírito são pessoas que oram e amam o próximo. O dom supremo do amor produz mudanças enormes em nossas vidas, ensinando-nos a olhar menos pra nós mesmos, ser menos egoístas. Assim como a raiz profunda encontra nutrientes, devemos buscar profundidade em Cristo. Quanto temos nos alimentado em Deus? Nossas raízes estão firmes nele? Se tivermos um alicerce forte, quem poderá nos derrubar?
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Entender a largura, altura e profundidade do amor para que possa experimentar e conhecer toda a plenitude desse grande amor. O mundo quer mostrar que o amor é fraco, que não compensa amar, mas Deus nos mostra que seu amor é maior que tudo. E manifestamos o quanto recebemos desse amor no nosso dia a dia, com as pessoas ao nosso redor.
Precisamos nos livrar dos traumas do passado e entender que o amor do Deus pai é perfeito, e podemos nos entregar sem medos a ele!
PENEIRADOS - LUCAS 22.31-34
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (10/03) | Resumo por: Márcia Sandoval
Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo.
Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se
converter, fortaleça os seus irmãos". Mas ele respondeu: "Estou pronto para ir
contigo para a prisão e para a morte".
Respondeu Jesus: "Eu lhe digo, Pedro, que antes que o galo cante hoje,
três vezes você negará que me conhece".
(Lucas 22:31-34)
Não flerte com o mundo, não brinque com Satanás, não banalize os mandamentos de Deus. Não existe vácuo no poder. Ou estamos sob o julgo de Cristo ou de Satanás. O diabo é usurpador e quer roubar. Não esqueçamos que foi capaz de enganar Eva no paraíso. Ou somos filhos de Deus ou filhos de Satanás, não há neutralidade nesta guerra. Satanás solicitou a Jesus a alma de Pedro, um dos maiores líderes da igreja primitiva, para peneirá-lo.
Satanás é o pai da mentira, mas a verdade emana de Deus. Uma pessoa que está mentindo está sob jurisdição das trevas. Satanás faz muitos milagres e sinais enganadores. Ele é chamado de serpente sinuosa, de enganador deste mundo. O mundo inteiro jaz no maligno. Satanás oferece o mundo inteiro para Jesus e ele declara “não tentará o Senhor teu Deus”, mas não refuta que o domínio de tudo isso pertence ao diabo. Ninguém pode desejar as coisas deste mundo e ser amigo de Deus.
Satanás age com diversidade de métodos. Conseguiu enganar Sansão, Davi e Pedro. Pedro disse que acompanharia Jesus até a morte, mas logo depois o negou três vezes. Uma arma poderosa de Satanás é o medo. Ele ruge como leão, está em todo o tempo ao nosso derredor procurando uma ocasião para nos tragar. Ele é o tentador e o acusador, está diuturnamente levando acusações sobre o povo de Deus ao Pai. O pecado não confesso gera prisão. Quando confessamos os pecados uns aos outros somos libertos.
O diabo entrou em Judas e o fez pecar. Pedro disse a Jesus para não morrer em Jerusalém, e Jesus exclamou “arreda-te de mim, Satanás!”. O diabo possui pessoas, influencia pensamentos, setas inflamadas no coração e na mente dos crentes. Leva à cobiça, ao medo e ao pecado. Contudo, nós temos o escudo da fé para apagar essas setas. O homem segundo o coração de Deus é inflamado para contar o seu exército. Davi se orgulhou e Deus trouxe justiça sobre Israel.
Irai-vos e não pequeis, não deem ocasião ao diabo! Ele veio para enganar as nações. Não nos conformeis com o presente século. Algumas ações específicas de Satanás ocorrem na casa de Deus. Ele semeia o joio no meio do trigo quando a Igreja dorme, atormenta as pessoas que não perdoam, foi ele que interceptou as orações de Daniel por 21 dias, é ele quem aprisiona os crentes que vivem na prática do pecado.
Jesus conta a Pedro que o diabo pediu sua alma para o peneirar e, em vez de com temor pedir misericórdia ao Senhor, ele responde que morreria por Jesus. Agiu com orgulho e caiu no engano. Mas Jesus roga ao Pai que Pedro resista à peneira, como ele mesmo declarou: “No mundo terei aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Tudo que acorrenta o homem é uma armadilha satânica. Deus tem todo o governo e primazia sobre o inferno e nós somos selados pelo Espírito Santo. Mas lembre: não brinque com o diabo, pois ele veio para roubar, matar e destruir.
Na cruz Jesus despojou principados e potestades, cancelou o escrito de dívida que estava sobre nós. Ele tem as chaves do inferno e da morte. Satanás já está acorrentado por mil anos, numa linguagem figurativa, entretanto, sua corrente é bastante grande... Mas em todo aquele que está em Cristo e não está em pecado o maligno não pode tocar. São apenas duas condições: ser nascido de novo e não viver na prática do pecado. Não flerte com o mundo.
Envolva-se na obra de Deus. O mundo espiritual governa sobre o mundo físico. “Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância”(Ef.1:20-23). Não brinque com diabo, não flerte com o mundo, não banalize os mandamento do Senhor. Ore em todo tempo, confesse seus pecados e seja livre!
CHAMADOS PARA SALGAR - MATEUS 5.11-16
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (25/11) | Resumo por: Felipe Siciliano
Qual é a sua visão sobre si mesmo? Quem de fato você é? Muitos estamos enclausurados em traumas do passado, fracassos e derrotas. Outros permanecem como meninos ou meninas - imaturos, inconstantes e inconsequentes. Alguns estão presos em tradições equivocadas, contrárias à palavra de Deus. A bíblia nos alerta: “Se a luz que há em ti são trevas, que grandes trevas serão” (Mt 6.23) e “Como o homem imagina em sua alma, assim ele é” (Pv 23.7). Entretanto, a mesma bíblia nos intitula sal da terra e luz do mundo!
Quando somos convertidos, nossa visão muda e somos vistos não conforme nossos valores, tradições, cultura, achismos ou experiências. A visão do céu, verdade perfeita e imutável de Deus, passa a ser enxertada no nosso coração e nossa forma de agir e pensar muda. A razão primária da nossa existência passa a ser Jesus Cristo. Essa desconstrução dos valores e culturas antigos muitas vezes é dolorosa e lenta. Mudar uma cultura é difícil, pois ela estabelece crenças e essas crenças geram culturas.
Contudo, todos que estão ligados à videira verdadeira devem dar frutos. Se não dá frutos, não é cristão. Todo cristão tem um chamado para o Reino triunfante de Jesus. O senhor quebra o paradigma de uma visão mundana ou caída, de homens que querem aplausos e recompensas, ao dizer que “Todos que querem viver piedosamente serão perseguidos”.
Você faz a obra de Deus? Você começou a fazer a obra de Deus e parou? Por que parou? Que razões o fizeram não prosseguir? Se perseguiram a Jesus, que era o mestre, perseguirão a nós, que somos discípulos. Muitos cristãos se iram ou se desmotivam ao receber críticas por um trabalho desenvolvido. A palavra de Deus afirma, porém: “Aqueles que põem a mão no arado e olham para trás não são dignos do Reino de Deus”, e ainda: “abençoados seremos quando formos insultados, quando formos perseguidos”.
É difícil sim ser perseguido. As perseguições que mais doem são aquelas que vêm do nosso próprio irmão na fé, dos colegas de ministério. Ainda assim, precisamos lembrar que somos bem-aventurados quando isso acontece. Não teremos maturidade espiritual se não formos perseguidos. Diante da crítica, não devemos atacar; diante da injúria, não devemos levantar apontando o dedo; precisamos amar essas pessoas e cuidar do nosso próprio coração.
Se você se desmotivou, foi perseguido e perdeu o entusiasmo pela Casa de Deus, desafie-se a voltar ao primeiro amor! Muitos deixam de fazer a obra por terem recebido ingratidão, mas é necessário lembrar que a recompensa do homem é falha, tardia e incompleta. O texto nos diz que somos felizes porque temos recompensas que vêm do céu! Em Deus é que deve estar nossa esperança.
Ademais, “se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. (...) Assim, brilhe a luz de vocês para que o pai seja glorificado por meio das boas obras” (Mt 5. 13-16). As perseguições nunca serão justificativa para deixarmos de fazer a obra de Deus. O sal realça o sabor, preserva o alimento, provoca sede. O sal modifica todo o sabor do alimento. Onde o cristianismo entra, produz-se vida, sabor, reflete-se a glória de Deus e o local é transformado!
Deus quer nos colocar em lugares altos. Ele faz a ferida e ele mesmo a sarará. Muitas vezes sofremos para expurgar a nossa vaidade de achar que não deveríamos ser perseguidos, pois nos esmeramos muito na obra de Deus, quando a verdade é que ser perseguido por amor a Cristo é uma honra. Todos prestaremos conta daquilo que fizemos e deixamos de fazer com os dons e talentos que o Senhor nos deu. Somos transformados para ter a identidade do Messias e somos chamados a fazer a obra do Senhor, sermos sal da terra e luz do mundo!
A GLÓRIA DE DEUS - JOÃO 11.1-6
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (18/11) | Resumo por: Márcia Sandoval
Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os
pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de
Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
(João 11.1-6)
Tudo o que Deus faz é perfeito e revela sua glória. A onisciência, onipotência e onipresença de Deus revelam sua glória. Todas as ações de Deus e sua criação também revelam sua glória. Nós somos feitura de Deus. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas” ( Rm 11.36 ). Jesus é o primogênito, sem ele nada se fez. Todas as coisas foram feitas por Deus, a sua glória é que nos atraiu. No trânsito, em casa ou no trabalho: façamos tudo para a glória de Deus.
Jesus fora convidado a visitar seu amigo Lázaro, que estava enfermo. Entretanto, não atendeu prontamente o convite, demorando alguns dias para visitá-lo. Cristo declarou, porém, que tal enfermidade não seria para a morte, mas pra manifestar a glória de Deus. Lázaro veio a falecer, mas nada fugiu do controle de Deus. Contudo, Marta disse a Jesus: "Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. Mas sei que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires". Jesus prosseguiu: "O seu irmão vai ressuscitar". Marta respondeu: "Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia". Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.” ( Jo 11.21-25 ).
Todas as ações de Deus são perfeitas. Nada foge do controle de Deus. A ansiedade rouba a bênção presente. Marta achou que Lázaro ressuscitaria somente no dia do Senhor, mas Jesus é a ressurreição e a vida! A morte era o último inimigo a ser vencido e Jesus a venceu na cruz. Nós que nascemos de novo também seremos ressurretos. Estávamos mortos nos nossos delitos e pecados, mas agora temos a vida eterna. Naquele momento, Jesus ordenou: “Lázaro, venha para fora” e assim foi feito. No mesmo instante, Lázaro voltou da morte a vida, porque Deus é poderoso para fazer mais do que esperamos.
Antes de realizar tal milagre, Jesus chora porque Deus sofre nossas dores. Ele ouviu a aflição do seu povo no Egito e mandou Moisés para resgatar seu povo. Jesus é um homem de dores, e Ele não fica indiferente ao nosso sofrimento. As nossas lágrimas estão em odres, e o Espírito Santo intercede ao nosso favor com gemidos inexprimíveis. Lázaro morreu para mostrar Seu poder e salvação. Muitos vieram a crer por causa desta ressureição.
Que Deus seja nosso grande tesouro, pois "o Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo” ( Mt 13:44 ). Há uma coroa de vida para todos os que perseverarem e prosseguirem com Cristo. Nós somos sal da terra e luz do mundo. Tudo que fazemos deve glorificar a Deus. O mundo deve ver nossas boas obras e encontrar em nossas vidas a manifestação da glória de Deus.
PLENA SATISFAÇÃO EM DEUS - SALMO 16.11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (11/11) | Resumo por: Thaís Prado
“Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.” (Sl 16.11)
O ser humano é ávido em buscar prazer. Estudos dizem que todas as nossas ações são para evitar a dor ou sentir prazer. Nós cristãos, porém, entendemos que devemos fazer tudo para a glória de Deus, e não pensando em nós mesmos. O fato é que a humanidade está constantemente buscando alegria e satisfação. A pergunta que nos faremos hoje é: qual é a nossa maior fonte de prazer?
Muitas vezes nos abatemos com as questões dessa vida porque nos esquecemos de que isso não é o principal. Esquecemos que os caminhos de Deus são deliciosos! Cristo se entregou por uma noiva suja e perdida, mesmo sendo santo e puro. Por isso devemos nos lembrar de tão grande amor e nos alegrar constantemente à espera da volta de Cristo. Deus tem prazer em nos alegrar, mas tendemos a ver apenas o que não podemos, o que nos é “privado”, em vez de olhar para tudo o que Deus nos proporciona. Deus não somente proibiu de comer a árvore do meio do jardim, ele permitiu que Adão e Eva comessem de todos os outros frutos existentes!
O Senhor é a nossa alegria, ele é a razão da nossa existência. Todo nosso ser deve prestar culto ao ele, com alegria. Como Davi se alegrava na presença do Senhor, com salmos e danças! O mundo precisa ver em nós essa alegria, entender que não nos faltam motivos para sermos alegres.
Moisés disse a Deus que, se Ele não estivesse à frente, não iriam a lugar algum. A presença de Deus era o motivo e a certeza para Moisés conduzir aquele povo. Sem o Senhor ele não daria mais nenhum passo adiante. Hoje nós nos preocupamos com tantas coisas: academia, estudos, trabalho, dinheiro... Quando a única coisa de que não podemos abrir mão é a presença do Senhor! Ele é a nossa força e a nossa vida.
Alegria é marca do cristão, é fruto do Espírito. A bíblia diz que devemos nos alegrar constantemente, não importam as circunstâncias. Sim, se nossos motivos não estiverem nesse mundo, nada que aconteça poderá nos abater. Em Cristo não há decepções, derrota, tristeza. Ele é amor. Longe dele não há vida, não importa quanta riqueza ou bens materiais tenhamos nessa terra. Tudo que o homem deseja fora da vontade de Deus é vaidade, correr atrás do vento. Se vivermos contentes com Cristo e em suas promessas, seremos menos egoístas, avarentos e gananciosos.
John Piper diz que Deus é mais glorificado em nós quando somos mais satisfeitos nele. Isso significa que quanto mais eu me alegro em Deus, mais ele se manifesta por meio de mim, fazendo com que eu me pareça mais com ele. A alegria é contagiante, devemos ser uma igreja alegre! Não importa quanto sofrimento nos seja imposto nesse mundo, Cristo nos alertou que passaríamos por tribulações. Mas ele disse para termos bom ânimo, suportar as adversidades com alegria. Assim como ele suportou cruz, para nos salvar. Devemos viver com alegria, com ele!
A PERSPECTIVA DO CÉU - LUCAS 24.13-35
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (28/10) | Resumo por: Felipe Siciliano
Os discípulos estavam amedrontados após a morte de Jesus porque não discerniam a vontade de Deus. A morte de Cristo não havia sido um erro do Pai, mas fora Sua própria vontade. Jesus foi obediente, obediente até a cruz. Em muitas passagens vemos Cristo dizendo que teria que ir a Jerusalém, que teria que sofrer e morrer nas mãos de autoridades, mas que no terceiro dia iria ressuscitar.
Expectativas equivocadas acerca da vontade de Deus nos levam ao abatimento. Jesus é maravilhoso conselheiro, ele nos abre os olhos para as perspectivas dos céus, perspectivas que nos trazem esperança e não frustração.
Como Jesus nos abre os olhos para as perspectivas corretas?
Jesus vai ao encontro dos dois homens. Jesus os encontra para levar exortação, consolo e paz. Quantos de nós estamos desanimados com o Evangelho? Quantos estamos frios ou mornos na casa de Deus? Quantos nos apavoramos por estar com uma expectativa equivocada sobre a vontade de Deus? Por não compreendermos aquilo que Ele ordenou, ficamos cambaleantes na fé. Paulo roga que apresentemos nossos corpos como sacrifício vivo e que renovemos a nossa mente para entendermos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Jesus os repreende pela falta de fé. Paulo fala que tudo aquilo que não procede de fé é pecado. Eva acreditou mais na mentira do diabo que na Palavra de Deus, por isso foi iludida pelas trevas. Apesar de a unção de Deus produzir emoção, a presença do Espírito nos arrepiar e nos emocionar, a fé não é sentimental! Deus nos ensina isso por sua palavra, ao nos mandar perdoar, ao nos exortar a orar pelos que nos perseguem... Não precisamos ter sentimentos para agir em obediência ao Senhor, mas precisamos ter o conhecimento do que vem das sagradas escrituras.
Jesus repreendeu a incredulidade dos dois discípulos. Se não há fé, não há ânimo durante as provações. Por meio das lutas e tribulações teremos mais experiências e fé em Jesus. É comum os pastores ouvirem as pessoas desanimarem na fé quando estão fazendo a obra de Deus e recebem críticas, apontamentos. Pedro se sentiu feliz por ser humilhado por causa de Cristo. Todos que querem viver piedosamente serão perseguidos por amor a Cristo. Não poucas vezes o Senhor permite que irmãos na carne se levantem contra nós para nos aperfeiçoar nas fraquezas, para entendermos que o que importa é que “teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mt 6.6).
Quando estamos com expectativas erradas, nós nos frustramos e decidimos abandonar a obra. Os discípulos estavam com os olhos fitos na perspectiva do céu, por isso se alegravam nas perseguições. Jesus foi enfático ao dizer: “no mundo tereis aflições, mas tende bom animo, eu venci o mundo”. Por que, então, abatermo-nos diante das tribulações?
A morte de Jesus não foi um erro! Jesus expõe a Bíblia para mostrar aos dois homens que eles estavam na perspectiva errada. Ele mesmo se entregou por amor a nós!
O Senhor faz menção ao sacramento da ceia e, no partir do pão, os olhos dos homens se abrem e reconhecem que Jesus era o Senhor. É no partir do pão que o mundo conhecerá a Cristo! A igreja é uma igreja viva quando ela compartilha o pão! Nós recebemos de graça e de graça damos! Recebemos o amor e damos o amor, recebemos os dons e manifestamos os dons.
Quanto você tem compartilhado? Quanto temos nos doado aos outros? Quantos somos tímidos? Todo crente que é ligado à videira verdadeira manifestará muitos frutos para glória de Deus! Se não dá frutos, é cortado e lançado fora. Todo cristão tem dons, tem chamado! Devemos nos colocar à disposição de Deus para fazer sua obra! Então, seremos capacitados pelo Espírito. Deus não despreza pequenos começos! Compartilhe o pão que de graça você recebeu. Assim você será, de glória em glória, transformado pelo poder de Deus.
SANTIDADE E CONQUISTA - JOSUÉ 7.1-13
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (30/9) | Resumo por: Thaís Prado
“Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição. Vá, santifique o povo! Diga-lhes: Santifiquem-se para amanhã, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Há coisas consagradas à destruição no meio de vocês, ó Israel. Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem.”
(Js 7:12-13)
O pecado nos enfraquece, traz desânimo e nos leva à depressão. Ele nos entristece e nos leva à morte, é a única coisa que pode nos afastar da presença de Deus. Santidade é afastar-se de tudo que pode ser pecado, tudo que não agrada a.Deus e que não seja da vontade dele. É cooperar com o Pai e se deixar ser guiado pelo Espírito de Deus, caminhando com ele. A santidade é um processo e deve ser buscada diariamente em nossas vidas.
A santidade nos fortalece. Enquanto o pecado nos cega e tira nossa volição, a santidade nos posiciona para vitória. Os homens de Josué perderam uma batalha fácil, porque estavam em pecado. Haviam visto as muralhas gigantes de Jericó caírem milagrosamente, e agora viam-se fugindo de um exército mais fraco, por causa do pecado. Existem muitas promessas que não receberemos do Senhor se não estivermos em santidade! Deus avisou a Josué que não estaria com seu povo se eles não se livrassem das coisas roubadas. Assim acontece em nossos relacionamentos, negócios, na igreja e até na nação. Se houver pecado, não haverá prosperidade.
Josué ora a Deus, prostra-se e clama por uma resposta, pois Deus havia dito que venceriam e agora voltavam derrotados e humilhados. Deus revela que há pecado no meio deles e pede urgência na resolução! “Santifiquem-se para amanhã”, diz o Senhor. Quantas vezes sabemos que não estamos agindo conforme a vontade de Deus, mas protelamos nossa atitude de mudança? Deixamos pra depois a leitura da bíblia, o pedido de perdão, o conserto com a família. Por mais difícil que seja abandonar o pecado, podemos clamar por ajuda ao Espírito Santo, e assim conseguiremos viver em santidade. O Consolador nos foi deixado exatamente para não sucumbirmos em meio às provações, ele está ao nosso lado para nos ajudar.
Muitos cristãos vivem uma vida medíocre porque não buscam a santidade. Deus tem prazer em nos ver prosperar quando somos fiéis a ele. Ele derrota nossos inimigos sem precisarmos lutar, sustenta-nos e nos usa como poderosos instrumentos em suas mãos. Quando vivemos em santidade, temos o Senhor ao nosso lado, indo à nossa frente nas batalhas!
O Senhor é claro: “Mas o meu povo não quis ouvir-me; Israel não quis obedecer-me. Por isso os entreguei ao seu coração obstinado, para seguirem os seus próprios planos. Se o meu povo apenas me ouvisse, se Israel seguisse os meus caminhos, com rapidez eu subjugaria os seus inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários!” (Sl 81:11-14). Escolhamos, pois, a obediência!
UNIDOS EM CRISTO - ROMANOS 6.1-24
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (23/9) | Resumo por: Janaíne Gouveia
É possível viver em santidade? A palavra de Deus diz “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (Pe 1.15-16). Será que isso é possível? Sim! Esse é um chamado para todos os crentes, uma vocação para todo aquele que é nascido de novo. Deus é santo e nos chama à santidade, Ele nos resgatou com o seu sangue para vivermos essa realidade!
O apóstolo Paulo nos ensina quais são as coisas essenciais da fé cristã e que somos justificados em Cristo mediante a fé (Romanos 4, 5 e 6). Isso significa que éramos pecadores, réus, condenados pelos nossos pecados. Contudo, quando Cristo nos resgatou, tornou-nos justificados e santificados. Assim o Pai nos enxerga: santos conforme a sua santidade, não por nossos pecados, mas através do sangue de Cristo. Apropriamo-nos pela fé daquilo que Cristo fez. Nós recebemos uma declaração: Somos santos!
Temos uma posição privilegiada, pois recebemos em Cristo Jesus uma comunhão, um novo nascimento, uma nova ordenança de bênção e de transformação. O homem é justificado em Cristo quando reconhece que foi resgatado do império das trevas e que é pecador, confessando com os seus lábios e acreditando em seu coração que somente Jesus é único e suficiente salvador, é Ele quem nos traz a dádiva da salvação.
Cristo foi anunciado a José por um anjo que declarou que o nome da criança seria Jesus, pois seria ela salvaria o homem do pecado. Portanto, ser justificado significa que nós temos uma posição de filhos de Deus, coerdeiros em Cristo Jesus. Se a justificação é a posição do Pai olhando para nós sob a ótica de Cristo Jesus, a santificação é um ato de cooperação em que Deus nos capacita por meio de seu Espírito e de sua palavra a sermos dirigidos por Ele. Assim começamos a compreender o que é bom, justo, digno, verdadeiro e de boa fama (Fp 4.8). Além disso, muitas outras verdades são enxertadas em nossos corações. Nesse processo, vamos deixando as velhas práticas como a mentira, o engano, o adultério, a cobiça e a inveja para trás.
No quinto capítulo de Gálatas, o apóstolo Paulo fala sobre a vida no Espírito, ressaltando que, se assim procurarmos viver, chegaremos ao ponto de trasbordarmos e, então, poderemos manifestar o fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (v. 22). O homem que é justificado em Cristo, tornou-se filho de Deus e procura com zelo a comunhão com o seu Pai por meio de uma vida em santidade. Isso é viver em comunhão com Cristo. Sigamos em santificação!
SEDES SANTOS - 1 PEDRO 1.13-21
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (16/9) | Resumo por: Felipe Siciliano
Santificação é um dos dons mais importantes na vida do cristão. É também um chamamento para refletir o caráter de Deus. Todo aquele que é nascido de novo vive em santidade. A bíblia afirma que todos que dizem amar ao Senhor devem guardar os Seus mandamentos. Se formos guiados pelo Espírito, viveremos em santidade. Contudo, santidade não é perfeição, mas a separação de tudo aquilo que é contrário à palavra de Deus. É desejar não só cumprir os mandamentos do Senhor, mas fazer sua boa, perfeita e agradável vontade.
Alguns elementos nos mostram por que devemos viver em santidade:
1º – Porque Deus é Santo. Todos os atributos de Deus são permeados pela santidade, sua misericórdia é santa, seu poder é santo, suas ações são santas, sua onisciência é santa, sua lei é santa; tudo isso revela o caráter do próprio Deus: santo, santo, santo!
2º – Porque a nossa vida foi comprada por Jesus Cristo. Fomos resgatados pelo sangue do Cordeiro. Qual é o valor da sua vida? Para o mundo, é o tamanho da sua conta bancária, a influência que você tem na sociedade ou o poder que você exerce sobre as pessoas. Tudo isso é vaidade... Cristo morreu para nos resgatar da vida fútil que outrora tínhamos a fim de que andemos na luz.
3º – Porque fomos chamados para uma vida santa. A vocação que Deus estabelece a cada um de nós é para uma vida santa. Paulo, em Efésios, diz que “o Senhor nos elegeu antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis”. O propósito da nossa existência é sermos santos. – Mas nossa vida não é para louvar e honrar o Senhor? – pode alguém perguntar. Buscar a santidade é um ato de adoração genuína a Deus!
A santidade é um ato único vindo do Espírito. Ninguém cumpre a Palavra de Deus se não for nascido de novo: “ninguém pode dizer Senhor, Senhor, se por Deus não for revelado”. Trata-se de um ato de cooperação: por um lado é o Senhor capacitando e transformando nosso coração para ser santo e, por outro, nossa decisão de não viver conforme nossos desejos e sonhos, mas segundo os caminhos de Deus.
Uma coisa é ser guiado, outra é andar no Espírito. Ser guiado é uma ação divina, em que o Senhor nos orienta sobre o que é certo. Ele é Maravilhoso Conselheiro e, como ovelhas que conhecem seu dono, reconhecemos sua voz e o seguimos. O andar no Espírito, por sua vez, é um ato de cooperação nossa, decidimos ouvir o Senhor e seguir sua orientação. Quem anda no espírito passa a viver no Espírito e depois a transbordar dele. Até os anjos gostariam de ser mensageiros e missionários do Senhor, mas esse foi um privilégio dado à Igreja. Pedro diz que por isso devemos ser sóbrios. Uma pessoa sóbria pesa suas decisões conforme a Palavra, e não em sua vontade ou em seus sentimentos.
Pedro também nos chama a não viver mais conforme as paixões carnais que tínhamos anteriormente. “Paixão carnal” é a ideia de querer algo intensamente contrário à Palavra de Deus. Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos são imbuídos de desejos nocivos e descontrolados, que desgovernam o homem e que o levam à perdição. Como é bom ter contentamento e entender que o que o Senhor nos dá é bom e suficiente!
Não existe santidade sem temor. A ideia de temor não tem a ver com escravidão, mas uma santa reverência diante de um Deus santo. Não existe santidade se não houver vontade efetiva de servir ao Senhor, se não lutarmos contra a prevalência de nossos desejos e vontades. Quanto mais vazão dermos aos nossos desejos e sentimentos, mais escravizados seremos. Precisamos saber se estamos vivendo verdadeiramente em santidade. Temos que avaliar nossos pensamentos, nossa fala, o que fazemos e deixamos de fazer. Reflitamos a glória de Deus com nosso viver! Em toda a nossa existência, nós vivemos para a glória de Deus!
QUANTO VALE UMA VIDA? - MARCOS 5.1-20
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (9/9) | Resumo por: Enya Lara
Quanto vale a vida de um ser humano? Para um assassino de aluguel, talvez seja fácil mensurar. Contudo, não se pode esquecer o fato de que o homem foi feito à imagem e semelhança do próprio Deus. O homem referido no texto vivia possuído por uma legião de demônios. Seus hábitos eram completamente miseráveis, a ponto de ele se alimentar de cadáveres e destruir qualquer corrente que o prendesse. Tratava-se de um homem marginalizado, absolutamente desgovernado pelas trevas. No entanto, a presença de Deus se manifestou em sua vida, trazendo luz: Jesus o libertou, ordenando que os demônios possuíssem uma manada de porcos, que acabaram pulando de um precipício rumo ao mar e se afogando. A cidade temeu ao ver aquele homem em perfeito juízo.
Os donos dos porcos, entretanto, não ficaram satisfeitos. De acordo com sua lógica, o prejuízo financeiro causado pela morte de três mil porcos era maior que a terrível escravidão na vida daquele homem. A bíblia diz que os habitantes de Gadara imploraram que Jesus deixasse sua terra. A cidade preferiu Mamon à presença do Senhor. Um homem havia sido liberto, mas a cidade permanecia escravizada. Quando não se compreende o valor do Reino de Deus, toda a riqueza do mundo não passa de miséria.
Ninguém pode servir a dois senhores: Ou servimos a Deus, ou somos acumuladores. Há uma guerra posta. Os moradores de Gadara não suportaram a presença de Cristo porque já serviam ao deus Mamon. Pelo mesmo motivo, vemos tantos governantes entregues à corrupção. O mundo está escravizado pela ganância e somente Cristo pode trazer a libertação. A esse respeito, Jesus nos alerta a cuidar de três importantes aspectos:
1. O coração - nossa razão: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. (Mt 6.21)
2. Os olhos - nossos anseios: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” (Mt 6.22-23)
3. As mãos - nossos serviços: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mt 6.24)
Para medir o valor das coisas, os homens fazem contas. Algumas vezes, isso implica desprezar o valor da vida de seres humanos; em outras, implica desprezar o reino de Deus. Quantas pessoas deixam de ir à igreja por não quererem abandonar más práticas? Embora Cristo nos chame a vir como estivermos, elas acabam decretando que seus prazeres são mais importantes que a presença do Senhor, amando mais as trevas do que a luz.
A verdade é que quanto mais se ama a Deus, menos se ama o mundo; quanto mais caminhamos rumo a Canaã, menos o Egito faz sentido; quanto mais andamos em santidade, mais enxergamos nossa natureza pecaminosa; e quanto mais servimos a Deus, menos cultivamos nossa vontade própria. Não existe nada mais valioso que o reino de Deus. Esforcemo-nos em buscar ao Senhor!
SOMOS VASOS DE BARRO - 2 CORÍNTIOS 4.5-7
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (2/9) | Resumo por: Márcia Sandoval
“Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo,
o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus.
Pois Deus que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’, ele mesmo
brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento
da glória de Deus na face de Cristo.
Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que
este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.”
(2 Co 4.5-7)
Quem é você para fazer a obra de Deus? Cristo é a rocha sobre a qual está firmada sua Igreja. Ele é a cabeça e nós somos o corpo. A glória não pertence, portanto, a homens, mas ao próprio Deus. Pedro nos afirma: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1Pe 2.9).
Os coríntios questionavam a autoridade e apostolado de Paulo: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível" (2 Co 10.10). A resposta do apóstolo Paulo foi clara: “Eu posso não ser um orador eloqüente; contudo tenho conhecimento.” (2 Co 11.5,6). A lição é válida para todos nós, visto que cada um responderá por suas obras no grande e glorioso dia: “Portanto, não julguem nada antes da hora devida; esperem até que o Senhor venha. Ele trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações. Nessa ocasião, cada um receberá de Deus a sua aprovação.” (1 Co 4.5).
Paulo podia ser ruim na oratória, mas sua consciência não o acusava de nada. Aos que questionavam seu apostolado, afirmou “Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele. É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: ‘Quem se gloriar, glorie-se no Senhor’". (1 Co 1.27-31).
Deus chamou homens simples e iletrados para serem apóstolos. E chamou Paulo, pesado de língua, para ser apóstolo dos gentios. O próprio Moisés também não tinha boa oratória, mas Deus levantou seu irmão Arão para ajudá-lo. Deus usa homens simples e pecadores como instrumentos para manifestação da sua glória. Somos vasos de barro nas mãos do oleiro!
Quem somos nós para ser instrumento de Deus? Deus usa pecadores transformados para falar do evangelho da salvação. Jesus expulsou uma legião de demônios do gadareno e o usou para ser missionário na sua própria terra. Deus usa servos disponíveis. Você está disponível para Cristo? É por meio da fé que servimos ao Senhor. A seara está cheia e poucos são os trabalhadores. Devemos orar a Deus para que ele envie mais trabalhadores, mas também precisamos estar disponíveis para trabalhar no Reino! Paulo diz que serve aos coríntios porque ama ao Senhor. Nós devemos servir aos irmãos por amor a Deus. O foco é o reino de Deus, a majestade do Senhor.
Você quer ser um instrumento do Senhor? Deixe que o Senhor transforme e use você com graça e poder! É no processo de ser usado por Deus, em obediência, que somos transformados. Somos vasos de barro nas mãos do oleiro, prontos a ser usados como ele quiser!
PROMESSAS DE DEUS - SALMOS 128
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (12/08) | Resumo por: Janaíne Gandra
Quanto vale uma promessa? Qual a importância das promessas de Deus em nossas vidas? Tudo o que Deus faz é grandioso, esplendoroso, perfeito. Deus é grandioso em abençoar. “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.” (Sl 126.1). Os feitos do Senhor nos fazem ficar maravilhados. Suas promessas estão por toda a bíblia. As promessas de Deus nos alegram, trazem vigor e refrigério à nossa alma, juntamente com a compreensão de que, a despeito de vivermos em um mundo caído, Deus é soberano e governa sobre todas as coisas e, apensar das lutas e tribulações, temos a convicção de que perto está o Senhor, todos os dias, até a consumação dos séculos. Ele estará conosco e jamais nos deixará órfãos: “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso intermédio” (2 Co 1.20).
Há muitos exemplos bíblicos em que o homem acha que o tempo das promessas está se alongando, mas a Palavra nos alerta para que nos esforcemos, perseveremos e vençamos o mal com o bem, para que no devido tempo Ele traga aquilo que prometeu e percebemos o quanto é maior, melhor e mais gracioso esperar. A vida é feita para Cristo, e a razão da existência humana é a glória de Deus.
Os salmos de número 120 a 134 são conhecidos como cânticos de peregrinação. Alguns teólogos entendem que esses cânticos foram escritos quando o povo de Deus saiu da Babilônia para retornar à sua terra natal. Outros entendem que tais salmos foram escritos para expressar a alegria dos judeus em participar das festas religiosas daquele tempo. Eles falam da alegria e da confiança em Deus. A exemplo disso, o Salmo 127 diz que a base de um lar é o próprio Deus, dando-nos a compreensão do verdadeiro alicerce de nossas vidas.
No Salmo 128 Deus então fala das benesses que existem quando a casa está firmada nele e o quanto ele abençoa aqueles que o temem e andam em seu caminho: “Como é feliz quem teme ao Senhor, quem anda em seus caminhos!” (v.1). O temor a Deus não é um tipo de medo que nos leva a afastar-nos de Deus. Pelo contrário, traz-nos para junto do Senhor. O temor nos leva a refrear o mal, é o que nos livra das tentações terrenas, leva nos à prudência e à sabedoria. É a liberdade de andarmos com Deus e carregarmos o seu julgo suave e leve.
Esse texto traz dois fundamentos maravilhosos: feliz é quem teme ao Senhor e feliz quem anda nos caminhos de Deus. Enoque andou com Deus de uma maneira tão singular, que a bíblia relata que Deus o tomou para si. Quem ama anda junto, quer estar ao lado, quem ama tem deleites em estar junto do próximo. Se de fato andarmos na presença do Senhor, a mão de Deus nos socorrerá, não importa o lugar em que estivermos ou as lutas que passarmos. Andar com Deus faz com que espelhemos em nós o Seu caráter.
O texto nos traz dois princípios da semeadura, o temer e o andar com Deus. Esses princípios são, no fundo, a manifestação da própria Graça de Deus, porque ninguém teme ao Senhor se Ele não gerar o temor em nossos corações. A promessa de Deus para nossas vidas, dentre tantas outras, é a de sermos felizes com ele. As promessas de Deus nos realinham, olhamos paro o futuro, enxergamos o nosso presente e nos realinhamos com Ele. Sigamos, pois, os passos de Jesus, para que Ele realize suas promessas em nós!
SEJAM FORTES E CORAJOSOS - JOSUÉ 1.1-9
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (05/08) | Resumo por: Felipe Siciliano
Ao observarmos uma sociedade, enxergamos o homem e suas características humanas, tais como a avareza, a idolatria e a mentira. O mundo jaz no maligno e a cultura que encontramos nele é uma cultura caída, que não compreende a verdade de Deus. No DNA de Adão, porém, não havia traço de pecado. Contudo, o DNA espiritual de toda a humanidade foi corrompido pelo pecado de Adão e Eva.
Toda sociedade, assim como todo ser humano, precisa de referenciais. E por não conhecer os referenciais da Palavra de Deus, os homens e as sociedades criam ídolos, que tentam usurpar a glória de Deus. Nossa sociedade precisa de homens que sejam diligentes em crer e obedecer a Palavra de Deus, homens que entendam quem foi Josué.
Homens fortes creem na Palavra de Deus. Trinta e oito anos antes de ocorrer o episódio narrado no texto, dez espias voltaram da terra prometida com o relatório de que seria impossível conquistar a terra por suas próprias forças. Esses homens não creram no poder de Deus e, por isso, não entraram na terra prometida. Josué, contudo, teve fé, creu no poder do Senhor, e entrou.
A incredulidade nos leva a não usufruir de muitas promessas feitas por Deus. A fé, por outro lado, leva-nos a receber o cumprimento das promessas. A incredulidade fere a glória de Deus, mas a fé nos faz buscar em Deus a solução para o que nos parece impossível. O próprio Deus promete ser “galardoador daqueles que o buscam” (Hb 11.6). Tenhamos fé!
Homens fortes são aqueles que se preparam em santidade. O Senhor disse a Josué que se preparasse, pois faria maravilhas na vida do povo no dia seguinte. Para isso, eles precisavam se santificar, pois o rio Jordão seria aberto para que passassem à terra prometida. Eles eram homens que estavam preparados para a guerra, mas o Senhor não trouxe nenhuma estratégia de guerra física ao exército. A estratégia que Deus trouxe foi a necessidade de “santificação”. Alguns homens brigam demais e esbravejam a todo momento porque lhes falta domínio próprio. Para terem domínio próprio é preciso buscar a Deus e estar próximo d`Ele. Santifiquemo-nos!
Homens fortes são aqueles que obedecem à risca a Palavra de Deus. A vitória está na obediência, a conquista está na santidade. Nenhum atleta é coroado se não competir conforme as regras. Nenhum cristão é coroado se não cumprir à risca a Palavra de Deus. Muitos homens fazem padecer suas famílias por não obedecerem a Palavra de Deus. No livro de Josué (7.11-12) vemos que o povo não resistia a seus inimigos porque havia pecado de desobediência em seu meio.
Homens fortes ensinam a Palavra de Deus. Deus nos orientou: “Não te desvies nem para a direita, nem para a esquerda, não cesses de falar da Palavra de Deus”. Pegue a Bíblia e leia para você! Assim você saberá o que dizer e ensinar a seus filhos e a outras pessoas.
Homens fortes são aqueles que enfrentam seus medos. Ser corajoso não é não temer, mas sim enfrentar o próprio temor! Josué teve medo, mas Deus o encorajou: “seja forte e corajoso, não to mandei eu?” A força não vem de nós, vem de Deus! Davi derrotou Golias não por sua força, mas em nome do Senhor. Pedro negou a Jesus pois confiava muito em sua própria força. Após o Pentecoste, ele entendeu que sua força estava em Deus.
Quais tipos de medos normalmente enfrentamos? São muitos, mas a ansiedade, que é o medo do amanhã, tem dominado muitas pessoas. Muitos homens se preocupam excessivamente em prover o sustento para suas casas, mas trabalhar é apenas uma das responsabilidades dos homens de Deus. O antídoto para a ansiedade é a própria fé: “busque a Deus em primeiro lugar e tudo mais será acrescentado” (Mt 6.33).
Quem foi à frente da batalha de Josué foi Jesus! Tenha fé, Ele vai à frente das nossas batalhas também!
O CHAMADO - LUCAS 10.1-12 E 17.20
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (01/07) | Resumo por: Thaís Prado
“Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante
dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir.”
“Os setenta e dois voltaram alegres e disseram: ‘Senhor, até os demônios se submetem a
nós, em teu nome.’”
(Lc 10.1; 16)
O chamado divino é arrebatador. Não existe um cristão que não tenha um chamado no Reino, todo cristão é vocacionado a adorar a Deus e fazer sua vontade. Os filhos de Deus veem suas vidas serem transformadas enquanto fazem a obra de Deus. Assim foi na vida daqueles 72 enviados por Jesus para pregar as boas novas.
Ser missionário não é apenas viajar para lugares inóspitos para pregar o evangelho. Devemos ser missionários dentro de nossas casas, em nossos trabalhos, escolas, e comunidade. Nosso comportamento também é uma pregação, muitas vezes até mais convincente que nossas palavras. Somos missionários quando vivemos a palavra de Deus de forma honesta e efetiva. A obra do Reino é urgente e há poucos trabalhadores dispostos a se envolver. Quando Jesus envia aqueles homens, ele lhes dá orientações e não esconde que terão dificuldades pelo caminho. Contudo, ele os envia com a certeza de que estão seguros no Pai e serão bem sucedidos se agirem conforme sua palavra.
Jesus prova também que não precisamos nos preocupar em fazer a obra debaixo de sua palavra. Os 72 foram sem malas, sem guarnições, e nada lhes faltou no final. Quando estamos cumprindo as ordens dele, nada nos falta! E não podemos perder tempo preparando “malas”, o Reino é urgente, é para agora. Temos trabalhado ou esperado o momento certo para fazer a obra de Deus? O que é mais importante em nossas vidas?
Também não devemos nos importar quando se levantarem contra nós ou encontrarmos resistência ao nosso trabalho. Jesus diz que se somos rejeitados, é a ele que estão rejeitando. Que a paz que seria entregue a essas pessoas será repassada a nós, caso rejeitem o evangelho. E para quem receber a palavra com coração aberto, haverá salvação, cura, libertação. O evangelho não é brincadeira, é uma questão de vida ou morte!
Os que saíram para pregar o evangelho voltaram cheios de alegria, contando milagres e conquistas alcançados durante o trabalho. Satanás é destronado quando a palavra de Deus é anunciada, pois os cativos são libertos. Jesus nos deu autoridade para enfrentar toda dificuldade imposta pelo diabo para nos impedir. É no nome de Cristo que venceremos todas as barreiras, as trevas não podem resistir à sua luz!
Podemos nos alegrar em anunciar as boas novas, não porque as trevas se submetem a nós ou porque realizamos milagres em nome de Jesus, mas porque podemos fazer a obra de Deus com alegria por saber que nosso nome está escrito no livro da vida! Cumprir a vontade do Senhor é prazeroso, enche-nos de vida e alegria. Formosos são os pés dos que anunciam o evangelho!
DISCERNINDO OS PARADOXOS DO REINO - ROMANOS 16.25-27
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (24/06) | Resumo por: Thaís Prado
“Ora, aquele que tem poder para confirmá-los pelo meu evangelho e pela proclamação de Jesus Cristo, de acordo com a revelação do mistério oculto nos temos passados, mas agora revelado e dado a conhecer pelas Escrituras proféticas por ordem do Deus eterno, para que todas as nações venham a crer nele e a obedecer-lhe...”
( Rm 16.25-26)
Deus falou de muitas formas, mas no tempo devido falou por meio de Jesus Cristo. Com o passar da história bíblica, Deus se revela de forma gradativa, e o ápice de sua revelação é Cristo. Vamos analisar essa verdade entendendo três aspectos:
Contradição – Uma das grandes mentiras que vivemos hoje é a relatividade. As pessoas minimizam as consequências do pecado alegando que os tempos mudaram, que as coisas são diferentes. A contradição é uma grande armadilha;
Mistério – Não é possível compreender os mistérios, porque não são humanamente explicáveis. Mas são reais pela fé, e por isso cremos;
Paradoxo – É algo que parece contraditório, mas não é. Deus é mistério e não podemos entendê-lo, mas ele se revela a nós em sua palavra. Nele estão ocultos todos os segredos e riquezas.
Vamos analisar alguns paradoxos bíblicos para entendermos os mistérios divinos.
Melhor é dar do que receber: a bíblia nos ensina que quanto mais o homem estiver voltado para si mesmo, mais infeliz ele será. Quanto mais nos voltarmos para Deus e nosso próximo, mais doaremos vida, amor, alegria... O mar morto é assim chamado porque recebe água dos afluentes mas não a deixa fluir.
Maior é aquele que serve: o mundo prega que não devemos nos submeter a ninguém, que devemos ser superiores e independentes. Jesus ensina o contrário, ele diz aos discípulos – e a nós – que devemos servir ao próximo, assim como ele serviu.
Os que se exaltam serão humilhados: pessoas se exaltam porque gostam da fama, do reconhecimento, porque se acham melhores do que as outras. Até os discípulos quiseram saber quem seria o mais importante dentre eles. O orgulho faz com que nos preocupemos com status, que não é agradável a Deus. Um coração humilde é aceitável para o Senhor, o caminho do cristão é a renúncia, a morte de si mesmo.
Bem-aventurados os que choram: felizes os que choram, porque serão consolados! O texto não fala de um choro de tristeza, mas de quebrantamento. O choro que produz arrependimento nos faz entender o quanto somos carentes da graça de Deus, e quando nos apresentamos diante do Pai como pecadores, arrependidos e humildes, ele não nos despreza.
O poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza: Paulo fala que para não se ensoberbecer, Deus enviou um mensageiro de Satanás para lhe colocar um espinho na carne. É Deus quem se manifesta através de nós, sem ele nada podemos fazer! Somos o barro e ele o oleiro, somos filhos e ele Pai.
Aquele que ganhar a sua vida, perdê-la-á: na maioria das vezes em que brigamos com nosso próximo, a causa é o nosso ego inflamado. Devemos morrer para nós mesmos, para que possamos ganhar a vida eterna em Jesus Cristo.
Bem-aventurados os perseguidos: aqueles que são insultados por causa do nome de Cristo devem se alegrar! Jesus disse que como os profetas foram perseguidos, nós também seremos. Muitas vezes nós nos ofendemos com fofocas, boatos, discussões na igreja, e nos esquecemos desta verdade: “A árvore que dá bons frutos é a mais apredejada”.
Buscai com zelo os melhores dons: dons são presentes dados por Deus, uma capacitação espiritual para promoção de seu Reino. Daqui temos dois pensamentos equivocados: não buscar os dons porque são recebidos de graça ou achar que se tem mérito pelos dons recebidos. Devemos nos esforçar para fazer o melhor para Deus.
Não merecemos nada, mas somos recompensados por Deus: toda boa dádiva vem dos céus. Deus é galardoador daqueles que o buscam e ele nos recompensa, não porque merecemos, mas porque ele é bom. Nada que fizermos por amor a Deus e ao reino, será em vão. Entretanto, nosso estímulo ao trabalho deve ser o amor a Deus, e não a recompensa.
Existem muitos outros paradoxos no Reino de Deus, e é importante que nós os conheçamos para que possamos guardar nossa fé e vermos Deus se revelando cada vez mais a nós. Assim o Reino triunfante do Senhor será mais e mais real em nossas vidas.
4 ÁRVORES - GÊNESIS 2.4-9 e 15-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (17/06) | Resumo por: Janaíne Gouveia
Deus é o criador de terra, mar, oceanos, árvores e outros para sua glória. Tudo isso revela o seu poder, ensinando-nos também que o mesmo que cria é o que sustenta a sua criação. O Deus que nos fez é o mesmo que vai nos sustentar, como ele mesmo afirma em Mateus (6:25-34): “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas essas coisas os gentios procuram. Pois vosso Pai Celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas. Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.
Quando Deus ordenou, houve vida, ordem e governo. O Senhor é Deus de propósito, fez tudo com uma finalidade, uma razão de ser. Nós nascemos da Palavra de Deus, o texto central (Gn 2:8-16) revela que o Pai criou quatro tipos de árvores. As árvores são organismos essenciais para o equilíbrio do planeta.
O texto nos afirma que o primeiro tipo de árvore é a feita para contemplação, a árvore bela aos olhos. Assim, Deus nos ensinou a contemplar a beleza de tudo o que Ele fez e a admirá-lo e cultuá-lo por isso. Deus usa a natureza para mostrar a sua grandeza, usa a estética e a singularidade em sua criação, para nosso deleite. O prazer não é algo errado, é algo que o Eterno criou e de que nós podemos usufruir em sua criação.
O segundo tipo de árvore é a árvore frutífera. O conteúdo no versículo 15 é uma prova de que Deus sustenta todas as coisas. Ele coloca o homem para cuidar do Jardim e cultivá-lo. Temos que aprender a ser zelosos com aquilo que Deus nos dá! Nossa vida, nossa saúde, nosso corpo, nossa família, nossa igreja, nosso trabalho, nosso tempo. Muitas das tribulações são motivadas por falta de zelo do próprio homem para com aquilo que Deus lhe deu. Onde existe cuidado floresce a vida. Isso também se aplica à vida espiritual. Todos os dias o próprio Deus cultivava o seu relacionamento com Eva e Adão. Da mesma maneira, devemos cultivar nosso relacionamento com o Pai e zelar por aquilo que ele nos deu.
O terceiro tipo de árvore é a árvore da vida, que é o próprio Deus. Ele traz a vida por meio do seu próprio filho. A árvore da vida traz cura às nações e redenção aos povos: “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem’! E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem! ’ Quem tiver sede venha; e quem quiser beba de graça da água da vida” (Ap 22:17).
O quarto tipo de árvore é a do conhecimento do bem e do mal. De todos os frutos o homem poderia comer, com a exceção de apenas esse. Deus colocou as duas árvores mais importantes no centro do Jardim do Éden (a arvore da vida e a do conhecimento do bem e mal) simbolizando a escolha única: não é possível comer do fruto das duas árvores simultaneamente. É necessário escolher. Não existe felicidade desatrelada da fidelidade, a felicidade genuína é fruto da fidelidade. Não era possível usufruir das duas árvores. O homem colheu a árvore do conhecimento do bem e do mal e foi imediatamente expulso do Jardim do Éden.
O Senhor nos garante em sua palavra que seu fardo leve e seu jugo suave, e por isso somos livres. Há um Deus de toda graça, todo amor, toda bondade, que nos alimenta por meio de sua palavra e nos oferece a vida: comamos!
FÉ E CURA! - LUCAS 5.17-26
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (10/06) | Resumo por: Márcia Sandoval
Ninguém pode ficar indiferente a Jesus. Para alguns ele era pedra de tropeço, profeta, Messias ou a pedra angular. Para os apóstolos que viram sua transfiguração, ele era a manifestação gloriosa de Deus, o filho unigênito do Pai.
Os evangelhos falam sobre a vida e os milagres de Jesus. Certa vez, uma mulher siro-fenícia clamava a Jesus que expulsasse os demônios de sua filha. A princípio Ele a ignorou, mas ela continuou implorando sua ajuda e, por fim, Jesus disse:“Deixe que primeiro os filhos comam até se fartar; pois não é correto tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos". Ela respondeu: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças". Então ele lhe disse: "Por causa desta resposta, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha" (Mc 7:27-29).
Adorar a Deus quando estamos bem é fácil, mas quando ficamos doentes é um desafio. Oramos e pensamos: “Porque Deus não me curou ou salvou meu casamento?”. A oração não muda o caráter de Deus, mas muda a nós mesmos. Devemos orar com persistência, fé, atitude e humildade. Em Cristo está o poder para curar! Temos que crer que pelas pisaduras de Jesus fomos sarados. A essência da nossa missão cristã é adorar e servir a Deus.
Na prática vacilamos na fé. Tiago declarou que o homem de duplo ânimo não alcança nada de Deus. Pedro pediu a Deus que aumentasse sua fé, porque sem fé é impossível agradar-lhe. Se nossa fé for do tamanho de um grão de mostarda, ela se tornará a mais frondosa árvore. Para Deus não há impossíveis. Jesus leu o livro do profeta Isaías (c. 61) e declarou "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir". Ele revelou ser o Cristo, mas a reação do povo foi de incredulidade.
O coração humano produz incredulidade facilmente. Os quatro amigos que desceram o homem paralítico pelo telhado da casa impressionaram a Jesus, que perdoou os seus pecados. Entretanto, alguns mestres da lei pensavam "Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?”. Jesus, contudo, provou sua autoridade, curando o homem diante de todos.
Para Deus não há impossíveis! Mas devemos lembrar que os sinais seguem os que creem, e não o contrário. Por isso, devemos semear pela fé! Tomé não acreditou que Jesus tinha ressuscitado, então pegou nas feridas de sua mão e disse: “Senhor meu e Deus meu!”. Então Jesus o questionou: “Por que você viu agora acredita? Mais felizes os que creem sem ver”. Não sejamos como Tomé!
Tudo que está escrito na palavra de Deus é promessa Dele e será cumprido. A bíblia é uma historia com começo, meio e fim, e tem Jesus como personagem principal. É sobre a criação da terra, a queda e a redenção do homem. Todos os crentes devem falar e viver verdadeiramente o evangelho. Os crentes evangelizam desconhecidos e possuem amor às almas perdidas, o que envolve uma guerra espiritual contra as trevas. Um anjo falou ao apóstolo João: “O Espírito e a noiva dizem: “Vem! E todo aquele que ouvir diga: Vem! Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida”. (Ap 22:17-19)
A cura de Jesus passa pelo perdão dos nossos pecados. Ele sara nossa saúde física, mental e espiritual. E também transforma nossos sistemas de crenças e pensamentos equivocados. Uma igreja cheia de fé verá manifestações gloriosas da parte de Deus. Ore, jejue, leia a bíblia e participe de vigílias. Busque mais de Deus. Alimente sua fé! Há poder no nome de Jesus!
VIVER PARA ETERNIDADE! - 2 CORÍNTIOS 4.16-18
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (03/06) | Resumo por: Felipe Siciliano
Cristo nos criou para viver em sociedade. Somos muito dependentes uns dos outros. A recém-encerrada greve dos caminhoneiros nos mostrou isso de forma muito evidente. Tudo o que nós fazemos afeta os outros, em maior ou menor medida. Na Igreja essa verdade também é evidente. Todos nós fazemos parte de um único corpo. Quando uma parte sofre, todo o corpo padece.
Nós somos cidadãos do céu - Todo aquele que se entregou ao Senhor passou a ser um cidadão do Reino de Deus. Seja causado por catástrofes naturais ou por quaisquer outras circunstâncias sociais, políticas e econômicas, o caos que o ser humano sofre nesta terra deve voltar nossa atenção ao fato de sermos estrangeiros nela. O sofrimento que passamos aqui deve levar-nos a ter saudades dos céus. Paulo declarou que até a natureza geme esperando a volta do Senhor. A terra foi amaldiçoada com o pecado de Adão, mas será transformada pelo fogo e pela glória do Senhor.
Já, mas ainda não - Ao vir Jesus, iniciou-se a era vindoura. Ele estabeleceu o fim da era antiga e fundou um novo momento, em que o governo de Deus foi firmado e autoridade foi dada à Igreja para pregar o Evangelho. Como cristãos, compreendemos que já usufruímos dessa era vindoura iniciada com a vinda de Jesus. Porém, esse tempo do Reino de Deus não está presente em sua plenitude. Quando Cristo voltar, seu reino triunfante, perfeito e justo será estabelecido por completo. Não haverá tristeza, ranger de dentes, ciúmes, inveja ou morte! A glória de Deus se manifestará plena e continuamente.
Ao compreendermos que somos estrangeiros, de passagem rumo à nossa terra perfeita, entendemos que não devemos desanimar, pois “nossa leve e momentânea tribulação produz eterno peso de glória” (2Co 4:17). Todas as nossas angústias, sofrimentos, lutas e perseguições são tão pequenas que sequer se comparam com o que Deus promete. “Olhos não viram e ouvidos não ouviram o que Deus tem preparado a todos que o buscam” (2Co 2:9). Paulo passou por muitas perseguições e tribulações, chegando a ser apedrejado e dado como morto, mas mesmo assim considerou tudo o que ele passara uma “leve e momentânea tribulação”. Paulo reconheceu que podemos ser “atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2 Co 4:7-10).
Maranata, vem Senhor Jesus! É assim que a Bíblia termina e com essa intensidade precisamos anelar a volta de Jesus. Entretanto, temos que saber que a volta de Cristo será precedida de muita tribulação e perseguição. Tempos piores provavelmente virão, mas Paulo nos admoesta: não desanimemos. Embora o corpo exterior envelheça, o homem interior vai se renovando dia após dia! Alguns exercícios nos ajudam a fazer com que a nossa leve e momentânea tribulação produza eterno peso de glória:
1. Precisamos negar coisas que nos afastem do Senhor, coisas que se veem e são efêmeras, a fim de atentar-nos às coisas que não se veem;
2. Lembremos que as lutas que passamos nos fazem desejar mais a eternidade no Reino dos Céus;
3. A eternidade deve alinhar nossos propósitos de vida. Tudo o que fazemos é para a glória do Senhor;
4. Devemos perdoar os que nos ferem para que a amargura não nos consuma. O que são nossas diferenças diante da eternidade? Nada! Por isso temos que compreender que nossa vida é passageira;
5. Precisamos restaurar a alegria da salvação! As coisas boas desta terra em que vivemos são um pequeno deslumbre da maravilhosa eternidade no Reino de Deus;
6. Muitos estão desanimados, abatidos e fracos porque estão enraizados neste mundo e em suas ilusões e distrações. O que alimenta o espírito é a palavra de Deus! Quando o Senhor é o centro do nosso esforço, podemos, sim, divertir-nos, jogar videogame, praticar esportes, fazer de tudo! Mas se o Senhor não for o centro, você estará correndo atrás do vento.
Não desanimemos, ainda que o corpo esmoreça, o homem interior vai se renovar dia após dia! É na eternidade que devemos colocar nossa grande esperança!
AGRACIADA POR DEUS - LUCAS 1.26-38
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (13/05) | Resumo por: Felipe Siciliano
O livro de Lucas se inicia relatando duas histórias extraordinárias. A primeira conta a história de Isabel e Zacarias (que era sumo sacerdote): casal irrepreensível em todos os caminhos de Deus; Isabel, contudo, era estéril. Quando Zacarias recebeu a notícia de que o Senhor lhe daria um filho, questionou a promessa, e, por isso, foi penalizado pelo anjo, que lhe tirou a voz até o nascimento de seu filho, João Batista, o maior profeta que o mundo conheceu.
Já na segunda história, o anjo anuncia a Maria que o Espírito do Altíssimo a envolveria e ela daria à luz um filho, que seria da descendência de Davi, e cujo reino não teria fim. No primeiro momento ela se perturba de temor e perplexidade por ver um anjo falando com ela, o que ratifica quão grandiosa e séria é a presença de Deus. Mas, em seguida, ela não duvidou e respondeu: “Faça em mim o teu querer”.
Quando Jesus se encarna, uma nova era começa: é a implantação do Reino de Deus. Trata-se de um reino de redenção e transformação a todo aquele que confessa Jesus Cristo como Senhor, pautado no amor e na graça de Deus. O Reino se manifesta em Jesus Cristo para trazer, a cada um de nós, o amor e a paz conosco mesmos e com nossos irmãos. A palavra de Deus não há de se passar. Nada foge do controle dele. Deus sempre cuidou de Israel, sempre guardou e sustentou seu povo ao longo da história. Agora o faz por meio de Jesus Cristo e de todas as promessas que nos deu. As promessas nos trazem vigor, entusiasmo, ânimo novo... Elas nos fazem viver na dependência do Senhor. E Ele mostra o seu caráter ao cumprir cada uma das promessas que já fez.
O Senhor nos promete coisas graciosas no reino triunfante: nunca nos deixará órfãos. No dia mau, no deserto, no dia de enfermidade, no momento de luto, quando estamos solitários e abatidos, podemos ascender e nos voltar ao Senhor para dizer: “sinto-me desamparado, Senhor”. Deus revigora os de espírito abatido de maneira extraordinária. É surpreendente quando dobramos nossos joelhos clamando por misericórdia e, apesar de as circunstâncias muitas vezes permanecerem as mesmas, levantamo-nos renovados, revigorados e cheios da graça do Senhor.
Ninguém adentra ao Reino se não for inspirado pelo Espírito. Todos são filhos de Deus? Não, todos são criaturas de Deus. Quando nos entregamos ao Senhor é que somos adotados por meio do sangue de Cristo e, só então, passamos a ser filhos de Deus! Na casa do Senhor chamamo-nos de irmãos porque não há distinção entre os que entram no Reino. Todos adentram ao Reino por meio de Cristo, não por méritos ou conquistas. Portanto, não existem bastardos ou preferidos.
Onde existe o toque do Espírito, há vida. O texto de Lucas exalta a mulher e mostra sua importância, bem como o tamanho de sua fé. Quando o anjo trouxe a notícia a Zacarias, ele duvidou, apesar de ser o próprio sumo sacerdote. Já Maria, apesar de jovem, creu firmemente! O anjo prometeu que o Espírito traria vida a seu ventre virgem, o mesmo Espírito que pairava sobre as águas quando da criação do mundo e trouxe vida à terra; o mesmo Espírito que fez Jesus vencer a tentação e a morte, e que traz vida a todo aquele que confessa a Cristo como Senhor. Onde há o Espírito de Deus, há transformações profundas e genuínas.
Como podemos viver no Espírito? À medida que seguirmos os preceitos do Senhor e nos aproximarmos Dele. Todos os mandamentos do Senhor são para nos abençoar, para nos proteger de nós mesmos e da nossa natureza pecaminosa. Quando olhamos para o Espírito, deixamos de olhar para nós mesmos e olhamos para os nossos semelhantes.
Mães, há muita honra em ser geradora de vida! Deus deu poder para Sara ser mãe. Ser mãe é uma honra sem igual. Deus deu, a cada uma, uma missão singular, de amar, cuidar, ensinar a temer ao Senhor. Quando o Espírito de Deus nos envolve, nós geramos a Cristo em nossas vidas! Que o Senhor nos renove e nos encha do Espírito da vida para que exalemos seu bom perfume!
TEMOS A MENTE DE CRISTO - 1 CORÍNTIOS 2.1-16
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (06/05) | Resumo por: Thaís Prado
“Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?
Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.”
(1 Co 2.11)
É impossível para o homem compreender qualquer palavra da bíblia se ela não lhe for revelada por Deus. Da mesma forma, ninguém pode retirar um til da palavra de Deus, nem mesmo acrescentar uma vírgula a ela, pois é absolutamente perfeita. Só nos é possível discernir as coisas do Espírito por meio do Espírito, não importa o quão inteligentes sejamos. Apenas Deus pode nos instruir acerca de sua palavra.
Quando Paulo diz nesse texto que não é por sua capacidade intelectual que ele prega, é justamente para desconstruir a ideia em que os judeus acreditavam tanto: que cultura, intelecto e conhecimento eram fundamentais. Paulo mostra que sem a orientação de Deus não podemos compreender as escrituras de forma correta. Ele diz também que os judeus aguardavam sinais grandiosos da vinda de Cristo, sendo que o maior sinal já havia sido dado: a humildade. A mente mais brilhante da face da terra não descortina os mistérios de Deus!
Existem dois tipos de sabedoria. A que não vem de Deus – cheia de ganância, ambição, maldade. A sabedoria do homem não pode discernir as coisas de Deus, é uma sabedoria maligna. A que vem de Deus – essa sim nos aproxima de Deus, ensina-nos a viver a bíblia no dia-a- dia. Pura, cheia de compaixão, misericórdia, e traz paz a quem a busca. Ninguém pode discernir as coisas espirituais sem a sabedoria que vem do alto. A sabedoria do homem é reduzida a nada diante da sabedoria vinda de Deus.
Quando somos jovens temos a tendência de achar que somos mais sábios que os adultos. Queremos liberdade, agimos de forma errada porque nos baseamos em nosso próprio entendimento. Paulo mostra que devemos buscar outro tipo de sabedoria para que possamos interpretar a bíblia, que é inspirada pelo próprio Deus, útil para nosso ensino, correção e crescimento. Mas, para tanto, precisamos que o Espírito nos revele a verdade. Não é por força nem violência que as pessoas entenderão a palavra, mas pelo poder do Espírito Santo. Por isso devemos orar, jejuar, clamar para que Deus ilumine e dê entendimento aos que ainda não obtiveram.
Existem também dois tipos de espírito. Espírito do engano – domina o mundo e prega que o importante é o homem, seus desejos, suas vaidades; coloca o homem no centro de tudo. Faz com que o homem busque honra, glória, fama e poder. E o Espírito de Deus – enviado pelo próprio Deus a todos aqueles que são convertidos, destrona o homem de si mesmo e revela a vontade divina. Coloca Jesus no centro da vida, e é um processo que dura toda a nossa vida, nos faz filhos de Deus, e nos conduz à verdade. Todos que têm o Espírito de Deus conseguem entender a mente de Cristo, diferente dos que têm a mente dos homens, de engano.
Além disso, existem o homem natural e o homem espiritual. O espiritual busca intimidade com Deus, sabedoria que vem do alto, busca ter a mente de Cristo. Quantas vezes não ouvimos a voz de Deus e não compreendemos sua palavra? Provavelmente porque estamos cheios da sabedoria humana, e não buscamos discernimento pelo Espírito de Deus. Assim se comporta o homem natural. Somente pelo poder do Espírito o homem pode viver a verdade espiritual, os ensinamentos bíblicos, pois o homem natural considera loucura as coisas de Deus.
Qual o sinal da sabedoria de Deus? A cruz! Ela nos mostra o quanto somos miseráveis, mas também o quanto Deus nos ama. A cruz revela nosso pecado e revela o grande amor de Deus. É por meio da cruz, da nossa humilhação, que somos salvos. Busque a sabedoria do alto, ore, jejue, leia a palavra de Deus. Todo conhecimento humano fora da vontade de Deus é correr atrás do vento, é vaidade. Deixe-se transbordar do Espírito!
JESUS NOSSO RESGATADOR - RUTE 1.1-18
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (22/04) | Resumo por: Felipe Siciliano
Em meio à desesperança existe esperança. Luto é um momento de dor e de luta com nossos sentimentos. O texto nos ensina muitas coisas. Em meio à desesperança, em meio à amargura e às dificuldades, Noemi pede para que as noras, que haviam ficado viúvas e também sofriam com seu luto e suas dificuldades, voltassem para suas terras de origem, a fim de buscarem novos maridos e um recomeço de vida.
Na hora da dor nunca ficaremos sozinhos. Sempre haverá o Deus Emanuel, Deus conosco para estar ao nosso lado. Essa verdade e esperança precisa pulsar em nossos corações. Há um Deus que, por meio de Cristo, está conosco todos os dias. O Deus de todo consolo há de nos consolar em toda situação, para que também possamos consolar os que passam por tribulações. Nós, como Igreja, precisamos estar unidos e consolar os que estão em luto ou tribulações, e celebrar com os que se alegram.
O texto nos revela que o relacionamento entre nora e sogra era um bom relacionamento. A nora chega a declarar que seguiria sua sogra até a sepultura, mas que não a deixaria. A família de Noemi foi um instrumento de resgate na vida de Rute, que decide seguir sua sogra. Na hora da dor, muitas vezes temos a tendência de nos isolar e ficar sozinho. Entretanto, a dor é solidária. Muitas pessoas se compadecem e ajudam os que sofrem.
Rute volta com Noemi apesar de também estar enlutada, num momento de choro e de tristeza. A despeito desse momento, Rute é conduzida por Deus para trabalhar, colhendo frutos e espigas na terra de Boaz. Deus, então, gera no coração de Boaz uma simpatia por Rute, que se compadece da viúva e a ajuda com alimentos. Quando Noemi soube da ajuda de Boaz, declarou: Ele é seu resgatador, Rute!
Boaz era um homem honrado e decidiu agir de maneira ética e legal perante as leis. Ele foi às portas da cidade verificar se algum dos anciãos queria resgatar Rute. Um homem se prontificou, mas ao ser lembrado de que teria que aceitar também a sogra, Noemi, desistiu e deixou desimpedido o caminho para Boaz a resgatar. Boaz sempre tratou Rute com cavalheirismo e cordialidade.
Ademais, Boaz, o resgatador de Rute, era uma tipificação de Cristo. Estávamos sem norte, sem direção, sem esperança, mas Jesus Cristo morreu para nos resgatar do lamaçal e firmou nossos pés na rocha, no caminho de retidão e de renúncia para vivermos debaixo de sua poderosa mão.
Assim como outras narrativas da Bíblia, este livro começa no luto, com sofrimento e dor, mas termina com uma festa e um lindo presente: o casamento de Rute e Boaz e o nascimento de uma criança. Rute não teve um filho comum. Seu filho foi Obede, que foi pai de Jessé, que foi pai de Davi, o homem segundo o coração de Deus. Rute, uma viúva enlutada e sem perspectiva terminou entrando na genealogia de Jesus!
Deus nos sustenta a despeito das lutas que passamos no mundo! Ele transforma uma situação desfavorável em uma história de alegria e superação! O Senhor faz suscitar bênçãos em meio às lutas! Ele traz honra e bênção em meio aos dissabores da nossa existência. O dia mal nos acomete, mas devemos permanecer e confiar no Senhor, pois ele é fiel.
CRIADOS PARA A ETERNIDADE - ECLESIASTES 3.1-11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (15/04) | Resumo por: Márcia Sandoval
“Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, tempode espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter, tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz. O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço? Tenho visto o fardo que Deus impôs aos homens. Ele fez tudo apropriado há seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.” Ec 3:1-11
Se sua vida pertence a Deus, o que você faz com seu tempo importa para Ele. A maneira que lidamos com o tempo fala dos nossos valores e prioridades, uma prova disso são os compromissos marcados em nossa agenda. Quando estamos apaixonados não importa a escassez de tempo, sempre conseguiremos um horário para o objeto do nosso amor.
Você tem tempo para Deus?
O tempo é uma dádiva, um presente de Deus, e tudo tem seu tempo determinado. Quem opera as estações, a direção do vento, é o Senhor. Na ocasião da morte de Lázaro, Marta pensou que Jesus havia se atrasado, mas Jesus é o Senhor do tempo. Ele se comove e chora diante da morte de Lázaro. O pecado produz a morte. Mas Jesus ordena a remoção da pedra e pede que Lázaro venha para fora, e ele volta à vida!
A relação passado, presente e futuro demonstra a eternidade de Deus. Os psicólogos afirmam que muitas pessoas vivem presas ao passado, com culpa e vergonha. Não conseguem usufruir da dádiva do presente. Outras têm medo do futuro e estão presas pela ansiedade. Há tempo para todas as coisas, para trabalhar e descansar. Tempo de estarmos reunidos como igreja e também de estarmos a sós. Moisés faz uma oração a Deus: “ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria.” Sl 90.12.
Deus colocou em nosso coração o desejo pela eternidade. Isso é um mistério de Deus, como ele mesmo disse: “... anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Is 46:10). Deus trabalha do fim para o começo, ele nos criou e escolheu antes da criação do mundo. Ele nos predestinou, para sermos seus filhos amados. Alógica do Carpe Diem (Aproveite o Dia) não está atrelada aos mandamentos do Senhor. Nossas decisões devem estar relacionadas à nossa eternidade, nosso propósito é vivê-la com Deus! As minhas decisões me aproximam ou me afastam de Deus? Se pensarmos só no aqui e agora, não alcançaremos um coração sábio.
Jesus Cristo recodifica toda a nossa existência. Conversão significa entrega total a Deus. O Diabo não pode mais nos acusar, porque Deus perdoou os nossos pecados com seu sangue carmesim. Deus transforma a nossa existência em algo novo. Como você lida com o tempo? O medo e a fuga não enganam o tempo. O que plantamos é opcional, mas a colheita é obrigatória. O que é importante hoje será urgente amanhã!
Aproveite a dádiva do hoje, cuide de seus relacionamentos, gerencie melhor o seu tempo. Deus nos fez seres sujeitos ao tempo para nos disciplinar e estabelecermos prioridades. A mentira sempre será vencida pelo tempo, pois Deus trará tudo à tona. Deus nos ensina a usar nosso tempo para termos um coração sábio!
VENCENDO A COBIÇA PELA FÉ - DEUTERONÔMIO 5.1-6
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (08/04) | Resumo por: Janaíne Gouveia
O Senhor, em Deuteronômio, de uma maneira extravagante, relembra o que fez ao seu povo (o significado da palavra deuteronômio é repetição), que foi retirado do Egito após aproximadamente 400 anos escravizados e sob o jugo de Faraó. Deus estava a revelar a Moisés quão importante era a promessa que Ele estava trazendo. Antes de estabelecer os Dez Mandamentos, o Senhor ressalta: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Dt 5.6), lembrando que ele mesmo, com braço forte, tirou o povo da escravidão, e literalmente trazendo uma libertação moral e espiritual a eles, por meio de Sua palavra.
No texto em questão, Deus expressamente diz aos hebreus que fez uma aliança com eles, relembrando Seus grandes feitos, que eles mesmos haviam presenciado no Egito e durante a caminha para a terra prometida. Após relembrar essas maravilhas, o próprio Deus os ensina a verdade libertadora.
Ao descer do Monte Sinai, Moisés se deparou com o povo adorando um ídolo falso, e isso nos demonstrou o quanto o homem é cobiçoso e anseia por coisas materiais, que ele mesmo possa controlar. A impaciência do povo era tamanha que, enquanto Moisés estava no monte, eles queriam eleger outro líder. Foi então que Arão, o próprio sacerdote, pediu ao povo que trouxesse joias e metais preciosos a fim de que construíssem um bezerro de ouro para cultuar. Assim, com o passar de um curto período, o povo passou a idolatrar um deus que ele mesmo havia construído. Isso provou que o povo não possuía ainda um coração liberto, e, de fato, não conhecia de uma maneira explícita a palavra de Deus. Nesse contexto, então, Deus escreve com seu próprio dedo os Dez Mandamentos, para que Moisés ensinasse ao povo.
O décimo mandamento, não cobiçar a mulher do seu próximo, é bastante relevante, pois expõe a cobiça, que é um sentimento que permeia todos os outros pecados. Em 1 João (2.15-17), o apóstolo do amor declara: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.".
Uma vida em santidade com Deus é uma vida alinhada a uma vontade dele, em que são colocadas as intensidades de sentimentos e vontades de forma adequada, ensinando-nos também sobre o domínio próprio. Se nós dermos vazão às nossas vontades, viveremos desgovernados por elas, tornando-nos vítimas de nós mesmos. Eva, por exemplo, foi tentada em suas cobiças no Jardim do Éden, e sua primeira tentação foi quando ela olhou para a árvore após a serpente ter colocado uma semente de dúvida em seu coração. Como o Apóstolo Paulo disse em Filipenses 3, os homens não amam a Deus porque o deus deles é o seu próprio ventre. Em segundo efeito, as palavras da serpente fizeram com que o fruto da árvore do conhecimento se tornasse agradável aos seus olhos. A terceira consequência, por sua vez, foi cobiçar o conhecimento que o fruto lhe traria quando ela tomasse a decisão de ouvir a serpente e desobedecer a Deus.
“O coração humano é uma fábrica de ídolos”, escreveu Calvino. O que aconteceu com Eva foi que a vaidade, o apetite e a sedução do conhecimento foram aflorados em seu coração: nascia ali a cobiça. Consequentemente, ela comeu o fruto, entrando em desobediência a Deus e desonra ao nome do Senhor. A cobiça, seja por fama, sexualidade ou dinheiro, é um grande perigo para aqueles que procuram obedecer ao Senhor: fujamos dela, busquemos o Reino de Deus!
SOMOS O POVO MAIS FELIZ DA TERRA - 1 CORÍNTIOS 15.1-19
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (01/04) | Resumo por: Felipe Siciliano
O evangelho é a anunciação das boas novas de um Deus que nos amou tanto que enviou seu filho para morrer por nós. Esse fato central bíblico revela não apenas a profundidade do amor de Deus, mas também o quão sério é o pecado. Sem derramamento de sangue não pode haver perdão de pecados.
No Antigo Testamento, os sacerdotes imolavam animais de manhã e à tarde, para que os pecados do povo fossem perdoados; os animais pagavam por todos os pecadores. Contudo, por mais profundo que seja o pecado da humanidade, a graça de Deus é capaz de mergulhar ainda mais profundamente para nos resgatar e redimir. A fé que nasce por ouvir, e ouvir a Palavra de Deus, não surge por causa de nossas atitudes ou de nossos méritos. Compreender que a salvação vem do Senhor vai nos levar a entender as escrituras e a segui-las fielmente.
O homem, por si próprio, não tem condições de se salvar. A lei de Deus, por meio das promessas, apontava para um homem perfeito, que viria cumprir integralmente essa lei. Um homem nascido da vontade de Deus, no ventre da virgem Maria, veio para se entregar e morrer em nosso lugar, segundo as escrituras haviam dito. Na celebração da Páscoa, a festa da libertação, hoje comemoramos a vida de Cristo.
É importante lembrar que ninguém tirou a vida de Jesus. Ele a entregou por amor a cada um de nós. A morte de Cristo anunciada nas escrituras revela duas verdades: quão sério é o pecado e quão gracioso Deus foi ao enviar seu Filho para morrer em nosso lugar. Cristo foi morto, mas a morte não venceu, Jesus ressuscitou e a morte foi derrotada! Temos, então, uma esperança que não confunde, porque o Deus que servimos não faz promessas infundadas e Ele prometeu que Jesus voltaria para nos resgatar. Todos os que confessam Jesus como Senhor e Salvador são coparticipantes em Cristo e desfrutam dessa promessa.
Se Cristo não tivesse ressuscitado, seríamos os homens mais infelizes da face da Terra, pois toda nossa esperança estaria perdida. No entanto, Jesus venceu a morte, que era o último inimigo a ser derrotado. A morte não pode deter o Senhor. Jesus venceu a morte, porque ele é Deus! O mundo foi criado pelo poder da Palavra, o mundo é sustentado pela Palavra, somos limpos pela verdade libertadora da Palavra de Deus. Quanto mais conhecemos e cremos na Bíblia, mais ousados e esperançosos nós podemos nos tornar.
Para uma pessoa não temente ao Senhor, a cruz é escárnio, é vergonha. Jesus veio para morrer pelos pecados de cada um dos homens e mulheres que não o conheciam. Deus nos amou primeiro e nos amou até o fim. Pedro, influenciado pelo maligno, tentou persuadir Jesus para que não fosse crucificado e foi repreendido com dureza pelo Senhor. Na cruz do Calvário nossos pecados foram perdoados. Assim como Jesus morreu e ressuscitou, nós ressuscitaremos. Não precisamos temer a morte, pois ela já foi subjugada por Cristo!
A salvação não depende de nós, é um ato único e exclusivo de Deus, dado pela graça, amor e vontade do Senhor. Essa é uma aliança incondicional. Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo ou espada? Nada poderá nos separar do amor de Cristo. Somos mais do que vencedores, não pelos nossos méritos, mas pelo poder do sangue de Jesus!
Assim como por um homem veio a condenação da humanidade, por outro homem vem a salvação: Todo aquele que crer em Jesus como único e suficiente salvador, será salvo. Confie, descanse e não tema, pois Deus não é homem para mentir, nem filho do homem para se arrepender. Ele cumprirá o que prometeu!
CATARSE: DE NAAMÃ A GEAZI - 2 REIS 5.1-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (25/03) | Resumo por: Thaís Prado
“Porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício
a outros deuses, senão ao Senhor.”
(2 Re:5.17)
Aristóteles pensava que o teatro tinha a função de provocar catarse: apresentar um problema para que o público pudesse se identificar e conseguir resolver seus conflitos, baseados nos dramas representados. A bíblia nos apresenta diversos personagens - não fictícios, mas reais - para que possamos aprender com eles, e seguir a vontade de Deus em nossas vidas. Vamos falar de alguns deles.
O primeiro é um grande comandante do exército. Muito conceituado, orgulhoso, admirado, cheio de vitórias, porém leproso. Em uma de suas batalhas, levou dentre os escravos uma menina israelita. Essa jovem era prisioneira, mas tinha o coração liberto. Ao contrário de muitos de nós, que somos livres, mas vivemos aprisionados a emoções, lutas, reclamações... A jovem não reclamava de sua situação, e, além disso, foi capaz de indicar uma possível cura para seu senhor. Então aquele grande comandante, Naamã, pediu ao seu rei que o enviasse ao rei de Israel a fim de ser curado, levando consigo dinheiro e muitas riquezas para “comprar” sua cura.
O terceiro personagem é o rei de Israel. Ele recebe Naamã com a carta encaminhada pelo rei da Síria, pedindo a cura para a lepra do valente general, e se amedronta diante daquela situação a ponto de rasgar suas vestes, uma vez que não conseguiria atender a tal pedido. O rei da nação de Israel, em uma posição muito superior à daquela jovem escrava, comportou-se de forma oposta à dela: desesperou-se! Quando Eliseu soube do desespero de seu rei, mandou o mensageiro avisar que havia profeta em Israel. Eliseu, contudo, não recebeu o general com pompa ou honrarias, mas o tratou como um homem comum.
O homem de Deus não deu importância ao dinheiro e aos presentes oferecidos por Naamã, e mandou a ele um recado com uma ordem simples: lavar-se no rio. Como um homem altivo e orgulhoso, Naamã não aceitou uma ordem tão medíocre. É nesse momento que entra outro personagem na história, os soldados que acompanhavam o general. Eles sugeriram que seu comandante aceitasse o desafio e obedecesse à ordem do profeta, já que ele havia feito coisas muito maiores e poderia cumprir aquela facilmente.
O que Deus nos mostra com essa ordem de Eliseu é que muitas vezes queremos receber algo grandioso da parte de Deus, quando na verdade ele quer nos tratar, quebrar nosso orgulho, que nos humilhemos. Muitas vezes nos sentimos frustrados por não receber a atenção que gostaríamos, mas precisamos entender que toda honra é do Senhor. Somos servos, humildes, obedientes.
O último personagem dessa história é o servo de Eliseu, Geazi. Quando soube que seu senhor havia recusado a oferta de Naamã como pagamento pela cura recebida, correu atrás da comitiva para tentar receber algo. Ele foi ganancioso, e por isso mentiu para que Naamã lhe desse presentes e dinheiro. Podemos retirar disso duas lições: os dons que recebemos de Deus são para edificação (não devem ser usados como barganha ou para nos exaltar); a ganância leva à ruína, uma vez que pode se tornar ídolo em nossas vidas. Aquele jovem mentiu para sustentar sua cobiça, e foi penalizado por isso. Mentiu para Naamã, mentiu para Eliseu, mas não há como enganar a Deus. E a punição dada a Geazi foi a lepra da qual Naamã havia sido curado, por meio da humilhação.
Você se identificou com algum desses personagens? Naamã: um homem valente, porém altivo? A jovem israelita, que era prisioneira, porém livre, adorando a Deus e espalhando boas notícias? O homem de Deus, que não se importa com riquezas ou prestígio, mas com um coração humilde e tratável? Com Geazi, um homem ganancioso e mentiroso? Ou ainda com onovo Naamã, um homem convertido, curado, liberto... com quem você se identifica? Sigamos em busca de um coração sem lepras, que agrade ao Senhor!
PENTECOSTE - ATOS 2.33-41
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (18/03) | Resumo por: Janaíne Gouveia
O Espírito Santo age sobrenaturalmente para que as coisas ordinárias aconteçam. A bíblia diz que no princípio o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Deus criou o homem e por meio do sopro, isto é, do Espírito, ele recebeu a vida. O Espírito é o produtor e preservador da vida. No antigo testamento, os profetas foram extraordinariamente usados por Ele para cumprir os desígnios de Deus. Davi, quando prevaleceu sobre o urso selvagem, recebeu poder do Espírito Santo; a força extraordinária de Sansão era uma manifestação do Espírito Santo; a impressionante sabedoria de Salomão era um dom dado por Ele; muitas foram suas maravilhas na vida dos homens de Deus.
No Monte Sinai, Deus escreveu a Moisés em duas pedras, com Seus próprios dedos, os dez mandamentos de Sua lei. Posteriormente, Isaías profetizou que essas mesmas palavras seriam escritas em nossos corações, pelo poder do Espírito. Ninguém pode compreender as coisas do Espírito senão pelo Espírito. O próprio Mestre nasce através da concepção do Espírito Santo no ventre de Maria. Durante o batismo de Jesus, Ele também esteve presente e se manifestou por meio da pomba que desceu do céu.
Foi necessário que Jesus partisse, pois ele mesmo disse que prepararia o caminho e que nos enviaria o Consolador. Assim aconteceu e, de fato, em Pentecostes, o Santo Espírito se derramou sobre a Igreja de forma especial. Se antes o Espírito descia sobre os homens de Deus em determinados momentos, a partir de Pentecostes ele passou a habitar em nós. Que maravilhoso presente!
Cristo enfrentou o gólgota pelo poder do Espírito, o mesmo poder que também o ressuscitou. Jesus disse que derramaria o Espírito Santo sobre toda carne, e é ele quem zela pela Igreja de Cristo. Nós recebemos o Espírito da promessa. Paulo afirma que as coisas de Deus são loucura para os homens, por isso temos que ter a mente de Cristo e não nos conformar com o presente século. Verdade, justiça, retidão e amor o Consolador produz em nós. “Por isso, eu lhes afirmo que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus seja amaldiçoado"; e ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pelo Espírito Santo (1 Co 12.3).
Devemos buscar uma transformação pelo Espírito Santo e consequentemente seremos guiados e selados por ele. Recebemos dele também a inspiração para mantermos a comunhão entre os membros do corpo. Mas andar com Espírito Santo requer de nós obediência. A natureza humana é antagônica à natureza do Espírito, contudo, Deus gera em nós um caráter solidificado cheio de paz, alegria e fidelidade. É preciso que mortifiquemos a carne e alimentemos o Espírito.
O primeiro e o segundo capítulo do livro de Atos nos mostra que Deus derrama sobre a sua Igreja um Espírito sem medidas, e quando nos permitimos ser cheios dessa graça maravilhosa, a Igreja se mostra viva, vivendo na verdade e em santidade, guiada somente pelo Espírito Santo, pois as leis de Deus só podem ser compreendidas pelo por meio da revelação do Espírito. Andemos no Espírito!
TRABALHO É BÊNÇÃO - JOÃO 5.17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (11/03) | Resumo por: Felipe Siciliano
“Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”
(Jo 5.17)
Você é uma pessoa trabalhadora? Quando trabalhamos, fazemo-lo com gratidão e alegria por termos um trabalho? O trabalho é tudo o que fazemos para servir o próximo. Um trabalho não necessariamente pressupõe receber salário em troca. Uma dona de casa, ao cuidar de seu lar, está trabalhando, assim como um jovem quando arruma seu quarto ou lava a louças. O texto é claro: Jesus trabalha até agora. Em sua vida na terra, ele foi marceneiro - O próprio Deus exercia um trabalho braçal, muitas vezes erroneamente discriminado pelos homens.
Muitos pensam que o trabalho na obra de Deus é santo, mas que o trabalho regular, em horário comercial e durante a semana, é diferente. Nosso trabalho na casa de Deus é tão importante quanto o serviço fora dela, seja em uma empresa, no campo ou em casa. A vida cristã não pode ser compartimentada. A vida espiritual permeia e abarca toda a nossa existência. Não somos advogados e cristãos, arquitetos e cristãos, mas sim cristãos advogados, cristãos arquitetos, cristãos estudantes.
Do pó da terra Deus fez o homem e lhe deu sua primeira vocação: cultivar e cuidar da terra, colher seus frutos. Deus deu a criatividade para o homem também, ao mandá-lo dar nome aos animais. Essa missão que Deus deu ao homem era para que ele pudesse refletir a glória de Deus por meio do trabalho. Os céus pertencem ao Senhor, mas a terra ele deu aos homens a fim de que eles a dominassem. A ideia de cultura vem de cultivar, criar cultura significa trabalhar com um propósito. “Natureza é o que Deus nos dá. Cultura é o que fazemos com ela.” O trabalho é honra de Deus!
Todo trabalho árduo é proveitoso! Estamos criando filhos descompromissados com o trabalho. Eles têm tantas distrações, que não organizam o próprio quarto, não ajudam a lavar uma louça ou a realizar quaisquer atividades em casa. Mães se tornam escravas por terem filhos que não as ajudam em casa. Tire as regalias de seu filho, torne-o um trabalhador! Futuramente, quando estiverem no trabalho, saberão lidar melhor com as ordens de seus superiores.
Quando trabalhamos, devemos fazê-lo como se fosse para o Senhor. Deus nos chamou para trabalhar, para governar, para fazer cultura. Precisamos entender que tudo que fizermos, estaremos fazendo para o Senhor e dele virá nossa recompensa. Trabalhemos com esmero e dedicação!
Quando aprendemos que é para o Senhor, a forma de trabalhar e a relação com nosso trabalho se torna radicalmente diferente. Em Eclesiastes há muitas citações sobre o trabalho e sobre a vaidade. A leitura que devemos fazer é que o trabalho pelo trabalho, sem estar atrelado a um propósito divino, perde o sentido, torna-se amargo e pesado como um fardo. Quando entendemos que o trabalho é divino, que nos foi outorgado antes da queda e é um reflexo da autoridade que Deus nos deu, tudo muda, pois enxergamos a quem estamos servindo!
É importante lembrar que foi Deus quem colocou você no seu trabalho. Honre-o por meio da sua dedicação. Lembremo-nos que trabalhar é servir ao outro. Não podemos desatrelar nossa fé do nosso trabalho. Nossa fé deve mudar radicalmente o nosso trabalho! No antigo testamento, todos trabalhavam seis dias e descansavam um. Havia tempo para trabalhar e tempo de usufruir do fruto do trabalho! Celebremos as vitórias de nossa família com nossa família. No guardar o sábado, além de descanso, deve haver adoração e consagração ao Senhor. Aprenda a administrar o seu tempo: Tempo é uma questão de prioridade. Venha com alegria à casa do Senhor e ele lhe dará força e vontade para enfrentar o dia a dia.
DEUS PROVEDOR - DEUTERONÔMIO 8.1-6
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (04/03) | Resumo por: Thaís Prado
“Lembrem-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto,
durante esses quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas
intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não.” (Dt 8.3)
O povo estava liberto do cativeiro, mas continuava escravo em seu coração. Por isso foi necessário que Deus o conduzisse ao deserto, para que entendesse que não importa o lugar, a adoração deve ser constante em nosso coração. Era preciso que o povo passasse por um processo de libertação de costumes, lembranças, e de seu passado no Egito.
Deus é o nosso provedor, nosso sustentador. Ele provou isso quando mandou maná para seu povo no meio do deserto. Não faltou comida nem água, nem as roupas e sandálias se gastaram! Deus providenciou tudo que eles precisavam, e continua fazendo isso nas nossas vidas. Não devemos nos preocupar com o que vestir, comer ou onde morar. Não deve ser essa a preocupação em nossos corações, mas sim viver para o Reino de Deus.
A caminhada pelo deserto nos ensina ainda que devemos manter firme a nossa fé. As promessas do Senhor são cumpridas em nossas vidas quando esperamos por elas com fé. Quase todos os que peregrinaram durante aqueles quarenta anos não entraram em Canaã, porque se esqueceram do Senhor... Quanto nós temos crido? Temos buscado e nos alimentado da palavra de Deus? Somos realmente dependentes, como crianças dependem de seus pais? Nossos olhos e nossa esperança devem estar em Deus.
Não podemos também nos esquecer que tudo recebemos do Senhor. A maneira como lidamos com o dinheiro revela nosso caráter, se somos humildes ou ficamos soberbos quando estamos “bem de vida”. Nada receberemos se não vier do Senhor, e Ele nos ensina que devemos compartilhar aquilo que recebemos dele. Tudo pertence a Ele, somos apenas mordomos nessa terra. Quando pedimos orientação divina para administrarmos os recursos que ele coloca em nossas mãos, teremos uma vida mais generosa e abundante.
Há dois momentos muito importantes na vida de um homem: a pobreza e a riqueza. E temos que entender que não estão relacionadas apenas a bens materiais, mas sim à nossa gratidão ao Senhor, ao nosso coração ser humilde ou não. A riqueza de um homem não está nos seus bens, mas em Sião. Nosso tesouro deve estar no Reino, em Jesus Cristo. Que a graça de Deus seja nossa riqueza, e que possamos compartilhá-la com todos ao nosso redor!
DIVERSIDADE DE DONS - 1 CORÍNTIOS 12.1-11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (18/02) | Resumo por: Felipe Siciliano
O Espírito Santo nos convence do pecado, do juízo e da justiça. Foi por meio do seu poder que Jesus fez milagres e maravilhas, e por meio desse mesmo poder fazemos as obras que Jesus anunciou que faríamos em Seu nome. Ninguém diz “Senhor, Senhor”se não for pelo Espírito.
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade e devemos manter um relacionamento íntimo com ele. À medida que nos aproximarmos de Deus, receberemos as verdades de sua revelação pelo Espírito Santo. Uma igreja forte é aquela que dá liberdade para o Espírito operar e prega a verdade da Palavra. Sem isso, acaba havendo mais disputas de poder, inveja, ciúmes e frieza do que manifestação de dons espirituais.
O texto em destaque diz que Paulo escrevia essas coisas parar que não fôssemos ignorantes, para que soubéssemos como se faz uma igreja forte e cheia da manifestação do Espírito. Jesus disse que enviaria outro consolador, que receberíamos poder quando viesse sobre nós o Espírito Santo. Uma igreja com poder de Deus é atuante e relevante no reino dele.
O texto diz claramente que outrora éramos conduzidos pelos ídolos mudos, pelos demônios que governam este mundo. Afirmar que “Jesus é meu senhor” não faz sentido sem a revelação do Espírito Santo, pois não será uma afirmação verdadeira. Se Ele for meu Senhor, serei seu servo e andarei como ele quiser.
O Espírito Santo gera duas grandes verdades em nós:
1ª - Caráter forjado em Deus. É ele quem nos leva ao arrependimento e nos impulsiona a buscar santidade;
2ª - Poder. O poder de Deus se manifesta em nossa vida através do Espírito Santo. É por ele que operamos maravilhas e manifestamos dons.
Quanto mais vivermos no Espírito, mais ele nos capacitará a fazer a sua obra. Devemos fazer a obra de Deus não na força humana, mas no poder do Espírito Santo, pois na força humana há limitações e enganos. Paulo diz que na igreja existe grande diversidade de manifestações de dons. Essa diversidade nos leva a dependermos dos dons dos outros irmãos para sermos edificados. Os dons se manifestam, a priori, dentro da igreja, entre os santos.
Os dons são diversos e diversos são os serviços, mas o Senhor é o mesmo. Não precisamos ter ciúmes do dom do outro, porque ele é tão importante quanto o dom que Deus me deu. Todos os lavados e remidos sentarão à mesma mesa com o Senhor, sem lugar de honra para ninguém. Ninguém faz por merecer os dons, pois todos são entregues pela graça. A função do dom não é fazer alguém se vangloriar, mas servir e abençoar os outros, capacitando-nos para que possamos fazer a obra de Deus. Todo o propósito da manifestação dos dons é promover a glória de Deus e manifestar o seu agir. Apesar das nossas fragilidades, Deus atua em nós para trazer transformação às pessoas.
Como saber quais são meus dons?
1º - Buscando a Deus. Ele nos inclinará para o serviço ideal;
2º - Servindo no Reino. Quando nos dispomos, Deus usa as circunstâncias para nos revelar;
3º - Observe o que faz pulsar seu coração. Onde enxergamos uma necessidade, Deus nos mostra onde podemos ajudar.
Deus nos transforma à medida que nos doamos e servimos. À medida que faço a obra de Deus por meio do dom que ele me deu, serei corrigido. O dom de Deus é perfeito, mas nós somos falhos e, por isso, precisamos nos deixar corrigir e lapidar pelo Senhor. Perseguição e críticas não são motivos para pararmos de servir. Os dons e a vocação são irrevogáveis. Sirvamos em amor!
SEGUINDO A CARREIRA PROPOSTA - HEBREUS 12.1-12
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (11/02) | Resumo por: Janaíne Gouveia
O que perturba a sua alma? O que tem afligindo o seu coração? O salmista nos ensina preceitos e princípios extraordinários quando ele declara: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus” (Sl 42:5-6).
Existe uma guerra posta entre a verdade e a mentira, a luz e as trevas, o Príncipe da paz e o acusador da nossa alma. Quando aprendemos a subjugar nosso eu, morrendo para nós mesmos (Mc 8.34-35) a fim de aprender e experimentar qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, tornamo-nos então plenos em Deus, pessoas cheias do Espírito Santo. Dessa forma somos inspirados a viver de glória em glória, em uma vida de plenitude e graça a despeito de lutas e tribulações que passamos.
O texto referência (Hb 12.1-12) nos ensina que uma carreira nos foi proposta, carreira que é para todo aquele que é chamado a andar nos caminhos maravilhosos de Deus.
A caminhada cristã nos trará uma grande recompensa, uma grande vitória: Uma coroa incorruptível (I Co 9.25). Nosso prêmio é vivermos a eternidade com o próprio Deus. O apostolo Paulo se refere a esta carreira como uma caminhada na fé, não segundo os nossos próprios valores, planos ou sonhos, mas conforme os projetos e sonhos de Deus. Quando nos alinhamos à vontade do Eterno – à carreira que nos está proposta – Deus nos fortalece e nos inspira em perseverarmos para chegarmos ao grande dia.
O texto também nos garante que não estamos sozinhos. Normalmente, em momentos de grandes tribulações, nós nos sentimos isolados, assim como o profeta Elias, que, conforme o relatado em 1 Reis, capítulo 19, apavorou-se e acreditou ser o último homem fiel ao Senhor. Porém, Deus, o todo poderoso, mostrou-se com sua glória a ele, o sustentou, e o informou que com ele ainda havia sete mil homens que não se dobraram a Baal. Além disso, Deus levantou Eliseu para servir e acompanhar Elias.
Precisamos ser solidários diante das lutas, tribulações e angústias dos nossos irmãos, servindo uns aos outros. Nós estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas. Devemos viver e experimentar aqui o que virá com plenitude na glória.
Como fazer para alcançar a carreira que nos está proposta? De que maneira devemos correr essa corrida? A primeira atitude que o texto nos ensina a tomar é livrarmo-nos do peso do pecado, que muito pode nos atrapalhar durante o percurso. Já a segunda atitude é olhar firmemente para o autor e consumador da nossa fé, colocando o foco na alegria que nos está proposta, conforme diz o texto bíblico. Assim, sigamos firmes na corrida, prontos a alcançar o maior dos prêmios!
A ESPERANÇA QUE NÃO CONFUNDE - JÓ 14.7-9
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (04/02) | Resumo por: Brenda Galloni
"Para a árvore pelo menos há esperança: se é cortada, torna a brotar, e os seus renovos
vingam. Suas raízes poderão envelhecer no solo e seu tronco morrer no chão;
ainda assim, com o cheiro de água ela brotará e dará
ramos como se fosse muda plantada”. (Jó 14.7-9)
Deus é o Deus da esperança. Aquele que, mesmo em meio ao desespero, medo, angústia, dor, faz suscitar esperança.
A vida de Jó vem nos ensinar a confiar nesse Deus, que é a essência da esperança. Diz a Palavra (Jó 1.13-19) que, em um único dia, ele teve a sua vida transformada em um verdadeiro caos. Contudo, mesmo em meio a tantas tribulações, que o assolaram de maneira inesperada e de uma só vez, esse homem declarou: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19.25). Deus quer nos ensinar que não importa a situação ou as circunstâncias... Ele é o Deus de toda esperança!
O Verbo se fez carne para nos trazer exatamente uma mensagem de esperança, pois ela nasceu justamente em meio ao pecado. Antes do pecado havia plenitude de vida e não era necessário esperar por nada, pois já se tinha tudo. No entanto, com o pecado, a queda do homem, Deus trouxe juízo sobre ele e sobre a terra, e então o homem passou a viver na esperança de possuir uma vida plena novamente.
Mas Deus, que é o Deus da esperança, juntamente com o juízo, providenciou um plano de salvação para o homem: seu filho Jesus! Portanto, se a esperança nasceu com o pecado, ela se findará com a volta de Cristo, pois no céu também haverá plenitude e não será mais necessário esperar por nada! Tudo estará consumado! Não haverá mais choro, angústia, medo.... e sim plenitude de vida!
Então, qual o sentido da esperança? Ela nos ensina a esperar e não somente isso, mas esperar com alegria, deleite, júbilo e grandes expectativas, pois sabemos que o nosso redentor vive. Se tivermos fé em Deus, deveremos confiar que Ele está cuidando de nossas vidas, independentemente da situação em que nos encontramos. A angústia, o desânimo, o medo e a tristeza são incompatíveis com uma vida cheia de fé e esperança. Se você espera que algo bom vai acontecer, então deve ter alegria em seu viver!
E qual o propósito da esperança? O propósito da esperança é dar força para se ter bom ânimo, perseverar e manter-se fiel à Palavra. Se há esperança, há renovo do Senhor para perseverar, pois “aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” (Is 40.31). É por meio da esperança no amanhã que podemos viver o hoje com poder e alegria, pois a alegria do Senhor é a nossa força!
Se temos esperança, então entendemos que não devemos nos entristecer com as tribulações, pois são exatamente elas que produzirão em nós perseverança, e a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu (Rm 5.4-5).
Quando você entende essa verdade, você passa a confiar em Deus. E a Palavra nos diz que feliz é o homem que coloca suas esperanças nEle, pois Deus é fiel e promete uma colheita para os que nEle esperam. O Salmo 126 diz que “Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes” (Sl 126.5-6). Deve haver esperança em uma colheita sim!
Você é uma pessoa esperançosa?
Uma pessoa esperançosa deve caminhar com as seguintes atitudes:
1- Ser cheia da Palavra de Deus, pois ela é a genuína mensagem de esperança;
2- Ser semeadora de esperança à medida que proclamar a Palavra de Deus!
Que Deus encontre em nós semeadores de esperança!
PÃO QUE DESCEU DO CÉU - ÊXODO 16.1-10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues (07/01) | Resumo por: Janaíne Gouveia
A fé genuína e verdadeira que Deus nos dá descortina o mundo espiritual e nos faz nos deleitarmos no ser de Deus, em suas promessas e em seu agir. Sem fé é impossível agradar a Deus, e a bíblia consigna que a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17).
É por esse motivo que a Igreja do Senhor Jesus Cristo deve pregar a palavra de Deus em tempo e fora de tempo. A salvação se dá mediante a fé, que é um dom de Deus, adquirido exclusivamente pela graça para que Ele possa transformar o nosso coração de escravo em coração de servo e adorador do Rei de toda glória.
O texto relata os primeiros dias em que o povo de Deus caminhava depois de o mar vermelho ser aberto, e traz para nós muitos ensinamentos. Um deles é que Deus é provedor de todas as coisas, o Jeová Jireh. Além de criador, é também provedor, ele criou e sustenta todo o universo. Ele provê glória, justiça, amor, benignidade, verdade, entre muitas outras coisas e, principalmente, a vida eterna.
Ele é o El Shadday, o Deus todo poderoso, não existe coisa grandiosa demais para Deus. O Senhor é o provedor de todas as coisas e é poderoso para fazer infinitamente mais do que pensamos ou imaginamos (Ef 3.20), então devemos abrir mão das ansiedades e murmurações do nosso coração. Deus é especialista em usar situações que parecem ruins para nos tratar e abençoar, e por meio disso revela o que está guardado nas profundidades do nosso coração, no âmago do nosso ser.
Três dias se passaram desde o dia em que Deus abriu o mar para que seu povo passasse e eles não encontraram água. Quando encontraram, perceberam que as águas eram absolutamente amargas, e então aquele local foi nomeado de Mara: águas amargas. Diante disso, o povo começou a murmurar, esquecendo-se totalmente do milagre de Deus e dizendo: “Viemos para este lugar para morrermos de sede?”.
Moisés então orou ao Senhor, que lhe respondeu ordenando que ele pegasse um galho e jogasse nas águas amargas. A bíblia relata que as águas de Mara, amargas a tal ponto que não se podiam beber, tornaram-se águas doces. O povo então saiu de Elim e foi para Sim. Obstinado, o povo insistia em suas murmurações constantes e desejava estar no Egito - as circunstâncias revelam quem nós somos. E apesar de tamanha ingratidão, Deus diz a Moisés que em virtude da fome do povo Ele faria chover pão do céu, o maná, ensinando seu povo a confiar e depender diariamente, o que nos remete à oração do pai nosso: “(...) O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”.
Esse texto nos ensina que, dia após dia, maravilhosamente e graciosamente, a provisão do todo poderoso se manifestou a cada um daqueles homens. E é isso o que ocorre até hoje, diariamente, em nossas vidas.
Por meio dos seus grandes feitos, da sua Graça, da sua santa Palavra, Deus nos ensina que aquilo que está em nossas mãos é suficiente para suprir as nossas necessidades. No milagre da multiplicação dos peixes, relatado no capítulo 6 do livro do apóstolo João, Jesus levantou aqueles elementos, deu graças ao Pai, partiu o pão e todos se alimentaram. Antes da multiplicação milagrosa, Jesus orou com gratidão a Deus pelo alimento que já tinha em mãos. Compreendamos: A gratidão promove a glória de Deus.
A SEMENTE DA MULHER - GÊNESIS 3.15
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente
dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.” Gn 3:15
Deus perdeu o controle quando Adão e Eva pecaram? Se ele sabia que pecariam, porque fez o fruto do conhecimento? Satanás tem mais poder para enganar do que o Senhor para libertar? Não! Deus nunca perde o controle de nada que acontece no universo. Deus queria provar o coração de Adão e Eva, assim como prova nossos corações ainda hoje. Mas o que essa passagem de Gênesis tem a ver com o Natal? Esse foi o primeiro versículo anunciando o evangelho, falando do amor restaurador e libertador de Cristo.
O pecado envergonha o homem, por isso Adão se escondeu no Jardim do Éden, quando Deus perguntou onde estava e porque estava vestido. Também nos faz ter vergonha de admitir nosso erro, por isso Deus perguntou se Adão havia comido do fruto, para que o homem pudesse confessar e se arrepender. Veja o quanto é difícil confessarmos uns aos outros os nossos erros, é bem mais fácil “passar por cima” do que assumir que falhamos. Mas a confissão revela nossa humildade, que leva ao arrependimento e perdão. A falta de perdão nos leva à morte.
Existem dois tipos de morte: a física, pela qual todos vamos passar, e a espiritual, que é quando estamos afastados de Deus, presos em nossos pecados. Mas também existem dois nascimentos, da mesma maneira. Todos nascemos como homens nessa vida, e teremos uma morte física. Mas todo aquele que crê que Cristo nasceu de uma mulher, morreu e ressuscitou, também será renascido nele e viverá a vida eterna!
Nosso pecado não afeta a soberania de Deus. O homem abriu mão da aliança com Deus quando escolheu o pecado, mas Deus não abre mão da aliança que fez conosco. Ele não pode negar a si mesmo, não pode mentir, e permanece fiel ao homem pecador, levando-o a um caminho de paz e justiça. Deus confrontou Adão e Eva no Jardim, para fazê-los entender o erro e se arrependerem, e continua nos confrontando. Ele nos ama e quer nos libertar de todo pecado, para que possamos viver a vida plena que nos preparou. Essa é a manifestação da graça de Deus, nos amar apesar dos nossos erros, nos perdoar mesmo que mereçamos a morte.
A salvação veio por uma semente, Jesus Cristo, que proporcionou a nós uma segunda chance. O segundo Adão, o cordeiro de Deus, perfeito e sem mácula. Sofreu nossas dores e suportou nossos pecados. Recebeu o castigo que era destinado a nós, para que hoje pudéssemos viver. Você já reconheceu o sacrifício de Cristo pela sua vida? Já confessou que ele é o seu Senhor e Salvador? Faça isso agora mesmo, e receba a graça e o poder de Deus sobre sua vida!
RAIOU UMA LUZ: CRISTO NASCEU! - ISAÍAS 9.1-7
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaíne Gouveia
“(...) O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que
viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz. (...) Porque um menino
nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros.
E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno,
Príncipe da Paz. (...)” (Isaías 9.1-7)
Este texto foi escrito há cerca de 2700 anos, cumpriu-se há cerca de 2017 anos e permanece atual. Por diversas vezes observamos, na palavra do Senhor, que Deus se utiliza de fatos concretos para reverter uma verdade eterna em profecia. Essa profecia revela uma realidade espiritual: o Senhor nos ensina que ele nos tira do cativeiro e nos transporta para sua maravilhosa luz.
A despeito da dureza do coração do povo, que tende, pela natureza caída, a escolher não se submeter, Deus sempre cumpre o seu propósito, expurgando tudo o que nos afasta Dele. O povo andava em grandes trevas e, por meio de Cristo, viu resplandecer a luz.
O Exército de Deus nasce com a vinda de Jesus. O governo está sobre os seus ombros e reinará em toda a eternidade. João Batista anunciou o caminho, o reino de graça, misericórdia e majestade. No entanto, quando se aproximava da morte, questionou se Jesus era realmente o Messias. Jesus estava curando cegos e libertando opressos naquele momento, e a sua resposta foi: "os cegos veem, os mancos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas novas são pregadas aos pobres; e feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa" (Mt 11.5- 6).
Isaías, por sua vez, afirmou que, com a chegada de Jesus, o Reino de Deus seria estabelecido, mas não em sua totalidade, pois isso só acontecerá na sua volta. (Is 9.7). Ele é o maravilhoso conselheiro, perfeito em sabedoria, pronto a ensinar, corrigir e orientar. E a Palavra ressalta: “E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.” (Is 36.8).
Devemos buscar a Deus de todo coração, com orações e lendo sua palavra. Ele tem todo o poder de libertar-nos de nós mesmos (nossos pecados, nossas falhas e fraquezas) e fazer muito mais do que pedimos, pensamos ou imaginamos (Ef 3.20).
Jesus nos amou até o fim e prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28.20). “Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso” (Is 9.7).
SOBERANIA DIVINA X ESTRATÉGIAS MALIGNAS - ÊXODO 4.21-23
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Disse mais o Senhor a Moisés: "Quando você voltar ao Egito, tenha
o cuidado de fazer diante do faraó todas as maravilhas que concedi a você
o poder de realizar. Mas eu vou endurecer o coração dele, para não deixar
o povo ir. Depois diga ao faraó que assim diz o Senhor: Israel é o meu
primeiro filho, e eu já lhe disse que deixe o meu filho ir para prestar-me culto.
Mas você não quis deixá-lo ir; por isso matarei o seu primeiro filho!" (Êx 4.21-23)
Nós temos um Deus que nos resgata do império das trevas. E só há dois caminhos a seguir: o caminho de Deus ou o caminho do mundo. No texto de Êxodo 4, Deus decide libertar seu povo da escravidão, e é exatamente isso que ele faz conosco, libertando-nos da escravidão do pecado e nos ensinando o caminho certo. O diabo furta a palavra do nosso coração, intercepta a oração dos santos, atormenta o coração dos que não perdoam, dissemina falsos ensinos, entre outras perversidades, para evitar que fiquemos firmes no caminho certo. O diabo e seus demônios farão de tudo para nos manter aprisionados em nossos pecados.
Deus endureceu o coração de Faraó, em primeiro lugar, para revelar a fraqueza daquele homem, que se julgava tão poderoso sobre a terra. Deus é mais poderoso do que qualquer coisa neste mundo. Em segundo lugar, Deus fez isso para que todos saibam que ninguém pode impedir o povo de Deus de adorá-lo. Por isso o Senhor escolheu para ser um dos maiores líderes de todos os tempos – Moisés – um homem sem influência, sem eloquência, simples. Posteriormente, Ele envia as pragas e começa o processo de libertação de seu povo.
Analisando as reações diante das pragas podemos aprender algumas coisas. A primeira delas é que o diabo imita o poder de Deus para nos enganar, mas ele não é capaz de fazer tudo o que Deus pode. Por isso devemos estar alerta e não brincar com o diabo, mas sim confiar no poder do Senhor. Outro aspecto é que não podemos adorar ao Senhor mantendo nossos antigos hábitos, assim como Faraó permitiu que o povo adorasse a Deus, porém sem sair do Egito. Quantas vezes somos assim, não queremos abrir mão de coisas que nos prendem ao mundo ao mesmo tempo em que estar adorando ao Senhor. Não é possível agradar a dois senhores!
Em outro momento, Faraó permitiu que apenas os homens fossem adorar no deserto, deixando suas mulheres e crianças no Egito. Isso revela que o diabo quer separar as famílias, pois sabe o quanto as famílias são importantes para Deus. O Senhor não quer apenas o homem ou a mulher adorando, ele quer unidade na família. Todos servindo juntos no Reino. Na praga da escuridão, vemos que onde estava o povo de Deus havia luz. Nós somos a luz do mundo, devemos brilhar nas trevas que nos rodeiam.
Na décima praga, Deus mata todos os primogênitos do Egito e prova que ninguém pode impedir seu mover. O povo parte para liberdade, pelo deserto. Deus escolhe o caminho mais longo para a travessia do povo, e isso nos ensina que Deus vai nos conduzir por provas e dificuldades para expurgar todo o Egito de nossos corações. E por último, Deus endurece novamente o coração de Faraó para que ele parta em busca do povo. Mas ele é impedido, porque todo joelho se dobra perante o Senhor.
Essa história é a história das nossas vidas. Deus decidiu nos libertar. Ele nos mostra seu poder e seu cuidado diariamente, e nos pede para renunciar às obras do passado. O diabo tenta nos enredar, nos manter no Egito – afastados de Deus e presos no pecado – mas o Senhor nos chama para adorá-lo em espírito e em verdade.
CHEIOS DO ESPÍRITO - EFÉSIOS 5.18-21
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
A vida de Jesus no mundo, bem como o seu ministério, foi repleta do Espírito Santo. E o mesmo Espírito que manifestava a graça e a glória de Deus permanece sobre as nossas vidas atualmente. Ele está sobre todos aqueles que se colocam em sua presença.
No texto em destaque, Paulo diz que devemos nos deixar encher do Espírito Santo. Ser cheio do Espírito é ser cheio de Deus e agir em conformidade com o querer dele. Existe diferença entre ter entregado a vida a Cristo (ou seja, ter sido selado por Ele) e viver cumprindo a Sua vontade. Paulo nos aconselha a não entristecermos o Espírito. Isso acontece todas as vezes em que andamos na carne e fazemos obras carnais. Por rotineiramente pecarem, algumas pessoas deixam de se arrepender e acabam apagando o Espírito.
Paulo nos diz para deixar-nos transbordar do Espírito. Para tanto, ele faz uma analogia com o vinho, onde há dissolução e contendas, e cujo excesso leva o homem a perder seus limites e agir com libertinagem. Quando não estamos cheios do Espírito, buscamos no mundo coisas para tentar nos satisfazer, seja por meio de dinheiro, sexo, conquistas, adrenalina ou qualquer outra alegria transitória. Entretanto, aqueles que vivem cheios do Espírito são pessoas alegres, felizes, mansas, amorosas, solidárias: manifestam o fruto do Espírito! Não é possível uma pessoa transbordar do Espírito e viver em contendas, ciúmes, glutonaria, maledicência ou imoralidade. Se alguém age dessa forma, não está cheia do Espírito.
Podemos destacar quatro elementos para nos enchermos do Espírito:
1º - Ter comunhão santa com os irmãos. “Falando entre si com salmos, hinos e cânticos”. Devemos nos relacionar de uma maneira santa e bendita com nossos semelhantes. Nossos relacionamentos são termômetros da nossa espiritualidade. Se nos relacionamos bem com nossos irmãos é porque nosso relacionamento com o Senhor vai bem também;
2º - Bendizer em todo tempo. “Com cânticos espirituais e louvando a Deus”. Quem está cheio de Deus adora constantemente ao Rei de toda glória. Adoração é a expressão mais genuína que Deus quer de nossa vida. Adorar não é só cantar ao Senhor, mas se trata de um estilo de vida. Tudo o que faço ou deixo de fazer deve ser para louvor e honra ao Senhor. Isso é essencial porque nos tornamos semelhantes àquilo que adoramos. Se adorarmos falsos deuses, tornar-nos- emos semelhantes a eles, cegos, surdos, sem palavras de vida;
3º - Agradecer ao Senhor. “Dando graças constantemente ao Pai, em todas as coisas”. Simples, porém profunda, a gratidão é uma marca de quem tem discernimento e humildade. O seu oposto é a cobiça, o querer mais e não se contentar com o recebido. Se formos verdadeiramente gratos a Deus, como trataremos nosso cônjuge? Com grosseria, desprezo, rispidez, falta de atenção? Ou com paciência, bondade, benignidade? Se não for com o fruto do Espírito, revelamos estar cheios de nós mesmos e não do Espírito Santo;
4º - Sujeitarmo-nos uns aos outros por temor ao Senhor. O oposto de submissão é rebelião e rebelião é pecado de desobediência. Todos devem se submeter, inclusive às autoridades deste mundo, pois toda autoridade é instituída por Deus e Deus pode usar situações terrenas para tratar o seu povo. Não veremos pessoas cheias do Espírito que não se sujeitam às outras;
Há ainda quatro características do comando “deixem-se encher” que nos chamam a atenção:
1º Está no imperativo: não é opcional, é um mandamento;
2º Está no plural: é para todos, para mim e para os meus irmãos;
3º Está na voz passiva: não somos o agente, somos os receptores. Não depende de nós. É o Espírito quem nos enche. Se é o Espírito que nos enche, a glória, a virtude e a honra são de Deus, não nossas;
4º Está no presente contínuo (no texto original, escrito em grego): eu me deixo e vou me deixando ser cheio, para que a Glória de Deus se manifeste sobre a minha vida constantemente.
Se não formos ensináveis, não somos cheios do Espírito. Precisamos ouvir a voz de Deus para que a verdade possa aflorar em nossas vidas. Ser cheio do Espírito é muito mais que ter experiências sobrenaturais, mas viver constantemente andando com Ele.
SEJAMOS PIEDOSOS - 1 TIMÓTEO 4.6-9
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
“Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de
Cristo Jesus, nutrido com as verdades da fé e da boa doutrina que tem
seguido. Rejeite, porém, as fábulas profanas de velhas e exercite-se na
piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para
tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.
Esta é uma afirmação fiel e digna de plena aceitação”.
(1 Timóteo 4.6-9)
Nesse texto, o apóstolo Paulo traz uma profunda reflexão a respeito da piedade. Toda boa teologia deve levar o homem ao exercício da piedade. Uma pessoa piedosa é aquela que teme ao Senhor e o ama acima de todas as coisas, vivendo uma vida de devoção a ele. Afinal, somos reflexo daquilo que amamos.
Quando amamos e tememos ao Senhor, somos refreados a não fazer o mal. O temor nos leva à prudência de não sermos governados por nossos sentimentos carnais, mas a andar segundo o Espírito que habita em nós. Não existe piedade se não houver temor ao Senhor.
Entretanto, existem pessoas que amam a Deus, temem o Seu nome, mas não são piedosas... Como isso pode acontecer? Muitas pessoas, embora amem e temam ao Senhor, não têm uma vida de devoção a Ele. Para ser um discípulo verdadeiro de Jesus, é necessário haver uma entrega total e verdadeira a Ele. Isso significa tomar sua cruz e morrer para si mesmo, a fim de que Cristo passe a viver em você. Uma pessoa piedosa dá testemunho de uma vida fiel e verdadeira com Deus, atrelada a Ele em tudo e em todo o tempo!
Paulo menciona o exercício físico no texto para termos a compreensão de que a piedade também precisa ser exercitada. Devemos buscar crescimento em nossa vida espiritual para que nos tornemos cada vez mais piedosos.
Como exercitar a piedade então?
1. Volte-se para Deus: busque-o com constância, insistência e perseverança;
2. Tenha satisfação em Deus: deleite-se em seus caminhos maravilhosos e seja uma pessoa alegre por conhecer a ele;
3. Ame a palavra do Senhor e a pratique: a Palavra de Deus é alimento que traz vida à nossa alma;
4. Cresça na fé por meio da obediência: a fé pressupõe ação;
5. Seja um adorador: somos reflexo daquilo que amamos e adoramos, busquemos parecer-nos com Cristo adorando seu nome;
6. Aprenda a ser uma pessoa grata: gratidão é reflexo de humildade e contentamento. Seja grato por tudo o que Deus lhe der, pois toda boa dádiva vem dele;
7. Não tenha medo de amar: ninguém resiste a ser amado. O próprio Deus é amor;
8. Tenha uma vida constante de oração: pessoas que não têm vida de oração correm um grande risco de viver insatisfeitas com tudo e com todos, tornando-se um alvo fácil para o inimigo;
9. Guarde o coração da amargura, da ansiedade, do medo e da culpa: esses sentimentos sufocam e roubam sua devoção verdadeira ao Senhor;
10. Fuja do que desagrada ao Senhor: Lute com todas as suas forças contra a concupiscência da carne, dos olhos e da soberba da vida.
Todas as coisas já nos foram dadas por meio do poder do Senhor!
Se algo nos estiver faltando, lembremos: temos livre acesso ao Pai para pedir que derrame em nossos corações a capacidade de exercitar a piedade, em amor, bondade, serviço ao próximo, perdão... A piedade glorifica o nome de Deus. Sejamos piedosos!
GRATIDÃO, MARCA DA ADORAÇÃO - LUCAS 17.12-19
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Ao entrar num povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!" Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados. Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano. Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?" Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou". Lucas 17:12-19
A cena é comovente: Jesus vem andando e a certa distância vê os leprosos clamando por um milagre. Mais do que uma doença, a lepra naquela época era como uma maldição de Deus, assim como aconteceu com Miriã, que recebeu a lepra por consequência de desafiar o líder Moisés. Além dos males físicos, o leproso ainda deveria ficar recluso, longe do convívio com a sociedade. Jesus manda que aqueles homens procurem o sacerdote, e no caminho ficam curados. Apenas um voltou para agradecer!
Com qual daqueles leprosos nos parecemos? Com os nove que saíram comemorando ou com o único que voltou para agradecer? Fazemos campanhas de oração e saímos da igreja depois de receber o milagre, ou permanecemos com Jesus? Quantas vezes recebemos o que pedimos, e não sabemos agradecer! A gratidão é uma marca singular do cristão. A vontade de Deus é que seu povo dê graças em todas as circunstâncias.
Jesus pegou aqueles cinco pães e dois peixinhos, agradeceu ao Pai e distribuiu para uma multidão. Onde existe gratidão existe multiplicação! Em compensação, onde existe murmuração existe divisão. Deus é sempre maravilhoso e bondoso em sua graça, o que nos cabe é ser gratos. A gratidão tira os nossos olhos das dificuldades e nos concentra no que é bom, que edifica, nas coisas certas. Uma pessoa ingrata vive nas trevas, sucumbe diante das circunstâncias, pois afasta seus olhos de Deus.
Temos que adorar também quando recebemos um não de Deus. Tudo o que recebemos vem do alto, portanto se não recebemos é porque Deus não nos deu, e por isso temos que ser gratos. Assim como aquela mulher recebeu palavras duras de Jesus, quando pediu que ele ajudasse sua filha endemoninhada. Ela não desanimou diante do não, porque ela entendeu que qualquer coisa vinda do Senhor já era muito para ela. Toda e qualquer coisa que recebermos além da salvação é bênção, pois não merecemos nada!
Gratidão é uma relação de discernimento: tudo que eu recebo é bom, porque Deus está no controle de todas as coisas. Outra coisa relacionada é a humildade. Quanto mais humildes formos, mais gratos seremos. Vemos essa relação nas crianças, que se contentam com coisas tão simples, porque são humildes. A cobiça é o reflexo de pessoas orgulhosas, sempre querem mais porque acham que merecem mais, e assim se tornam ingratas. Além disso, quanto mais orgulhosa mais infiel a pessoa se torna, pois sempre vai querer mais do que aquilo que Deus lhe deu.
Não há plenitude de vida sem contentamento. Quanto mais satisfeitos estivermos em Deus, mais vamos glorificá-lo. Não há alegria na ingratidão, pois a alegria é fruto do Espírito. Não deixe que a amargura da vida roube sua alegria, aprenda a ser grato, seja generoso, viva contente com Cristo!
À MESA COM O SALVADOR - JOÃO 21.1-14
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Jesus é a expressão visível de um Deus invisível. Os evangelhos relatam prodigamente o quanto Jesus falava sobre comida. Ele costumeiramente se revelava à mesa; sua divindade foi manifestada muitas vezes ao redor de uma mesa, no partir do pão.
A morte de Cristo foi algo estarrecedor, Ele se entregou na cruz do Calvário para morrer por suas ovelhas. Mas Cristo também venceu a morte, ressuscitou e da mesma forma conosco acontecerá: seremos revestidos de um corpo incorruptível e iremos para nossa morada no céu.
Na primeira aparição de Jesus após sua ressurreição, Ele se revelou a uma pecadora subjugada pelas trevas, e perdoou os seus pecados. Muitos carregam culpa por coisas que fizeram no passado, martirizando-se e achando que têm que pagar alguma dívida. Entretanto, Cristo nos libertou e perdoou todos os nossos pecados, tirando qualquer condenação que pesava sobre nós.
Na primeira aparição aos discípulos, Jesus entrou num quarto onde eles estavam trancados e amedrontados. Ele trouxe, então, quatro palavras e orientações aos discípulos:
1ª – Declarou-lhes “a paz”. Cristo declarou que a paz de Deus estivesse com eles, suplantando todo medo e dúvida;
2ª – Enviou-os para fazer discípulos. A segunda palavra de Cristo foi enviar os discípulos para exercerem a mesma missão que Ele cumprira em seu ministério na Terra;
3ª – Deu-lhes poder. Sua terceira palavra foi dar-lhes poder, pelo sopro do Espírito Santo, para “curar enfermos e expulsar demônios”;
4ª – Ordenou que se perdoassem mutuamente. Jesus trouxe essa ordenança libertadora para quem a seguisse. Se os discípulos perdoassem alguém, eles teriam perdoados os seus pecados.
O segundo momento em que Jesus apareceu a seus discípulos foi quando Tomé duvidou de sua ressurreição. Jesus se pôs no meio deles e confrontou Tomé dizendo que mais bem aventurados seriam os que cressem sem ver! Todo o evangelho é o poder de Deus! Se não acreditarmos no sobrenatural, não acreditaremos na Bíblia!
A terceira aparição de Jesus foi no mar, conforme o texto em destaque. Os discípulos haviam voltado às atividades que exerciam antes de serem vocacionados por Jesus. Jesus estava chamando novamente os discípulos que estavam amedrontados e desanimados. Curioso que o recomeço de Jesus com os discípulos ocorreu da mesma forma como foram primeiramente vocacionados.
Todo chamado de Deus vai demandar de nós obediência e perseverança! Jesus chama de volta quem havia se perdido por causa do medo, dos afazeres e do pecado. Ele estava esperando para cear com os discípulos. Jesus estava chamando os discípulos para a reconciliação. É interessante ressaltar que os olhos dos discípulos se abriram não quando Jesus explanava sobre as escrituras, mas quando Jesus estava à mesa e partiu o pão.
Deus tem prazer em preparar uma boa mesa para que seus filhos sejam alimentados, mas também e principalmente para que desfrutem de sua companhia. As pequenas ações de Jesus revelam a sua grandeza, denotam o cuidado provedor que Ele tem sobre as nossas vidas. Os judeus só sentam à mesa com quem querem ser íntimos. Ao participarmos da ceia do Senhor, temos o privilégio de sentar à mesa com o Rei dos reis e Senhor dos senhores!
UNIDOS PELO AMOR - 1 CORÍNTIOS 12.4-26
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
A marca do cristianismo é o amor. Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo são os maiores mandamentos que Cristo nos deixou. Contudo, infelizmente, no mundo em que vivemos, temos visto cada vez mais pessoas egoístas, cheias de si mesmas, vivendo em busca de sua própria felicidade, sem muito se importar com o seu próximo. “O importante é ser feliz”, diz este século...
No Reino de Deus as coisas são diferentes. Para amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, necessário se faz esvaziarmo-nos do nosso eu e nos enchermos do Espírito de Deus. Amar, sendo um mandamento, requer de nós atitudes!
Não há lugar melhor para trabalhar em nós o amor de Cristo do que na comunidade dos santos! Nada nos transforma mais do que os relacionamentos! As diferenças entre irmãos tratam nosso caráter e nos fazem crescer. Um corpo que ora, que exorta, que se alegra com os que se alegram e chora com os que choram, é um corpo vivo e pulsante que nos impulsiona a amar com o amor de Cristo.
No texto central, Paulo ensina a viver o Reino compreendendo que somos o corpo de Cristo, Igreja viva, comunidade dos santos, criados na diversidade de Deus para a manifestação de Sua glória, pois Ele mesmo criou cada um de nós de maneira única e singular, visando a edificação de sua Igreja.
É compreendendo que há um só Deus, um só Espírito, que atua tudo em todos, que poderemos avançar como Igreja. É na diversidade do corpo que o Senhor trabalha a unidade do Espírito. Quando entendemos que há um só corpo com muitos membros e que cada membro tem o seu valor, somos livres para a manifestação da glória de Deus por meio de nossas vidas, pois compreendemos que todos somos importantes, interdependentes entre nós e totalmente dependentes de Jesus, que é a Cabeça desse corpo.
Assim o Reino de Deus prossegue, pois, sem a compreensão de que é na heterogeneidade que a glória de Deus é manifesta, facilmente daremos lugar a sentimentos de inveja, ciúmes, concorrência, comparação de dons, e aí o reino não prosperará, pois onde há divisão, há ruína.
Uma das características espetaculares da Igreja é saber que somos partes de uma família celestial, unidas por um só Espírito para viver em amor. Se todos os membros estão saudáveis, todo o corpo exulta, mas se algum membro adoece, todo o corpo sofre!
Como fazer parte desse corpo então? Por meio da graça indizível de Deus, pois todos nós, que fazemos parte desse corpo, o fazemos porque Ele nos chamou e nos convocou para esse exército! Por isso não há lugar para vaidade ou orgulho quando recebemos os dons, pois é Ele quem distribui como lhe apraz, visando à edificação da Igreja. Recebemos dons para servir! Dom não é um instrumento para promover a si mesmo, mas para promover a edificação dos santos.
Na unidade há poder. Por isso, uma das grandes estratégias de Satanás é dividir e separar os membros do corpo com a finalidade de enfraquecê-lo. E só há um meio de permanecermos unidos na diversidade: o amor. E, como bem salienta o apóstolo Paulo, “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece (...)” (1 Co 13.4-8)”.
SOLI DEO GLORIA! - JOÃO 1.16
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
Todo ser humano é carente da graça de Deus. Toda a humanidade caiu em Adão, por isso Deus fez um pacto de sangue para livrar a todos nós da morte eterna. O primeiro Adão fracassou, mas o segundo Adão (Jesus Cristo) cumpriu cabalmente a Lei e nos deu vida eterna. Portanto, somente em Cristo temos salvação. E não fizemos nada para merecer o favor de Deus, somente pela graça somos salvos. A graça se manifesta em nossas vidas por meio da fé. A fé se desenvolve em nossas vidas quando ouvimos e estudamos a palavra de Deus. E por tudo isso, somente a Deus seja dada a glória!
Em Romanos (11.33) Paulo diz: “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.”. Paulo mostra na carta aos Romanos o quanto o ser humano é desprezível em sua conduta torpe e má, mas revela também que por meio de Cristo há uma saída para o homem, sendo justificado pela fé. O homem passa da condenação eterna à condição de filho de Deus. Estamos livres do pecado, livres da condenação da Lei e recebemos o Espírito do Senhor.
Deus é justo em todas as suas ações, independente do que nos parecer. Não conseguimos compreender as intenções e nem conhecer os pensamentos do Senhor. A redenção é incompreensível para o ser humano, Deus faz conforme seu querer, elegendo aqueles a quem escolheu e de acordo com sua vontade. A participação do homem nesse processo é absolutamente nula. Nada podemos fazer para sermos eleitos e salvos! É a graça de Deus que nos alcança, não o contrário.
Tiago também comprova que ninguém pode ser salvo pelas obras, pois não somos capazes de cumprir todos os mandamentos. E se falharmos em apenas um, falhamos em tudo. Somente Cristo foi capaz de cumprir cabalmente tudo que foi ordenado, tornando- nos livres da Lei. Essa é a razão de adorarmos a Deus para todo o sempre, pois ele mesmo nos deu a salvação, quando estávamos condenados. A ninguém mais devemos adorar, pois não há outro como Deus! Nossa vida deve ser uma adoração constante, lutando para nos manter em santidade, por amor e em temor a Deus. Não podemos escolher ser salvos, mas uma vez salvos nossas vidas precisam refletir isso. Se sou filho de Deus, tenho que ser luz no mundo, sal na terra, embaixador de Cristo!
Deus nos escolheu como filhos. Assim, devemos honrar ao nosso Pai, bendizendo e adorando-o com nossas ações, palavras, pensamentos e tudo o mais que fizermos. A bíblia diz que até a natureza geme, ansiando pela volta de Cristo. Nossas dores nessa terra devem produzir em nós adoração, pois sabemos que seremos restaurados naquele grande e glorioso dia. Tudo em honra, louvor e adoração ao Senhor. A Ele seja toda a glória para sempre, amém!
SOLA GRATIA - JOÃO 1.16
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.”
(João 1.16)
Não existiria evangelho se não houvesse a graça. Não haveria igreja ou salvação se não fosse a graça. As ações de Deus são manifestadas pela sua graça. Ela não pode ser simplesmente conceituada, é preciso comprovar e ver o quanto é boa. A graça é mais do que um favor não merecido, é a essência da própria vida.
No livro de Ezequiel temos uma demonstração do que é a graça. Deus compara a nação a um bebê que nasceu sem cuidados e foi abandonado por sua mãe. Ele a resgatou e amparou. Quando adulta, dispôs-se a amá-la, dando-lhe joias e bens. Mas essa mulher, mesmo amada e bem cuidada, usando as joias preciosas que recebeu de seu marido, decide prostituir-se. O Senhor, porém, volta a buscá-la e mantém sua promessa de amor e cuidados, ainda que ela não merecesse.
Assim acontecia com o povo de Israel, que mesmo tendo todo o cuidado do Senhor, prostituía-se com outros deuses. Deus poderia castigar e abandonar aquele povo, mas ele os corrigia e os abraçava novamente, porque seu amor era incondicional. É assim que o Senhor nos ama e nos perdoa pela sua maravilhosa graça. Há vários exemplos da manifestação da graça de Deus em sua palavra, como a parábola do filho pródigo, por exemplo. Ele não merecia, mas seu pai o perdoou, festejou seu retorno e o aceitou como se nunca tivesse ido embora.
Todas essas passagens bíblicas nos relatam a mesma coisa: a graça de um Deus que nos ama extravagantemente. Quando um homem se volta para o caminho dessa graça, seu comportamento e pensamento jamais serão de voltar para as práticas de antigamente, pois quem experimenta o quanto o Senhor é bom, não consegue viver longe de seu amor. A despeito de nossas falhas e pecados, Ele continua nos amando.
Para nós é impossível entender a graça, assim como o irmão do filho pródigo, que não conseguia compartilhar da festa que seu pai fazia pelo filho que voltou pra casa. Quantas vezes buscamos explicações lógicas para nossas ações, para buscarmos a Deus, irmos à igreja, quando o motivo é pura e simplesmente a graça. Adoramos ao Senhor porque ele é bom, porque nos amou primeiro, porque nos alcançou com sua graça. Ser cristão não é difícil, difícil é viver longe do Senhor! Por mais renúncias que tenhamos que fazer em nossa caminhada cristã, nada se compara ao que Deus nos fez, nos libertando da escravidão do pecado.
E o que podemos fazer para receber essa graça? Nada! Deus já fez o que precisava, e não há nada que o homem possa fazer para merecê-la ou a alcançar. Deus já derramou sua graça sobre nós, independentemente do que façamos. Nenhuma obra humana pode aumentar a graça de Deus sobre sua vida. Por esse motivo temos que adorar a Deus, por nos amar sem qualquer merecimento. A nossa dificuldade em aceitar a graça é que ela nos humilha. Sabemos que pecamos, que não merecemos o amor de Deus, mas mesmo assim ele nos ama. A graça está muito além das nossas forças!
Assim como recebemos a graça extravagante de Deus, precisamos passá-la adiante. Amar ao próximo com esse mesmo amor, muita compaixão e gratidão. Recordemos sempre: fomos salvos pela maravilhosa graça.
SOLUS CHRISTUS - COLOSSENSES 1.15-23
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
Muitas pessoas questionavam a respeito de quem era Jesus. Uns diziam ser Ele Elias, outros diziam ser João Batista, outros ainda, um profeta... Diante de tudo isso, seus discípulos voltaram-se para Ele e lhe perguntaram a seu respeito. Jesus então lhes fez uma pergunta que devemos nos fazer ainda nos dias de hoje: “Quem vocês dizem que Eu sou?”
Essa é uma pergunta que um dia todos nós teremos que responder. Uns o farão voluntariamente e explicitamente em vida, mas aqueles que não creem na Palavra e na verdade de Deus, no grande dia em que todos comparecerão diante do Senhor, dobrarão seus joelhos e declararão que só o Senhor é Deus, quando já será tarde!
A Palavra nos diz que um dia todos confessarão que Jesus é o Filho de Deus, o nosso único Senhor e salvador. É por isso que a igreja se empenha tanto em pregar a verdade, para que a revelação seja ainda em vida.
Pedro, inspirado pelo Espírito, respondeu: “Tu és o Cristo!”. Quem podemos dizer ser o Cristo? Esse texto de colossenses vem nos trazer algumas características e atributos sobre quem é Jesus:
1. Ele é a imagem visível do Deus invisível - Jesus é a encarnação do próprio Deus, o Verbo que se fez homem.
2. Ele é o Primogênito de toda a criação;
3. Ele é o Criador de todas as coisas - um dos preceitos mais basilares da ciência é que o nada não pode criar nada, mas tudo se transforma. Na Palavra, no entanto, podemos ver que do nada Deus cria todas as coisas, pois Ele é o Criador de todas elas;
4. Ele é o Princípio de todas as coisas - Deus é autoexistente e não auto-criado. Ele é, sempre foi e sempre será. É o princípio, o meio e o fim;
5. Ele é o Cabeça da igreja - Sim, Cristo é o Cabeça da igreja, e não os pastores, bispos, pontífices... Há um só Pastor, um só rebanho, uma só fé, um só batismo e um só Senhor: Jesus;
6. Ele é o Primogênito dos mortos - Jesus morreu, mas ressuscitou, e a ressurreição de Cristo é um ato profético, pois todo aquele que nele crê, não morrerá, mas viverá eternamente.
Sabedores de quem Jesus é, esse texto passa a nos mostrar então o que Jesus faz:
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Jesus provê todas as coisas - Ele é o sustentador do universo, por isso não devemos turbar o nosso coração com as preocupações dessa vida. Jesus se responsabiliza em prover todas nossas necessidades;
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É o único reconciliador entre Deus e os homens - Nós estávamos separados de Deus por nossos delitos e pecados, éramos inimigos dele. Entretanto, Jesus nos reconciliou com o Pai por seu precioso sangue, derramado em nosso favor. Jesus é o único meio de acesso ao Pai. Ele é o caminho, a verdade e a vida;
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Provê a paz - Embora pareça um paradoxo, nós temos a paz com Deus mediante o derramamento do sangue do Cordeiro que foi imolado em nosso favor.
Sendo assim, por meio de Cristo e para Cristo que sua noiva pode se apresentar santa, inculpável e livre de toda e qualquer acusação. Pois quem intentará acusações contra os eleitos de Deus, se é Ele quem nos justifica?
São esses os preceitos extraordinários que a Reforma nos traz: Somos justificados unicamente pela fé (Sola Fide), pela graça (Sola Gratia), mediante Cristo (Solus Christus), por meio da Palavra (Sola Scriptura)e para a glória de Deus (Soli Deo Gloria)! A Ele toda a glória!
SOLA SCRIPTURA - 2 TIMÓTEO 3.15-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaíne Gouveia
Nada revolucionou a humanidade como a palavra Deus. A tecnologia nos traz conhecimento, que nos traz questionamentos, mas nossa única fonte da verdade é a palavra de Deus, a bíblia.
Martinho Lutero, em 1522, revolucionou o mundo ao traduzir a bíblia do grego para o alemão, pois, até então, somente o alto clero da igreja católica universal tinha acesso à palavra de Deus.
Em 1517, Lutero publicou suas 95 teses. Fundamentado unicamente nas Escrituras Sagradas, Lutero contestou dogmas da igreja católica, como a infalibilidade papal, que dava ao papa o poder de estabelecer a doutrina cristã católica, criando práticas religiosas até mesmo contrárias à palavra de Deus, como a indulgência. A Teologia Reformada a que a salvação se dá pela fé por meio da graça de Deus e que a única verdade suprema e absoluta é a bíblia.
No mundo pós-moderno as pessoas acreditam que tudo é relativo, e isso é tenebroso, pois questionar o absoluto de Deus é especialidade do diabo, como já bem exposto na Palavra (Gn 3.1-7). Diante dessa mentira de que tudo é relativo, no dia da angústia cada um age à sua maneira, questionando as verdades de Deus e relativizando os princípios bíblicos.
Em Romanos 1.18, o apóstolo Paulo escreve que a ira de Deus se manifesta sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça. Não existe meia verdade, portanto quando se distorcem os preceitos corretos, criam-se doutrinas equivocadas, levando toda uma sociedade à destruição.
Os concílios e os papas tinham mais autoridade do que a própria bíblia, contrariando o que está escrito na palavra de Deus. Então Lutero é incisivo ao defender que a fonte de autoridade suprema é a bíblia, e não o Papa. Escrita por aproximadamente 40 homens em contextos sociais e tempos diversos, dividida em 66 livros e sem nenhuma incoerência, isso é a palavra inspirada por Deus, fonte da verdade.
Para vivermos de acordo com os desígnios de Deus, conforme a sua palavra, é necessário sempre nos alinharmos a essa verdade, voltando àquilo que é verdadeiro. Se não fizermos uma volta à palavra a fim de sermos renovados por meio dela e entramos em tradições e costumes, acabaremos criando doutrinas que distorcem a verdade de Deus.
Nas histórias bíblicas, vemos sempre exemplos de homens levantados por Deus a fim de levar o povo de volta à verdade. Deus realizava maravilhas diante do povo, dava a ele vitórias e após isso, em tempos de paz, o povo se esquecia dos desígnios de Deus e começava a praticar obras contrárias a Ele. Como consequência, os israelitas passavam a ser oprimidos por um outro povo e, só então, lembravam-se de buscar ao Senhor. Deus levantava homens de autoridade para que o seu povo fosse liberto e, em tempos de paz, o povo voltava a pecar. Esse ciclo se repetiu várias vezes durante o período dos juízes, revelando a corrupção do coração humano.
Em I Samuel, há um relato acerca de Eli, sumo sacerdote e juiz de Israel, que permitiu que os seus filhos profanassem o templo. A bíblia descreve que em sua época poucas eram as revelações da parte de Deus. Deus então levanta uma criança, de um ventre estéril chamada Samuel, o último juiz da época dos juízes, para redirecionar o povo de acordo com a palavra de Deus. Samuel foi tremendamente usado por Deus, porém Israel quis um rei terreno, mesmo já tendo o Rei de toda a glória em seu governo. Samuel então ungiu o primeiro rei de Israel, Saul. Saul, após ter conduzido Israel a inúmeras vitórias, foi tomado pela soberba e desobedeceu a Deus. Então Deus levantou um menino, Davi, que se tornou o homem segundo o coração de Deus para conduzir o povo de volta à verdade.
A bíblia é cheia de detalhes e contextos que nos impende de fazermos interpretações conclusivas, fora daquilo que não está expressamente escrito. Portanto, precisamos sempre retornar à Palavra e alinhar nossa caminhada a ela, pois Deus ama quem guarda e obedece à palavra santa e verdadeira. Assim como ensina Jesus, no relato de João (Jo 14.21): “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele".
SALVAÇÃO PELA GRAÇA - ROMANOS 1.16-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de
todo aquele que crê; primeiro dos judeus, depois do grego. Porque no evangelho é
revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está
escrito: ‘O justo viverá pela fé.’”
(Rm 1:16-17)
Lutero estava aflito porque queria saber como se dava a salvação. Ele chegava a agredir o próprio corpo pensando que se aproximaria mais do Senhor, até entender que a salvação era pela fé. E assim ele começou o movimento da Reforma Protestante, lançando as 95 teses que abalaram a Igreja Católica, afirmando que a Palavra de Deus é verdade absoluta na vida do cristão, acima de todas as coisas.
Se a religião tenta ligar o homem a Deus, o evangelho é o próprio céu descendo até a humanidade, pois revela o amor e a graça de Deus para conosco. Ele deixa claro que a salvação não depende de nós, mas de Cristo. Isso causa um conflito na mente do homem, porque temos a tendência a querer o mérito das coisas, e quanto à salvação nada podemos fazer. Quando Jesus responde ao jovem rico que ele deveria abrir mão de sua riqueza para herdar o céu, mostra que não é possível ao homem se salvar. Mas o que é impossível para o homem é possível para Deus.
O evangelho é a manifestação da misericórdia de Deus, o anúncio das boas-novas, e está alicerçado em dois pontos:
Todos somos pecadores. Nascemos assim, desde a queda do homem, independente do que fazemos. Por mais que tenhamos boas ações ou intenções, sempre seremos pecadores, até que Cristo nos transforme;
Onde abundou o pecado, superabundou a graça. Não importa quão pecadores somos, a graça de Deus vai mais fundo! Deus sempre perdoa um coração arrependido com sinceridade. Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo.
Compreender isso é entender o poder do evangelho. E quando entendemos que não podemos fazer nada para conquistar a salvação, enxergamos quão pequenos somos. Não há orgulho que permaneça diante do evangelho da salvação.
A salvação não depende de quem corre mais, não depende do mérito do homem, depende da graça de Deus. Não importa se o homem chegou à lua, ele não é capaz de se salvar sozinho. Por ser justo, Deus requer atos de justiça dos seus, e nenhum homem é capaz de ser justo, exceto aquele que se entregou por nós. Jesus nos justificou por meio do maior ato de amor já praticado na história. Somos justificados pela fé, o que significa que aquele que crê tem seus pecados perdoados.
E se pensamos que temos mérito em ter fé para salvação, estamos enganados. A fé é um dom, portanto só crê aquele que recebe de Deus o dom da fé, e assim pode ser justificado e salvo. O homem não tem mérito algum. Somente Cristo, somente a Palavra, somente a fé, somente a graça, somente a Ele seja dada glória!
DISCIPLINADOS POR AMOR - JOÃO 8.1-11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Deus ama a fidelidade. Ele é fiel apesar da nossa infidelidade. Pessoas se vendem por dinheiro, por poder ou para satisfazer as vontades da carne. A fidelidade é um fruto do Espírito, é uma marca externada por aqueles que seguem a Cristo. Já a infidelidade sempre será uma obra da carne.
Por que as pessoas adulteram? Por que muitos quebram uma aliança que fizeram diante das pessoas e diante de Deus? Um dos motivos mais notáveis é a falta de firmeza de caráter, por conta da sedução carnal e pelo engano das trevas de que devem aproveitar a vida e procurar sua própria felicidade. As pessoas adulteram achando que preencherão seu vazio e encontrarão a felicidade em uma outra pessoa.
A sociedade seria radicalmente diferente se o ser humano simplesmente obedecesse a este preceito de Deus: não adulterarás. Entendendo a infidelidade como qualquer relação sexual fora do casamento entre um homem e uma mulher, quantos males deixariam de existir se a humanidade não descumprisse tal ordenança? Não teríamos essa quantidade imensa de doenças sexualmente transmissíveis, os ciúmes doentios que resultam em agressões e assassinatos passionais, a tão nociva indústria pornográfica, a pedofilia, os assédios sexuais e nem o número de divórcios que temos no mundo atualmente.
Importa ressaltar que não cabe no diálogo cristão a possibilidade de divorciar-se. Existem algumas exceções, mas a regra é que o Senhor ama o casamento e é o grande patrocinador dele. A aliança que Deus estabeleceu com sua Igreja é a mesma aliança que ele ensina a termos com nossos cônjuges. O Senhor abomina o divórcio.
A sedução é um poder das trevas. O agir libertinoso perverte o que é puro e genuíno. Sensualidade deve ser existir somente entre quatro paredes, dentro de um casamento entre homem e mulher. A beleza da mulher não está em seus adornos ou em sua formosura, mas no seu temor à palavra de Deus.
A justiça do homem é condenatória, parcial e deseja a morte. Os fariseus estavam preocupados em colocar Jesus à prova, não em combater o pecado. Após ser afrontado pelos fariseus, que estavam dispostos a matar uma mulher para pôr Jesus à prova, Jesus fica calado, sentado, escrevendo no chão. Quando ele responde, revela que só existe um juiz capaz de julgar aquela mulher ou qualquer outro ser humano: o soberano, o único em quem não havia pecado, o Senhor.
A repreensão de Jesus sempre é verdadeira, mas sem vexame público, porque Ele tem amor e zelo por seus filhos. O amor não age inconvenientemente. Com mansidão e sabedoria, Jesus disciplinou a todos os acusadores e também a mulher. A disciplina é necessária para cada um de nós. Não pode existir filho que não a receba. Ela é uma manifestação do cuidado do Senhor conosco.
A correção de Deus é boa; aliás, tudo que Deus faz é bom. Não se magoe quando for disciplinado pelo Senhor. Você crê que todos os nossos fios de cabelo estão contados e que nenhuma folha cai de uma árvore sem que o Senhor permita? Se cremos na providência divina, cremos que o Senhor controla as circunstâncias. Um homem segundo o coração de Deus se deixa ser disciplinado.
A disciplina produz frutos de justiça e de paz. Não há nenhuma condenação àqueles que estão em Cristo! O Senhor nos perdoou e nos tratou. Todos nós temos pecados. Sejamos humildes ao sermos confrontados pelo Espírito da Verdade quando ele nos corrigir. E não nos esqueçamos: O Senhor ama a fidelidade. Deus é Deus de aliança e também de disciplina, mas sempre age em amor. Não se magoe e não retroceda enquanto estiver sendo disciplinado, porque Ele o faz para sermos participantes de sua santidade. Cultivemos a fidelidade!
ORAÇÃO E FÉ PERSEVERANTE - LUCAS 18.1-8
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
Jesus começa o seu ministério orando e jejuando 40 dias. Não poucas vezes podemos ver o Mestre se retirando para orar. Antes de escolher os doze, ele orou. Antes de enfrentar o Calvário, ele orou. Jesus, o próprio Deus encarnado, orava o tempo todo, em todo tempo!
Orar alimenta o espírito, leva-nos a patamares mais elevados e cria um relacionamento íntimo com o Pai. Quando oramos, Deus trabalha em nosso favor. É onde nossas deficiências se encontram com a sua onipotência.
Orar é um privilégio e um mistério, pois Deus, mesmo sendo onipotente, soberano, criador dos céus e da terra, inclina-se para ouvir o nosso clamor. Devemos compreender claramente o fato de que a nossa oração não muda a Deus (visto que ele que é imutável e eterno), entretanto tem o poder mudar a nós mesmos!
Pessoas que possuem uma vida de oração resplandecem em amor e piedade. O livre acesso ao Pai por meio de Cristo nos capacita a andar pela fé, pois adquirimos maturidade, intimidade e crescimento espiritual. A oração uma arma poderosa!
Neste texto, deparamo-nos com o encontro de um juiz ímpio, que não temia a Deus e nem se importava com os homens, e uma viúva, figura completamente frágil e desfavorecida naquele contexto. Um encontro entre um homem poderoso e uma mulher pequena e frágil.
Embora desprezada, ciente da situação em que vivia, carente de tudo, uma coisa essa viúva tinha: perseverança. E foi a isso que ela se apegou com fé. Por causa de sua insistência, o juiz ímpio julgou a sua causa, a fim de que ela não voltasse a importuná-lo. E o que podemos aprender com esse episódio?
Jesus quer nos ensinar a orar sempre e não desanimar! Se um juiz ímpio fez justiça àquela viúva, quanto mais o nosso Pai celestial! “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem! ” (Mt 7.11).
A fé pressupõe perseverança, pois a oração perseverante alcança a graça e o trono de Deus. Sabedores de tudo isso, por que então somos tão tímidos em nossas orações? Por que oramos tão pouco e desistimos tão rápido?
Embora pareça uma ação simples, a nossa carne e o nosso inimigo militam contra a oração. Há uma guerra posta, precisamos ter disciplina para perseverar. Assim como uma semente, nossa fé precisa ser desenvolvida!
Existem alguns princípios sobre fé e oração que irão nos motivar a nos tornar homens e mulheres de fé:
1. A oração revigora a alma;
2. A oração nos dá discernimento;
3. A oração produz quebrantamento e sensibilidade para ouvir a voz de Deus e seguir sua direção;
4. A oração gera intimidade, um dos principais preceitos da fé, forma um relacionamento. "Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece" (Jr 33.3);
5. A oração nos ensina a ter humildade. Orar quebra nossa altivez e suficiência diante de um Deus tão poderoso;
6. A fé nos faz descansar nas promessas do Senhor. Sem fé é impossível agradar a Deus. Sem fé não há ousadia, não há milagre, e umas de suas promessas é a de que ele estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
Não somos guiados por vista, mas por meio da fé naquele que nos dá força para prosseguir até o grande e glorioso dia! Nossa motivação deve ser sempre o Rei da glória, o nosso justo juiz, pois ele é galardoador daqueles que o buscam! Oremos sem cessar!
FILHOS E HERDEIROS - ROMANOS 8.12-14
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gouveia
Todos os nossos sonhos permeiam e perpassam uma identidade, que é o que temos de mais profundo em nossa essência. O relacionamento de uma pessoa com seu pai terreno reflete em seu entendimento acerca da paternidade de Deus. Se nossa relação de paternidade nos marcou negativamente, é bem provável que tenhamos dificuldade de aceitar e entender a paternidade de nosso pai celestial.
No Novo Testamento, Paulo nos descreve uma armadura espiritual (Ef 6.17), na qual está incluso o capacete da salvação. Deus nos amou e nos escolheu para sermos adotados como filhos. O próprio Jesus teve a oportunidade de ouvir de Deus que era seu filho. “Eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17).
Isso vai acontecer no processo mais profundo de nossas vidas, como Jó, que em momento de extrema dificuldade e desesperança, orou a Deus e foi respondido. Ou seja, apesar das nossas lutas terrenas, Deus é nosso pai, e continua a nos ouvir. Não depende de nós, é o favor imerecido, a graça de Deus.
A aliança de paternidade é feita por Deus, conforme a predestinação. Como uma herança se destina ao herdeiro tacitamente, a aliança de Deus com seus filhos é irrevogável. De que forma podemos identificar a paternidade de Deus? O Espírito Santo testifica ao nosso espírito que somos Seus filhos. Essa relação não pode ser desfeita, independente das circunstâncias. Essa verdade deve nos fortalecer no dia da angústia.
João diz que o mundo cobiça as coisas da carne, aquilo que é visível aos nossos olhos, a ostentação dos bens materiais. Contudo, a bíblia nos alerta que tudo isso é vaidade. A palavra vaidade vem do latim vanus, que significa vazio, ocioso. Essa é uma característica dos filhos que estão com as suas identidades desgastadas, pois se perderam em algum momento na caminhada com o Mestre.
O Espírito do Senhor nos propicia a liberdade. Afinal, foi para a liberdade que o Senhor nos libertou e a presença de Deus nos leva a vivê-la.
A ciência tem colocado, de diversas maneiras, o "eu" no centro das atenções e decisões, revelando pessoas caídas, idólatras, enganadoras e gananciosas: amantes de si mesmas. A palavra da verdade, porém, nos ensina que nascemos da vontade do Senhor e que somos chamados filho de Deus. Quem são os filhos de Deus? “E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus” (Lc 12.8).
Podemos declarar àquele que é três vezes santo que Ele é o nosso Pai, e isso não é mérito nosso. Fomos adotados por amor. A eleição não está no homem. Somos morada, santuário de Deus. Essa é nossa verdadeira identidade em Deus, nossa marca original.
Devo honrar a Deus, pois sou seu filho, andar pelo espírito e não satisfazer a vontade da carne, como está escrito: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). Andar com Deus nos conduz à renúncia do pecado; dessa forma, aquele que mentia não mente mais (Ef 4.28)!
Somos herdeiros com Cristo e nossa herança é a paz! A paz que excede todo entendimento não tem preço, não pode ser comprada. O Espírito nos testifica que somos herdeiros. Com ele sofremos e com ele seremos glorificados. Enquanto isso podemos e devemos viver na plenitude daquele que nos chamou pelo nome!
JESUS: NOSSO SUMO SACERDOTE! - HEBREUS 4.14-16; 5.1-10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
O livro de Hebreus nos mostra um paralelo sobre os ritos cerimoniais presentes no Antigo Testamento e os novos ritos, acontecidos com a vinda de Jesus. Como o salário do pecado é a morte, no Antigo Testamento, uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos santos para ofertar a Deus um sacrifício a fim de que os pecados de todo o povo fossem perdoados.
Jesus: o sumo sacerdote
A palavra de Deus se refere a Jesus como o sumo sacerdote. Ele, o filho de Deus, é o nosso perfeito representante, pois se manifestou em carne. Ele foi além de entrar no Santo dos santos: foi até o céu para nos representar e nos apresentar um novo caminho por meio do seu próprio sacrifício.
Jesus: a oferta
Jesus deixou de ser apenas sumo sacerdote e passou a ser a própria oferta por nossos pecados. Ele, como homem, adentrou no Santo dos santos e foi a própria oferta ao Deus vivo. Cristo recebeu o castigo que pesava sobre nós em si próprio.
Jesus é compassivo
Mesmo enquanto esteve no mundo em carne, sofrendo na pele as angústias do pecado e deste mundo caído, Cristo se compadeceu da humanidade. Apesar de sua santidade, eternidade e grandeza, ele chorou diante da morte de seu amigo Lázaro, compadeceu-se dos enfermos, preocupou-se com os famintos.
Muitas vezes você pode se perguntar: “Se Deus se compadece de mim, por que tenho tantas angústias?”. Um dos motivos é que o sofrimento nos ensina a importância da obediência. Alguns de nós questionam a bondade e a justiça de Deus quando passam por sofrimentos. A bíblia fala que Deus se compadece de nós, portanto, creia nisso! Não se magoe em meio ao sofrimento. O Senhor nos dá esperança em meio à tribulação. “O justo passará por muitas aflições, mas de todas o Senhor o livrará”. Deus nos consola, nos inspira a permanecer e a não desistir: o Senhor é pai que nos dá o acalanto necessário. Ele nos ajuda a vencer o mundo! Lembre-se que Jesus morreu em nosso lugar para nos dar renovo! Resista! Jesus, após ser tentado pelo diabo, foi consolado pelos anjos, que o serviram e o consolaram.
Portanto, acheguemo-nos com firmeza ao trono de Deus por meio de Cristo. Ao fazermos isso, temos a plena e absoluta certeza de que por Jesus Cristo, o único caminho, seremos recebidos não como vassalos, mas como filhos. Isso deve nos inspirar a confiar que diante do trono da graça receberemos misericórdia e bondade.
Jesus é o perfeito intercessor
No sétimo versículo a bíblia relata que Jesus “ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas”. Não existe verdadeira intercessão sem compaixão. Contudo, a despeito dela, aquele que podia nos salvar da condenação eterna era reverente e submisso. Devemos interceder pedindo ao Senhor com humildade, e não ordenando ou determinando algo. Existe autoridade no mundo espiritual, Jesus é também o Senhor de tudo e todos, por isso deve haver obediência e reverência em nossa oração.
Podemos sim nos achegar ao trono de Deus com toda a confiança de que receberemos graça e misericórdia. Façamos, porém, como Jesus, que foi atendido por causa da sua reverente submissão e por conta da sua obediência. Ouse com confiança, mas não perca a reverência e a submissão para obter o favor de Deus.
DEUS COBIÇA - 2 REIS 5
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
Naamã era general de guerra, homem forte e poderoso. Uma menina, serva de sua casa e do Senhor, contou que o profeta poderia curá-lo e ele partiu em busca da cura. Muito mais que cura física, Deus nos oferece cura espiritual e para a vida toda. Todos somos leprosos de alguma maneira e Deus nos revela nossos pecados para nos curar de cada um deles.
O homem foi ao encontro do profeta e esperava ser recebido por uma comitiva. Mas, ao contrário disso, Eliseu mandou um mensageiro o receber e indicar o que deveria fazer. Um general acostumado a ordenar, mandar, viu-se agora recebendo ordens de um servo. Deus não recebe ordens de ninguém. Ele é o senhor de tudo e todos, e por isso o primeiro tratamento de Naamã foi no orgulho. Ele esperava fazer algo grandioso para se ver livre de sua doença, e Eliseu o mandou fazer algo simples até para uma criança. Às vezes somos assim como Naamã, altivos e orgulhosos. E às vezes nos comportamos como Geazi, esperando recompensa pelo nosso favor.
Nossa reação deve ser sempre firmada em amor, servindo aos nossos irmãos sem esperar algo em troca, como o Senhor nos ensina. Não devemos agir como consumidores, cobrando direitos em todas as coisas, querendo obter vantagem em tudo. A cobiça faz com que o homem atue como ladrão ou egoísta, roubando o que é do outro ou pensando apenas em si mesmo. Não é assim que Deus nos orienta a agir, pelo contrário: “os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos” (1 Tm 6.9,10).
Geazi foi ganancioso, buscando riquezas e mentindo para alcançar o que queria. A ganância faz isso com o homem. Alguns mentem para conseguir bons negócios ou para vender o carro que está com defeito, não devolvem o troco recebido a mais... isso não é sabedoria, é estultícia do coração! A cobiça é pecado de idolatria, e existem vários tipos de cobiça. O homem que não está satisfeito com sua esposa e busca pornografia na internet, está sendo cobiçoso. Quem faz um trabalho para alcançar fama e se promover, está cobiçando. A ganância, a mentira e a estultícia são irmãs gêmeas. Onde existe uma, as outras logo aparecerão.
Naamã era orgulhoso, Geazi era ganancioso, Ananias e Safira vaidosos, Simeão (o mágico) queria poder. Todos cometeram o pecado da cobiça. Ela sempre diz: um pouco mais, um pouco mais, um pouco mais... Mas como escapar da cobiça? Vivendo com contentamento. Esse é o segredo de ser feliz em toda e qualquer situação, agradando ao Senhor.
GERENCIANDO O MILAGRE - JOÃO 6
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gandra
Deus é o Deus que nos prova, e a pergunta que temos que fazer é: Porque Ele nos prova? Para nos levar a lugares mais altos, nos tirar do marasmo, a fim de que possamos conhecer o que efetivamente está em nosso coração. Moisés disse em Deuteronômio Capítulo 8 “Deus nos provou para saber o que havia em nosso coração” para que o homem entendesse que não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da Sua boca. Ele nos prova para expurgar o orgulho, a vaidade e as mentiras das trevas sobre o nosso coração, gerando em nós quebrantamento.
No deserto só temos duas opções: nos quebrantarmos diante da poderosa e gloriosa mão de Deus ou nos ensoberbecermos, dizendo que não é justo, que não é certo, dando voltas e voltas em círculo.
O fato é que há pessoas que diante das provações se queixam da justiça ou da bondade de Deus, em vez de se humilhar na Sua Poderosa e gloriosa mão.
Essas tribulações podem ser problemas financeiros ou de saúde ou até mesmo de relacionamento, enfim, as muitas provações que passamos servem para nos mostrar o quanto somos frágeis e dependentes do Senhor. Nos desertos da vida aprendemos sobre a adoração verdadeira, genuína e profunda, em que adoramos não por aquilo que podemos receber Dele, mas por tudo que Ele é.
A provação sempre vai produzir a glória de Deus e gerar o quebrantamento necessário para entendermos que quando estamos no deserto há um mar a ser aberto diante de nós. Sim, Deus tem uma Canaã para nós, porém, Seu propósito maior é arrancar o Egito do nosso coração. Tirar o coração de escravo e nos dar um coração de adorador, de servo, de filho.
“Dê-lhe de comer” disse o mestre ao discípulo, e o texto é muito claro ao afirmar que Jesus já sabia o que ele ia fazer, mas o fez para colocar à prova o coração do homem. Ele nos prova mas também nos aprova.
A despeito da nossa pequenez, insuficiência e limitações, devemos ofertar e entregar ao Senhor aquilo que Ele nos pede. Não se trata da quantidade de bens que possuímos, mas do quanto estamos verdadeiramente disponíveis ao Senhor! A seriedade disso é demonstrada com a passagem bíblica do profeta Elias, quando ele também estava sendo provado e confronta o espírito de Baal, o Deus da tempestade. Elias, cheio da graça e do poder de Deus, declara àquele homem que adorava os deuses falsos: “Tão certo como vive o Senhor cuja palavra de Deus está na minha face, não choverá e nem cairá orvalho”. Após esse episódio ele foge errante e a bíblia diz que Elias é alimentado por corvos, animais considerados impuros, mas que foram o instrumento divino para cuidar do profeta na sequidão do deserto. Até que chegou o momento de ir até a casa de uma viúva para ser por ela alimentado. Naquele contexto era bastante difícil que uma viúva o pudesse alimentar, mas Deus é quem trabalha e nos prova, arrancando de nós a vaidade, a suficiência e a soberba. Ao chegar ali a viúva afirma possuir um “bocadinho” de farinha na sua panela, com o qual fará sua última refeição, e, junto a seu filho, morrerá. Contudo, o profeta, cheio da graça de Deus e com muita ousadia, ordena que preparasse a porção e entregasse primeiro a ele, e que certamente enquanto houvesse seca não acabaria a farinha e o azeite, e ela e o seu filho não morreriam de fome. Não somos guiados pelas circunstâncias, mas dirigidos pela palavra poderosa de Deus. É ela que vivifica, dá poder e traz cura.
O Senhor pega aqueles dois pãezinhos, dá ações de graça por aquilo que é aparentemente insuficiente aos olhos dos homens e grande é a multiplicação. Onde existe gratidão, há provisão milagrosa e gloriosa de Deus!
DE PERSEGUIDOR A PERSEGUIDO - ATOS 9.1-20
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
“Deus não age se o homem não permitir”, “o Senhor não invade o coração do homem”... Muitas vezes ouvimos a ideia de que o homem precisa autorizar o agir do Espírito para que ele entre em seu coração. Atenção, pois não se trata de uma verdade!
A Bíblia relata a história de Saulo, um ferrenho perseguidor da Igreja do Senhor, mas que um dia foi surpreendido pelo chamado divino. Deus, em sua infinita graça e soberania, decidiu mudar a história desse perseguidor. Ele já havia decidido escolher Saulo para si, e quando Deus quer, não há nada nem ninguém que possa resistir!
A luz de Deus se manifestou sobre Saulo e desde então as trevas da ignorância e da religiosidade caíram. Ele passou a entender e ouvir a voz de Deus, passou a seguir àquele a quem perseguia! A conversão do coração do homem pertence ao Senhor. A libertação está em suas mãos. O querer e o efetuar são do Senhor!
Mas então não precisamos fazer nada? Precisamos sim! Deus deu à sua igreja a missão de orar, jejuar, proclamar a Palavra, anunciar o evangelho em tempo e fora de tempo, dar bom testemunho, ser luz do mundo e sal da terra. E devemos ter a compreensão de que, ao executar a missão que o Senhor nos confiou, seremos perseguidos, pois diz a Palavra que “quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha” (Mt 12.30).
Estejamos certos de que enfrentaremos perseguições sim, mas com a convicção de que não somos nós que estamos sendo perseguidos, mas o próprio Jesus. Em seu encontro com Saulo, Jesus declarou: “Saulo, Saulo, por que me persegues? ” (At 9.4).
Devemos estar muito atentos também para que não sejamos Saulo dentro de nossas igrejas, muitas vezes perseguindo nossos irmãos em Cristo. É isso mesmo! Muitos cristãos têm se levantado como verdadeiros perseguidores de seus próprios irmãos dentro da igreja! Como? Usando suas bocas para fofocas, maledicências, falando mal de pastores, servos ungidos do Senhor, cobiçando ministérios alheios, criticando a obra... Agindo dessa maneira, tornamo-nos pedra de tropeço na vida das pessoas e enfraquecemos a Igreja quando a nossa missão é exatamente o oposto: fortalecer a noiva de Cristo.
A Palavra de Deus nos adverte que “é inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem ” (Lc 17.1). Somos chamados para abençoar, e não para ser pedra de tropeço!
Despertemos, pois um reino dividido não ficará de pé e não subsistirá. Não seja perseguidor, seja perseguido! Sim, pois os que trabalham para Deus serão perseguidos, uma vez que sempre haverá uma batalha entre os dois reinos: trevas militando contra a luz.
Todavia “alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês" (Mt 5:12). Alegrem-se e não retrocedam! Abençoem e não amaldiçoem! Mantenham o foco! Quanto mais exercemos nossa missão em Cristo, mais nossa identidade é forjada nele.
A conversão é providência de Deus. E quando há conversão, há uma nova identidade a ser forjada em Cristo, com uma nova visão e uma missão a ser seguida. Deus muda histórias, coloca novos propósitos em nossas vidas. Não critique se você não entende. Não fale se você não tem conhecimento. A visão que Deus tem de cada pessoa é diferente da que nós mesmos temos.
Deus já via Saulo como um escolhido Seu! E quando Ele escolhe, homem nenhum pode impedir! Faça diferença! Seja um instrumento nas mãos do Criador! De perseguidor a perseguido! Deus muda histórias!
AS BODAS DO CORDEIRO - APOCALIPSE 19.1-10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Cada texto da Bíblia revela o poder e o amor de Deus. Em sua perfeição absoluta, Deus estabeleceu uma aliança com seus filhos, fê-los servos e mordomos, despenseiros do Jardim do Éden. Em toda viração do dia havia o encontro do Senhor com seus filhos. O terceiro capítulo de Gênesis mostra que a maior destruição aconteceu quando Adão preferiu não mais ouvir a voz de Deus e passou a ouvir a serpente. Por causa do pecado, ele foi banido, mas Deus, em sua infinita misericórdia, oferece a nós a vida e a Sua plenitude, por meio de uma solução vinda do céu, na pessoa de Jesus, que morreu para nos dar vida e restaurar nossa comunhão com o Pai.
Antes de morrer, Jesus estabeleceu um novo pacto ao pegar o cálice e instituir a ceia. Seu convite nos leva a participar da maior de todas as festas, a festa do Cordeiro. Só irão participar das bodas do Cordeiro aqueles que forem salvos pelo próprio Senhor. Se existe o perdão de pecados, não existe condenação e, portanto, existe libertação e plenitude de vida. A salvação vem de Deus, foi Jesus quem se fez homem para nos salvar, redimir e ensinar que existe um caminho maravilhoso para todos que o receberem, convidados para as bodas do Cordeiro.
O texto nos ensina que, se por um lado a aliança estabelecida com os eleitos trará vida, por outro, trará grande juízo a todos os que não participarem dela. Aqueles que decidirem não se dobrar a Jesus acabarão prostrando-se no dia de sua volta, mas será tarde e nesse dia receberão a condenação eterna. Os que estão no Senhor, todavia, não têm o que temer.
1ª aplicação: Uma vez que Jesus voltar, trará à tona todas as coisas, sejam elas boas ou más. Naquele dia, com braço forte e de maneira gloriosa, Jesus estabelecerá a justiça em sua plenitude. Quando for injustiçado e seu desejo for de vingança, entenda: o Senhor é vingador e justo, é Ele pertence a justiça;
2ª aplicação: Precisamos tremer e estremecer, porque todos prestaremos contas ao Senhor e o temor do Senhor é o princípio da sabedoria;
Por estarmos debaixo da aliança, participaremos das bodas do Cordeiro. Fora da aliança, as pessoas receberão o pleno juízo de Deus. Se, ao olharmos para a cruz, vemos um local sacrificial, ao olharmos para as bodas, contemplamos a celebração e a honra que o Cordeiro receberá por conta do seu penoso trabalho.
Muitos estamos abatidos, desanimados, irritados e belicosos porque anelamos demais os prazeres da carne, em vez da festa apoteótica do Cordeiro de Deus. No Senhor nós temos plenitude. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Cor 4.17).
Muitas vezes sofremos e padecemos para voltar a ter saudades do céu, para tirar os olhos das coisas transitórias desta terra e voltar os olhos para a grande e maravilhosa festa para a qual fomos convidados. Diante das lutas e tribulações, erga os olhos e lembre que ao som de muitas águas o Cordeiro virá para que vivamos a eternidade. Não haverá mais tristeza, morte, lágrimas, injustiça, perseguição, condenação, culpa... Só haverá a glória de Deus.
Diante de tal convite, o que faremos? Como noiva do Senhor, devemos nos cuidar. Uma noiva se atavia para se encontrar com o noivo. Vamos nos apresentar diante do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Devemos nos vestir com linho fino, que são os atos justos que praticarmos. Como noiva do Senhor, devemos ter uma vida santa a fim de honrar o noivo, que é o Senhor Jesus. Que nosso pensamento seja sempre Maranata, vem, Senhor Jesus!
OBEDIÊNCIA POR AMOR - MATEUS 5.17-18
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir.
Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá
da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. ” (Mt 5:17-18)
Tudo que Deus nos pede é bom, mesmo que seja contra nossa vontade. Todos os preceitos dele são para nos trazer vida e por isso temos que analisar se estamos realmente seguindo a vontade boa, perfeita e agradável do Senhor. Àquele que obedecer aos mandamentos divinos Deus se manifestará, como promete em sua palavra.
A lei de Deus serve para nos guiar pelo caminho certo e também para refrear nossos instintos carnais, mantendo-nos seguros. Tudo que Deus fala é para o nosso bem, e ele não pode falhar com sua palavra. A Lei existe para impor limites ao homem, mas não somos capazes de cumpri-la por nossa própria conta. Por isso Deus nos aponta para o Messias, que veio cumprir tudo em nosso lugar.
Os preceitos divinos não estão sujeitos aos costumes ou à cultura desse mundo, eles são imutáveis, pois vêm de um Deus perfeito. Quem anda segundo a lei de Deus é bem-sucedido em tudo o que faz, pois ela traz vida e transformação. Por isso nada foi revogado, a não ser o que foi explicitado pelo Senhor (geralmente questões cerimoniais).
Quando entendemos que a Lei deve ser cumprida e o motivo pelo qual ela existe, queremos cumpri-la de coração, por amor ao Senhor. E segundo a palavra do texto de Mateus, nossa posição no porvir está relacionada diretamente à nossa obediência nessa vida. Nossa salvação se dá exclusivamente pela graça de Deus, mas o tamanho do nosso galardão depende de nossa fidelidade. “Aquele que me ama é o que guarda os meus mandamentos”.
Deus honra aqueles que são fiéis à sua palavra. E no reino de Deus, obediência parcial é desobediência total. Não devemos ser como os fariseus, que tinham regras e imposições a cumprir, não por amor, mas por obrigação, como um ritual. A motivação deles estava profundamente errada. Também não podemos pensar que tudo é permitido porque vivemos pela graça, vivendo de forma libertina. Jesus deixou bem claro que não veio revogar a Lei, mas cumpri-la. Ele foi obediente até a cruz. Não podemos ser cristãos preguiçosos, apenas seguindo nossa vida sem nos dedicar ao Senhor.
Precisamos nos inspirar no Senhor, servir com dedicação, buscar os melhores dons. A graça de Deus é bem mais exigente do que a Lei, e a quem muito é dado, muito será cobrado. Temos que ser muito mais vigilantes agora. Sem santidade ninguém verá o Senhor, devemos nos humilhar e buscar viver a vontade de Deus em nossas vidas. Amar e honrar ao Senhor deve ser a motivação para nossa obediência.
SÁBIO x TOLOS - PROVÉRBIOS 1.1-7 e 9.7-9
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
Quanto vale o conhecimento? Quanto vale conhecer muitos assuntos, dominar muitas línguas, entender sobre política e economia? Custa muito caro. Para se adquirir conhecimento, é necessário investir tempo, ter disciplina, trocar momentos de lazer por esforços... é uma busca árdua e que tem sido intensificada pelo maior acesso à informação de nossos dias. E graças a Deus por tudo isso!
Por todos os lugares estamos rodeados de pessoas cultas, inteligentes, que dominam muitos assuntos... Mas e a sabedoria? Quanto vale? Você sabia que o conhecimento é diferente da sabedoria? A sabedoria é uma dádiva que vem do alto, é a graça de Deus manifestada de uma maneira extraordinária àqueles que o buscam humildemente.
Para se obter sabedoria, é necessário haver uma caminhada em humildade com o Pai, pois a sabedoria e a humildade caminham juntas. Humildade é o reconhecimento efetivo de quem você realmente é: do pó fomos criados e para o pó voltaremos. É preciso reconhecer sua estrutura, suas fraquezas e limitações, sua condição de pecador, sua dependência da graça e misericórdia de um Deus que não falha, que te ama e aconselha. Não se trata de menosprezar-se, mas simplesmente de reconhecer quem você é.
O tolo é o exemplo oposto do sábio, pois tem um conceito elevado sobre si, é cego por sua vaidade e por seu ego, que necessita sempre ser massageado. O tolo sempre acredita estar certo, apresenta muitas justificativas para seus erros, fica irado facilmente, despreza a sabedoria e os conselhos de outros e, por não ter humildade, despreza a disciplina e a correção. Seus olhos estão em si próprio e não em Deus.
Como ser uma pessoa sábia então? À medida que Deus se revela a nós, reconhecemos quão pequenos somos e quão grande Ele é. Isso gera em nós um coração humilde e ensinável. A palavra de Deus é o prumo, e à medida em que a conhecemos, devemos nos adequar e nos alinhar a ela, pois somente a sabedoria que vem dos céus é verdadeira e frutífera; a sabedoria humana é carnal e maligna e não produz frutos para a eternidade (Tg 3)!
Sabedoria é a aplicação da verdade em sua vida: é entender a vontade de Deus e colocá-la em prática. O que transforma nossas vidas não é o conhecimento, mas a sabedoria. Muitas pessoas são cultas, mas não são sábias... você é uma pessoa sábia?
Em suas relações diárias, qual o seu tipo de comportamento? Há áreas em sua vida em que tem agido como um tolo? Você tem um coração humilde, ensinável?
Se, ao conhecer a vontade de Deus, você reconhecer que não tem andado em sabedoria, saiba que:
1. Jesus é o Maravilhoso Conselheiro
Se está lhe faltando sabedoria, peça a Deus, que a todos dá livremente (Tg 1:5). Deus é especialista em conselhos. Ele domina todos os assuntos. Aconselhe-se com Ele;
2. Jesus é o Deus que transforma
Ele é especialista em transformar situações, nada é difícil ou impossível para Ele. Ele transforma o tolo em sábio, o arrogante em humilde... sua obra é contínua, de glória em glória, basta perseverar;
3. Jesus é o Deus que nos ama profundamente
Compreender o seu amor torna a caminhada e a disciplina mais fáceis de suportar, pois à medida em que Deus nos ensina e corrige, tornamo-nos pessoas mais sábias. O Senhor disciplina a quem ama e é justamente o seu amor que nos dá forças para continuar. Nada pode nos separar do seu amor (Rm 8: 35).
Por isso, esforcemo-nos e tenhamos bom ânimo, pois o Deus conselheiro, transformador e que nos ama é conosco!
VENCENDO EM MEIO ÀS TRIBULAÇÕES - ROMANOS 5.1-11
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
Em Jesus, temos paz com Deus. Jesus é o fundamento de toda paz. É Ele quem gera, mantém e testifica em nós a paz. Somos justificados pela fé. Deus, em sua infinita graça e misericórdia, decreta que aqueles que estão em Cristo, agora são justos! Uma vez justificados, somos reconciliados; Uma vez reconciliados, temos paz com Deus! Desse modo, podemos ver que a paz com Deus provém da reconciliação em Cristo Jesus.
O passado não importa mais. Se outrora, quando ainda éramos pecadores, Cristo entregou a sua vida por nós, quanto mais agora, que fomos justificados por seu sangue! Depois da reconciliação, somos chamados para viver em uma esperança gloriosa! Deus nos chama de pedra viva, embaixadores dele, raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus!
Uma vez justificados e reconciliados com Deus mediante Cristo, devemos nos manter firmes em sua graça indizível, para que nada nem ninguém venha nos confundir acerca do amor de Deus. A palavra de Deus nos diz: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” (Rm 8.35).
Devemos entender os desígnios de Deus para não desanimarmos diante das tribulações. Ele deseja que tenhamos paz em todo o tempo, inclusive em tempos de provação. Os santos e justificados não estão imunes a tempos difíceis. Não foi isso que Jesus nos prometeu, mas sim que estaria conosco todos os dias de nossas vidas, fossem eles dias bons, fossem eles dias de tribulação.
A tribulação não nos afasta de Deus. Pelo contrário, ela nos leva a patamares maiores de intimidade com o Pai. Essa, inclusive, é uma maneira espetacular de Deus se manifestar em nossas vidas de uma forma diferente. Não será um momento, uma circunstância transitória, que nos afastará do amor de Deus. Seu amor é eterno!
O apóstolo Paulo nos desafiou inclusive, a regozijar-nos nas tribulações, sabendo que estas produzirão perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. E essa esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado.
Então por que tememos e desanimamos diante das tribulações que nos assolam? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Nossa atitude em dias de tribulação deve ser clamar ao Senhor por sabedoria. O tempo do deserto é tempo de semear, crer e continuar marchando até que Deus nos dê vitória, pois os perseverantes alcançarão vitória, diz a palavra do Senhor!
Devemos nos apresentar diante de Deus com um coração cheio de fé sempre, pois sem fé é impossível agradar a ele! Murmurações não agradam a Deus... a fé, sim. Não devemos nos abater diante das circunstâncias, pois elas são necessárias para produzir em nós
perseverança e esperança.
A perseverança nos impulsionará diante das tribulações, produzindo, assim, em nós:
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Caráter aprovado;
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Maturidade;
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Intimidade com Deus;
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Integridade.
Por isso, “alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!” (Fp 4.4). A Palavra é clara: sempre. Isso inclui as tribulações! A tribulação é um trampolim para nossa transformação e para a glória de Deus! Sigamos, pois, permanecendo firmes!
RENOVADOS PELA ESPERANÇA - SALMOS 126
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Deus disciplina quem ama. O cativeiro de Israel foi muito duro, fruto do que cada israelita semeara: a idolatria, a dureza de coração mesmo diante de profecias que avisavam que o juízo viria... O sofrimento foi elevadíssimo. A disciplina divina, contudo, sempre produz a sua própria glória, o que vai redundar na manifestação do amor e do poder de Deus. Os israelitas ficaram setenta anos no cativeiro e, por decreto de um homem ímpio, Deus restaurou seu povo e o fez voltar à sua terra.
Quando Deus restaurar a nossa sorte, ficaremos como quem sonha. O agir de Deus é surpreendente e impactante, inenarráveis são suas ações na face da terra. Quando Deus age, ficamos de boca aberta. Quando o Senhor se manifesta, todos se calam diante de seus feitos. Vale a pena perseverarmos na presença do Senhor, pois quando Ele age, ficamos como quem sonha! A chuva nos faz lembrar a importância do sol, e o calor, a importância da chuva. Em todas as fases devemos glorificar a Deus.
A disciplina de Deus produz frutos de paz e de justiça. O Senhor tem prazer em colocar-nos em pastos verdejantes, mas, sobretudo, ele quer expurgar o velho homem, a velha natureza que ainda há em nós. Não podemos titubear na fé em momentos de disciplina, ou nos rebelar tentando colocar Deus na parede. Lembremos: Ele é o Senhor de nossas vidas.
Um coração tratado adora a Deus. “A nossa boca se encheu de riso e cantamos ao Senhor”. Tudo que Deus faz é bom, justo e acontece no devido tempo, para a glória Dele próprio. O agir de Deus não vai impactar apenas a sua vida, mas vai trazer testemunho e testificar àqueles que não conhecem a Ele. A prosperidade está na obediência, o cuidado de Deus se manifesta mesmo na escassez do deserto.
O Salmista exorta o povo trazendo promessas: aqueles que semeiam com choro, voltarão trazendo com júbilo seus feixes. Mas só semeia quem tem fé. Certamente existem muitos casos com razões até mesmo biológicas, mas existem outros casos em que a depressão é fruto do pecado, da desobediência, das mentiras das trevas. No dia da desesperança, o Senhor te chama a sair e semear, ainda que com lágrimas. Precisamos perseverar no dia da angústia! Em meio à luta, semeie!
Não importa quão tenebrosa fase você esteja passando, ela tem hora e dia para terminar! Há um Deus que supre as nossas necessidades, e o Seu poder se aperfeiçoa na nossa fraqueza. Se fé requer obediência, a esperança nos ordena a esperar. Mas não se trata de uma espera negligente, preguiçosa, tampouco ansiosa e murmuradora: é cheia de alegria!
Se há esperança, há poder divino! Não critiquemos, condenemos ou murmuremos: adoremos ao Senhor em todo tempo! A esperança vai além das circunstâncias, não somos guiados por sentimentos ou vistas, mas pela fé. Não se vitimize, somos povo de Deus, chamados a viver uma vida de transformação! Há poder naqueles que esperam, há provisão sobrenatural para aqueles que creem no Senhor. Semeie, espere, creia.
Se existe esperança, existe consolo. As circunstâncias podem permanecer as mesmas, mas no Senhor há aconchego e alívio. Deus nos consola em meio às tribulações. Quando colocamos nossa esperança em coisas terrenas, haverá frustração. A esperança em Deus, porém, não confunde, pois o amor de Deus é outorgado em nossos corações!
Nem a morte pode deter nossa esperança, pois cremos num Deus que ressuscitou. Se frente ao nosso último inimigo, podemos ter esperança, o que pode nos trazer desesperança? Quando o Senhor nos restaurar a sorte, ficaremos como quem sonha e todos verão Sua glória! Vale a pena seguir a Cristo! Se existe esperança, existe paz!
LEI DA LIBERDADE - TIAGO 1.18-19
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gandra
Boa coisa é seguir a palavra de Deus. Ela nos relata que Jesus morreu, mas ressuscitou para nos salvar. Não somos salvos pela obediência, contudo ela é um fruto dos filhos de Deus, conforme está escrito: “Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor” (Gl 5.6). O Cristianismo desemboca no amor extravagante, em praticar a lei da liberdade.
A lei de Deus é perfeita, é a lei da liberdade. Um trem necessita de trilhos para ser orientado e bem-sucedido, apenas podendo mover-se livremente quando está sobre eles. Assim é a palavra de Deus para conosco, necessitamos dela para sermos abençoados. Somente conseguiremos bom êxito na vida por meio da obediência à palavra da verdade.
A Lei revela a santidade de Deus e o pecado do homem. Ela estimula o homem a fazer o que é bom e refrear o que é mau; aquele que a pratica será bem-sucedido. Contudo, o fracasso também vem para nos ensinar a caminhar, meditar na Lei e em seus caminhos. A Palavra é a perfeita liberdade, que alcançamos em Cristo Jesus, e por meio dela adquirimos poder: é pela fé gerada por ela que somos salvos! Será que temos sido praticantes da palavra de Deus?
O bom cristão tem por obrigação conhecer a Lei, e por meta praticá-la, diligentemente, perseverando sempre, como o Mestre nos ensinou: “Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda" (Mt 7.26-27).
A sabedoria gravita em torno de duas ideias: utilizar-se dos princípios corretos e saber o momento certo de agir. Para que sejamos assim, devemos ser não apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra e, principalmente, determinados. Jamais estejamos dispostos a negociar a Verdade! O homem sensato se adequa à verdade, renunciando paradigmas e valores que não coadunam com a palavra de Deus, que é a verdade suprema e absoluta!
Como ser praticante da verdade?
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Tenha prontidão para ouvir;
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Seja tardio em irar-se, deixe-se dominar pelo Espírito Santo;
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Seja tardio em falar;
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Mantenha-se livre de toda impureza, pois Deus ama santidade.
É necessário abandonar as paixões da mocidade, pois elas fazem guerra contra a nossa própria alma. Isso significa abandonar tudo o que for contrário à palavra de Deus: Refrear a língua, livrar-se da impureza moral e de toda maldade. Para produzirmos virtude, temos que perseverar na Lei. À medida que a seguirmos, o nosso caráter será transformado.
Lembremos, porém, que a motivação da obediência consiste no amor! Nós seguimos os preceitos de Deus porque o amamos! Por amor mortificamos nossa carne e passamos a obedecê-lo e honrá-lo, submetendo-nos ao seu senhorio. Sigamos pelo caminho estreito!
LIVRES DO DOMÍNIO DO PECADO - 1 CORÍNTIOS 15.20-22
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dentre
aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a
ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como
em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados.”
(1 Co 15.20-22)
Cristo vive, reina, ele é Deus! O mundo não entende o que a palavra santa e bendita fala sobre Cristo, um rei que vive como homem comum, abrindo mão de toda majestade e glória. A cruz é loucura para os que não creem. Mas nós sabemos que Cristo morreu em nosso lugar, pagando o preço que merecíamos. Ele mesmo se entregou à morte para revelar o amor do Pai, o sacrifício perfeito em nosso favor. Somos salvos da ira e da justiça divina, porque Cristo se fez homem para morrer em nosso lugar.
Todo aquele que crê no sacrifício de Jesus, em sua morte e ressurreição, e confessa o senhorio de Cristo em sua vida, será amado pelo Pai. Mas aqueles que não confessam a Cristo não terão lugar em sua mesa. Não é o diabo que condena o homem ao inferno, mas a falta de fé em Cristo. Existe uma corrente que acredita erroneamente que todos os homens serão salvos, isso não é correto. É fato que Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, mas nem todos são filhos Dele.
Se Cristo não tivesse ressuscitado, nossa fé seria inútil! Entretanto, ele venceu a morte: não há limites para o Senhor, ele derrotou o maior de nossos inimigos. Assim pudemos entender o quanto somos pecadores, e também nós morremos com Cristo, abrindo mão de nossas próprias vidas, para viver para ele. O poder do evangelho nos fez renascer como novos homens e mulheres, cheios de graça e esperança, para glorificar o nome desse Deus santo e bendito. Não fosse o sacrifício de Jesus, ainda precisaríamos oferecer sacrifícios como expiação por nossos pecados. Todo pecado é uma injustiça contra Deus, pois fere sua santidade. A partir do momento que morremos e ressuscitamos com Cristo, não podemos mais viver na prática do pecado, pois nossos corpos devem ser usados para a justiça.
Cristo morreu fisicamente para nos ensinar a morrer espiritualmente. É preciso morrer para o eu, para o mundo e nossas vaidades, a fim de que a verdade do evangelho possa reinar em cada coração. Cristo foi obediente até a morte e por isso Deus o exaltou sobremaneira. Todo joelho se dobrará para declarar que só Jesus Cristo é o Senhor! A fé em Cristo traz paz e esperança, pois sabemos que um dia estaremos com ele. Quem espera em Cristo não teme a morte. Mas a falta de fé traz ansiedade, frustrações e desespero no momento de dor, porque e o homem coloca suas expectativas nesse mundo, e não em Deus.
O Reino de Deus foi estabelecido na terra com a vinda de Jesus Cristo, mas não na sua plenitude. É o chamado “já, mas ainda não”. E será totalmente implantado com a segunda vinda de Cristo, quando ele subjugará todos os principados e potestades, e reinará para sempre juntamente com os seus. Nesse momento, os mortos ressuscitarão, os vivos serão levados aos céus, e todos serão julgados. Muitos crentes estão entristecidos e desanimados porque estão muito ligados nesse mundo, esqueceram que somos estrangeiros. Páscoa significa libertação, Cristo nos libertou do domínio do pecado para nos levar para a nova Jerusalém, onde não há choro. Crer que Cristo ressuscitou é crer que Deus é capaz de todas as coisas.
PENIEL: TRANSFORMAÇÃO - GÊNESIS 32
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
O nome Jacó significa enganador, usurpador, mentiroso. A vida de Jacó foi permeada de uma característica principal: a mentira. Ele enganou a seu irmão, Esaú, que trocou sua primogenitura por um prato de lentilhas, depois foi ajudado por sua própria mãe a enganar seu pai e receber a bênção no lugar do seu irmão. Após isso, Jacó passou a fugir, pois Esaú, tendo descoberto a mentira, desejava matá-lo. Durante vinte anos ele experimentou o gosto amargo da mentira e da falta de transparência. Foi enganado por seu próprio tio, Labão, e, após muitos anos, passou a fugir novamente. Enquanto Labão o perseguia, foi advertido por Deus em sonho para que não fizesse nada contra Jacó, mas prosseguiu em sua procura para saber quem havia roubado o ídolo de sua casa. Jacó estabeleceu então sentença de morte a quem o houvesse roubado, condenando assim a mulher que tanto amava.
Decidindo voltar à sua terra, ele descobriu que Esaú estava indo a seu encontro com um exército de quatrocentos homens, a fim de matá-lo. Com medo, Jacó traçou estratégias bélicas e fez uma oração a Deus, lembrando da graça de Deus no passado, mas, ao mesmo tempo, agindo na carne, tentando resolver o problema com sua própria força. É exatamente isso que fazemos quando não temos a confiança e a experiência de um relacionamento íntimo com o Senhor. A ambivalência de muitos de nós fere o caráter de Deus. Isso denota uma ausência de fé e ausência de experiências marcantes com o Senhor!
Quais apetites movem as nossas vidas? Uns querem poder; outros, dinheiro; outros, fama ou uma vida sexual com total liberalidade. Se não tivermos apetites controlados pelo Senhor, eles nos dominarão e se tornarão ídolos em nossas vidas. A mentira é como o arroz, nunca anda sozinha, sempre acompanhará outros pecados, pois ela não tem um fim em si mesma, mas um artifício das trevas para encobrir outros erros.
Em Betel, Deus se revelou de forma maravilhosa a um fugitivo, a um mentiroso e enganador. Lá Deus disse que abençoaria e livraria Jacó. Deus trouxe uma aliança redentora, apesar de seus pecados. Mais dia ou menos dia, Deus vai nos encontrar de uma maneira poderosa para arrancar nossos pecados, não importa o quanto fujamos. Jacó fugiu durante vinte anos e Deus o encontrou em Peniel, lugar de confronto e de transformação. Jacó reconheceu ser mentiroso, enganador e astuto em seu coração e Deus o transformou, deu-lhe um novo nome e novo caráter. Deus disciplina a quem ama, todo filho de Deus passa por isso. A disciplina traz dois frutos principais: frutos de paz e frutos de justiça.
Se o diabo traz o passado à tona para provocar culpa e medo, o confronto de Deus traz graça e luz aos nossos corações, para transformar as nossas vidas, mudando nosso caráter. “Já não mais serás Jacó, mas Israel”. Jacó foi tocado por Deus e nunca mais andou da mesma forma. Deus também tocou no coração de Esaú. Quando Deus traz luz com graça para nos arrependermos dos nossos pecados, Ele toca no coração daqueles a quem enganamos para que haja, verdadeiramente, uma reconciliação. Permita-se ser tratado pelo Senhor, deixe que a verdade do Evangelho ecoe no seu coração e que nele só haja luz, graça, transparência e vida com Deus. Encontre-se com Deus em Peniel!
OUÇA A VOZ DO ESPÍRITO! - ATOS 8.26
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
As oportunidades estão por todos os lados... surgem em qualquer lugar e a qualquer momento. Nosso Deus é um Deus de relacionamentos. É um Deus que, a despeito de toda a sua glória, onisciência, onipotência, onipresença, plenitude e majestade, dá-nos o privilégio de sermos co-participantes do seu Reino.
No livro de Salmos, podemos ver o salmista admirado com a importância que Deus, o Criador de todas as coisas, dá ao homem, obra de Suas mãos, ao dizer “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? (Sl 8.3-4). Deus escolhe nos dar o privilégio e a honra de sermos instrumento de bênçãos em suas mãos.
Coisas maravilhosas acontecem quando respondemos ao seu Espírito. A história de Filipe nos mostra a importância de sermos sensíveis à Sua voz e ao Seu chamado. Vivemos em um mundo de muitos barulhos, muitos ruídos e muitas vozes. Muitas vezes não é fácil parar e desacelerar. Os compromissos são muitos e o tempo nos consome. Responsabilidades a cumprir, afazeres por todos os lados... Assim como Marta, corremos todos os dias de um lado para o outro, e deixamos de lado a melhor parte.
Ouvir a voz de Deus, nesse mundo agitado em que vivemos, nem sempre é tão simples. Algumas atitudes são necessárias:
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É preciso parar para ouvir a voz do Mestre;
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É preciso separar um tempo para o Senhor, aquietar-se em Sua presença, investir em um relacionamento de qualidade com o Pai;
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É preciso ter intimidade, buscando um nível mais profundo de relacionamento, pois não há como se ter intimidade com alguém sem investir tempo para se relacionar com essa pessoa.
Quando paramos, aquietamo-nos em Sua presença; quando investimos tempo de qualidade com o Mestre, começamos a ouvir a sua voz. E, no momento em que isso ocorre, Ele mesmo nos dá a direção do caminho em que devemos seguir.
Então surgem as oportunidades... E quando Deus nos dá oportunidades para servi-lo, estejamos certos de que ele já havia nos capacitado previamente para isso. A capacidade de permanecermos nele, fiéis ao chamado que nos foi proposto, vem por meio de sua maravilhosa graça, da unção derramada sobre nossas vidas.
O Espírito Santo produz em nós dons e talentos, capacitando-nos para o serviço que nos é proposto. E Deus deseja que alcancemos o nosso potencial máximo nessa obra. Fique atento! Só responderemos favoravelmente à voz do Espírito se:
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Formos sensíveis à sua voz;
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Tivermos coragem e ousadia para obedecer;
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Se agirmos favoravelmente a esse chamado.
Somos chamados e equipados para levar a Palavra de Deus àqueles que não a conhecem, para sermos instrumento de redenção nessas vidas. E como ouvirão se não há quem pregue? Como terão fé, se a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus? Precisamos aproveitar cada oportunidade que o Senhor nos der, em tempo e fora de tempo!
O Senhor falou com Filipe e também por meio de Filipe. Da mesma maneira, Deus deseja falar com você e por meio de você, pois quando respondemos à voz do Espírito, a glória de Deus se manifesta em nossas vidas, e deixamos marcas na história de nossa geração. A obediência deixa rastros de transformação e bênçãos na vida daqueles que são alcançados. Ouvir, obedecer e servir é um privilégio! Sejamos corajosos e destemidos!
UNIDADE EM CRISTO - JOÃO 17.1
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Onde existir oração, haverá unidade e a manifestação do Espírito da Verdade. Jesus nos mostra a importância de orarmos por todos e o tempo todo. O texto nos ensina essa importância e alguns princípios norteadores da oração. Nossa teologia vai desembocar nas orações. A maneira como oramos e o que oramos revela nossa intimidade com Deus e nosso discernimento teológico.
Jesus usa seis vezes a palavra “pai”. Intitular-se filho demonstra um elo de intimidade muito profundo. Essa oração nos revela que também somos filhos de Deus. Muitos viemos de famílias com pais ausentes, omissos, mas as boas novas nos dizem que temos um pai perfeito, santo e que promete nunca nos deixar órfãos. Somos marcados pelo selo da promessa.
O versículo 12 nos mostra que, além de sermos filhos de Deus, somos protegidos do Senhor. Preocupamo-nos demais com o amanhã, mas quando temos intimidade com o Pai, o provedor, Senhor de toda graça e benevolência, nossos mais profundos medos se vão porque a segurança do amor do Pai nos restaura e conforta. Também somos fruto da intercessão de Jesus. “Rogo para que todos permaneçam na tua presença e sejam um como somos um”. Não é uma intercessão de qualquer homem poderoso, mas do Rei do universo a nosso favor.
Satanás é uma criatura caída e que depende de Deus porque nada foge do Seu controle. Os cristãos não precisam ter medo das trevas e do diabo. A luz é que dissipa as trevas, o poder de Deus nos guarda e protege do mal. Onde existe oração, trevas são dissipadas!
Algumas dádivas que o Senhor nos deu são:
1. Recebemos os mistérios de Deus;
2. Recebemos a plenitude da alegria - a alegria é uma pessoa: Jesus. Nossa alegria será extravagante à medida que tivermos um relacionamento firme com o Senhor. Muitos projetam sua alegria em conquistas ou relacionamentos, mas Jesus é a verdadeira razão da alegria. Não existe plenitude de vida sem Cristo;
3. Vamos morar no céu. Estamos aqui de passagem. Nossa morada é com nosso Senhor, onde o adoraremos por toda a eternidade;
4. Somos um com Cristo: ser participante da família de Deus é uma das coisas mais espetaculares da vida. O que nos une é o sangue do Cordeiro e o que nos fortalece é o poder do Espírito. Somos família de Deus, somos corpo e temos Jesus como cabeça. A família de Deus jamais será rompida, porque foi Deus que a estabeleceu. Nossa unidade manifesta a glória de Deus e impacta o mundo;
5. Temos o amor de Deus. O amor é paciente e bondoso. O alicerce do amor está na bondade e na paciência. Quando casais estão se digladiando, o que está lhes faltando é a presença de Deus, porque Deus é amor!
Teremos algumas lutas. O mundo vai nos odiar, assim como Jesus foi odiado. Se tudo que falarmos for aceito pelo mundo, nosso evangelho não está sendo cristalino e puro, porque ele é espada que dissipa trevas e pessoas se levantarão. Porém, devemos entender que nossa luta é contra as nossas vaidades, nosso ego, nossa autossuficiência e contra a sedução do mundo.
Deus requer de nós que sejamos enviados. Se não houver unidade na igreja, isso não acontecerá. O chamado de cada um é singular e à medida que exercermos este chamado, a Igreja será edificada, a unidade gerada e pessoas enviadas.
Jesus orou constantemente por nossas vidas e a Bíblia diz que ele continua intercedendo por nós. Não haverá unidade na Igreja se não houver oração, não haverá unidade entre casais se não houver oração, não haverá unidade entre pais e filhos se não houver entre eles oração e intercessão. Portanto, oremos sem cessar!
OBEDIÊNCIA, COMPAIXÃO E FÉ - ATOS 3.5-8
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“O homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa. Disse Pedro: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande". Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus.”
O povo de Deus não pode olhar apenas para si. Não podemos ser egoístas, pensar só em nós mesmos, no nosso crescimento e na igreja. Fomos chamados para olhar para as pessoas do mundo, que precisam conhecer o amor de Deus. Homens e mulheres são amantes de si mesmos, mas quando nos convertemos ao Senhor passamos a viver para Ele e devemos seguir seus mandamentos. Devemos buscar a glória dele, não a nossa.
O ser humano anseia ser famoso, e quase tudo o que faz é para promover a si próprio. Toda vaidade é correr atrás do vento, que sopra em direções diferentes, mas não leva a lugar algum. A torre de Babel foi um exemplo de que os projetos humanos, desatrelados da vontade divina, são falhos. Foi um ajuntamento para estimular a vaidade, e Deus frustrou o plano daqueles homens. Onde existem projetos humanos sem ligação com a vontade de Deus haverá ciúmes, contendas e confusão.
Já onde existe busca e entrega a Deus, acontece o contrário. Em Pentecostes havia um ajuntamento santo e Deus se revelou, houve testemunhos e transformação de vidas. O bom samaritano fez tudo o que era possível pelo seu próximo, pois havia compaixão nele, gerada por Deus.
Pedro e João não olharam com indiferença para o homem na porta do templo. Eles estavam cheios de compaixão e fizeram o que era possível a eles. Quantas vezes não fazemos o que está ao nosso alcance pelo próximo, por motivos tão pequenos. Falta em nós ousadia na fé para sermos usados por Deus na vida dos irmãos.
Precisamos ser uma igreja fervorosa, e isso não será possível sem jejum, oração, leitura e obediência à palavra de Deus. Se praticarmos essas coisas, seremos surpreendidos muitas vezes, até em pequenos detalhes.
A Igreja tem poder sobre as trevas. A bíblia fala que os sinais seguirão aqueles que crerem, e onde houver compaixão e fé haverá milagres. Aceite o desafio de ser impelido pela graça de Deus! Compadeça-se do outro, interceda por ele com sinceridade. Deus não despreza um coração quebrantado. Em Atos, o autor diz que dia após dia Deus acrescentava mais pessoas à Igreja, e isso era consequência das ações dos cristãos. Tinham tudo em comum, compartilhavam o pão e adoravam constantemente o nome de Deus.
Obediência, compaixão e fé: Isso leva a Igreja a tornar-se relevante nessa sociedade que vive nas trevas, clamando por libertação.
RESOLUTO A CAMINHO DA MORTE - MARCOS 10.32-45
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gandra
Jesus marchou resoluto para a morte. “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Is 53:7). Ele sabia que essa era a única maneira de salvar-nos, pois o salário do pecado é morte. Não havia nenhuma condenação pior naquela época do que a morte de cruz, e a própria palavra de Deus declara que maldito é aquele que é pendurado em um madeiro. O texto diz que Jesus ia à frente no caminho a Jerusalém, o que nos mostra que é Ele quem nos motiva e nos lidera, Ele nos levanta e nos capacita, por isso chamou-nos para ser sal da terra e luz do mundo, revelando que também somos líderes por essência. É Deus quem nos dá os dons e nos capacita: Ele, de fato, nos mostra o caminho.
Jesus sabia das dores que a sua missão traria. Como nós encaramos as provações que teremos que passar em nossas vidas? Negando-as? Fugindo delas? Jesus decidiu ir até o fim. Ele seguiu resoluto e em silêncio o seu caminho e além disso, dispõe-se a atravessar os nossos desertos conosco até a consumação dos séculos e nos encoraja a ter bom ânimo diante deles: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16:33).
Jesus enfrentou o maior inimigo a ser vencido. E como ele, sendo Deus, preparou-se para tal batalha? De joelhos. Cristo se preparou orando ao Pai, pois ninguém derruba um homem que já está prostrado na presença do Senhor. O contrário acontece com o altivo de coração, que facilmente é derrubado em seu próprio orgulho e arrogância, pois a Palavra diz que aos soberbos Deus resiste. Entretanto, o mesmo Deus exalta os humilhados e atende aos corações contritos em sua presença: Anjos serviram a Jesus enquanto Ele, em sua angústia, suava sangue.
Cristo morreu porque ele nos amou, e foi necessário o derramamento de sangue para que nós alcançássemos perdão, seguindo assim o que havia sido estabelecido na Lei e prefigurado pelos rituais do Antigo Testamento, nos quais costumava-se sacrificar um cordeiro macho, sem defeito, derramando seu sangue para a expiação dos pecados dos homens. Jesus é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo! Ele nos resgatou e nos libertou na cruz do calvário. A cruz é o símbolo da maior demonstração de amor já existente. Muitas seitas derramam sangue até os dias de hoje como uma tentativa de imitar esse sacrifício, mas somente Jesus é o cordeiro sem defeito capaz de redimir a humanidade, pois nele não havia pecado.
Jesus sacrificou-se voluntariamente por nós. A ideia do resgate é a de que somos comprados não por ouro, nem prata, mas por seu sangue. Por isso há festa no céu quando um pecador se arrepende: Ele nasce do sangue e da vontade de Cristo e torna-se, assim, filho de Deus. A morte não tem poder sobre Jesus. Ele morreu por nós e ao terceiro dia ressuscitou para nos mostrar que Ele é Deus. Despojou o maior inimigo a ser vencido! Jesus vem para servir, doar-se e manifestar o seu amor pelos homens. Ele é nosso alvo, nosso paradigma, nossa direção. Jesus marchou resoluto para a morte por obediência ao Pai e por amor a cada um de nós. Aprendamos com ele a enfrentar as aflições terrenas, lembrando sempre: Ele venceu!
NÃO SEJA MULTIDÃO, FAÇA DIFERENÇA! - MARCOS 10.46-52
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda Galloni
No mês de fevereiro muitas pessoas festejaram o carnaval. Tempo de aglomerações, tempo de multidões. As multidões estão por toda parte... Em Jericó não era diferente. Havia ali uma grande multidão. A palavra de Deus nos diz que Jesus, seus discípulos e uma grande multidão estavam passando por Jericó e, quando se aproximaram de sua saída, um certo homem chamado Bartimeu, sabendo que era Jesus quem estava passando, começou a clamar em alta voz. Bartimeu era cego. Mas ele não era qualquer cego.
Bartimeu significa “filho de Timeu”. Timeu fora um comandante do grupo dos zelotes que se rebelou contra Roma para que o povo judeu fosse livre de seu domínio. Naquele contexto, qualquer pessoa que e levantasse para se rebelar ou se opor a Roma seria subjugada e castigada. Para mostrar seu poder, o Império Romano assassinou Timeu e deixou seu filho completamente cego, para que assim ninguém ousasse a se levantar contra o seu domínio novamente.
A marca deixada em seus olhos era a marca da injustiça, feita por um império de trevas. Entretanto, Bartimeu conhecia Jesus. E ao ouvir falar que era Ele quem estava passando por ali, começou a clamar em alta voz por sua atenção. A voz que se faz ecoar em meio à multidão é a voz do espírito mediante a fé.
Bartimeu estava ali em meio a uma multidão, mas quando soube da presença do Rei dos reis, não perdeu tempo: começou a clamar até chamar a atenção do mestre. Assim como ele, devemos nos levantar em meio à multidão para que possamos alcançar o favor do nosso mestre. Devemos nos achegar diante de Deus com um coração quebrantado, contrito, cheio de fé e esperança.
Servimos a um Deus que se compadece de seus filhos. Contudo, não é qualquer choro que move o seu coração. Choro da raiva, da amargura, da ira, da birra... Esses não movem o coração de Deus. Entretanto, o Senhor se inclina a um coração cheio de fé e esperança! Como está escrito: “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.” (Sl 51:17).
A fé de Bartimeu alcançou o coração de Deus. O seu clamor cheio de esperança em quem poderia mudar a sua história fez com que Jesus parasse em meio à multidão e lhe desse atenção. Quando temos a atenção do nosso mestre, ele muda a nossa sorte!
Jesus, ao curar aquele homem, estava mostrando que o seu império subjuga o império das trevas, pois nada nem ninguém está acima do seu nome. Bartimeu não somente recebeu a cura física, mas a cura de alma e a cura espiritual, porque a obra do Senhor é completa!
Reflita: você tem sido como Bartimeu? Ou tem andado em meio à multidão, contentando-se apenas em ver Jesus de longe? Deus continua operando milagres nos dias de hoje. Ele é o mesmo ontem, hoje e o será por toda a eternidade! Muitos de nós não temos vivido os milagres de Jesus porque nos contentamos com águas rasas, satisfazemo-nos apenas em ver ou ouvir falar dele. Entretanto, Deus tem águas muito mais profundas para seus filhos...
É tempo de achegarmo-nos a Deus com um coração transbordando em fé e esperança para que o nosso mestre se incline a nós. E quando Ele se inclina, grandes coisas acontecem!
Então, o que você está esperando? Clame, busque, ame ao Senhor. Faça diferença! Levante-se do meio da multidão! Sua atitude e postura de fé podem mover o coração de Deus!
"MAIOR É O QUE ESTÁ EM NÓS!" - 2 CRÔNICAS 31.20--21
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Foi isso que Ezequias fez em todo o reino de Judá. Ele fez o que era bom e certo, e em
tudo foi fiel diante do Senhor, do seu Deus. Em tudo o que ele empreendeu no serviço
do templo de Deus e na obediência à lei e aos mandamentos, ele buscou o seu Deus e
trabalhou de todo o coração; e por isso prosperou.” (2 Cr 31:20-21)
Conhecer a história é importante porque vemos como se comportaram os grandes reis e pessoas de destaque, e a bíblia está repleta desses relatos. Ezequias começou seu reinado ainda jovem, e desde o começo ele agiu da forma correta: buscando a presença de Deus. Quer ser bem sucedido em seu casamento, trabalho, nos estudos, na sua vida? Busque a presença do Senhor e viva em santidade.
Ezequias restabeleceu a prática das festas cristãs, clamou pela misericórdia de Deus para perdoar os pecados daquele povo e celebrou a Páscoa do Senhor. Tudo que ele fazia era para agradar a Deus. Nossa vida só faz sentido se o Senhor estiver sendo glorificado em nossas ações. Ele é o senhor de todas as coisas e circunstâncias, e cuida de nós com zelo e atenção. Tudo que devemos fazer é buscá-lo em primeiro lugar.
Sempre que uma nação se levantar para buscar a Deus, o diabo se levantará pra tentar impedir. Não foi diferente com Ezequias e não é diferente conosco. Não haverá um homem ou mulher que adore ao Senhor e não enfrente ataques do inimigo. Por isso alguns preferem viver uma vida medíocre com Deus, tentando escapar das investidas malignas. Toda santidade implicará levantes do diabo. Entretanto, não devemos temer, pois maior é o que está em nós! A maneira de permanecer firme durante as batalhas é viver pela fé, lendo a bíblia e orando sem cessar. É o Senhor quem luta nossas batalhas por nós.
Quantos de nós fugimos, porque não temos vida com Deus. Ficamos abalados diante das adversidades. Ezequias ficou amedrontado diante de um grande exército que pretendia o atacar, mas recobrou o ânimo, prostrou-se diante de Deus e se fortaleceu. Preparou seus soldados e seguiu confiante no Senhor. Em nossas guerras espirituais devemos nos preparar também, nos fortalecer para resistir. Não podemos deixar que o inimigo abale nossa confiança em Deus, e essa é a maneira suja que ele usa para nos atingir. Portanto, devemos conhecer as escrituras para não sermos enganados pelo diabo, pois ele usa a própria bíblia - distorcendo-a - para tentar minar a nossa fé. Sejamos firmes, quem deve temer é o nosso inimigo, afinal, somos o povo mais temível da terra!
Alcançamos o coração de Deus quando nos humilhamos, quando entregamos nossas batalhas nas mãos dele. Assim fez Ezequias diante daquele grande exército, e Deus lutou por ele. Ninguém se levanta contra a igreja e o nome do Senhor. O próprio Deus eliminou o exército inimigo, sem que fosse preciso lançar uma flecha sequer, e Ezequias foi respeitado por todas as nações. Quando nos posicionamos na presença de Deus, buscamos a presença dele e enfrentamos as batalhas da forma correta ele age em nosso favor. Ele é o nosso general de guerra, e nunca perderá uma batalha!
ARREPENDIMENTO: RUMO À VITÓRIA - JOSUÉ 7.1-13
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Deus é Deus que liberta! Ele liberta da escravidão e da condenação para uma vida em liberdade. Mas não há libertação sem antes passarmos pelo deserto. O deserto nos leva a Canaã, nele o Egito é arrancado de nossos corações. Entretanto, passando por ele é preciso ter cuidado com dois grandes perigos para não vacilarmos na fé:
1. Murmuração - Normalmente nos queixamos e reclamamos, querendo saber o porquê de passarmos por sofrimentos e tribulações. Muitas vezes trata-se do próprio Deus expurgando o Egito do nosso coração, tirando aquilo que não é bom da nossa vida,
arrancando pecados e o apego à antiga vida;
2. Falta de fé - O homem inconstante não alcançará coisa alguma do Senhor. Deus não se agrada daqueles que retrocedem. A perseverança é precedida pela fé e a fé vem por ouvir e meditar na Palavra do Senhor.
Em Canaã vamos enfrentar dois adversários. O primeiro é a soberba. O outro são os inimigos diários, que se resumem também em dois principais: o diabo e a carne. O maior deles, entretanto, não é o diabo, mas nós mesmos. “Cada um é tentado nas próprias cobiças e desejos”.
Do sétimo capítulo do livro de Josué podemos extrair algumas ordenanças que o Senhor deu ao povo de Israel:
1. Todas as suas ações deveriam ser para honra e glória de Deus;
2. Todo o povo deveria se santificar;
3. Deveriam fazer uma páscoa, para comemorar o momento em que Deus tirou o povo do Egito e o colocou na Terra Prometida;
4. Era preciso enfrentar Jericó, que era a maior e mais edificada cidade. O sobrenatural de Deus veio e venceram pelo poder do Senhor;
5. Não deveriam levar despojo nenhum, pois tudo em Jericó era consagrado à destruição.
Nesse contexto, Acã foi tentado e levou 600 gramas de ouro e 2,4 quilos de prata de Jericó. Por isso, o exército de Israel foi derrotado ao partir para a segunda cidade, pois havia pecado no meio do povo. A consequência foi a morte de 36 homens e a humilhação do exército de Israel. Diante do fracasso, temos que nos arrepender, como fez Josué.
Muitos crentes atualmente estão sendo subjugados pelo diabo. Não se pode esquecer que Deus é Santo, não age debaixo da mentira, do engano ou da carnalidade. Ele exige de nós obediência e santificação! “Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição.” (v. 12).
Esse texto nos traz mais alguns ensinamentos:
1. Para que um soldado vença ele tem que estar em santidade;
2. O pecado individual pode levar todo o exército a se perder. Assim como aconteceu com Jonas. Por causa do pecado dele, desobediência a Deus, a tempestade veio sobre o barco e todos nele padeceram;
3. A oração torna-se ineficaz, se existirem pecados ocultos em sua vida. Onde existir pecado oculto, haverá manifestação das trevas;
4. O desaparecimento do pecado levou à vitória do povo de Deus. Depois de purificada a capa do ouro e da prata, o favor de Deus voltou e Israel venceu a batalha.
É necessário pedir perdão e misericórdia constantemente, pois erramos com frequência. Viver na prática do pecado sem nos arrependermos traz juízo sobre nossas vidas. Se não houver mudança de comportamento, é porque não houve arrependimento. Sigamos ao Senhor, obedeçamos e busquemos sua vontade, que é boa, perfeita e agradável!
ALEGRAR-SE: UM MANDAMENTO!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
“Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!”
(Fp 4: 4)
A alegria, mais que uma emoção, é uma virtude e uma dádiva. Deus nos provê a alegria por meio do Espírito Santo, ela é uma marca do cristão: alegrar-se é um mandamento.
Quando somos resgatados por Deus, temos a certeza de quem somos e de onde passaremos a eternidade, por isso a alegria não deve ser circunstancial, ela tem um nome: Jesus Cristo! A vontade de Deus é que possamos dar graças e nos alegrar em todas as circunstâncias (1 Ts 5:18), no entanto, existem muitos ladrões de alegria:
1. Ansiedade: É a preocupação com o amanhã. “Se algo ruim acontecer? Se algo bom não acontecer?” Trazer o peso do futuro para o presente não nos faz acrescentar um côvado à nossa vida e ainda nos faz perder o momento atual. Ansiedade é falta de fé, é achar que temos o controle das coisas. Seu antídoto é a oração. “Não andeis ansiosos de coisa alguma”. À medida que orarmos, Deus nos devolverá a alegria.
2. Culpa: Geralmente está relacionada ao pecado. É o exemplo dos irmãos de José. Vinte anos após terem vendido José como escravo, atribuíram a isso o fato de terem sido presos no Egito. A culpa é como uma âncora à nossa vida e nos impede de abandonar o passado. Seu antídoto é o perdão. O perdão de Deus foi consumado por meio do sangue de Cristo. Se você se arrependeu do seu pecado e pediu perdão, Deus já lhe perdoou. E se Deus, que é santo, perdoou-nos, quem somos nós para não nos perdoarmos?
3. Medo: O medo paralisa. Ele se manifesta de várias formas: medo de dizer não, medo da rejeição, medo do abandono, medo da morte, medo de não conseguir pagar as contas; medo de os filhos se perderem; medo do escuro. Todo medo pressupõe castigo, tormento, e quem o tem não está aperfeiçoado no amor. Seu antídoto é o amor de Deus, que lança fora todos eles e provoca segurança.
4. Ganância: é o constante desejo por um pouco mais. A ganância leva o homem a viver sem limites. As pessoas gananciosas são ingratas, pois julgam sempre merecer algo além do que já têm. O antídoto contra a ganância é o contentamento. Os filhos de Deus devem compreender que não valem aquilo que possuem na conta bancária. O apóstolo Paulo declarou que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação, honrado e desonrado, na abundância e na escassez. Ele deixou claro que o contentamento não era algo natural, mas que foi e pode ser aprendido. Se existe contentamento, há gratidão e há alegria.
5. Maus relacionamentos: Os dois principais mandamentos partem de relacionamentos, a vida se resume a eles, que refletem nossa espiritualidade. Contendas e divisões apenas alimentam a carne. O antídoto para maus relacionamentos é alimentar o Espírito, mantendo uma vida com Deus. Tudo que acontece no mundo físico está atrelado ao espiritual. Quanto mais cheios do Espírito formos, melhores pais, filhos, esposos e amigos seremos.
A alegria é fruto do Espírito, Deus nos para manifestá-la. Por isso, a despeito das circunstâncias, alegremo-nos!
TEMPO REDIMIDO - SALMO 90.12
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaíne Gouveia
Saber lidar com o tempo é ser sábio. Muitas pessoas vivem ansiosas: a ansiedade furta e rouba a alegria do homem. O maior profeta, aquele que falou face a face com o Pai, ao declarar isso, leva-nos a refletir sobre a administração do nosso tempo.
Não é da natureza humana lidar bem com o tempo, precisamos aprender a administrá-lo e optar por isso. O aprendizado requer de nós tempo, esforço, dedicação e até mesmo recursos financeiros. Contudo, o preço da ignorância é muito mais oneroso.
Deus é o senhor do tempo, não está sujeito ele. Deus é antes do tempo, Ele criou o tempo! Nós não conseguimos compreender isso porque a nossa vida está totalmente atrelada ao tempo. Assim Deus fez para nos mostrar o quão pequeninos somos diante de sua magnitude, como nossa vida é breve e passageira.
O Senhor nos ensina a ocasião e proposta certa para cada coisa. Deus fez tudo formoso em seu tempo (Ec 3:11). O desafio do saber é lidar com o tempo, aprendendo a envelhecer com ele. Para cada etapa da vida existe uma razão, e se não a compreendermos acabaremos correndo atrás do vento. Mas ao compreendermos a razão da existência, passaremos a viver para a glória de Deus.
Aprendendo a lidar com as perdas alcançaremos um coração sábio, e a perda tornar-se- á um grande ganho. Lidar bem com tempo é também esperar em Deus, como declarou Davi: “Esperei com paciência no Senhor” (Sl 40:1). Toda etapa de nossas vidas nos leva ao tratamento e ao aperfeiçoamento, a fim de que recebamos as bênçãos de Deus.
Devemos aproveitar cada ciclo de acontecimentos em nosso cotidiano, não permitindo que a preguiça, que é falta de motivação, paralise-nos. Deus não patrocina a preguiça, cristãos que não trabalham com diligência desonram o nome do Senhor. No Antigo Testamento, o trabalho é priorizado. Deus criou todas as coisas em seis dias e só no sétimo descansou. Já no Novo Testamento o Senhor nos ensina a descansar como um ato de adoração e honra, entregando as primícias a Ele, para então poder trabalhar de forma frutífera.
O tempo não nos pertence. Então o que efetivamente temos preparado para a glorificar a Deus? Nossas prioridades devem moldar-se conforme os propósitos do Pai. Deus nos concedeu dons e talentos, dos quais iremos prestar contas. Que tempo temos dispensado para utilizar e aperfeiçoar os dons que recebemos? Seguir a Cristo exige que as nossas decisões terrenas estejam vinculadas à eternidade. Por isso Ele nos realinha a seus planos, abrindo e fechando portas quando é necessário.
É também por meio do tempo que o Senhor nos ensina a lidar com o inesperado: O imprevisto nos ensina a depender de Deus, levando-nos a orar e nos adequar à sua boa perfeita e agradável vontade. São ajustes de Deus para conosco. Ainda que erremos a direção, Deus pode redimir o nosso tempo, por meio do arrependimento, fazendo tudo novo: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis” (Ap. 21:5). Servimos ao Deus da redenção!
JESUS: O MAIOR PRESENTE!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Deus ama abençoar! Deus é pai, é provedor! O Senhor é extravagante em seu cuidado conosco, somos seus filhos, seu povo!
A terra está cheia da bondade do Senhor, cheia de presentes que Ele nos dá. Deus fez o jardim do Éden e deu para Adão cuidar. Tudo o que o Eterno faz é surpreendente porque é perfeito! Isso revela seu poder e amor para conosco. Muitas vezes não percebemos seus presentes, mas a terra está cheia deles.
Qual o maior presente que o ser humano poderia receber? Sem dúvidas o maior presente é Jesus. Deus entregou seu filho porque nos amou primeiro e nos amou até o fim. Infelizmente nem todos aceitam receber esse presente, por não entenderem ou crerem nele.
Jesus vem ao mundo não como um rei, num berço de ouro, mas nasce numa manjedoura, onde os animais comiam e bebiam. Até os dias de hoje não existe lugar em muitos corações para que Cristo nasça. Ele nasce num lugar singelo, simples para mostrar que o grande presente não está nas circunstâncias externas, mas na própria pessoa de Jesus.
O homem mais rico do mundo, se não tiver Jesus, é o mais miserável de todos. O mais pobre do mundo, com Jesus no coração, é muito mais próspero que todos homens mais ricos deste planeta sem Jesus! “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, nos tornásseis ricos.” 2 Co 8.9
A nossa riqueza é ter Cristo no coração. Os valores do Reino de Deus são contrários aos do mundo. Jesus nasce numa manjedoura e nos céus iremos andar em ruas de ouro! Damos muito importância ao dinheiro porque perdemos o que é essencial: ter Deus no coração e amar o próximo como a si mesmo!
O nascimento de Cristo foi anunciado com grande júbilo e alegria. A glória de Deus se manifestou através do anjo do Senhor aos pastores. A presença de Deus nos atemoriza, porque nos mostra quão majestoso e maravilhoso é o Senhor. Quando você fala do Senhor Jesus Cristo o faz em boa voz e com alegria e júbilo no coração?! Quantos somos tímidos e envergonhados ao falar de Cristo?
O nascimento de Jesus revela a glória de Deus e produz paz na terra aos filhos de Deus. O centro da Bíblia não é ser o humano! O centro do universo não é o ser humano, nem o centro da sua vida é você! O centro da Bíblia é Jesus, assim como o centro do universo e o centro da sua vida deve ser Jesus!
O nascimento de Jesus trouxe a paz para o homem, ou seja, a reconciliação do pecador com o Santo, os inimigos de Deus foram reconciliados mediante a graça de Deus. Jesus é o Príncipe da Paz. Paz não é ausência de conflitos ou lutas, mas a certeza que há um Deus que consola na dor, que nos justifica frente ao pecado e que nos transforma no dia-a- dia.
O nascimento de Cristo revela que só Jesus Cristo é o Senhor e Salvador. Ninguém tem poder de se salvar a si mesmo. Jesus é quem nos salva, quem nos cura, quem nos liberta! Qual é a moeda que o homem pode dar para entrar no céu?! Talvez alguns diriam que são as boas obras, o bom passado, o caráter ilibado. Tudo isso não é nada diante de um Deus triplamente santo. “Não é por obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:9). A moeda para que entremos nos céu é a graça de Deus, é a Salvação em Cristo.
Por isso temos que pregar essas boas novas da salvação, em tempo e fora de tempo, com grande júbilo e alegria, proclamemos que só Jesus Cristo salva, que só o Senhor é Deus, que só Jesus nos liga a Deus e nos reconcilia com o Senhor. Para tomar posse disso basta acreditar nessa verdade e aceitar Jesus como Senhor e Salvador.
O CÉU JÁ É UMA REALIDADE AOS ELEITOS - ROMANOS 8.28
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Karol Mesquita
“Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”, assim começa Romanos 8. E o capítulo termina com a indagação de quem nos separará do amor de Cristo. É o amor de Deus que nos resgatou. Sua benevolência nos resgatou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor. É sempre de Deus a iniciativa de buscar o homem em seus delitos e pecados para salvá-los. Foi o que o Senhor fez em Jesus Cristo, que se tornou homem. A obra da salvação em Cristo Jesus é mérito do único Deus. Tendo fé, damos glória a Deus, pois é dom dele.
Então, qual o nosso mérito? Nenhum. Esta afirmação deve nos despojar de todo orgulho, pois não é por nossas obras que somos salvos. A salvação é obra exclusiva da graça extravagante de Deus. Sabendo disso, concluímos que nada deve nos separar do amor de Cristo. Karl Barth, teólogo, ao ser indagado sobre qual a maior descoberta que ele havia feitos em todo seu estudo teológico, respondeu: “descobri que Deus me ama”. Nada pode ser mais profundo do que o amor de Deus, e é sobre isso que o texto de Romanos aqui lido fala.
Deus nos escolheu, somos escolhidos de Deus. Ao fazer uma festa de aniversário, a coisa mais difícil de se fazer é escolher os convidados. Pessoas se chateiam por não serem convidadas, até, mas a Bíblia relata que fomos escolhidos por Deus antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis. A escolha de Deus é um decreto único e exclusivo de Deus, isto se chama predestinação, a escolha soberana e exclusiva de Deus.
Somos justificados por Deus. Isto significa que o homem, pecador, merecedor do salário do pecado, recebe de Deus o perdão e a libertação de seu pecado. Por Cristo, morto na cruz do calvário, recebemos justificação, pois Ele morreu em nosso lugar.
Aos que predestina, Deus chama; aos que chama, justifica. Quantas vezes? Apenas uma vez. A obra de justificação de Deus é eficaz eternamente. Fomos absolvidos para sempre.
Fomos glorificados. Tal afirmação significa que passaremos a eternidade com o Senhor, ao ouvir a sentença bendita de Cristo: “servo bom e fiel”. Isso já aconteceu nos decretos eternos do Senhor, falta apenas a consumação. Nossas vidas estão estabelecidas diante de Deus desde antes da fundação do mundo.
A obra da salvação de Cristo é feita unicamente por Deus, o que faz o apóstolo Paulo realizar sete perguntas retóricas acerca da impossível separação do homem de Deus, uma vez que aquele foi salvo por este.
Toda a obra da salvação começou no céu, antes de existirmos, e para o céu retorna. Nada pode nos separar do amor de Cristo.
Há tantos homens na História que são vencedores e superaram limites, mas nós somos mais que vencedores em Cristo; uma riqueza muito mais sublime nos aguarda no céu, presente de Deus, que nos amou primeiro e na eternidade nos predestinou.
PERTENCER A JESUS - ATOS 2.14-40
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gouveia
Jesus prometeu aos seus discípulos, que iriam ser batizados. Aqueles homens foram impactados no dia de Pentecoste. Quando Deus nos visita, há um impacto, uma mudança. A visita de Deus é um ato de amor. Depois da descida do Espírito Santo, eles foram impulsionados a pregar o evangelho: Levar as boas-novas do Senhor.
Somos salvos pela graça de Deus. Mediante a fé somos salvos e libertos. A fé é dom de Deus! Vemos em João 20:29: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.”
A importância da palavra de Deus para gerar fé a verdade sobrenatural de Deus é enxertada no nosso coração, através da palavra. Todos se apresentarão diante do justo juiz. É possível alguém ficar sem pecar? Não. Como diz em Romanos 3:23 que todos somos pecadores e destituídos fomos da Glória de Deus. Ninguém pode ser absolvido diante do justo juiz por suas obras.
Os homens condenaram o santo de Israel, Jesus Cristo, que morreu por se colocar como substituto dos nossos pecados. Por homens perversos, o Senhor é condenado por algo que não fez. O verbo encarnado morreu em nosso lugar. Por isso, a palavra diz que todo aquele que crer em Jesus será salvo. Receberá a absolvição dos seus pecados, uma vez que Cristo pagou o preço pelos seus pecados. Espiritualmente, compreendemos por meio da palavra que Jesus é Deus.
O que faremos diante destes fatos? Pedro inspirado por Deus diz: "Arrependa-se!" Só será salvo quem reconhece que é pecador. O arrependimento é uma mudança profunda e genuína no nosso ser e no nosso coração, deixando as coisas velhas para trás. O Senhor é quem toca em nossos corações e nos faz reconhecer que somos pecadores. O pecado fere a honra e a santidade de Deus. Todos somos pecadores e corruptos, por isso Cristo se sacrificou por nós, por isso também precisamos nos arrepender e sermos transformados nosso caráter, nossa forma de pensar, só assim, receberemos o perdão de Deus.
As palavras de João Batista em Mateus 3:2: “Arrependam-se, porque o Reino dos céus está próximo". Quando quebramos os preceitos de Deus as conseqüências vêm sobre nós, sobre nossa família, sobre nossa nação. Deus sempre vai nos ensinar o caminho certo através da palavra de Deus.
Pedro, em Atos 2:38 disse: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo”. Temos um advogado que é justo e fiel para perdoar nossos pecados. Após o arrependimento e batismo, seremos cheios do Espírito Santo de Deus, seremos revestidos pelo seu poder. O espírito nos leva à vida, é ele quem nos convence da justiça, do pecado e do juízo. Partamos, então, a viver pela vontade de Deus, e renunciarmos às vontades da carne. E de glória em glória, somos transformados segundo a glória do Senhor. A promessa de Deus é para todos que são chamados! Porque todas as coisas são para Cristo. É extravagante colocar no peito que pertencemos a Jesus.
MELHOR É DAR DO QUE RECEBER - JOÃO 3.16
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho Unigênito, para que todo
o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. ” João 3:16
Não existe nenhuma história de amor mais profunda, real e impactante que a de Deus por nós. O texto de João revela esse amor ímpar de um Deus perfeito, dono de todas as coisas, que não precisa de ninguém, mas que na sua infinita bondade entregou seu único filho para nos salvar. Deus é doador, e nós? Como filhos desse Deus amoroso, somos doadores de vida? O quanto temos nos doado uns aos outros?
O amor é doador – há altruísmo no amor. Não devemos fazer o bem esperando algo em troca, porque quem nos recompensa é o Senhor. Devemos amar sem nos gloriar por isso, sem esperar retribuição.
O amor enxerga a riqueza de doar – Deus deu uma ordem a Abraão: sê tu uma bênção! Temos que doar nosso tempo, atenção, dinheiro, tudo o que for possível. Deus nos deu dons e talentos para contribuirmos no crescimento da igreja, para fortalecer nossos irmãos.
Empatia e compaixão – Uma pessoa generosa é alguém que doa a alguém que não precisa. Uma pessoa caridosa é quem doa a alguém que precisa de ajuda. Devemos fazer as duas coisas. Um homem cheio da graça de Deus tem prazer em compartilhar a vida em Cristo. Doar a quem não tem condições de retribuir é ainda mais gratificante, pois quem nos recompensará será o próprio Deus, e ele nos garante isso em sua palavra. (Lucas 14:13-14)
Gratidão e doação são dois lados da mesma moeda. Um coração grato é um coração doador. Um coração curado por deus é por excelência doador! Quantas vezes somos ensinados por pessoas que passam por provações tão difíceis, mas enfrentam tudo glorificando a Deus, sem reclamações. Quantas vezes nos empenhamos em campanhas de oração que possam nos beneficiar, mas se for em prol da igreja, ou de outros irmãos, o interesse não é o mesmo. Temos que nos doar sem esperar algo em troca. Tal coisa é um ato de profundo amor, de maturidade. Abençoar sem barganhar. Não somos políticos, somos cristãos (imitadores de Cristo).
Devemos nos doar, mas não podemos pensar que somos o Salvador do mundo. Deus não precisa de mim, nem de você, contudo, ele nos dá o privilégio de sermos usados por ele, e essa é a maneira mais profunda de sermos tratados e crescermos na presença do Senhor.
Ao realizar algo em prol de alguém, ou da igreja, não devemos chamar a atenção para nossas ações. A Bíblia diz que aquele que recebe a recompensa nessa terra não será recompensado pelo Senhor. Por isso nossas doações devem ser verdadeiramente para honrar o nome de Deus, e não para promover nossa própria glória.
Quem recebe seja verdadeiramente grato, não só educado. Muitas vezes nosso sentimento não é de gratidão, e nada podemos receber se do alto não nos for dado. Então não importa quão simples ou grandiosa for a doação feita a nós, que possamos receber com coração grato. Temos que ter um coração humilde, pois ninguém é tão rico ou poderoso que não possa receber ajuda.
Sejamos gratos aos nossos doadores, e glorifiquemos ao nome de Deus por isso. Toda honra e glória seja dada a Deus, que a todos abençoa com abundância e não cansa de nos amar. Que a Manancial seja uma igreja que ama e se doa!
DEUS NÃO NOS DEIXA LARGADOS - NÚMEROS 9.15-23
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Ana Karoline de Mesquita
Largados e Pelados é um reality em que pessoas são deixadas nuas numa floresta e tem que sobreviver por quarenta dias com recursos naturais. E elas tem que sobreviver nesses dias. Passados os quarenta dias eles recebem apenas fama nem aplausos. Porém, quando o Senhor nos deixa no deserto, ele não nos deixa, mas deseja nos ensinar sobre confiança, confiança nele. No deserto, o Senhor nos revela o que trazemos no coração e quem de fato somos, e somos necessitados da presença do Senhor.
Quando o Senhor colocou o povo no deserto, eles deviam permanecer até segunda ordem. O Senhor dava ritmo e direção ao povo, assim também é conosco, o Senhor nos dá direção e ritmo à nossa caminhada.
A nuvem da glória de Deus protegia o povo. A nuvem, presença gloriosa de Deus, não só era sombra de dia, mas coluna de fogo à noite. Deus é o Deus que nos protege nas noites mais tenebrosas de nossas vidas. O Senhor nos guarda de maneira extraordinária.
O Senhor Deus nos guarda e protege, nos sustenta ainda que no deserto. Vemos a poderosa mão de Deus na caminhada do povo no deserto e isso pode muito nos ensinar no dia que se chama hoje. Mesmo assim, o povo murmura: “Pois os filhos de Israel lhes disseram: Quem nos dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” (Ex 16.3). Diante da rebelião, o Senhor decide fazer chover maná do céu. Ele orientou o povo a como agir diante da provisão, mas o povo não confiou no Senhor. Mas este pão prefigurava o pão que viria mais tarde: Jesus, o pão da vida.
Ao faltar água, os israelitas continuam a murmurar, como se o Senhor não os tivesse sustentado antes. Colocaram Deus à prova, como se Ele não estivesse cumprindo cabalmente Sua promessa. Deus faz brotar água da rocha. Esta rocha é também uma prefiguração de Cristo, a Rocha eterna.
A narrativa bíblica nos mostra que todos esses elementos apontavam para algo muito maior do que eles, uma realidade mais sublime, a de Jesus, Senhor que nos guarda, protege e sustenta. Cristo é a pedra angular. Ele é inabalável, ele permanece firme para sempre. A prefiguração de Cristo como rocha de onde saiu água nos mostra que Jesus é fiel.
Mesmo assim o povo murmura, como se não fosse justo o que o Senhor lhes tinha feito. Não julguemos o Senhor como se Ele não soubesse o que faz conosco.
Olhemos para Cristo, que se fez maldição para nos salvar. Ao olhar para Ele seremos curados. Assumamos nossas responsabilidades diante dos fracassos e pecados e olhemos para a suficiência de Cristo. Ele nos arranca as lepras da idolatria do coração. No deserto, Deus não nos deixa largados, mas arranca nossa suficiência e para nos vestir de Sua suficiência.
O deserto é lugar de provação, mas tem hora para acabar. É lugar de esperança, uma esperança que nos levará a uma cidade superior. Ainda passaremos por muitos desertos, mas neles aprenderemos a viver não só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
OUSE SONHAR MAIS!
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.”
(2 Tim. 1:7)
Se Deus não nos deu espírito de covardia, nos deu então espírito de intrepidez, de ousadia. Deus nos deu ousadia para fazermos e esperarmos na presença Dele, para seguir Seus caminhos e para sonhar.
Quais são seus sonhos? O que faz pulsar e latejar o seu coração? Precisamos sonhar grande e ter visões daquilo que Deus estabeleceu para nossa vida. A Bíblia diz que fomos criados em Cristo para boas obras, Ele nos chamou do império das trevas para governar sobre esta terra! Fomos chamados para manifestar o poder da cruz, mas quantos de nós padecemos da visão da galinha de angola e nos achamos fracos e incapazes?! “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam” (Is. 40: 31).
Você é uma pessoa sonhadora? É bom demais sonhar e viver o que Deus tem para nossas vidas! Muitos não sonham por timidez, por não estarem ousados em Cristo. Outros não sonham por preguiça, outros por estarem acomodados. Há aqueles que por terem vivido experiências negativas ficaram paralisados e deixaram de sonhar por medo de novos fracassos.
Sonhar revigora a alma, fortalece o espírito! Quanto maior o sonho, maior o trabalho, mas também maior será a glória de Deus.
Perguntas básicas para sonhar os sonhos do Senhor:
1. Este sonho exalta a Cristo? Se não tiver Jesus como centro, será um sonho baseado na vaidade.
2. Este sonho ajuda pessoas? Fomos chamados a fazer a diferença na vida das pessoas, a
amá-las e ajuda-las em suas dificuldades.
3. Este sonho requer o melhor de nós? Sonhos pequenos exigirão de nós ações medíocres. Já sonhos grandiosos poderão trazer grandes obstáculos, mas grande será o mover de Deus!
Existem ladrões de sonhos. Existem urubus de sonhos e caranguejos de autoestima. Quando compartilhamos um sonho, não faltarão aqueles que tentarão nos puxar para baixo ou nos fazer desistir de sonhar. Provérbios 14: 10 nos diz: “Se te mostrares frouxo, tua força é pequena.”
Tentações e distrações, além dos ladrões de sonhos, também virão para nos tirar do foco e
do objetivo que sonhamos. Temos que manter o foco em Cristo! O desânimo também baterá à sua porta. O que fazer? Curtir a fossa? Não! Busque a Deus, leia Sua a Palavra, ore, jejue! Sem constância nós não iremos a lugares mais altos.
Como começar a sonhar?
a- Ore! Ao orar, nos conectamos com Deus e recebemos orientação e direção certa.
b- Tenha ideias! Deus nos dá boas ideias e aumenta nossa criatividade!
c- Prepare-se! O conhecimento pode nos custar suor e sacrifícios, mas a ignorância não tem preço!
d- Faça networking. Precisamos ter uma rede de bons relacionamentos que possam nos facilitar o dia a dia.
e- Faça planos! O que? Como? Quando? Quem? Onde? Precisamos saber onde estamos e
como faremos para chegar ao alvo.
f- Faça metas: a meta nada mais é que um sonho acrescido de uma data!
Muitos deixaram de sonhar porque foram presunçosos e fracassaram nos seus projetos de antes, por deixaram a humildade e por terem abandonado a vontade de Deus.
Pare de dar desculpas: “sou velho demais”. Moisés foi chamado aos 80 anos de idade. Calebe, com 85 anos, escolheu lutar pela melhor terra, habitada por gigantes. Ele tinha a saúde de um homem de 45 anos, porque continuava sonhando e acreditando nas promessas do Senhor.
Comece com aquilo que é pouco! “Sê fiel no pouco e sobre o muito te colocarei.” (Mt. 25: 21) Deus não despreza pequenos começos. Dê pequenos e constantes passos. Se fazemos
isso, um dia chegaremos a grandes distâncias. Muitas vezes sonhar requer sacrifícios, renúncias, necessidade de correr mais riscos.
Quantas lutas e tribulações passamos na vida? Provavelmente é Deus nos ensinando a lidar com o fracasso, a ouvir críticas e não nos rebelarmos; é Deus expurgando o Egito do nosso coração e nos preparando para o que há de vir!
Quando existem sonhos, haverá o patrocínio do Senhor! Você tem crença para esperar nas providências do Senhor? Jesus é o grande provedor de todas as coisas, quanto mais dos nossos sonhos!
POSICIONANDO-SE DIANTE DA REVELAÇÃO DE DEUS
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Brenda
“Ao lado dele estava o Senhor, que lhe disse: "Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai
Abraão e o Deus de Isaque. Darei a você e a seus descendentes a terra na
qual você está deitado.” (Gn 28:10-13)
Rebeca, aquela antes estéril, foi agraciada duplamente por Deus e encontrou-se grávida de gêmeos: Esaú e Jacó. Deus havia falado claramente ao coração de Rebeca que o seu filho mais velho serviria ao mais novo, que este seria maior que o seu irmão mais velho, contrariando, assim, a tradição judaica. Anos se passaram, e Isaque, já avançado em dias, resolve então chamar o seu filho mais velho e lhe impetrar a sua bênção.
Como a promessa de Deus tardava a cumprir-se aos olhos de Rebeca, esta resolveu agir com um plano carnal, e dar uma “ajudinha” a Deus: contou a seu filho Jacó que o seu pai iria impetrar a bênção sobre Esaú e ordenou a Jacó que se fizesse passar por seu irmão, roubando-lhe a bênção, e cumprindo assim, a vontade de Deus.
Quando Esaú ficou sabendo, o problema tomo grandes proporções. O sentimento de injustiça e de vingança pairava sobre o seu coração. Esaú planejava matar seu irmão Jacó tão logo seu pai morresse.
A falta de comunhão entre o casal, Isaque e Rebeca, trouxe terríveis consequências para sua família. A união se quebrou, a confiança já não existia mais, a verdade foi trocada por uma mentira. Uma mentira totalmente equivocada, para fazer prevalecer a vontade de Deus sobre a vida de Jacó. Logo Jacó foge, homem cuja história tinha tudo para dar errado. Jacó, cujo significado é enganador, usurpador, agora era um fugitivo e andarilho.
Mas Deus, surpreendentemente, diante de toda essa situação se revela a Jacó e ainda lhe traz promessas extraordinárias:
1º - Darei a você e seus descendentes a terra na qual você está deitado;
2º- A sua descendência será incontável;
3º- Todos os povos da terra serão abençoados por meio de você;
4º- Eu cuidarei de você aonde quer que fores, estarei sempre contigo;
5º- Eu te trarei de volta a esta terra;
6º- Não te deixarei enquanto todas essas palavras não se cumprirem em sua vida.
E o que Jacó fez para merecer tudo isso? Nada, absolutamente nada. Assim também, as maiores promessas que recebemos em nossas vidas são frutos da extraordinária graça e benevolência de Deus, e por isso, devemos andar em retidão como forma de gratidão ao Senhor.
Ali, quando o Senhor se revelou a Jacó, Ele estava querendo lhe dizer que queria ter um relacionamento de intimidade com ele, assim como teve com seus pais e antepassados. Deus estava lhe ensinando que só ele é a escada que leva ao céu verdadeiramente e que ele, o Senhor, desceu exatamente para mostrar qual o caminho exato para se chegar à essa escada. E o caminho é um só: Jesus.
Diante dessa revelação, com uma aliança irrevogável e promessas insondáveis, podemos reagir de duas maneiras:
Permanecer como estamos. Afinal, Deus nos ama como somos e nos trará promessas a despeito de nosso comportamento. Ao pensar dessa maneira, ainda não entendemos a graça de Deus.
Tomar uma atitude e se reposicionar. Diante da revelação, ninguém pode permanecer como está, a graça do Senhor nos constrange a tomarmos uma atitude: mudança de comportamentos, de postura, da forma de encarar a realidade. Quando Deus se revela, ele nos chama para caminharmos juntos. Só ele é capaz de escrever uma nova história para nossa vida.
Não importa quem somos ou o que fizemos, mas sim quem ele é e o que ele fez, é assim a graça extraordinária, superabundante e transformadora de Deus! Então, a hora é agora, o dia é hoje; não deixemos para depois, comecemos nesse instante a caminhar com Deus.
UM SONHO POSSÍVEL
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Guimarães
Jesus Cristo entregou sua vida para nos salvar, e quando entendemos que nossas vidas são fundamentadas na pessoa de Cristo, somos guiados pelos valores e propósitos inspirados por ele. Bom é fazer a vontade de Deus e ser instrumento nas mãos dele! Não seremos desgovernados pelos sentimentos, ansiedade ou desejos, se seguirmos o caminho do Senhor. Isto é conversão: nossos sonhos, projetos e valores substituídos pelos sonhos, projetos e valores de Deus. É isso que esperamos para a Manancial, uma igreja marcada por valores cristãos.
Uma igreja que ora - Quando oramos Deus trabalha a nosso favor. Ele mesmo diz: buscai e achareis, batei e abrir-vos-á. Muitas vezes a situação difícil não vai mudar, mas receberemos a paz de Cristo para enfrentar as dificuldades e seremos renovados no Senhor. Precisamos uns dos outros, mas em primeiro lugar precisamos de Deus. Se existe crença, existe perseverança. E quando há perseverança haverá honra porque Deus não desampara os que nele esperam. Nossa dependência e confiança devem estar em Deus, não nos homens. Sejamos uma igreja que ore mais e mais!
Uma igreja cheia do fogo do Espírito - Uma coisa é sermos alcançados por Deus, outra coisa é transbordarmos do Espírito. Ninguém conseguirá isso se não morrer para si mesmo, e deixar de lado os desejos carnais. Um parâmetro para saber se está bem espiritualmente é avaliar seus relacionamentos; mágoas, brigas, inveja, carnalidade, isso é sinal de que não estamos sendo cheios do Espírito Santo. A manifestação do Espírito não é quando escondemos a sujeira embaixo do tapete, mas quando deixamos que ele trabalhe nas nossas vidas e nos limpe.
Uma igreja conhecedora da Palavra - A palavra de Deus é vida, é luz para este mundo. Devemos conhecê-la e colocar em prática seus ensinamentos, sendo ouvintes praticantes. Essa palavra é a verdade, e traz libertação. Sejamos uma igreja obediente à Palavra, e assim poderemos transmitir com sabedoria e autoridade o que Jesus nos ensinou.
Uma igreja humilde - Quanto mais humildes formos, mais fácil será nos relacionarmos com os outros. Quanto maior o nosso orgulho, maior a vaidade, competitividade. Quanto mais humildes, mais felizes, pois seremos contentes com o que temos, em vez de querer mais e mais. O princípio da exaltação é a humilhação.
Uma igreja unida - Que a vitória do nosso irmão seja a nossa também. Que cada um possa edificar ao outro com os dons e talentos dados por Deus, para crescermos juntos, fortalecendo uns aos outros em amor. Que não haja inveja, ciúmes e disputas. Mas que possamos andar em unidade, como corpo de Cristo que somos.
Uma igreja fervorosa - Não sejamos incrédulos, o poder de Deus é ilimitado! A fé não olha para trás nem para as circunstâncias, e nem é um tipo de pensamento positivo ou força cósmica. A fé é a certeza daquilo que não vemos, mas cremos que acontecerá. Temos que entregar nas mãos de Deus nossos medos, fraquezas, e confiar que ele é fiel para nos proteger. Mas se vivermos cheios de nós mesmos, não seremos pessoas de fé.
Uma igreja que manifesta a glória de Deus - Honra, glória, majestade, todo louvor e adoração devem ser dados a Deus. Não trabalhamos para os líderes, e sim para Deus. Devemos servir com dedicação ao Rei dos reis.
Uma igreja avivada - Em uma igreja avivada a glória de Deus se manifesta de forma tão grandiosa que haverá conversões, transformações em massa. Que haja transformação de caráter, de vidas, que possamos alcançar a comunidade, impactar o local onde estamos. Para isso precisamos buscar o arrependimento, orar, viver em santidade!
DISCÍPULOS DE CRISTO - LUCAS 10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gouveia
Somos discípulos de Jesus verdadeiramente? Ser discípulo significa seguir a Jesus, aprender com Jesus, ser nascido em Cristo, ser filho, adorador e eleito. Temos três grandes exemplos bíblicos de homens que escolheram seguir a Jesus:
1º exemplo: Quando andavam pelo caminho, um homem lhe disse: "Eu te seguirei por onde quer que fores". Jesus respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça". (Lc 9:57,58) Nota-se, pela resposta de Jesus, que este homem não resolveu seguir a Cristo pela motivação certa. Não devemos seguir a Jesus apenas para alcançarmos bênçãos, portas abertas, poder, prosperidade financeira. O verdadeiro discípulo tem a motivação legítima: Jesus.
2º exemplo: A outro disse: "Siga-me". Mas o homem respondeu: "Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai". Jesus lhe disse: "Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; você, porém, vá e proclame o Reino de Deus". (Lc 9:59,60). Jesus ordena que os mortos espiritualmente, enterrem os fisicamente mortos. Aqui Jesus no ensina acerca da prioridade e urgente tarefa de proclamar as boas-novas na vida nele.
3º exemplo: Ainda outro disse: "Vou seguir-te, Senhor, mas deixa-me primeiro voltar e me despedir da minha família" Jesus respondeu:"Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus". (Lc 9:61,62). O discípulo genuíno não pode olhar para trás, não podemos perder o foco do nosso alvo, o serviço para obra de Deus exige máxima atenção e dedicação.
Deus é quem envia o discípulo para a obra. Sua obra é feita coletivamente e os requisitos para fazê-la são amor, humildade e lealdade. Amor para suportar, humildade para aceitar, e lealdade para permanecer. A palavra “obra” tem como outros significados esforço, diligência. A vida de um discípulo é muito mais que o voluntariado. Somos mordomos, despenseiros de Deus, e fruto da oração dos santos.
O discípulo deve ser humilde porque ele não leva nada para a sua missão, e deve bater de porta em porta, comer aquilo que seja a ele oferecido, e dormir aonde for a ele proposto. Ele é porta voz de Deus, embaixador de Cristo (2 Coríntios 5:20), servo, amigo, adorador. Então, deve ser cheio de amor e humildade. Deus requer que sejamos servos para que obedeçamos (1 Sm 15.22), requer também que sejamos discípulos para cumprir o Ide (Mateus 28:19) e filhos para receber aquilo que ele já nos propôs.
Cristo também nos chama para trazer juízo. Junto com as boas novas vem o juízo. Haverá um maior juízo quando houver maior quantidade de pregação. A mensagem sempre é maior do que o mensageiro. Um discípulo deve falar a mensagem do Rei.
Devemos usar nossos dons e talentos para edificação da igreja. A nossa felicidade deve se manifestar porque temos a convicção que os nossos nomes estão escrito no Livro da Vida. Uma característica do discípulo é a alegria que ele tem por fazer a obra de Deus, alegria por ser instrumento desse evangelho.
Saibamos também que nessa peregrinação Deus nos consola nos momentos de desânimo (2Corintios 4) Não devemos desanimar, o apóstolo Paulo declara que foi renovado pelo Senhor. O discípulo tem uma alegria jubilosa.
Por fim, tenhamos em mente que a Revelação do Pai se dá somente através do Filho, somente a quem o Filho quiser revelar. Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas (Is 2.7). Temos a revelação que Jesus Cristo é o Senhor, e essa é a maior revelação que o homem pode ter. Todo o crente é chamado a exercer os seus dons e talentos, somos chamados e capacitados para frutificarmos. Sejamos, portanto, genuínos discípulos de Cristo e façamos que nossa semeadura seja profícua.
EMINENTE VOLTA DE CRISTO - MATEUS 24
Pregação Pr. Hélder Rodrigues
Muitos não creem que Cristo voltará. Outros vivem como se Ele nunca fosse voltar! Se Cristo voltasse hoje o que você tem preparado para Ele?
Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Jesus e por volta de 2.400 de seu retorno.
Esse é um dos assuntos mais distorcidos e desacreditados da Bíblia...
Os discípulos estão admirados com a magnitude do templo. Não havia naquele tempo nada comparável em termos de arquitetura e magnificência...
Aquele majestoso templo de Jerusalém era um dos mais belos monumentos do mundo, coberto de mármore branco, bordejado de ouro...
Jesus faz um paralelo com o julgamento sobre a nação judaica e o julgamento final. Não ficará pedra sobre pedra – v. 2
A profecia de Jesus nos ensina que a verdadeira glória da igreja não consiste em seus prédios de adoração pública, mas na fé e santidade dos seus membros.
Os primeiros sinais:
1. Falsos profetas (v. 4) – que enganarão a muitos
2. Guerras (v. 6)
Ao longo da história existiu 13 anos de guerra para cada ano de paz.
Desde 1945, após a 2 a guerra mundial, o número de guerras tem aumentado vertiginosamente. Registram-se 300 guerras desde então.
Nos últimos 100 anos morreram mais de 200 milhões de pessoas.
3. Fome (v. 7)
A fome alcança quase 50% da população. Não porque não há riqueza ou suprimento mas devido a má distribuição.
4. Terremoto (v.7)
Segundo a pesquisa geológica dos EUA:
1960 a 1979 – houve 64 terremotos catastróficos
1980 a 1996 – mais de 200 terremotos dramáticos
Ap 6.12-17 fala que as colunas do universo são todas abaladas. Tudo que é sólido é balançado para que nossa confiança esteja no Senhor!
Tudo isso será o princípio das dores. Ainda não é o fim.
Grandes sinais para a volta de Jesus:
1. Pregação do Evangelho por todo mundo – v. 14
Esse é o papel único e exclusivo da igreja! Que honra, que privilégio, que responsabilidade.
2. Grande tribulação como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem jamais haverá v. 21-22; Ap 7.17
Grande período de angústia e perseguição.
Estes dias serão abreviados senão nem os eleitos aguentariam...
3. Grande apostasia – Lc 17
Renúncia da crença, abandono da fé, renegação do Senhor.
Um cristão que se torna ateu, por exemplo. É diferente do desviar, porque ainda existe temor. O aumento da maldade levará ao esfriamento do amor (v.12).
2 características:
I. A falsa segurança no materialismo vulgar (Lc 17.16-33)
- Comendo e bebendo; casarão e darão em casamento; comprarão e venderão; plantarão e edificarão, da mesma maneira que aconteceu nos dias de Noé e Ló.
Qual o problema disso? Sua intensidade: a alma voltada para os desejos hedonistas. Ou somos acumuladores ou abençoadores. Ou buscamos um Reino celestial ou estamos fascinados no reino terreno, no império pessoal.
II. Profunda divisão entre aqueles que caíram e os crentes – Lc 17.34-37
2 Ts 2.3 – Virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado (homem da iniquidade, o anticristo)
4. Anticristo -2 Ts 2.3
A grande tribulação, grande apostasia e Anticristo são 3 termos que indicam o mesmo período que precederá a iminente volta de Cristo.
Homem da iniquidade = rebelião contra a lei de Deus.
João chama de Anticristo e Paulo homem do pecado. Seu caráter perverso.
Unificação política e religiosa do mundo. Nova era. Nova consciência cósmica!
Quando todos estes sinais acontecerem então virá o fim!
Na sua primeira vinda Jesus se esvaziou. Nasceu humilde. Num lar sem expressão. Num berço de palha. Cresceu pobre. Veio como servo, cordeiro, ovelha muda. Veio para a cruz, sua morte foi horrenda. Foi a Jerusalém montado num jumentinho. Foi humilhado, traído, cuspido, surrado, preso, xingado, pregado na cruz.
Na segunda vinda virá como Rei exaltado. Como Senhor dos Senhores. Como juiz de toda Terra. Como leão da tribo de Judá. Assentará no trono. Julgará povos e nações. Todo joelho se dobrará diante de seu nome.
A vinda de Cristo precisa gerar em nossos corações:
1. É nossa esperança – quanto pior foram as circunstâncias deste mundo, melhor será, pois mais próximo estará o fim.
2. É nosso chamado para pregarmos.
3. É nossa motivação para vivermos em santidade.
4. É razão para temer e estremecer, pois prestaremos contas.
Você está preparado para a volta de Cristo?
O DEUS QUE VIAJA CONOSCO - ÊXODO 13:17-22
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Karol Mesquita
Nós somos estrangeiros neste mundo. Quando entendemos somos peregrinos e que nosso destino final não é a terra, entendemos que estamos só de passagem aqui. Depois da sua expulsão do Éden, o homem foi feito estrangeiro, pois perdeu sua habitação inicial; desde então espera-se pelo lar vindouro. Deus se revelou a Abraão e com ele fez um pacto de tornar numerosa a sua descendência, mas lhe avisa que seu povo seria estrangeiro e feito escravo, o que de fato acontece.
No capítulo 13 do livro de Êxodo, chega o dia em que o povo é finalmente liberto dos egípcios, recebendo até mesmo ouro e bens dos egípcios. E, fugindo, o Senhor colocou coluna de fogo perante o povo de Deus, mas trevas deixou sobre os egípcios. Assim como Deus direcionou o povo, também somos orientados por Ele.
O mar se abre, eles passam; três dias depois eles acham água, esta, porém, é amarga. Deus tem bom humor, mas o povo começa a reclamar. Assim como os israelitas, nós reclamamos facilmente das adversidades sobre nossa vida. Deus ordena que Moisés jogue um arbusto sobre a água, que fica doce. Ao quadragésimo quinto dia eles começam a murmurar e dizem: "Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão!" (Êx 16:3). Sendo ingratos não percebem o que Deus lhes estava dando; não é aquilo que deixam de receber, mas a incompreensão daquilo que Deus está fazendo com eles. Quando Deus fecha uma porta é porque ele quer abrir nosso coração. Deus está trabalhando em nós e nos conduzindo à Nova Jerusalém. A ingratidão coloca o homem no centro de sua própria e não o Senhor.
Deus supre absolutamente todas as coisas. Ele esteve com Israel e é conosco, Deus é bom. Não importa quão grande seja nossa peregrinação ou por quais caminhos Deus nos levará. Quando questionamos o que acontece e deixa de acontecer em nossa vida, questionamos a bondade de Deus, pois pensamos de acordo com as circunstâncias. Mas Deus responde de forma maravilhosa. Deus faz tudo maravilhosamente, pois Ele é bom. O Deus que nos conduz a uma jornada, nos conduz a uma morada eterna.
Deus gostaria de se revelar ao povo, mas o povo não estava preparado. Deus lhes deu tanto durante sua peregrinação no deserto, lá lhes entregou a Lei, lá lhes tratou, mas a velha serpente sempre questionará a bondade de Deus e tentará os homens a fazerem o mesmo, por meio das circunstâncias adversas. A trilha da dádiva e da benevolência de Deus é andar por onde ele quer que andemos, e esse caminho é estreito, mas é por meio dele que o Senhor nos mostra sua bondade. Os atalhos que tentamos pegar são sempre caminhos de morte, pois não há vida fora da vontade de Deus.
A fidelidade de Deus revela o caráter irrepreensível de Deus. Então acheguemo-nos com ousadia às ordenanças do Senhor. Ele é fiel, ainda que não entendamos o que nos acontece. "Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel." (Hb 10:23).
O Deus que nos acompanha em nossa peregrinação nos dá condições especiais para prover a necessidade do seu povo. Diuturnamente a presença de Deus era com seu povo. Apesar de nossa fraqueza, Deus nos sustenta, pois no meio das adversidades Deus nos mostra seu poder. Que nossa alegria esteja não nessa terra, mas no lugar que Jesus foi nos preparar. E, durante a peregrinação, ele nos suprirá.
DESAFIADOS POR DEUS - 1 REIS 19:1
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gouveia
Deus está constantemente a nos desafiar. Podemos imaginar a grandeza de Deus ao propor a Adão que subjugue a terra, nomeie os animais, que obra grandiosa! Até hoje cumprimos essa grande e maravilhosa missão.
Deus nos fez grandes, à sua imagem e semelhança, não para que nos envaideçamos, mas porque tudo que Ele faz é grandioso, desde as moléculas e menores partículas que existem até a complexidade da mente humana; tudo isso é permeado da perfeição, da benevolência e da graça de Deus, tudo leva a essência, o “DNA” do próprio Deus, refletindo a sua glória.
Somos a primazia da criação, portanto somos impelidos a ter uma vida santa diante do Eterno, e fazer a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável. Os desafios que Ele nos propõe, não são para que sucumbamos, mas para que sejamos impulsionados, através destes desafios, a irmos além, a superarmos nossos limites e temores e entendermos que somos conduzidos pelo poder de Deus, que nos dirige a lugares mais altos.
Quantos desafios Deus trouxe a tantos homens, como Moisés, que era incapaz por si próprio de cumprir sua missão e reconhecia isso. Contudo, Deus o chama, o capacita, dá a ele autoridade e o unge para que ele libertasse o seu povo, não por suas próprias forças, mas pelo poder de Deus, sendo assim, um instrumento para manifestação da glória de Deus.
Deus desafiou a Josué, após tanta luta e centenas de anos a espera da terra prometida, Josué está prestes a guiar o povo de Deus à Canaã e é tomado de temor, pois sabia que era terra de grandes exércitos e não venceriam, não tinha potencial bélico, nem físico para tanto. Então o Senhor o impulsiona, não com estratégias de guerra, mas o encoraja a viver a sua palavra, em santidade. É a palavra que nos leva a vida, a palavra nos dá poder para superamos nossos limites, superamos os medos e ansiedades.
Gideão foi chamado para um grande desafio, ele também não se sentia preparado. O anjo do Senhor aparece a ele e o chama de forte, guerreiro corajoso. Tendo Gideão aceitado seu chamado, se juntam a ele trinta e dois mil guerreiros, contudo disse o Senhor que era demais o povo que estava com ele e que Israel poderia se gloriar contra Deus, dizendo que suas próprias mãos os livraram. Após uma limpeza extrema, restaram trezentos guerreiros israelitas para lutar contra um exercito que é descrito em Juízes 7:12, como gafanhotos em multidão, e seus camelos inumeráveis como a areia da praia do mar. Trezentos homens não vencem um exército como esse, é Deus quem peleja!
Jeremias foi chamado para ser profeta às nações, sua reposta foi: Soberano Senhor, eu não sei falar, pois não passo de uma criança. Responde Deus: não diga que tu és uma criança, se eu enviar você irá e dirá tudo o que eu lhe mandar, não tenha medo deles, pois eu estou com você para proteger, hoje te dou autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, arruinar despedaçar e destruir, para edificar e plantar (Jeremias 1:5 - 10).
Para que o evangelho se manifeste, muitas coisas devem ser arrancadas, desfeitas em nossas vidas. Jesus veio para destruir as obras do diabo, que são inúmeras. Como exemplo a história do profeta Elias, usado para subjugar um reino dominado por Baal. Apesar de ser grande instrumento nas mãos do Senhor, Elias chegou ao seu limite, deseja a morte para si, se sentia frustrado, abatido, cheio de decepção. E Deus o surpreende, ao invés de tratá-lo como fraco ou consolá-lo, o impeli a prosseguir, o desafia mais uma vez.
Como estes grandes homens de Deus, fomos chamados, capacitados, e recebemos autoridade e todo poder em Cristo Jesus. Não devemos ser tímidos, e temer às afrontas do diabo, Deus é quem vai adiante de nós e não existe nenhum poder acima do Senhor.
SOMOS LUZEIROS DO MUNDO
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada,
exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder
uma cidade construída sobre um monte.” Mt 5:13-14
A maneira como você se enxerga e enxerga o mundo fala muito sobre você. Mostra como você se comporta com os outros, no que acredita e quem você é de verdade. Nossas crenças e valores estabelecem nosso padrão de comportamento, portanto quando acreditamos que somos menos do que Deus nos chamou pra ser, vamos agir como tal. Como mudar isso? Mudando nossas crenças, enxergando a verdade, que é a pessoa de Jesus Cristo. Deus nos vê como sal e luz na terra.
O sal conserva. Na antiguidade, o sal era usado para conservar o alimento pelas suas propriedades químicas. Jesus diz que os cristãos são como o sal, seu papel é fazer diferença nessa terra, e por isso devemos nos enxergar e agir dessa forma. Devemos
combater o que deteriora a sociedade, como a corrupção produzida pela ganância. O contentamento é o contrário da ganância, ele produz o espírito da alegria na vida das
pessoas, indo contra a idolatria do consumo. Refreamos o mal à medida que nos posicionamos para o bem. Não se envolva em fofocas, brigas, e outras coisas que contaminam.
O sal realça o sabor. Toda dona de casa sabe a importância do sal para uma comida saborosa. Uma boa palavra pode trazer ânimo e conforto para alguém, assim como uma palavra errada traz maldição e tristeza. Quantas vezes trazemos palavras malditas aos nossos irmãos! Nossos lábios devem cultuar a Deus em tempo e fora de tempo, porque ele é o Senhor das nossas vidas. Não podemos deixar que as coisas desse mundo nos desanime, pois independente de toda desgraça, corrupção e maldade existente, Deus é maior e mais poderoso que tudo isso. É Ele quem nos sustenta. Vamos trazer sabor nesses tempos de dificuldade, as pessoas precisam ouvir a Verdade.
O sal atua de maneira silenciosa mas poderosa. O sal entra em qualquer lugar, sem distinção de lugar, posição social, religião. Está nos palácios, favelas, na casa do rico e do pobre, em todos os lugares. Mas se o sal perder seu sabor, isso não valerá de nada. Quantas vezes temos acesso a tantas coisas, lugares e pessoas, mas não fazemos diferença. Para cumprir seu papel o sal se desfaz. Para salgarmos a terra temos que nosdesgastar, o evangelho exige sacrifícios. Infelizmente muitas vezes não nos esforçamos para levar a palavra de Deus às pessoas, e por tantas vezes nem sabem que somos cristãos.
Somos luz do mundo. Jesus é a luz do mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Jesus nos deixou a responsabilidade de continuar brilhando, dissipando as trevas e iluminando as vidas na terra. Não se pode esconder a luz, ela brilha, é visível. Diferente do sal, que atua pelos bastidores, a luz se mostra e também revela o que está oculto. Quando falamos em luz, pensamos em verdade, sabedoria, discernimento, transparência, decisões acertadas. Isso quer dizer que não podemos nos esconder como luz de Cristo, devemos ser ousados, perder a timidez. “E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.”Mt 5:15
Qual visão você tem sobre você mesmo? Devemos nos enxergar como Deus nos vê. Não podemos ser sal sem gosto e luz apagada, sejamos ousados e intrépidos!
NÃO HÁ O QUE TEMER - SALMOS 34
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Quantos vivem atemorizados nos dias de hoje? O terrorismo e a violência aprisionam e acorrentam as pessoas, causando medo e terror. Quantos estão aterrorizados com a situação econômica, com receio do futuro. Quantos andam ansiosos, sem conseguir esperar no Senhor e aguardar o tempo certo para tudo.
Este Salmo foi escrito por quem entendia bem o que era passar lutas e tribulações. Davi passou 10 anos sendo perseguido pelos melhores homens do exército. Ele escreveu esse salmo para glorificar e bendizer o Senhor após mais um livramento que Deus lhe dera. Davi entendeu a provisão de maneira tão especial que disse “Bendirei ao Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão” ver. 1. Davi havia aprendido a adorar e bendizer a Deus, independente das circunstâncias.
Fomos chamados para bendizer o nome de Deus, ainda que as circunstâncias digam o contrário. Davi nos ensina que até o oprimido, quando bendiz a Deus, produz alegria em sua vida. O dia da luta não pode ser um dia de pegar um pote de sorvete e ficar se lamentando em frente à televisão! No dia difícil peça para Deus restaurar a alegria da Sua salvação, para restaurar sua fé!
Adoração é missionária: é para proclamar e dizer a bondade e a grandeza de Deus! Muitos de nós bendizemos a Deus de forma contida, mas devemos nos alegrar na presença do Senhor! Davi nos inspira e orienta a buscar ao Senhor para sermos atendidos! A promessa de Deus é de que nenhum justo passará necessidades! O problema é a ostentação de bens que muitas vezes não precisamos. O compromisso de Deus é de satisfazer as nossas necessidades! Deus pode satisfazer os desejos do nosso coração, desde que eles não sejam ídolos, desde que não sejam o motivo e a razão da nossa alegria.
Não temos que temer as circunstâncias, mas sim ao Senhor. Não temos que temer a homens, mas ao Senhor e obedecer e seguir seus preceitos, porque Ele é torre forte, Ele nos protegem.
Davi nos conclama a olharmos para o Senhor, pois os que assim o fazem “estão radiantes de alegria, seus rostos jamais mostrarão decepção” ver. 5. Podemos ter momentos difíceis, há tempo de pranto, de choro, de lamentação, mas temos que entender que a caminhada com o Senhor é uma dádiva de ter um Deus que provê todas as coisas e nos protege.
No verso 8 Davi nos conclama a experimentarmos e vermos como o Senhor é bom, e como é bom Nele se refugiar.
Davi nos chama a nos quebrantarmos. Deus salva aqueles que estão prostrados, sem forças, aqueles que anseiam a própria morte. Deus cuidou de Elias quando ele desejou a própria morte. Quando escutamos a palavra de Deus, somos revigorados, renovados, fortalecidos, ela nos dá um novo paradigma e nos faz ascender além de nós próprios. Quebrantar-se é ser sensível à voz de Deus! Deus fortalecerá nosso espírito abatido.
Quantas vezes ficamos ofendidos porque ao olharmos para uma pessoa ela não falou conosco e virou o rosto? Mas os olhos do Senhor “voltam-se para os justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu grito de socorro” ver. 15
Precisamos buscar, clamar, temer, olhar, provar, quebrantar-nos e refugiar-nos no Senhor. O amor de Deus nos conecta a Ele, quebra todas as barreiras, nos redime e lava e ao entregarmos a vida a Ele, somos redimidos. Nem mesmo no dia mais terrível e tenebroso de nossas vidas precisamos temer ,pois o Senhor é quem nos sustenta no dia mal e nos livra de todas as nossas tribulações. Experimente e prove que o Senhor é bom, se achegue com força e vigor na presença de Deus e deixa Deus te sustentar. O Senhor nos traz segurança e segurança em amor, o que resulta em Paz e refrigério.
ALIANÇA DE FAMÍLIA - GÊNESIS 1, 2
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Janaine Gouveia
Para compreendermos o sentido e significado da vida, temos que nos voltar para Deus, voltar à palavra de Deus, levar o nosso coração de volta aos propósitos e designíos de Deus. Não existe nenhuma forma melhor para isso do que meditarmos na sua palavra e pedirmos a Ele discernimento.
Nós cremos no Deus criador dos céus e da terra, que fez absolutamente todas as coisas do nada. A Bíblia nos ensina que o homem foi criado do pó da terra, do pó saímos e para o pó, retornaremos. A Palavra diz que Deus soprou nas narinas de Adão e ele se tornou alma, ser vivente.
Fomos criados de duas matérias: a matéria terrena e a matéria espiritual. Viemos da terra, mas também viemos do céu. Nós viemos da vontade perfeita santa e justa de Deus. E isso deve nos fazer refletir acerca de como cuidaremos do nosso corpo e como devemos agir e nos relacionarmos com o próximo.
O apóstolo João relata que Jesus estava prestes a ser ascendido quando soprou sobre seus discípulos o Espírito Santo (João 20:21) Assim com Deus soprou vida em Adão, Jesus soprou o Espirito Santo em nós, capacitando-nos para a missão de levar a palavra aos quatro cantos da terra.
Quando entendemos de onde viemos, compreendemos também que existe um desígnio e um propósito para nossas vidas, isso porque absolutamente tudo que Deus faz tem um propósito, uma missão e uma vocação.
Gênesis, nos capítulos 1 e 2, fala sobre o começo de todas as coisas, dos significados e propósitos de todas as coisas. Deus traz o sentido de dominar, governar e povoar a terra. Vemos nesse texto que Deus faz todas as coisas para o seu louvor. Precisamos entender que a dádiva que Deus nos dá é para que possamos cuidar e cultivar.
O trabalho é uma relação na qual Deus nos dá um sentido de pertencimento, de colaborar com Aquele que nos chamou. Desde o princípio Deus convoca o homem para o trabalho, assim como incumbiu a Adão a tarefa de dar nomes aos animais. Trabalhar é dádiva de Deus! Jesus Cristo nos fala: “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também” (João 5:17). Trabalhar é um projeto divino que enobrece o ser humano, traz um sentimento de utilidade, por isso todos nós devemos fazer parte deste projeto.
O segundo mandato de Deus é o relacionamento profundo entre um homem e uma mulher, e isso se chama casamento. Deus trouxe duas características a Eva: corresponder e auxiliar, este é princípio extraordinário do casamento. Para que na mesma missão divina possa trabalhar lado a lado do homem para o louvor de Deus.
O Salmista diz que “os mais altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra Ele confiou ao homem” (Salmos 115:16). Contudo não há uma autonomia perante o reino celestial, a terra é uma colônia do céu onde existe um governo justo, santo e majestoso, o qual homem e mulher devem exercer para a gloria de Deus, segundo os desígnios de Deus.
O propósito e o significado da aliança entre um homem e uma mulher não é apenas uma relação entre os dois para que eles se edifiquem e se completem, mas para que ambos reflitam a gloria de Deus. O casamento não é uma relação a dois, e sim uma relação a três, onde Jesus Cristo é o fundamento e o alicerce.
Toda palavra de Deus é verdadeira, não existe uma vírgula ou palavra que esteja fora do contexto, que seja irreal eu não seja verdadeira. A Bíblia é a palavra perfeita, santa e justa de Deus. Portanto, confiemos, pois toda razão da nossa vida está nesta palavra bendita, eterna e maravilhosa. O próprio Deus diz: magnifiquei duas coisas acima de todas elas o Meu nome e a minha palavra.
IDOLATRIA DOS SENTIMENTOS - ROMANOS 1.18
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Viviane Prado
O justo juízo de Deus se levanta contra os ímpios. O apóstolo Paulo elenca uma série de injustiças que os homens fizeram e continuam a fazer nos dias de hoje. Ele começa dizendo que os homens suprimiram a verdade de Deus pela injustiça dos homens. Em segundo lugar, o texto diz que o que é manifesto desde a criação do mundo: os atributos invisíveis de Deus, o seu eterno poder e a sua natureza divina são claramente manifestados pelas coisas criadas e por isso tais homens são indesculpáveis, porque tudo isso remete a um Criador. Em terceiro lugar, o texto de Romanos diz que esses homens se tornaram indesculpáveis porque eles não glorificaram a Deus. Em quarto lugar: a ira de Deus e a Sua justiça se manifesta contra esses homens que tornaram seus pensamentos fúteis e o coração deles se tornaram obscurecidos. Essa então é a consequência de todos os esses atos e dessas ações pois Deus é justo.
O texto diz ainda que esses homens que se julgam sábios se tornaram loucos. E não apenas isso, mas se tornaram também idólatras. Em vez de adoraram ao Senhor, eles adoraram a criatura. Trocaram a glória de Deus por imagens. Seus pensamentos se tornaram fúteis. O versículo 24 diz que diante de tudo isso, como consequência, esses homens foram entregues a si mesmos, pelos seus próprios desejos. Deus entregou esses homens às suas paixões vergonhosas de tal forma que eles trocaram as suas relações naturais, ou seja, homens começaram a desejar homens e mulheres começaram a desejar mulheres; e os entregou a uma disposição mental reprovável, ou seja, praticaram coisas que não deviam.
Esses homens se tornaram obstinados no pecado porque amaram à si próprios em detrimento de Deus, ao ponto de desprezar suas famílias e seus próprios costumes, dando passos largos à perdição, se tornando escravas dos seus desejos.
O homossexualismo é uma relação carnal contrária à vontade de Deus. É uma quebra de um propósito divino. A Bíblia é clara quando diz que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e criou o homem e a mulher. Deus não fez um terceiro sexo ou uma forma distinta de relacionamento. Portanto, o homossexualismo é um pecado contra Deus, contra o próximo e contra si próprio. O apóstolo Paulo chega a valorar isso dizendo que aquele que comete pecado sexual, comete pecado no seu corpo.
A verdade é que os homossexuais precisam ser amados, mas nós não podemos aceitar uma situação como essa justificando que os tempos são outros, pois a palavra de Deus é eterna e a palavra de Deus é imutável em tempo ou fora de tempo. Esse tipo de relacionamento é portanto, abominável aos olhos de Deus, porque isso não vem dos desígnios do Senhor. Essas pessoas foram desgovernadas porque amaram a si próprias. O que controla o ser humano, leva o homem a se tornar escravo. O homossexualismo é a idolatria dos sentimentos e dos desejos.
No entanto, apesar de tudo isso, a lei de Deus é santa e perfeita. Essa lei não é para nos aprisionar mas para nos libertar de nós mesmos. Vale a pena viver o evangelho do Senhor. Por essa razão, nós devemos crer que no Deus que nos transforma de uma maneira tão profunda que Ele nos ensina a ter prazeres naquilo que Ele nos deu, mas na forma certa e na intensidade correta.
SEXO NÃO É PROBLEMA, IMPUREZA SIM - EFÉSIOS 5.1-14
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
Todo comportamento do ser humano está ligado à quatro fundamentos: valores, crenças, pensamentos e desejos do coração. Portanto, nossas ações refletem esses fundamentos em nossa vida, e por isso devemos ponderar o quanto estamos fundamentados em Cristo. Somos realmente imitadores dele? Nossos valores correspondem ao que ele ensinou? No texto de Efésios 5, vemos que fugir da imoralidade sexual é um passo para seguir no caminho certo:
- Deus fez o sexo para prazer do casal, mas a imoralidade corrompe a criação divina. Vemos nos filmes e novelas a banalização e deturpação do sexo, imposto pela mídia como “prova de amor”. Algo que deveria ser compartilhado exclusivamente entre homem e mulher, dentro de um casamento, é tratado como algo sem valor pela sociedade. A imoralidade é um pecado tão sério que o autor a compara com ganância e idolatria, e diz que nenhum imoral tem herança no Reino de Deus.
- O verdadeiro cristão não alimenta desejos sexuais impuros. Sim, se você está na prática da impureza sexual, você não foi convertido. Aquele que imita a Cristo deve buscar o caráter de Cristo, vivendo em retidão moral e integridade. Se você pratica essas coisas, traga à luz o seu pecado. Procure ajuda em oração, se arrependa e fuja do que te afasta da Palavra de Deus.
- A imoralidade é como a idolatria, pois o homem coloca sua vontade de satisfazer a carne acima da vontade de Deus. Adultério, lascívia, luxúria, são desejos que corrompem a relação sexual pura, abençoada pelo Senhor. Devemos ficar atentos, porque a lascívia começa discretamente, e somos bombardeados o tempo todo. Um comercial na TV, outdoor na rua, piadas imorais, aos poucos vamos deixando que a imoralidade entre em nossos corações.
Como vencer a imoralidade? Deixando de lado o que não agrada a Deus, buscando o fogo do Espírito Santo. “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas” (Cl 3:2). O Senhor tem poder para tirar de nossos corações todo desejo imoral, toda culpa, porque ele nos limpa de dentro para fora! Quando amarmos a Deus mais do que aos nossos desejos, encontraremos forças para lutar contra o pecado da imoralidade sexual, e estaremos mais próximos de sermos verdadeiros cristãos.
SEXO: BÊNÇÃO DE DEUS - 1 CORÍNTIOS 6.16-20
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Lara Rodrigues
Introdução
O sexo é dádiva de Deus! Não é sujo e muito menos do diabo, foi criado pelo Senhor para a multiplicação da humanidade e o prazer conjugal. Renova e fortalece os laços matrimoniais.
Nesse texto o apóstolo Paulo afirma que nosso corpo é para a glória de Deus e nos ensina:
1) Nosso corpo é do Senhor
Nosso corpo não é transitório, é perene, transcendente. Será restaurado mediante a ressurreição.
2) Nosso corpo é membro de Cristo
Muitos se orgulham de seus times de futebol, mas precisamos nos orgulhar de ser membros do corpo de Cristo, a igreja.
Somos sacerdócio real, raça eleita, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.
3) Nosso corpo é santuário do Espírito
Quando nos convertemos, nosso corpo se torna morada de Deus, onde o Espírito Santo habita.
Ampliando a visão teológica sobre o corpo:
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O corpo é bom, pois é criação de Deus;
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Jesus se fez homem e habitou num corpo físico;
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Somos seres indivisíveis, com corpo e espírito;
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Não existe vida sem corpo, precisamos honrar e cuidar dos nossos corpos.
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Jesus ressuscitou num corpo ressurreto, na sua volta também teremos um corpo incorruptível.
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Nosso corpo é indivisível.
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Quando se tem relações sexuais ilícitas, está violando também o espírito além do corpo físico.
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A figura da trindade: nosso corpo é do Senhor (Pai), é membro de Cristo (Filho), é santuário do Espírito.
4) Fomos comprados por alto preço
Nosso resgate custou o sangue do Cordeiro.
Cuide do seu corpo, viva em santidade, este é o propósito de Deus.
5) Não deixarei que nada me domine
O texto “tudo me é lícito mas nem tudo me convém” foi escrito dentro do contexto da filosofia grega da época. Retrata a imoralidade dos Coríntios, levados pelas paixões e desejos carnais.
Paulo contrapõe esse pensamento afirmando que o que escraviza o homem é o que lhe domina. A pessoa que satisfaz seus apetites sexuais se torna escrava e vai precisar cada vez mais de uma dose mais forte.
Casais que assistem filmes pornográficos para “apimentar a relação” estão trazendo maldição para seus casamentos, pois correm o risco de se tornar escravos dessa prática.
6) Devemos fugir da imoralidade sexual
Para isso é necessário cortar o mal pela raiz:
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Vivendo em santidade;
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Fugindo da imoralidade sexual. “Se o teu olho te faz tropeçar, arranque-o...”
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A fidelidade produz segurança.
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As relações sexuais ilícitas desonram a Deus, o seu corpo, seu cônjuge, sua igreja e você honra o diabo.
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A Palavra é nosso norte e direção para uma vida sexual pura.
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Prostituição, adultério, fornicação, masturbação, tudo isso é abominável a Deus.
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As mulheres que se vestem para despertar desejo sexual têm carências profundas que precisam ser supridas em Cristo.
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Deus ama a fidelidade, pois Ele é fiel.
Conclusão
Como podemos viver em fidelidade?
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Crendo na Palavra de Deus;
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Tendo a visão correta sobre o sexo;
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Andando com Jesus, o único capaz de suprir nossas necessidades mais profundas;
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Entendendo que Jesus nos torna verdadeiramente livres;
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Para uma vida sexual que agrada a Deus é preciso abstinência antes do casamento e fidelidade depois, glorificando a Deus com nossos corpos.
SANTIDADE, UM IMPERATIVO - 1 PEDRO 1.13-25; 2.1-3
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Jesus se fez homem para trazer ao mundo uma mensagem e salvação e transformação. Ele veio para nos salvar e vocacionar para a santidade. Ele decide nos chamar pelo próprio nome para que tenhamos uma vida Nele, por Ele e para Ele. Viver assim nos fará ter relacionamentos sadios uns com os outros. A santidade é a vocação primária de todo cristão, porque não há adoração sem santificação. O desígnio para qual somos vocacionados é viver separado das coisas deste mundo, não nos conformando com o presente século. Santidade não é uma opção: é um imperativo!
Buscar a santidade não nos trará um jugo ou peso, mas sim nos trará deleite e vida plena no Senhor. Não temos condições de estar no Senhor se não tivermos o coração limpo. A santidade não é só um ato de cooperação de Deus nos capacitando a dizer “não” ao pecado, mas também de nós individualmente nos esforçando para dizer “não” ao pecado. Se só houvesse você de cristão no mundo, que tipo de Deus os outros enxergariam através do meu testemunho de vida?
Pedro traz no texto as razões pelas quais devemos ser santos:
1ª razão: “Sede santos porque Eu sou Santo”. Santidade não é um atributo de Deus, é o próprio ser de Deus. Tudo que Ele faz é justo, santo e perfeito. O âmago de Deus é santidade.
2ª razão: Porque fomos redimidos pelo sangue do Cordeiro. Fomos libertos, porque outrora éramos escravos de nós mesmos, estávamos mortos em nossos delitos e pecados e fomos resgatados pelo precioso sangue do Cordeiro sem mácula. Nosso valor é o sangue derramado na cruz do calvário, do Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Esse é nosso valor, somos feituras de Deus, à sua imagem e semelhança. Precisamos olhar para nós como pessoas que não têm preço e que foram chamadas a serem livres. Isso vale para o meu semelhante também, que tem um valor inigualável porque o Senhor morreu por ele.
3ª razão: Porque fomos regenerados por meio de uma semente incorruptível a Palavra de Deus. Ser regenerado é ter o coração, antes idólatra, transformado em um coração adorador. Se há uma nova vida e um novo ser, é porque temos uma nova natureza. Que natureza é essa? Somos filhos de Deus, chamados para a obediência, por meio da Palavra do Senhor. A Palavra de Deus é permanente, viva e eficaz e esta semente trouxe regeneração.
4ª Razão: Porque nós cremos que Jesus ressuscitou e assim como Ele, nós temos a esperança de que seremos transformados, teremos um corpo santo, restaurado.
Alguns requisitos são necessários para vivermos segundo a vocação que Deus nos dá de buscarmos a santidade:
1º requisito: Não devemos nos amoldar ao presente século, nos acostumando aos maus desejos, nos deixando vencer pelas más influências e pelo que não convém, não edifica e não é verdade.
2º requisito: Livremo-nos de toda maldade e engano e de todas as espécies de maledicência, fofoca, palavras que não edificam, palavras impiedosas, palavras que não procedem da verdade. E como vale a pena nós nos livrarmos de todo espírito de engano que paira sobre nossos corações. Quantas vezes pensamos: “descanse um pouquinho, não faça, você tem que relaxar, pare um pouquinho”. Lembremos: “os que esperam no Senhor renovam suas forças”!
3º requisito: Nos purificar por meio da obediência à Palavra. Se te custa a obediência, saiba que muito mais custosa é a desobediência e não andarmos em conformidade com aquilo que a Palavra de Deus diz.
4º Requisito: Temos que nos portar com temor durante nossa jornada, que é terrena. O temor é uma reverência santa, diante de um Deus triplamente santo. Temer o Senhor é não colocá-lo à prova, dizendo: “sei que tenho que perdoar, mas não vou não”. Terrível coisa é cair na mão de um Deus vivo! Ninguém na face da terra brinca com o Senhor, aquilo que o homem plantar, isso colherá.
A vocação para a santidade traz alguns frutos:
Amor fraternal e sincero a meu semelhante. Toda nossa espiritualidade termina no amor. A vida cristã começa na fé e termina no amor. Se só amamos nossa família e amigos, não entendemos nossa vocação de viver em santidade e amar uns aos outros. Amor é muito mais que um sentimento, não é algo natural, é algo sobremodo excelente, portanto, celestial. Se vivemos em santidade e andamos no Espírito, necessariamente haverá manifestações de amor em nossa vida.
Crescimento espiritual. O segundo fruto da vocação pela santidade é crescer na salvação. Todo crente deve, a cada dia mais, crescer no temor e na sua salvação. A ideia não é conquistar pelos seus méritos a salvação. Mas sim crescer na maturidade e no fervor de amar, porque Deus me transformou. Isso só é possível se vivermos em santidade. Quanto mais eu vivo aos pés do Senhor, melhor ser eu me torno e, com isso, me relaciono melhor com os outros.
Por fim, qual é a urgência dessa vocação? Para vivermos em santidade “estejamos com a mente preparada, prontos para agir e estejamos alertas”. Diariamente o pecado bate à nossa porta e por isso precisamos estar alertas, porém devemos colocar toda a esperança na graça que nos foi dada quando Cristo voltar.
A DECISÃO DE AMAR - JOÃO 15.5-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. "Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros." (João 15.5-17)
Jesus é a fonte da vida, de nossa provisão, e declara que sem ele não podemos fazer coisa alguma. Ele nos dotou de dons e talentos, e às vezes nos perdemos porque esquecemos de que essas coisas vêm do Pai. Esse texto fala que somos ramos ligados ao Pai, e por isso somos podados, para que possamos crescer e frutificar. E o ramo que não estiver ligado será cortado e jogado fora. Portanto, se somos cristãos, daremos fruto. Que tipo de fruto temos dado na casa do Senhor, na escola, no trabalho, na faculdade? No texto de João 15, Jesus fala de três tipos de fruto: permanência, fidelidade e amor.
Permanência
Os relacionamentos estão sendo cada vez mais passageiros e descartáveis. O texto diz que aquele que permanecer ligado ao Senhor, poderá pedir o que quiser e lhe será concedido. Isso porque seus desejos serão os desejos do Pai, enquanto estiver fiel a Ele.
Fidelidade
É uma questão de decisão. Inúmeras vezes enfrentamos tentações, e o Espírito Santo nos impele a não agir errado. Um homem não é o que tem várias mulheres, e sim o que se mantém fiel à sua mulher. A fidelidade nos faz felizes, e permanecer fiel ao Senhor traz alegria às nossas vidas. Obedecer leva-nos à libertação, e a Bíblia diz que os mandamentos do Senhor não são penosos. Os ramos que dão fruto honram e glorificam o nome de Deus. Nosso desejo deve ser servir ao Senhor porque o amamos.
Amor
Qual a marca maior de um cristão? Amar! É uma palavra tão fácil, mas uma atitude muito difícil. É uma decisão. Quanto mais nos importarmos e amarmos o outro, mais receberemos a alegria do Senhor. Amar é renunciar em favor do outro, e isso não é fácil. Por isso devemos permanecer no amor, pois é uma característica divina, mandamento que nos leva à plenitude de vida. Quanto mais amarmos a Deus, melhor marido, esposa, filho(a) seremos. O amor quebra o egoísmo, a vaidade e o orgulho. Existem alguns aspectos do amor que devemos praticar:
Importar-se com o outro: Essa não é uma atitude fácil e muitas vezes nos machuca, mas é uma marca de quem ama verdadeiramente.
Respeito: Devemos respeitar as pessoas, pois, se não houver respeito, o relacionamento será mal sucedido. Podemos discordar sem sermos desrespeitosos, é preciso agir com sabedoria. Para alcançarmos a mente de alguém é preciso alcançar primeiro o coração e para isso deve haver respeito.
Serviço por meio dos dons: Nossos dons devem ser usados para servir e abençoar o outro, é para isso que Deus nos capacita. E devemos fazer isso sem esperar algo em troca, porque assim não seremos frustrados e estaremos agindo de acordo com a vontade do Pai. A Bíblia diz que aquele que faz boas ações para chamar atenção para si já recebeu a recompensa dos homens. Mas aquele que se doa ao próximo, em secreto, receberá recompensa de Deus.
Dar honra ao outro: Alegremo-nos com as alegrias dos outros. Quantas pessoas têm dificuldade em ver as bênçãos na vida do próximo, e precisam mostrar que são mais felizes, ou mais abençoados. O ciúme nada mais é que o medo de perder algo, e nos leva a agir de forma errada. Assim como a inveja, que mostra a ingratidão em nossos corações. O que Deus deu a cada um é maravilhoso, o que ele deu ao nosso irmão é maravilhoso, e ao nosso inimigo também. A admiração é bem-vinda, ciúme e inveja não. “O rancor é cruel e a fúria é destrutiva, mas quem consegue suportar a inveja?” (Provérbios 27.4)
Perdoar: É bem mais fácil guardar mágoas do que perdoar, porque nosso orgulho fala mais alto. Mas a justiça não deve ser feita por nós, nossa obrigação é perdoar. Não existe relacionamento sadio se não houver perdão, e as pessoas mais difíceis de perdoarmos são as que mais amamos. Quem muito perdoa, muito ama. Quando não perdoamos, criamos uma muralha de proteção ao nosso redor, e isso nos impede de nos relacionar com os outros de forma saudável.
Bondade e paciência: Amar é vencer o mal com o bem, andar duas milhas quando nos pedirem pra andar uma.
Transparência: Jesus disse que o passar de sim ou não, vem do maligno. O amor é verdadeiro, e a verdade é o amor. Portanto, se não for verdade, não é amor. Sejam verdadeiros com seus cônjuges, pais e filhos. A verdade deve permear nosso ser, e quanto mais formos verdadeiros e honestos com o Senhor, assim seremos conosco e com o outro.
Doação e serviço: Um bom exemplo para esse ponto são as mães. Como elas se doam aos filhos, sem se preocupar consigo próprias, estão sempre dispostas a se sacrificar. Assim temos que ser com nossos irmãos, servindo uns aos outros e nos doando.
Perseverança: Quem ama espera e persevera.
Amar é receber de Deus e doar ao próximo, por amor ao Senhor.
AMOR INCONDICIONAL DO PAI - LUCAS 15:11-32
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Toda a humanidade, dos mais novos aos mais velhos, dos mais ricos aos mais pobres, de todas as raças e cores desejam o amor de Deus. Como a maioria dos homens não conhece o incomparável amor do Deus vivo e verdadeiro, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, do Deus que enviou seu Filho para nos salvar do império das trevas, acabam idolatrando outros deuses.
O texto em destaque ensina o amor incondicional de um pai pelo seu filho e a dificuldade de nós, filhos de Deus, recebermos e usufruirmos desse amor tão grande. É um amor tão grandioso, sublime e espetacular que muitas vezes não compreendemos e nos faz fugir, rompendo alianças por não nos sentirmos filhos.
Na história, o filho pede a herança do pai, ele quer romper a aliança familiar e antecipadamente, usufruir dos bens, vivendo os dias com dinheiro, com amigos e festas. Enquanto havia dinheiro, ele tinha amigos, festa e fartura. Mas o dinheiro acaba e ele fica sem amigos. Ele então procura emprego e não consegue, até encontrar um trabalho no qual desejava comer da comida dos porcos. Nessa situação degradante ele cai em si e pensa que os escravos de seu pai eram tratados com mais dignidade do que ele. A história do filho pródigo ensina a respeito de algumas coisas:
Deus permite lutas para nos mostrar o quanto nos ama. Se a miséria não tivesse assolapado o filho pródigo, muito provavelmente ele não teria voltado para casa. O Senhor Deus deixa passarmos lutas e provações para acender em nós a chama do amor do Senhor. O filho se arrepende e decide fazer uma proposta ao pai, de ser tratado como um de seus escravos e trabalhar para ele em troca de alimento e mais dignidade.
A tristeza de Deus conduz ao arrependimento, a do mundo produz morte (2 Co 7:10). Se desnudarmos a nossa alma diante de Deus e confessarmos nossos pecados diante de sua glória, o Deus da vida vai mudar nossa estrutura e nossa sorte e seremos livres, porque “se o filho do homem vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Essa libertação é em qualquer área: drogas, álcool, idolatria, infidelidade.
Deus restaura quem se arrepende verdadeiramente. Manassés profanou a casa de Deus, levantou altares idólatras e levou o povo de Judá a fazer coisas mais abomináveis que nações pagãs. Ele queimou seus filhos como sacrifícios a outros deuses. Reinou por 40 anos e derramou rios de sangue. Deus levantou profetas para adverti-lo, mas ele não deu ouvido. Ao ter um gancho colocado em seu nariz e ser levado cativo, ele se arrepende profundamente.
Jesus, o rei dos reis, foi condenado injustamente, por pecados que não cometera. No monte do Calvário, ao seu lado havia dois ladrões: um zombava e questionava se Jesus fosse Deus, que se salvasse e a eles também. O outro ladrão, com verdade nos lábios, disse que eles estavam ali por atos errados que haviam feito, diferentemente de Jesus, que era justo e estava pagando por pecados que não eram dele.
O que esses três, um rei, um filho e um bandido têm em comum? Todos pecaram e estavam destituídos da glória de Deus. Mas eles se arrependeram, confessaram seus pecados e retornaram ao Pai. O que aconteceu com eles? Manassés teve atendida sua oração, Deus restaurou sua sorte e o colocou de novo em seu reinado; o filho pródigo foi recebido por seu pai e restaurado; o ladrão foi não apenas lembrado por Jesus, mas também por ele foi salvo.
Ninguém consegue entender esse amor tão profundo. Foi o que aconteceu com o irmão primogênito, que não explodiu de amor e júbilo pela volta do filho perdido, mas sim deu lugar à raiva, deixou a ira se manifestar e a revolta se aflorar, se voltando contra o irmão e o pai. O pai decidiu ir ao encontro do filho e insistir falando que deviam celebrar a vida, pois seu irmão estava morto e reviveu. Porém o primogênito não se sentia filho, observe que não chamou o pai de pai em nenhum momento, e só se sentiu injustiçado por trabalhar tão diligentemente e nunca ter recebido um cabrito sequer, mas o pai tinha tudo à disposição do filho, não só um cabrito.
O amor de Deus por nós não é baseado em circunstâncias. O amor incondicional de Deus significa que não podemos fazer nada para Deus nos amar mais e também não há nada que façamos que possa fazer Deus nos amar menos. Não somos filhos por merecer, mas porque o Senhor nos amou e escolheu primeiro. Deus nos escolheu desde antes da fundação do mundo. Por reconhecermos esse amor, e sermos constrangidos por esse amor, queremos permanecer junto a Deus e dedicar nossa vida a serviço do Senhor.
O Senhor morreu para trazer uma filiação celestial a cada um que confessa que é pecador, que reconhece que Jesus é o salvador, este passará da morte apara a vida eterna, deixará de ser criatura para ser filho. O Espírito Santo trabalha para que compreendamos e abramos nosso coração para receber deste amor.
Precisamos conhecer e viver o amor de Deus, que nos assegura o pertencimento à família de Deus. O diabo destrói famílias ao quebrar alianças de um pai e de uma mãe, pois a melhor referência para os filhos do relacionamento de Deus conosco é a relação do pai com a mãe. Se nossa família é desestruturada, com muitas brigas, desonras e falta de amor, existe um Pai que nos ama, que entregou seu Filho para nos tirar do tremedal de lama. O amor de Deus nos leva à paz. O que precisamos fazer para receber este amor? Arrependermo-nos e crermos, pois quem se arrepende, confessa e crê, já passou da morte para a vida, deixou de ser criatura e passa a ser chamado filho de Deus.
SOMOS FILHOS DE DEUS - MATEUS 3:13-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Márcia Sandoval
"Então Jesus veio da Galiléia ao Jordão para ser batizado por João. João, porém, tentou impedi-lo, dizendo: "Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?" Respondeu Jesus: "Deixe assim por enquanto; convém que assim façamos, para cumprir toda a justiça". E João concordou. Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento os céus se abriram, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado"."
Mateus 3:13 -17
Jesus é santo, mas foi batizado para cumprir a Lei de Deus. E três sinais sobrenaturais acontecem seguindo o seu batismo: o céu se abre, o Espírito Santo desce e Deus proclama: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado".
Quando aceitamos Jesus como único e suficiente salvador, somos adotados e então, à semelhança de Cristo, nos tornamos filhos de Deus. Em Cristo temos uma nova identidade. Esta é a melhor benção que podemos receber. “Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei." João 6:37
Após o seu batismo, Jesus é impulsionado ao deserto para ser provado. O Pai declara: “Jesus é meu filho”, contudo o diabo tenta dissuadi-lo: “Se és filho de Deus...”. O inimigo tenta Jesus colocando em dúvida sua filiação.
“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. O tentador aproximou-se dele e disse: "Se você é o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães". Jesus respondeu: "Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: "Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui para baixo. pois está escrito: ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra”. Jesus lhe respondeu: "Também está escrito: ‘Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus’. Depois, o diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: "Tudo isto lhe darei, se você se prostrar e me adorar". Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’. Então o diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram”. Mateus 4:1-11
A principal arma de Satanás ao tentar o Cristo foi questionar a sua filiação. É exatamente isto que o príncipe deste mundo faz com os eleitos de Deus. Quando estamos enfermos, ele diz “Deus não te ama! Se amasse, você não estaria sofrendo deste jeito” Se estamos com problemas financeiros ele fala “Como Deus deixa um filho passar necessidade?” Quando somos perseguidos, instiga: “Como pode um filho de Deus passar por isso?”. O inimigo nos tenta nas nossas próprias cobiças: fama, dinheiro ou o sexo oposto.
Os três grandes questionamentos feitos a Jesus pelo Diabo no deserto foram: não passe fome, transforme pedras em pães. Em seguida: você não precisa trilhar o caminho da cruz, basta dar uma demonstração de poder e se lançar do alto; os anjos vão te segurar. Entretanto no mundo espiritual não há atalhos. Ou somos salvos por meio do sangue de Cristo ou estamos na porta larga rumo à condenação. Satanás enganou Adão e Eva, um terço dos anjos e nos fins dos tempos enganará a muitos com falsos sinais. Muitos crentes esfriam na fé diante das provações. Paulo afirma que é necessário que nos revistamos capacete da salvação, parte da armadura de Deus, a certeza que somos filhos amados e viveremos a eternidade com Deus.
Por fim, o Diabo prometia a glória dos reinos se Jesus se prostrasse e o adorasse. Isso revela o seu desejo mais profundo: ser adorado no lugar de Deus. O inimigo das nossas almas deseja nosso coração, mente e devoção totalmente voltados a ele. Ou somos adoradores do Senhor ou estamos cultuando ídolos no nosso coração.
Jesus foi tentado, mas não cedeu. Ao final dos dias no deserto, os anjos o serviram! Permaneçamos firmes em conhecer e aplicar a Palavra de Deus em nossas vidas. Nossa identidade está aliançada em Jesus. Assim, não deixemos as circunstâncias, as lutas e o inimigo de nossas almas colocarem dúvidas em nosso coração, pois: somos filhos amados do Senhor!
FAMÍLIA, LUGAR DE REDENÇÃO - DEUTERONÔMIO 6:1-9
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
Princípios para sermos bem sucedidos e preservados em vida
OBEDECER O SENHOR
O povo de Deus estava prestes a entrar na terra prometida, mas por conta da incredulidade e desobediência uma geração foi morta no deserto. Por isso a lei do Senhor foi ensinada novamente ao povo, em Deuteronômio. Essa lei é perfeita, foi criada para nos trazer paz e libertação, trazer vida, por isso deve ser seguida à risca. A lei do Senhor revela a santidade de Deus e o nosso pecado, e nos aponta para alguém que é capaz de cumprir as Sagradas Escrituras, Jesus Cristo, nosso exemplo maior. Somos abençoados à medida que seguimos os preceitos divinos. Quando andamos de acordo com a lei não temos o que temer, nos sentimos seguros e protegidos. Obedecer ao Senhor nos traz vida longa, é uma promessa dele mesmo! Deus se intitula como pai, no versículo 12 de Êxodo 20, e garante longevidade aqueles que honram aos seus pais. Nossos dias serão prolongados e tudo nos irá bem e para isso é preciso honrar a Deus.
TEMER O SENHOR
Temer a Deus é o princípio da sabedoria, e também é fundamental para cumprirmos as ordens do Senhor. Temer não é ter medo, mas sim dar a reverência devida a Deus, prestar culto somente ao Senhor. Deus vê a inclinação do nosso coração, e não permite que nos desviemos de seus caminhos: “Não sigam outros deuses, os deuses dos povos ao redor; pois o Senhor, o seu Deus, que está no meio de vocês, é Deus zeloso; a ira do Senhor, o seu Deus, se acenderá contra vocês, e ele os banirá da face da terra.” Dt 6:14,15. O povo presenciou sinais e maravilhas no Egito, passou a seco pelo mar vermelho, viu águas amargas serem transformadas em águas doces, e seguiu reclamando. Pediram carne, porque estavam enjoados de receber o maná. O problema não estava em querer comer carne, mas sim na amargura de coração. Mas o povo não entendeu isso, e continuou insatisfeito. Quando Jesus pegou os pães e peixes e deu graças a Deus, fez o milagre para alimentar cinco mil homens, mesmo assim se preocuparam com a alimentação em uma ocasião seguinte, quando estavam em um barco com Jesus. Assim fez o povo no deserto, colocando o Senhor à prova. Depois de tudo o que passaram, murmuraram por falta de água. Colocar o Senhor à prova é desafiar ao Senhor, colocá-lo “contra a parede”. A única exceção bíblica é em relação ao dízimo, pois o próprio Senhor diz para provar se ele não nos abençoará quando entregamos o que é devido. E naquela ocasião no deserto, Deus manda Moisés bater na rocha, e ela jorra água limpa. Como Jesus, a rocha fendida, jorra água viva para todos os que crêem nele! “Obedeçam cuidadosamente aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e aos preceitos e decretos que ele lhes ordenou. Façam o que é justo e bom perante o Senhor, para que tudo lhes vá bem e vocês entrem e tomem posse da boa terra que o Senhor prometeu, sob juramento, a seus antepassados, expulsando todos os seus inimigos de diante de vocês, conforme o Senhor prometeu.” Dt 6:17-19.
AMAR O SENHOR
Ou somos adoradores ou somos idólatras, não há como jorrar água doce e água salgada na mesma fonte. Somos reflexo daquilo que amamos, nos tornamos aquilo que adoramos. Deus manda ensinar aos filhos e netos a sua lei, e o fato é que só ensinamos verdadeiramente aquilo que vivemos. Portanto, ensinar a palavra de Deus pressupõe obedecermos, temermos e amarmos a Deus. Aqui vamos ver alguns princípios sobre a família:
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A família é uma comunidade teológica: Pesquisas comprovam que a educação informal – no dia-a- dia, em casa, na família – é a que mais funciona. Como Jesus fazia com seus discípulos, ensinando por onde passava, usando parábolas e exemplos comuns. Devemos ensinar os nossos filhos a amar a lei de Deus, em todo o tempo. Os judeus escrevem a lei de Deus e a enrolam em seu próprio corpo, para não esquecerem. Faça cartazes para que seus filhos decorem a bíblia, use a criatividade e inteligência dadas por Deus, para firmar os pés de seus filhos na palavra! Ensine em todo tempo!
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A família é uma comunidade sociológica: Em casa aprendemos a nos comportar em grupo, compartilhar nossos bens, respeitar e amar.
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A família é uma comunidade redentora: Devemos demonstrar o amor e o perdão em nossa família. Assim como Deus fez com o povo de Israel, devemos agir de forma redentora, ou seja, amar e mostrar o erro, mas sem condenar ou acusar. “No futuro, quando o seu filho lhes perguntar: "O que significam estes preceitos, decretos e ordenanças que o Senhor, o nosso Deus, ordenou a vocês?" "Vocês lhe responderão:"Fomos escravos do faraó no Egito, mas o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa. O Senhor realizou, diante dos nossos olhos, sinais e maravilhas grandiosas e terríveis contra o Egito e contra o faraó e toda a sua família. Dt 6:20-22
BODAS DO CORDEIRO - APOCALIPSE 21.1-8
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Priscila Vasconcelos
Conhecer a última visão de João em Apocalipse provoca em nós uma esperança inabalável e um desejo profundo pelo retorno do nosso Senhor. Muitas vezes andamos abatidos por fitar os olhos nesta terra. Nossa vida deve estar focada no retorno de Cristo, afinal destino de todo cristão está selado nEle.
Destino selado
Isso não diz respeito a sina ou a uma força misteriosa, mas a uma direção certa: a entrega da vida a Jesus. O fim dessa trajetória é o céu, um lugar inacessível à mente humana, preparado pelo Senhor. Portanto, alegremo-nos!
Participaremos para sempre das Bodas do Cordeiro! Onde está sua esperança? Há um lugar de habitação que nos dará paz e segurança para sempre... Enquanto não chegamos lá nossa esperança é o Príncipe da Paz! Temos destino certo!
1. Deus preparou um lugar maravilhoso para seus filhos (v. 1-3)
"Vi novos céus e nova terra". Deus não fará tudo do início, mas restaurará a Terra que fora amaldiçoada (Gn 3). Novos Céus e nova terra serão habitação eterna. Jesus foi preparar um lugar e disse para nossos corações não se perturbarem, pois na casa do Pai há muitas moradas. Os que morrerem com o Senhor já entrarão no paraíso. Se aqui você não tem moradia própria, saiba que no céu terá um lar incomparável!
2. Deus se aliançou com seus filhos (v. 2)
O profeta Isaías graciosamente declarou: “Assim como um jovem se casa com sua noiva, os seus filhos se casarão com você; assim como o noivo se regozija por sua noiva, assim o seu Deus se regozija por você” (Is 62:5). A expectativa pelo casamento é algo visceral, intenso! Que declaração de amor o Senhor nos faz! Deus se regozija por você! A nova Jerusalém, que descia do céu, na visão de João, estava adornada como uma noiva para o noivo: assim Deus espera encontrar seus eleitos em santidade. Por isso é preciso avaliarmos se nossas obras têm dado frutos dignos para a glória do Senhor. Não somos salvos por obras, porém elas comprovam o que Deus fez em nosso coração. Há uma aliança divina. Jesus morreu por nós e virá nos arrebatar! Esperemos alegres pelo grandioso dia, fortalecidos nessa certeza e preparados para prestar contas a Deus! Hoje as mensagens triunfalistas abarrotam os templos e conquanto Deus nos dê muitas vitórias e realizações, a maior de todas será na eternidade. Precisamos realinhar nossos olhos mirando para o alto, onde Cristo está assentado.
3. Herança sublime, bem-aventurança eterna (v. 7:4-6)
Não por merecimento, mas pela adoção em Cristo Jesus, o Senhor aniquilarátodo mal contra seus filhos. "Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou" (v.4). Deus fará novas todas as coisas! João recebe a ordem de escrever: "pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança" (v.5). A Palavra do Senhor não tem mácula, exagero, ou falha, ela é perfeita.
Herança garantida (v.6)
Nosso legado vem do Alfa e do Ômega, somos seus herdeiros! Todos os filhos de Deus serão supridos gratuitamente. "A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida" (v.6). “O Espírito e a noiva dizem: ‘vem’! E todo aquele que ouvir diga: ‘vem’! Quem tiver sede; e quem quiser, beba de graça a água da vida” (Ap 22:17). Assim como o ser humano necessita de água para sobreviver, seu espírito necessita de Deus para existir. Longe de Jesus não há vida!
4. Deus condenará vestes sujas (v.8)
Todos que não lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro (Ap 22.14) (ou seja, que não creram em Jesus Cristo), ficarão de fora da cidade celestial, passando a eternidade sob o perfeito juízo divino. Essa é a segunda morte: a condenação eterna. Assim como existem 2 mortes, existem 2 nascimentos: um físico e um espiritual. Como nascemos de novo? Arrependendo-nos de nossos pecados e confessando que Jesus é nosso único e suficiente salvador! Os filhos de Deus terão a herança celestial, passarão o gozo eterno na casa do Pai. João relata no último capítulo da Bíblia a palavra “vem” 7 vezes. O Espírito declara: “vem!”, a noiva anseia: “vem!”. E você?
JESUS: VIDEIRA VERDADEIRA - SALMOS 80
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
O salmista reconhece a bondade e o esplendor de Deus, mas também reconhece quão distante estava Israel dos caminhos santos do Senhor. Ele então clama por benevolência, mas para que o Senhor restaure a glória de Israel.
A glória do Senhor havia se manifestado de forma tão extraordinária em Israel que o salmista a compara a uma videira, que apesar de ser uma planta rasteira, teria ficado mais alta que os cedros, alcançando os céus. Deus faz resplandecer o fulgor do seu nome para que possamos resplandecer seus frutos.
Coração enganoso
Ao longo da história do povo de Deus percebemos que a semente do mal gerada em Adão e Eva estava entranhada no coração humano. Deus havia feito uma limpeza no povo de Israel, mas em Babel podemos ver o povo se desviando dos caminhos de Deus, fazendo altares para que seu próprio nome fosse célebre. Deus levanta homens para libertar o povo, mas depois o povo clama por um rei de carne e osso, a despeito do próprio Deus ser o rei deles.
Houve uma divisão do reino em norte e sul. Deus levantou profetas exortar o povo a voltar ao caminho santo, mas esse continuou em caminhos tortuosos. A videira, então, que era gloriosa, forte e frondosa, começou a secar e morrer. A bênção de Deus estava se afastando, para que sua justiça viesse.
Deus é fiel apesar de nós
O salmista pede que a glória do Senhor se restabeleça sobre o povo. Deus permanece fiel a despeito da infidelidade do povo e o restaura. Você e eu não somos melhores que Israel, que inúmeras vezes desviou-se do Senhor. A videira que deveria lançar os seus ramos longe e produzir o fruto, murcha, perde o seu vigor e não produz frutos para a glória de Deus.
Isso nos mostra que mesmo o povo separado para o Senhor pode fracassar diversas vezes. Essa verdade não é para trazer qualquer tipo de boa consciência ou justificativa de nossos erros, mas para vermos o quão miseráveis e dependentes de Deus nós somos.
Videira verdadeira
Se Israel fracassou, Jesus triunfou, e declarou que o Pai era o agricultor. O Pai foi e continua sendo o agricultor, mas a videira que outrora fracassara e morrera, devido ao afastamento dos caminhos do Senhor, foi substituída pelo Messias, a videira verdadeira, que frutificará para a glória do Senhor.
Quando entendemos o conceito da substituição entendemos a justificação, que é uma declaração jurídica teológica. Significa que nós, pecadores e carecedores da graça de Deus, temos a maldição transformada em bênção por causa do sacrifício de Jesus! A videira que antes não dava bons frutos, agora passará a fazê-lo, pela justificação. A justificação nos liberta da condenação, não por nosso mérito, mas pela misericórdia de Deus, que nos declara filhos adotados, enxertados na videira verdadeira. Israel fracassa, mas Jesus triunfa e declara: vocês são justificados pelo poder do meu nome.
Frutos bons
Deus também nos chama para frutificar, pois nos liga à videira verdadeira. Somos chamados para dar frutos para a glória dele. Se não dermos frutos, seremos podados, pois o ramo que não frutifica é cortado. Todos os filhos de Deus permanecerão ligados à videira, pois foram perdoados. Frutifiquemos!
Para dar bons frutos
1º - Obedeça aos mandamentos. Outrora inclinada para o pecado, nossa natureza foi transformada pelo Espírito de Deus por meio da Palavra, por isso podemos seguir pelo caminho de justiça do Senhor;
2º - Permaneça ligado à videira verdadeira! Permanecemos à medida que queremos andar
com Jesus, assim vamos nos parecendo com Ele. O ramo não pode viver só, ele está enxertado para viver em comunidade, refletindo a glória do Senhor. Se às vezes é difícil conviver em sociedade é porque somos pecadores. Difícil mesmo é estar fora da comunhão dos santos, onde não há um mesmo propósito e uma mesma missão;
3º - Ame. Devemos preferir a glória e o bem estar do outro aos nossos. Nós crescemos à medida que convivemos; nas diferenças precisamos ser pacientes, alegrando-nos com a justiça.
Lembre que ao permanecer ligado à videira verdadeira, pediremos qualquer coisa e seremos atendidos. Só há plenitude se estivermos ligados à videira, só há frutificação e bênção se permanecemos nela.
O CORAÇÃO E A IDOLATRIA - 1 TESSALONICENSES 1:2-7
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Márcia Sandoval
"Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor. De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor; apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo. E, assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que
estão na Macedônia e na Acaia."
(1 Tessalonicenses 1:2-7)
Igreja modelo
A igreja de Tessalônica, capital da província da Macedônia, era uma igreja triunfante apesar de todo o sofrimento. Eram imitadores de Cristo e o apóstolo Paulo dava graças a Deus por isso. A carta dele à igreja nos mostra algumas de suas características, com as quais podemos aprender.
1. “O trabalho que resulta da fé” – A fé em Cristo deve nos levar a produzir obras. Do contrário, estará morta. Quem está ligado à videira precisa frutificar;
2. “O esforço motivado pelo amor” - O amor deve gerar na Igreja um constante esforço para lutar contra a carne e ter disposição em servir. Ele dever ser a nossa maior motivação. com todo esmero;
3. “A perseverança proveniente de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” - A esperança é capaz de produzir uma paciência triunfante. Se esperamos por Cristo, devemos enfrentar a vida com alegria e confiança!
Deixar os ídolos
Os tessalonicensses deixaram os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro. A conversão genuína traz com a fé o arrependimento. Isso significa que haverá grandes mudanças nas razões, emoções e vontades do homem, outrora contrárias à Palavra de Deus.
Idolatria x Adoração
A idolatria é uma relação de cegueira e egoísmo, funciona sob uma ótica utilitarista (“Se eu entregar algo, o que receberei em troca?”). A adoração é uma manifestação completamente oposta. Ela é fruto do discernimento espiritual que obtemos por meio da fé. Demonstra entrega abnegada e profunda gratidão pela graça recebida e pelas transformações vividas.
Atentemo-nos ao coração:
- Nele nasce o pecado: “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios.” (Mc 7:21);
- Dele vêm as guerras: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?” (Tg 4:1);
- É ele que reflete quem somos: “Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós.” (Pv 27:19);
Não podemos esquecer que o nosso coração é terrivelmente corrupto, cheio de veredas tortuosas. Ele faz planos, mas a resposta certa vem do Senhor, e é a Palavra que deve nos nortear. “Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12).
Veredas tortuosas
Nossos corações estão cheios de veredas tortuosas, o que pode nos levar a condutas pecaminosas diversas. Reflitamos e examinemos nossos corações:
- Idolatria é fruto de um coração desfocado;
- Orgulho é fruto de um coração autossuficiente;
- Ansiedade nasce de um coração sem confiança no Senhor;
- Amargura vem de um coração sem perdão;
- Inveja é resultado de um coração ingrato;
- Hipocrisia nasce de um coração não transparente;
- Fofoca é fruto de um coração maquiavélico;
- Mentira vem de um coração injusto;
- Ódio e ira vêm de um coração perturbado e levado para o mal;
- Ciúmes nascem de um coração sem confiança no próximo.
Arrependimento
Ao olhar para a igreja de Tessalônica, percebemos que é preciso pedir perdão a Deus por nossos pecados e mudar nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. Jesus nos ensina a andar com Deus em santidade, e o Espírito Santo nos ajuda neste processo de transformação. Deus procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Quando andamos com o Senhor e abandonamos nossos ídolos, servimos a Deus com uma alegria verdadeira. Corações limpos, condutas transformadas. Para fazer diferença nessa e na próxima geração precisamos ter vida com Deus, intimidade com o Rei de toda a glória, adorando-o em todo o tempo e circunstâncias. Você tem adorado ao Senhor?
QUE LEGADO VOCÊ DEIXARÁ? - GÊNESIS 26:1-6; 12
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
Filhos da fé
Abraão foi chamado pela misericórdia e bondade de Deus para sair fisicamente e espiritualmente de sua terra, romper com as tradições de seu povo e viver pela fé. Deus fez promessas extraordinárias a Abraão. Ele foi um homem de fé, crendo contra a esperança, e por isso Deus o abençoou. Nós somos filhos de Abraão pela fé e por isso essa bênção se estende a nós atualmente. Todos que entregaram seus caminhos ao Senhor e vivem sob essa aliança serão alcançados pelas bênçãos que alcançaram Abraão.
Nada é impossível
Devemos lembrar que Abraão esperou 25 anos para que a promessa de Deus se cumprisse na vida dele. Foi num momento de impossibilidade humana que tudo aconteceu, justamente para que ficasse claro que para Deus nada é impossível. Abraão foi provado e aprovado pelo Senhor, quando entregou seu filho, fruto da promessa, em sacrifício a Deus. Essa passagem representa o que aconteceria no futuro, quando o próprio Deus entregou seu filho Jesus em nosso lugar.
Qual o seu legado?
No texto em questão, Isaque pensava em sair da terra em que se encontrava por causa da seca. Deus ordena que ele espere, porque suas promessas não podem ser interferidas. Mesmo em tempo de seca, Isaque plantou e colheu a cem por um, porque ele estava debaixo da bênção de Abraão. E você? Tem vivido conforme as promessas do Senhor? Que tipo de legado temos deixado para nossos filhos? A sociedade é um reflexo do conjunto das famílias. Aqueles que amam e temem ao Senhor terão uma família abençoada. Filhos de crentes serão abençoados à medida que seus pais temem e amam ao Senhor! E que bênção maior há para os pais, do que ver seus filhos serem guiados por Deus?
Legado de fé
A maioria de nós não vive em coerência com a palavra de Deus, infelizmente. Recebemos muitas bênçãos e promessas, o que deveria nos motivar a viver em santidade, amando a Deus sem desejar nada em troca, servindo apenas por amor. Isaque recebeu uma bênção de Deus porque seu pai foi fiel ao Senhor. Pais, tenham em mente uma coisa: se vocês forem fiéis nos caminhos de Deus, seus filhos serão abençoados. Existe um legado de fé e obediência.
Legado maldito
Pela fidelidade de Abraão, seus descendentes foram abençoados e isso se estende até hoje, sobre nossas vidas. Por outro lado, Abraão cometeu um erro que também foi passado a Isaque: a mentira. Assim como o pai, Isaque mentiu quando declarou aos homens que sua esposa era sua irmã. A mentira é patrocinada pelas trevas! Isaque cometeu o mesmo pecado de seu pai, e usou os mesmos argumentos, porque lhe foi deixado por Abraão um legado maligno: a mentira. Da mesma forma Jacó mentiu a seu pai, enganando e trapaceando.
Deus abomina a mentira
Onde existe mentira o diabo reina, há desgoverno e a glória de Deus não se manifestará, porque Deus é luz e só atua na verdade! A mentira armada por Rebeca e Jacó para enganar Isaque sequer foi necessária, porque desde que estavam no ventre da mãe, Deus já havia prometido que o mais novo seria maior que o mais velho. Se Isaque tivesse ouvido a esposa, e ela tivesse crido na promessa de Deus, teria sido muito melhor para todos. Mas tudo aconteceu como sabemos, e a família foi desestruturada porque se deixou envolver pela mentira: um casal abalado pela desconfiança, ódio entre irmãos... Não existe relacionamento duradouro se não for baseado na verdade. Um casal não deve ter segredos entre si, pois isso demonstra que existiu alguma traição. Deus abomina a mentira!
As consequências chegam
Jacó também sofreu consequências de sua mentira: foi engando pelo sogro Labão e teve que trabalhar dobrado para se casar com a mulher que amava. Enquanto existir mentira, haverá maldição. Pela bondade de Deus, Jacó conseguiu se reconciliar com Esaú 20 anos após a separação. Mesmo assim, Jacó mentiu novamente, indo para outra terra, o que culminou na perda de seu filho preferido, José, e sendo enganado pelos próprios filhos. A mentira é como o arroz, nunca está sozinha. Ela sempre acompanha outros delitos e pecados: quem rouba mente, quem adultera mente, quem fofoca mente, quem é avarento mente.
Caráter de Cristo
Quanto mais você mente, mais fica prisioneiro da mentira, tentando sustentá-la. A vergonha e a culpa são armas usadas pelo diabo para nos amarrar a ela. A mentira é falta do caráter de Cristo. Manipulação, bajulação, meias-verdades, hipocrisia, tudo isso é mentira! Os que amam e praticam a mentira não herdarão o Reino de Deus. Que tipo de legado você tem deixado? Faça um propósito de não mentir, o que protege o homem é a verdade. Quando se anda na verdade, não há o que temer. Arrependa-se das mentiras que já contou, confesse ao outro e quebre essa maldição sobre sua vida. Decida ser alguém de palavra!
TEMPO: DÁDIVA DE DEUS - ECLESIASTES 3:1-14
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Lidar com o tempo é difícil. Gerir o tempo que temos é uma matéria complexa.
Há muitas pessoas vivendo aprisionadas e acorrentadas por coisas equivocadas que fizeram, por atitudes que deixaram de tomar, e sentem de forma recorrente a acusação batendo à sua face. Muitos não se perdoaram por erros que cometeram e há pessoas que carregam muita culpa do que fizeram ou deixaram de fazer no passado.
Quantas pessoas vivem atemorizadas pelo amanhã, com medo de algo bom não lhes acontecer. Têm pensamentos como: “Se eu não casar? Se eu não passar na faculdade? Se eu passar na faculdade particular e não conseguir pagar a faculdade? Se eu conseguir o financiamento para a faculdade, mas não conseguir emprego? Se eu estiver empregado, mas não tiver um salário bom e não conseguir pagar?” Essas pessoas vivem atormentadas pelo amanhã, pelo que possam produzir de bom ou pelo que lhes possa acontecer de ruim.
A ansiedade é uma fé contrária, é um medo que nos leva a um aprisionamento e a gastarmos muito tempo em coisas improdutivas que, por sua vez, nos levam a tormentos e a não receber algo de bom. Basta a cada dia o seu próprio mal. Temos que resolver as coisas do dia, tendo a certeza que o Senhor é o provedor. “O Deus dos céus nos dará bom êxito”, disse Neemias. Ansiedade é ausência da fé no Senhor. Muitas e não poucas coisas que acontecem não estão no controle de nossas mãos. Precisamos confiar e descansar.
Nós fomos criados para a eternidade. O que tem que guiar a nossa vida, não apenas nosso amanhã mas também toda a nossa existência, é a verdade de que fomos criados para passar a eternidade com o Senhor.
Os atletas muito se preparam para competições. São treinamentos pesados, nutrição específica, auxílio de muitos profissionais e meses de dedicação para atingir a sua meta, que é ser vencedor.
E o cristão, como deve se preparar? Somos norteados pela certeza de que viveremos a eternidade no Senhor. Este é o propósito de Deus para a nossa vida. Temos que realinhar nossos desígnios e propósitos para a eternidade, para a glória de Deus. Quando educamos nosso filho não devemos pensar só num bom colégio, numa boa faculdade, num bom emprego. Temos que orientar e educar nossos filhos para passarem a eternidade com o Senhor. Ao entrarmos no trabalho, temos que entender que com quanto mais excelência eu desempenhar o meu papel, mais será glorificado o nome do Senhor, pois somos discípulos de Deus e devemos nos esmerar naquilo que o Senhor nos colocou para fazer.
A felicidade não está no amanhã, mas no agora, no andar de Cristo. Aprendamos a semear com fé. Vamos prestar contas ao Senhor do que fizemos com o tempo que nos foi dado. Quando gastamos muito tempo com coisas triviais, não estamos focados no que é essencial. Isso se dá porque não temos planos do Senhor em andamento. Se tivéssemos, nos dedicaríamos a ele ao invés de perder tempo com coisas vãs.
Aprendamos a semear com fé e a esperar com esperança. Esperar com a certeza de que o que semearmos nós colheremos. Mas não só isso, temos que saber que “toda boa dádiva vem do pai das luzes” (Tg 1:17). Temos que lembrar que sabemos em quem temos crido, porque “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória” (Filipenses 4:19).
Se existir fé no amanhã, existirá entusiasmo nas ações de hoje. Viva a vida intensamente, segundo as verdades e propósitos de Deus. Se vivermos nesses propósitos, aprenderemos a ser mais disciplinados, a nos organizarmos mais, a nos reposicionarmos no dia a dia. Alegremo-nos nas tarefas do dia a dia! Levar o filho à escola, passar um pano no chão, receber o cônjuge em casa é dádiva do Senhor, foi Deus que nos deu.
Como seria se tivéssemos só 3 dias de vida? O que faríamos? Ficaríamos desesperados?Se pensarmos em fazer tudo diferente do que habitualmente fazemos para “aproveitarmos” os últimos 3 dias, significa que estamos vivendo nossa vida de forma errada, com prioridades equivocadas! Temos que viver a simplicidade do dia-a- dia na certeza de que isso é dádiva do Senhor! Nada acontece por acaso, porque Deus é o Senhor da vida e o Senhor do tempo. “Tudo é formoso no devido tempo” (Eclesiastes 3:11)
Independentemente das circunstâncias, podemos suportar tudo no Senhor. Não é o ter que nos fará felizes, mas é o ser. Quando acordarmos cedo e cansados, acordemos com ações de graças, pois o Senhor nos deu mais um dia e Ele nos dá forças pra levantarmos. Lembremos que tudo que fazemos nos remete à glória de Deus. Bom é viver e viver significa relacionar-se, com Deus e com nosso próximo. O resto é nota de rodapé.
Se não sabemos ser feliz no pouco, não é no muito que seremos. A felicidade não está nas circunstâncias, mas numa pessoa: Jesus. Podemos estar desempregados, mas ser felizes, podemos passar lutas físicas, mas ser feliz, pois é com Cristo que nos relacionamos e nele temos alegria!
O SENTIDO DA CRUZ
Devocional Pr. Hélder Rodrigues
“A mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para
nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” (1 Co 1.18)
Você compreende efetivamente o significado da Cruz?
Muitos usam a cruz como um adorno, mas não alcançaram a real dimensão do que ela representa para o cristianismo.
1. Fracasso absoluto da humanidade X Triunfo maravilhoso de Cristo
O ser humano fracassou em andar com Deus! Foi corrompido pelo pecado. Desejou o fruto do conhecimento do bem e do mal em detrimento da voz de Deus.
Adão, o primeiro representante da humanidade, foi derrotado pela velha serpente, Satanás, de modo que veio o pecado ao mundo e como consequência a morte.
Paulo é enfático ao declarar: “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” (Rm 3.23). Assim, todos os homens, mulheres, jovens, anciões não têm capacidade de seguir a Deus: a humanidade fracassou!
Entretanto, Jesus, o filho de Deus triunfou! Foi obediente até a morte. Ninguém tirou sua vida, Ele a deu voluntariamente. O Santo morrendo pelo pecador, o Justo pelo injusto, o Criador pela criatura.
A cruz é loucura porque ninguém pode alcançar esta dimensão pela razão, só se compreende mediante a fé. Por isso aos perdidos, aos pecadores sem fé, a cruz é loucura, mas para os salvos, que reconhecem Jesus como Salvador, a cruz é poder de Deus para libertar do império das trevas e do pecado.
A cruz é triunfo porque representa absoluta fidelidade de Jesus em cumprir cabalmente sua missão, morrer para nos salvar. A cruz também representa:
2. Consequência nefasta do pecado x O amor escandaloso de Cristo
Ação mais nefasta na humanidade é o pecado. Isto é tão sério que incontáveis animais no Antigo Testamento foram mortos para ensinar ao homem a terrível consequência de ferir a lei de Deus. É pelo derramamento de sangue que vinha o perdão dos pecados. O autor
sagrado em Hebreus 9.22 declara: “Segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão.”
Deus leva tão a sério a consequência do pecado que os animais imolados na lei cerimonial judaica apontavam para uma realidade profética: Jesus, o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
Se a miséria humana é explicitada na cruz do Calvário, então o amor extravagante de Cristo faz superabundar. Jesus nos amou primeiro e nos amou até o fim.
Assim, quando olharmos para a cruz, devemos lembrar do nosso fracasso e da vitória de Cristo em explicitar seu amor extravagante por nós.
DILÚVIO: JUÍZO E SALVAÇÃO - GÊNESIS 6:5-22
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Priscila Vasconcelos
Mandatos norteadores
Deus fez o mundo perfeito. Todos os dias o Senhor se revelava a Adão e Eva na viração do dia e mantinha um relacionamento profundo com eles. Ao estabelecer a criação, Deus expediu três mandatos à humanidade:
1. Mandato Cultural - A humanidade deveria governar a terra segundo os preceitos do próprio Deus;
2. Mandato Social - Deus estabelece a família, dizendo a Adão: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra!" (Gn 1:28a);
3. Mandato Espiritual – Deus e o homem deveriam relacionar-se diariamente.
Esses três mandatos deveriam nortear a vida do ser humano. Entretanto, a velha serpente os enganou, e Adão e Eva decidiram desobedecer. Assim, da ordem veio o caos, da vida veio a morte, da bênção veio a condenação: eis a queda.
Pensamentos inclinados para o mal (Gn 6:5)
"Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração". Tempos depois, por consequência direta e exclusiva do pecado, Deus declarou: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei." (Gn 6.7). O Senhor decidiu então trazer o juízo, o dilúvio. O juízo do Eterno é a mais perfeita manifestação da justiça, e o salário do pecado é a morte.
A benevolência do Senhor (Gn 6.8)
Deus condenou o mundo, mas manteve seu Reino por meio de Noé e sua família. A salvação de Noé não se deu porque ele era justo, mas a graça de Deus produziu a justiça em sua vida. A despeito disso, Noé era um homem justo (Gn 6.9), íntegro entre seu povo e que andava com Deus. Ele fez tudo exatamente como Deus tinha lhe ordenado. Deus se revelou a Noé, e ele foi obediente mesmo sabendo que toda a humanidade seria aniquilada e apenas sua família sobreviveria, com um misto de esperança e tristeza. Noé obedeceu mesmo sendo questionado e zombado, por décadas e décadas, construindo a arca. Enquanto isso Deus esperava pacientemente. Jesus Cristo vai virá à terra uma segunda vez, e Deus novamente está esperando pacientemente que a humanidade a entre na arca.
O dilúvio e a arca
O dilúvio simboliza o juízo de Deus, uma limpeza profunda no mundo, a condenação provocada exclusivamente pelos pecados dos homens. Já a arca representa a benevolência do Pai, um novo começo. Noé e sua família, após a grande construção, entraram na arca em direção à sua salvação e esperança. Só havia uma porta na arca e, por meio dela, Noé e sua família foram salvos. Lembremos que Jesus declarou: "Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo." (Jo 10:9a). Só existe um salvador: Jesus!
Entre na arca
Podemos imaginar o quanto a arca balançava, quão desagradável deveria ser o odor dentro dela, quanto trabalho Noé e sua família tiveram para manter milhares de animais alimentados e o local limpo. Contudo, eles estavam sendo salvos e abençoados por Deus! A salvação não implica ausência de tribulação, Jesus nos avisou. Não murmure se a Igreja balançar, ela é feita de pecadores e muitas vezes, embora não deva ser assim, exala o mau cheiro do pecado. Não somos salvos por estar nela, mas por estar em Cristo; e é por estarmos em Cristo que estamos na Igreja. Nela somos tratados e curados, nossos dejetos são retirados, nosso orgulho é mortificado. Além disso, a Palavra nos garante: as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja do Senhor!
Aliança
Após o dilúvio, Noé cultuou ao Senhor e Ele estabeleceu uma aliança: o dilúvio não se repetirá e somente o Senhor pode tirar a vida. Como sinal de seu juízo e de sua bondade, Deus fez o arco- íris, para que sempre lembremos. Os três mandatos são então reestabelecidos. Assim com Noé, Jesus nasceu de mulher, foi justo e íntegro, mas é incomparavelmente maior, pois jamais pecou. Quem embarca com Cristo e em Cristo pode estar certo de que será resgatado e salvo. Jesus é a única Porta. Assim como Deus trouxe juízo por meio de Noé, por causa da perversidade humana, trará por meio de Cristo, o Noé perfeito, o maior juízo de todos. Quem crer será salvo, mas quem não crer será condenado. Muito mais amplo é o juízo de Deus nos dias de hoje e muito mais ampla é a graça de Deus nos dias de hoje. Jesus nos convida a entrar na arca. Creiamos em Cristo e permaneçamos nessa arca para usufruir da bondade de Deus.
CARTAS VIVAS - 2 CONRÍNTIOS 2:14-16 e 3:1-8
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso
intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; (...)"
(2 Coríntios 2:14-16)
"(...) Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas
do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica. (...)"
(2 Coríntios 3:1-8)
DNA Missionário
As missões fazem parte do DNA da Igreja. Cristo deu ordem para que seus discípulos fossem por toda parte pregar o Evangelho e lhes deu autoridade para enfrentar todo e qualquer desafio. Todo cristão tem vocação e é chamado para viver a palavra do Senhor. A forma como ele fará isso revelará o amor, a devoção e o caráter que possui diante do Senhor. A visão de Paulo sobre os cristãos é que somos cartas vivas nas mãos de Deus. Transmitimos uma mensagem que não é pessoal, é um projeto divino. O nosso objetivo é revelar a grandeza de Deus. No Antigo Testamento Deus escreveu as leis em tábuas de pedra, atualmente essa mensagem está gravada em nossos corações.
Mensageiros excelentes
Que tipo de mensagem estamos transmitindo? Fomos enviados para manifestação da glória de Deus. Quando somos verdadeiramente transformados levamos uma mensagem de libertação e verdade. A Igreja precisa viver de maneira santa para que haja credibilidade quanto ao que se prega. Paulo usa o exemplo dos atletas gregos, tão dedicados ao treino, para demonstrar como devemos nos comportar em relação à palavra de Deus.
O bom perfume de Cristo
O texto também diz que somos aroma de Cristo. Que tipo de fragrância estamos exalando? Cheiro de vida, da bondade de Deus? O pecado fede, mas Cristo exala vida. Aquele que não crê na palavra exala cheiro de morte. Na época de Paulo era costume, em cerimônias de vitória, queimar plantas aromáticas, deixando um perfume pelo ar. Assim é quando pregamos a palavra de Deus: exalamos o bom perfume de Cristo, que contagia o ambiente.
Nova Aliança
Somos ministros de uma nova aliança. Representamos um governo justo, triunfante e maravilhoso, que é o reino de Jesus Cristo. Somente os que são carta viva nas mãos de Deus podem representar esse reino inabalável. Essa nova aliança foi feita por meio de sangue, é uma segunda oportunidade dada por Deus ao homem, enviando seu próprio filho ao mundo para nos salvar. Deus se torna o grande fiador da humanidade, morrendo em seu lugar.
Proclamemos
Agora devemos viver pra proclamar essa verdade. Falar do poder, da glória e da eternidade de Deus deve ser motivo de orgulho, não de vergonha. Devemos falar desse amor com entusiasmo, temos que ser testemunhas fiéis do que Deus fez em nossas
vidas. Como o homem que vivia endemoninhado e, após ser liberto por Jesus, recebeu a incumbência de contar o que aconteceu aos seus familiares.
Com Deus há triunfo
Quem pode de maneira triunfante viver esse evangelho? Ninguém! Mas em Cristo podemos ser capacitados pra viver a obra de Deus e ser carta viva em suas mãos. O Evangelho não é para fazer um homem rico, mas sim para fazer conhecida a glória de Deus em toda a terra. Não somos capazes de fazer algo para Deus, mas se tivermos fé e obediência seremos capacitados para fazer tudo o que ele nos determinar.
Não à soberba
Essa capacitação vem do Senhor, por isso devemos recebê-la com humildade. Não há maneira melhor para crescer na presença de Deus do que fazendo sua obra. Então devemos trabalhar com determinação e ousadia, pois é o próprio Deus que nos capacita e nos conduz, nos declarando como seus ministros. O ser humano é ávido por poder, e o poder espiritual está acima de qualquer poder terreno. Por isso devemos nos humilhar e de forma alguma nos ensoberbecer por exercer alguma autoridade na igreja. É pelo poder do Espírito, não por nossos méritos.
O Caminho, a Verdade e a Vida
A Igreja é chamada para pregar em tempo e fora de tempo. As pessoas estão abatidas e sem esperanças, e nós temos a verdade que traz vida e libertação. Quando vivemos debaixo de santidade, somos testemunhas revestidas do poder de Deus. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida
ALIANÇA: VIDA OU MORTE - GÊNESIS 15:1-18
Pregação Pr. Hélder Rodrigues
Grandes Promessas
Deus havia feito grandes promessas a Abraão ao longo de sua vida, dizendo que ele era o seu escudo e que grande seria sua recompensa. Deus lhe prometeu a terra como herança e uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu. Abraão creu, mas questionou: de onde viria tamanha prosperidade, se sua idade já era avançada e ele não tinha filhos?
Aliança incorruptível
Aliança é um pacto de sangue administrado soberanamente por Deus. A resposta que o Senhor deu à incredulidade de Abraão foi uma aliança. O Senhor pediu a ele que matasse três animais e os partisse ao meio. Em seguida, o próprio Deus passou entre eles por meio de uma tocha de fogo para provar que Ele mesmo cumpriria a promessa, sob pena de morte caso não o fizesse. Deus não pode quebrar sua Palavra, Ele não mente, não manipula; tudo que promete se cumpre. Deus é um Deus de palavra, o mundo é mantido pela palavra.
Fé em obediência
No mundo espiritual não existem atalhos, é preciso ter obediência e fidelidade. Abraão quebrou a aliança e tentou, por conta própria, prover para si um herdeiro. Essa atitude teve consequências que duram até os dias atuais. Por causa de seu pecado, sua descendência se dividiu em dois povos que até os dias de hoje guerreiam. Quando o Senhor promete algo, devemos esperar em obediência: isto é ter fé.
Selados pelo Senhor
Para confirmar a aliança, Deus dá a Abraão um sinal, um selo para com ele e toda a sua descendência. Deus muda o nome de Abrão e de Sarai, tornando-os Abraão e Sara, e lhes dá quatro ordenanças:
1- Andem segundo a vontade de Deus;
2- Sejam íntegros;
3- Que sua descendência guarde a aliança;
4- Todo macho nascido da descendência será circuncidado. Este era o sinal físico da aliança interna, celestial que Deus estabelecera.
A circuncisão tinha um significado mais profundo que o sinal físico. Ele revela que, para fazer parte da comunidade da aliança, é necessário crer e obedecer. Se fisicamente a remoção do prepúcio era um ato higiênico, simbolizava, espiritualmente, a necessidade de purificação para andar com Deus.
Nova aliança
Jesus, ao celebrar a ceia com os discípulos, levantou o cálice e disse: "Este é o cálice da nova aliança". A partir daquele momento Jesus se fazia homem para Ele mesmo ser o fiador do pacto. Ele morreria para o cumprimento de uma nova aliança, que dizia: todos que nele cressem seriam salvos, perdoados e abençoados, enquanto os que não cressem estariam mortos.
Novo sinal
No Antigo Testamento o sinal da aliança era a circuncisão física, mas o Novo Testamento traz uma circuncisão ainda mais profunda, que deve tirar a dureza e a idolatria do coração. Assim, o sinal também é renovado, passando a ser o batismo nas águas, um sinal externo que explicita a purificação que Jesus faz em nós, e o batismo com fogo, o Espírito Santo, por meio do qual recebemos poder e cremos em Cristo. O batismo passa a suplantar a circuncisão do pacto anterior, conforme podemos ver na Palavra de Deus (Cl 2: 12).
Pacto definitivo
Lembre-se, Deus é Deus de aliança e essa aliança é administrada por Ele próprio. No Antigo Testamento, a aliança era ratificada por meio de sangue de animais. No Novo Testamento, foi ratificada pelo sangue de Jesus Cristo. Dessa forma, ela é definitiva. Não pode ser revogada, quebrada ou desfeita. Ela é uma aliança santa, perpétua e perfeita. Uma aliança de vida, de transformação e de salvação! Alegremo-nos porque o plano de salvação foi consumado pelo Cordeiro de Deus!
Vida ou morte
Fazemos parte desta aliança e nela entramos não por nossos méritos, mas pelos méritos de Cristo, mediante a fé, que é dom de Deus. Se somos aliançados com Deus, o que temeremos? O que desejaremos fora dessa aliança? Se firmamos com Deus um pacto definitivo, devemos ter conosco muitas certezas e, dentre elas, a maior: temos salvação eterna em Cristo Jesus! Por sua vez, o fim de quem não crê nessa aliança é a morte eterna. Este é o conceito da aliança, um pacto de sangue: vida ou morte. Vida eterna para os que creem, morte para os que não creem. Alegremo-nos com toda intensidade, pois ganhamos vida eterna!
PÁSCOA: A FESTA DA LIBERTAÇÃO - ÊXODO 12:1-24
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Priscila Meireles
O maior acontecimento do Antigo Testamento é a libertação do povo de Israel do cativeiro Egito, saindo da escravidão para uma terra que emana leite e mel, prometida pelo Senhor quinhentos anos antes. Esse acontecimento é um ícone de nossa realidade: redenção, recriação, recomeço!
Os três pilares de Êxodo
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Saída do Egito - Libertação;
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Chegada ao Sinai e entrega da Lei - Orientação;
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Construção do tabernáculo - Adoração.
Nossa força vem do Senhor
Os israelitas viveram 430 anos em cativeiro. Gerações e gerações foram oprimidas e humilhadas. "Todavia, quanto mais eram oprimidos, mais numerosos se tornavam e mais se espalhavam" (Êx 1:12).
Não murmure: Clame!
O Senhor ouviu o clamor de Israel e com mão poderosa enviou libertação. "De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, e também tenho escutado o seu clamor(...)" "Por isso desci para livrá-lo das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta (...)" (Êx 3:7,8).
1. Páscoa: festa da libertação
Antes da libertação Deus ordenou: Façam uma festa! Celebrem a Páscoa, festejem no cativeiro! A Páscoa precedeu a concretização da promessa, foi um agradecimento antecipado: um ato de fé.
2. Um novo começo (v. 2)
Aqueles que entregam sua vida ao Senhor, assim como os israelitas, deixam de ser escravos. A Páscoa nos mostra um novo começo e projeto, uma nova direção. Abandonamos o império das trevas e caminhamos ao céu.
3 Aliança redentora para a família (v. 3)
Todos deveriam separar um cordeiro para a sua família (v.3). Com isso, Deus revelou que faria uma aliança de proteção e salvação com as famílias. Onde não houvesse o sangue nos umbrais, porém, haveria o juízo do Senhor, pois não havia justificação. Por isso a Páscoa é uma festa de redenção para uns e de juízo para outros. “O sangue será um
sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito” (v.13). Deus faz uma aliança conosco enquanto pessoa, família, povo, nação!
4. A vitória é pelo Cordeiro
A vitória não estava no israelita, em seus méritos, em sua bondade ou força: estava única e exclusivamente no poder e na bondade do Senhor. Da mesma forma que ocorreu
quando Isaque perguntou a Abraão: "Onde está o cordeiro?", Deus proveu para si um cordeiro. Entregamos nossos sacrifícios de coração e o Senhor proveu o Cordeiro pascoal, Cristo Jesus.
5. Cordeiro sem defeito que traz vida
Jesus não cometeu pecado algum. Ele se manifestou em carne mas se manteve plenamente santo para nos salvar do pecado. Fomos redimidos pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo (1Pe 1:19). Foi a morte de Cristo que nos salvou, deu-nos vida. Cristo veio "para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28).
A refeição pascal
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Cordeiro assado - prefigura o sacrifício de Jesus;
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Ervas amargas – simboliza o sofrimento deixado no Egito e as provas que viriam pela frente;
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Pão sem fermento – representa uma vida sem impurezas, hipocrisia ou pecados ocultos;
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Pressa ao comer – simboliza nossa prontidão para marchar.
Deserto também é lugar de adoração plena
Deus mandou que Moisés pedisse a faraó que Israel fosse prestar culto ao Senhor no deserto. Com o Senhor, qualquer lugar é propício para adoração. Entretanto, Faraó tentou negociar de várias formas para que não houvesse plenitude, com os seguintes argumentos:
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Não serviam a Deus;
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Sirvam a Deus no Egito (8.25);
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Fiquem perto (8.28);
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Fiquem os jovens (10.10-11);
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Fiquem os rebanhos (10.24-26).
Moisés, contudo, não negociou, pois o Egito não é lugar para o povo de Deus. Nosso lugar é na terra prometida.
Memorial eterno da libertação (v. 14, 17, 24, 26)
A nova geração que entraria na terra prometida poderia esquecer da amargura escravidão do Egito, mas a celebração contínua da páscoa traz o ensinamento constante do Senhor: nele há libertação; ele é poderoso e nos livra das trevas. A morte de Jesus na cruz é o nosso êxodo. Cristo tem ressuscitado em seu coração todos os dias, para que você renuncie ao Egito? Que Ele nasça hoje, amanhã e sempre em seu coração!
SER CRISTÃO EM UM GOVERNO CORROMPIDO - 1 PEDRO 2:11-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
A raiz da crise é moral
Nosso país já passou por alguns momentos marcantes, como as "Diretas Já" e o Regime Militar, e é fato que vivemos atualmente uma crise política e econômica. Contudo, a verdade é que o que enfrentamos agora é consequência de atos imorais de nossos governantes, nasceu de uma crise moral. É um forte equívoco colocarmos em homens nossa esperança, pois um homem sem Deus governa para sua própria justiça. Nossa esperança deve estar no Senhor, ele sim é capaz de mudar uma nação inteira.
O papel da igreja na política
Em cristo temos uma nova identidade: somos filhos de Deus. Somos demasiadamente amados, peregrinos nessa terra. Nossa cidadania é celestial, nossa pátria é superior e, como representantes dela, precisamos nos abster das paixões de sua mocidade. Isso significa andar no espírito, como guerreiros bem preparados para a batalha. Jesus se intitula rei, revelando sua relação com a política, pois nos fez seres políticos e está sobre todos os poderes. Isso não significa que a igreja deva se unir a partidos ou tomar um poder político. Prova disso é parte da história do cristianismo, em que a igreja se uniu ao
Estado marcando um tenebroso período de corrupção. A igreja deve, sim, tratar de assuntos relevantes à sociedade e se manifestar quanto ao que for contrário à Palavra de Deus, utilizando meios legais e morais, jamais amaldiçoando e sem se deixar ser vencida pelo mal. Sejamos apartidários, porém politizados.
O governo de Cristo
Jesus nos disse para dar a César o que é de César. Ele estava preocupado em trazer um governo justo e santo e trabalhou para implantar o Reino de Deus na terra. Precisamos enxergar o que está por trás dos acontecimentos: a crise moral da sociedade. Mesmo que por um tempo a mentira oprima e subjugue um povo, no tempo certo a verdade prevalecerá. Lembremos que fazemos parte de um reino atemporal, que governa sobre
todos os povos!
O cristão e o governo
O texto trata de nossa responsabilidade social (orar pelas autoridades e trabalhar com ética), alerta que somos passageiros na terra e devemos olhar para o reino ao qual pertencemos sem nos deter com detalhes de governos temporais. Todo cristão tem dupla cidadania: terrena e celestial. Esta é que importa verdadeiramente, pois seu reino é eterno e inabalável. Devemos tomar cuidado com todas as paixões terrenas, porque elas nos levam a ações carnais, e carne não produz nada de bom.
Autoridades
Devemos nos sujeitar às autoridades, pois elas foram instituídas pelo próprio Deus (e isso inclui nossos superiores no ambiente de trabalho). Do contrário, estamos infringindo uma ordem divina, e a rebelião é como pecado de feitiçaria. Olhemos para Cristo, o exemplo máximo de submissão: O Rei do universo foi condenado injustamente e não abriu a boca. O presente século tem valores invertidos: crianças mandando em seus pais, alunos enfrentando professores. A submissão não é um ato de fraqueza, mas sim de força e domínio próprio. Uma pessoa submissa é livre, e foi para a submissão que fomos chamados (v. 21), tenhamos bom ânimo! O brasileiro tem a cultura de quebrar leis, e isso demonstra seu caráter. Por isso os governantes fazem leis opressoras, refletindo a falta de temor a Deus. Governantes maus e injustos, na maioria das vezes, mostram o juízo de Deus sobre a nação.
As autoridades não devem ser temidas, mas honradas, pois Deus não as deu papel absoluto nem de autoritarismo, mas de honrar quem pratica o bem e punir quem pratica o mal. Durante a crise, o cristão deve se manter obediente por amor a Cristo, sendo exemplo na sociedade. Quando as ordens dadas são contrárias à palavra de Deus, como foi na época de Daniel e seus amigos, a Igreja deve se posicionar contrariamente e se manter fiel ao Senhor, não se corrompendo.
Em meio à crise, a igreja deve ser uma voz intercessora, clamando por justiça; abençoadora, bendizendo os governantes; profética, apontando os erros conforme a Bíblia e esperançosa, com fé para o futuro. O que muda a sociedade são homens íntegros, com caráter e justiça. A solução para essa crise não é um governante, mas sim o Deus que transforma um ladrão em alguém generoso, e que traz um reino perfeito.
JESUS E SEU REINO GLORIOSO - Salmos 45:6
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Márcia Sandoval
“O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino.” Salmos 45:6
A mensagem mais importante da Bíblia é acerca do Reino! Toda a Palavra de Deus de Gêneses a Apocalipse aponta para o Rei Jesus. Santo, justo que tem todo Poder: Jesus Cristo, nosso Salvador!
Nada foge do controle deste Rei. Jesus tem toda gloria, majestade, honra para governar todos os povos e nações. “Do Senhor é a terra e tudo o que nele existe, o mundo e os que nele vivem”. Sl 24:09.
1 - Como posso fazer parte deste Reino?
Arrependendo-se: Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo. Não entramos neste Reino pelos nossos méritos, por nascimento ou filiação, pela nossa religião ou por nossas obras. Somente mediante o arrependimento e fé que Jesus é Rei e Senhor.
Confessando: O que preciso fazer? Nascer de novo. Jesus nós dá uma nova história, novos propósitos e um novo caráter. Isso é dádiva de Deus, um favor não merecido. Ela quebra o nosso orgulho, e nos leva a adora-lo.
2 - Qual a importância do Reino de Deus?
Nada neste universo é mais importante ou prioritário do que o Reino de Deus. Ou edificamos um reino próprio de vaidade e idolatria ou vivemos para o reino de Deus em adoração.
3 – Quando começou o Reino dos Céus?
Com a vinda do Messias. “Mas se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus”. Mt 12:28. Jesus curou, operou milagres, expulsou demônios e converteu pecadores ao arrependimento. A manifestação do Reino de Deus é a manifestação da glória de Deus.
4 – Onde está o Reino?
Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: "O Reino de Deus não vem de modo visível, nem se dirá: ‘Aqui está ele’, ou ‘Lá está’; porque o Reino de Deus está entre vocês". Lc 17:20,21.
5 - Como funciona o reino Celestial?
Com leis e princípios. Quais? A Palavra de Deus. "Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus. Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus".Mt 5:17-20. O cumprimento da Lei traz benção, e a desobediência acarreta maldição.
6 – Quase os benefícios de fazer parte deste Reino?
Vida eterna e vida abundante. “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Rm 14:17. O Rei Jesus nos oferece julgo leve e suave. Ele é o provedor de nossas necessidades, o guardião dos seus filhos, o Pastor que nos conduz e o amigo que nos orienta.
7 – Se o Reino de Deus existe porque tanta injustiça?
Apesar da rebeldia humana, que acarreta toda sorte de males e injustiça, Deus não perdeu o controle e executa tudo conforme seu plano soberano, mediante o juízo e a redenção. Se por um lado o Reino de Deus excluirá todo mal e rebeldia, por outro, incluirá tudo o que é redimido conforme a vontade graciosa de Deus.
8 – Como este Reino é sustentado?
Pelo poder de Deus, a Palavra do Senhor (Bíblia) e Jesus. “Pois o Reino de Deus não consiste de palavras, mas de poder”. 1 Co 4:20. O reino não depende de você ou da Igreja; Deus o governa e sustenta. Ele nos deu a honra e privilégio de fazer parte deste Reino. Deus mantém seu reino através do pacto divino, cumprido na vida e morte de Jesus. O sangue do justo que morreu pelo injusto. O Santo, Eterno e Rei que morreu por nós pecadores.
9 – Quando virá à plenitude deste Reino?
Na segunda volta de Cristo. Jesus acabará com todo o mal e passaremos a eternidade com Deus. Na primeira vinda de Cristo ele era servo, humilde e foi julgado pelos homens. Na segunda vinda ela voltará como Rei, exaltado e julgará a todos.
Você faz parte do Reino inabalável, glorioso, santo e perfeito. Porque temer, ficar ansioso ou buscar a felicidade em outro lugar? Busque o reino de Deus de todo seu coração e as demais coisas lhe serão acrescentadas.
UM ENCONTRO COM JESUS - MATEUS 2:1-12, 16
Pregação Presb. Henrique Jersey
Existem muitas razões para as pessoas decidirem ir a um culto: medo, imposição de outra pessoa, euforia, vontade de ficar rico ou de arrumar um namorado(a), por causa de alguma doença, para pedir que Deus o tire das dívidas, para pedir um emprego. A motivação pode ser pedir a bênção de Deus para uma prova ou concurso, por estar angustiado, por ter sofrido uma decepção, por estar em solidão, por querer se engajar numa causa, enfim, mas o fato é que a igreja é o lugar certo para ter um encontro com Jesus.
Ninguém fica isento após um encontro com Jesus. Existem relatos na Bíblia de vários encontros com Cristo, como, por exemplo, no livro de Mateus. Jesus encontrou com um leproso, um centurião, a sogra de Pedro. Um encontro com Jesus produz mudança. Em Marcos há outro registro interessante, o cego que gritava pelo “Filho de Davi” enquanto a multidão passava. O encontro aconteceu e o cego foi curado.
Um encontro emblemático e celebrado em todo o mundo é o dos magos após o nascimento de Jesus. Antes disso, alguns fatos interessantes chamam a atenção. Na noite em que Jesus nasceu, apareceu um anjo a pastores que estavam trabalhando no campo, anunciando que o Messias nascera em Belém.
Outro destaque relevante é que a Bíblia relata que “Maria via todas estas coisas e guardava no coração”. No meio de tantas notícias ela guardava no coração. Se Maria tivesse whatsapp provavelmente a notícia iria “bombar”, mas ela guardava no coração e refletia; em vez de falar, ela meditava.
Na Bíblia não há relatos de que os magos eram três e nem que eram reis, apesar de ser uma inferência devido à quantidade de presentes e por menções no Salmo 72. 10 e no livro do profeta Isaías. Contudo, não é o que se depreende do livro de Daniel, onde se afirma a existência de muitos magos, feiticeiros e astrólogos.
Vivemos na era da informação, sabemos de tudo, mas temos pouco envolvimento com Jesus. Assim como o rei Herodes chamou todos os sacerdotes e mestres da lei para consultar onde deveria nascer o Rei dos Judeus e eles, cheios de conhecimento, responderam que em Belém, a apenas 8 quilômetros de distância, mas mesmo assim não foram visitar o menino, da mesma forma pode ocorrer conosco. Podemos estar cheios de conhecimento sobre Jesus, mas não termos envolvimento com Ele.
Os magos visitaram Jesus em uma casa. Dos versículos 11 e 16 lemos que eles entraram numa casa e que Herodes, ao ser enganado pelos magos, manda matar todos os meninos abaixo de dois anos. Com isso podemos entender que os magos foram visitar Jesus um tempo depois, quando Ele não estava mais no local do nascimento, na estrebaria retratada nas peças natalinas.
Mas o fato é, quer sejam três ou mais magos, quer seja numa estrebaria ou numa casa, ninguém fica isento a um encontro com Jesus.
Um encontro com Jesus provoca alegria! (versos 9 e 10)
Não se fala que os magos eram crentes e, mesmo assim, após encontrarem Jesus, se encheram de alegria! Jesus tem poder para transformar qualquer tristeza e angústia em alegria e paz!
Um encontro com Jesus tem que provocar reverência e adoração (verso 11)
Os magos se prostraram e adoraram diante de um menino, pois sabiam quem ele era e a autoridade que tinha!
Um encontro com Jesus tem que provocar em nós serviço
Estamos nesta terra para servir ao Rei dos reis e para trabalhar para o seu Reino.
Um encontro com Jesus tem que provocar entrega
Os magos entregaram os presentes. Nós muitas vezes entregamos, mas em seguida tomamos. Entregar é confiar sem reservas. Se você não entregou a vida a Cristo, pode ser o momento de fazê-lo, entregar-se a Jesus, confiar nele e descansar que tudo mais Ele fará.
Um encontro com Jesus provoca mudança (verso 12)
Essa mudança pode acontecer hoje! Se você acha que não tem mais jeito, saiba que Jesus pagou na cruz pelos nossos pecados e Ele tem poder para transformar a nossa vida!
APRENDER A SER HUMILDE - JOÃO 13:1-17
Pregação Pr. Hélder Rodrigues
As nossas ações revelam quem somos. O que fazemos demonstra quem nossa natureza, nossas ações revelam nossos valores e nosso caráter.
O ato de se tornar servo não nos subjuga, mas nos faz mais cristãos. Jesus, que é o verbo encarnado, o pão vivo que desceu do céu, sendo Deus e o Senhor do universo, se humilhou a ponto de se tornar homem, com necessidade de comer e beber. Jesus sempre viveu aquilo que pregava e apregoava. Deus nos fez ter necessidade de comer para entendermos que ele é o provedor. Quando comemos, devemos comer com ações de graças, glorificando a Deus por ser provedor de nossas vidas.
Deus nos escolheu porque ele é bom, não por nossos méritos. Somos filhos de Deus e coerdeiros com Cristo, somos eleitos para sermos discípulos, ou seja, para agirmos como Cristo age, para fazermos o que Cristo faz. Somo chamados para salgar essa terra, para trazer luz ao mundo, para abençoar as pessoas.
Somos discípulos de Jesus quando manifestamos o caráter de Cristo. Ao servir outros com os dons e talentos que Deus nos deu e por meio do caráter justo e das coisas materiais que Deus nos dá, na busca pela edificação do corpo de Cristo, estaremos sendo verdadeiros discípulos do Senhor, a serviço do Reino de Deus.
Só serviremos sem nos sentirmos rebaixados se tivermos impressa em nós a identidade de Cristo. Cristo, sendo Deus, lavou os pés dos discípulos e não se sentiu injustiçado, mesmo sabendo que alguns futuramente O negariam, O desobedeceriam, ou se desviariam dos mandamentos do Senhor.
É necessário lembrar que sempre existirá a velha serpente, que vai gritar e dizer a nossos ouvidos que somos “melhores”, que “merecemos”, que “somos livres para fazer o que quisermos”. As vozes da serpente ecoam nos nossos corações nos dias de hoje através de frases e ideias tortas, como: “Aquele que muito se abaixa, mostra a calcinha” – “Se coloca na postura, seja altivo e as pessoas te valorizarão” – “Tenha uma ética francesa: Não me toque!”
O marketing do mundo é sempre em volta do ego humano, sempre nos colocando no centro, sempre buscando nos convencer a satisfazer nossas necessidades, mesmo que em detrimento de outras pessoas. Porém, a sabedoria do Reino de Deus é loucura para o homem. O Reino de Deus vai no sentido oposto à voz da serpente: o maior é aquele que se inclina; aquele que muito perdoa será perdoado; o que menos se justifica e mais se arrepende, alcançará misericórdia.
"O que determina se devo ou não servir ao reino?" O amor pelo Senhor. Por amar ao Senhor, amo a sua noiva, amo sua casa, amo sua obra, amo aquilo que ele estabeleceu que eu faça. Vamos servir porque amamos o Senhor e amamos o nosso próximo. Se temos em mente que somos filhos de Deus e subjugamos a voz da velha serpente, por amar a Deus e ao próximo, vamos servir ao Senhor com alegria e considerando 3 aplicações práticas:
1 – As circunstâncias não determinam se é o momento adequado ou não de servir, mas é o amor ao Senhor e o amor ao próximo que determinam esse momento de servir. Jesus sabia que estava participando da sua última ceia e mesmo assim serviu. Ele não colocou o empecilho da dor pela qual estava prestes a passar como desculpa. Por amor a nós, Ele continuou servindo até o fim. Se dizemos que não temos tempo para servir a Deus por causa do trabalho, da escola, da faculdade, da família ou de qualquer outra circunstância, estamos revelando as prioridades que escolhemos para nossa vida.
2 – Não é o merecimento do outro que determina se devemos ou não servir. Se dissermos: “Ele não merece que o sirva” estaremos sendo orgulhosos, nos achando melhores que os outros e teremos acabado de ouvir à voz da velha serpente.
3 – Não é nossa posição que determina se devemos ou não servir. Jesus era o Rei de toda a Terra e mesmo assim serviu lavando os pés aos discípulos. Há espaço para todo tipo de serviço na Casa de Deus e nenhum deles é maior ou menor, menos ou mais importante. Somos todos parte de um corpo e cada membro é essencial para seu bom funcionamento.
PROMESSAS E GALARDÃO - SALMOS 112:1-10
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Priscila Vasconcelos
"Aleluia! Como é feliz o homem que teme o Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos! Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros. Grande riqueza há em sua casa, e a sua justiça dura para sempre (...)"
Sl112:1-10
Você é uma pessoa feliz?
O salmista afirma que são felizes os que permanecem no Senhor! Deus tem prazer em nos abençoar, Ele é generoso, extravagante, e infinitamente glorioso em nos presentear, sustentar e proteger. A palavra de Deus está repleta dessa realidade, a ponto de o salmista dizer que a bondade e a misericórdia do Senhor jamais se apartarão de nossas vidas!
"Como é feliz o homem que tem grande prazer nas leis de Deus" (v.1).
Deus revela seus mandamentos para que o seu povo se sinta protegido e livre para conhecer o Seu nome e Seus preceitos, aprendendo a temer o Senhor e ter reverência a Sua presença. A Bíblia nos garante: os mandamentos do Senhor não são pesados, eles trazem vida (1 Jo 5:3).
O prazer não é pecado!
Existem várias coisas que podem nos dar prazer. Algumas pessoas se assentam na roda dos escarnecedores e ali sentem prazer, porém, o salmista diz: o meu prazer está na lei do Senhor, e nela medito de dia e de noite (Sl 1:2). Feliz é o homem que ama a palavra do Senhor. A palavra é remédio, é unguento, é para edificação!
O que eu preciso fazer para me consagrar?
Este texto é dirigido aos justos, aqueles que buscam a retidão. Por isso o salmista apresenta 4 tipos de consagração que um homem de Deus precisa fazer:
-
Temer ao Senhor;
-
Amar a Lei do Senhor;
-
Ser justo, misericordioso e compassivo (fazendo o que é correto em inteireza de caráter e também se colocando no lugar do outro);
-
Faz negócios com justiça e empresta com generosidade.
10 recompensas extraordinárias
O homem que se consagra nessa retidão e justiça do Senhor, receberá 10 recompensas extraordinárias, que estão contidas neste salmo:
1°- Seus filhos serão poderosos nessa terra (Sl 112.2);
2°- Sua geração será de homens íntegros (Sl112.2);
3°- Haverá grande riqueza em sua casa (Sl 112.3);
4°- A sua justiça durará para sempre (Sl 112.3);
5°- A luz vai raiar nas trevas (Sl 112.4);
6°- Jamais será abalado (Sl 112.6);
7°- Não temerá más notícias (Sl 112.7);
8°- O seu coração estará seguro e não temerá (Sl 112.8);
9°- Os seus feitos serão lembrados (Sl 112.9);
10°- Os seus inimigos serão derrotados (Sl 112.10).
De todas essas promessas os crentes no Senhor podem usufruir, o Senhor é Deus de plenitude de vida! Mas será que todos os cristãos têm desfrutado de todas essas bênçãos? Infelizmente sabemos que não. A Palavra de Deus declara: "Acautelai-vos para não perderdes aquilo que já temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão" (2 Jo.8). Se João escreve a respeito de um completo galardão, uma recompensa completa, é porque existem pessoas que recebem uma recompensa parcial. Talvez você não tenha vivido em consagração nos moldes da Palavra de Deus, e por isso, não tenha recebido da plenitude daquilo que ele quer derramar em sua vida.
Deus quer nos dar galardão completo, aqui e na eternidade! Você quer receber?
O DEUS DE NOVIDADE DE VIDA - 2 REIS 22:2
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Márcia Sandoval
“Ele fez o que o Senhor aprova e andou nos caminhos de Davi, seu predecessor, sem desviar-se nem para a direita nem para a esquerda.” (2 Reis 22:2)
ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR
Josias se tornou rei aos oito anos de idade e foi o último rei que andou nos caminhos do Senhor antes da queda de Judá. Ele promoveu uma reforma no templo do Senhor e destruiu os altares idolatras. No que você tem gastado seu tempo, dinheiro e energia? A resposta desta pergunta revela muito sobre suas escolhas. Onde estiver o seu coração, aí estará seu tesouro.
A IRA DIVINA
Os judeus desobedeceram aos mandamentos do Senhor, o que gerou a ira divina sobre a nação. A ira é uma manifestação da justiça de Deus, porque o salário do pecado é a morte. O objetivo é restaurar a comunhão com seus filhos amados. Tiago nos adverte que a ira humana não produz a justiça de Deus. E quem fica irado dá lugar ao diabo. Deus nos disciplina porque nos ama, isso gera frutos de justiça e paz em nós. Você tem ficado irado?
A IMPORTÂNCIA DE OBEDECER A PALAVRA DE DEUS
Um profeta encontrou a palavra de Deus, quando o rei Josias mandou reformar o templo. O rei escutou a lei de Moisés e rasgou suas vestes, num sinal de humilhação pelos pecados de Judá. Deus foi misericordioso com Josias o sepultando em paz, sem ver a desgraça que se abateu sobre a nação. Devemos nos humilhar diante de Deus porque somos pecadores e indignos do seu amor. Quando fazemos isto, Ele nos exaltará ao seu devido tempo. Deus magnificou duas coisas: Jesus Cristo e a sua palavra. Você tem se humilhado nas mãos de Deus?
ALIANÇA DIVINA
Após rasgar suas vestes, o rei Josias chama toda a população e ordena a leitura da Lei de Moises. O livro de 2 Reis 23:3 relata “O rei colocou-se junto à coluna real e, na presença do Senhor faz uma aliança, comprometendo-se a seguir o Senhor e obedecer de todo o coração e de toda a alma aos seus mandamentos, seus preceitos e seus decretos, confirmando assim as palavras da aliança escritas naquele livro. Então todo o povo se comprometeu com a aliança.”. Todo o povo se arrepende e logo em seguida é realizada a maior páscoa descrita no Antigo Testamento. A santidade gera liberdade no Senhor, com manifestação de bençãos materiais e espirituais. Você tem andado em santidade?
A QUEBRA DA ALIANÇA
O povo de Judá descumpriu a aliança divina e foram amaldiçoados por Deus. Todo o universo é regido por Deus e foi criado através da sua Palavra. Quando descumprimos os mandamentos do Senhor e estamos em pecado, damos legalidade ao diabo. A maldição é decorrente da desobediência a Deus. Ele não tem como inocente o pecador, e traz juízo para seu povo. Quem ama ao Senhor obedece aos seus mandamentos. Você tem obedecido a seus mandamentos?
DEUS DE NOVIDADE DE VIDA
Josias andou nos caminhos do Senhor e não se desviou nem para a direita ou esquerda. Apesar de seu pai ser um rei ímpio, e seu avô o mais cruel dos reis do Antigo Testamento. Se você foi amaldiçoado por seus familiares, você pode orar a Deus e pedir que Ele quebre estas maldições. Deus é bondoso e misericordioso, Ele pode mudar a sua sorte e de sua família.
Você tem orado pela sua família?
COM OBEDIÊNCIA HÁ VITÓRIA! - JOSUÉ 7:1-15
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Felipe Siciliano
Deus é um Deus relacional, que nos orienta, governa e disciplina. Um Deus que nos promete maravilhas e cumpre todas elas.
DEUS NOS ENSINA A LUTAR
As promessas de Deus não significam ausência de tribulações. Pelo contrário, para a realização de muitas promessas precisaremos aprender a lutar e a confiar no Senhor.
Deus havia prometido Canaã ao povo de Israel. A primeira cidade derrotada para conquistar a promessa foi Jericó, que tinha muralhas enormes e um exército numeroso. Israel não tinha condições físicas para derrotá-los, mas Deus, o Senhor da guerra, manifestou sua glória derrubando os muros ao som de trombetas e fez Israel conquistar a cidade.
O PECADO LEVA À DERROTA
O pecado nos leva ao fracasso, produzindo desonra ao Senhor e também a nós mesmos, enfraquecendo-nos, como ocorreu com Josué e seu exército na segunda cidade. Apesar da superioridade bélica de Israel, eles foram derrotados porque um único soldado havia desobedecido às ordens de Deus, pegando despojos da outra conquista.
As promessas são estabelecidas em nossas vidas quando obedecemos, ainda que a ordem seja dar sete voltas em volta de uma muralha durante sete dias. Se Deus ordenou, faça! Muitos passam por lutas porque não obedecem as promessas do Senhor.
O DIABO AGE NA INFIDELIDADE
O diabo atua onde a lei de Deus é descumprida. Onde alianças com o Senhor são desfeitas, ali está o diabo matando, roubando e destruindo.
Porque um soldado de Israel pegou uma capa, uma barra de ouro e prata, toda a nação sofreu.
Ninguém deve fazer a obra de Deus em pecado. Quando isso ocorre, a pessoa é dominada pelo diabo e sofre o juízo de Deus.
VOLTEMOS AO SENHOR
Santidade produz honra e vitória. Após perder, Josué rasga as suas vestes e busca a presença de Deus, e Ele respondeu! Enquanto não nos humilharmos na poderosa mão de Deus, as coisas não mudarão. Deus revela que o povo perecia porque havia pecado, Israel havia violado a aliança que Deus estabelecera.
SEJA OUSADO NO ESPÍRITO
O homem de Deus pede orientação ao Senhor, obedece a Ele e espera. Uma guerra se vence com santidade. Todo crente tem autoridade para expulsar demônios e pisar escorpiões. Deus faz infinitamente mais do que imaginamos ou sonhamos. “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e o diabo fugirá de vós”. Essa é uma promessa, mas está unida a uma ordem: é necessário se sujeitar em santidade.
DEUS TEM PRAZER EM NOS ABENÇOAR
A maior bênção nos alcança quando nosso coração é santo, porque sem santidade ninguém verá o Senhor. Sem santidade não há plenitude de vida e, por isso, muitos não recebem as promessas de Deus.
APÓS A LIMPEZA VEM A VITÓRIA
Cristo veio para nos dar vida em abundância. Deus promete e Ele mesmo cumpre, mas quer nos ensinar que as promessas devem ser acompanhadas de lutas e de santidade.
Se ano após ano sua vida não muda, é provável que haja uma capa de Acã em sua vida, algo que está retardando o cumprimento das promessas do Senhor, como orgulho, mentira, mágoa, pornografia, insubmissão ou tantos outros pecados.
Se você se reposicionar em Cristo, haverá vitória. Israel voltou a enfrentar Ai e venceu, pois havia tirado a capa de Acã de seu meio. Nada fica oculto na presença de Deus. Vale a pena servir ao Senhor com fervor e fidelidade, porque Deus honra aqueles que o honram.
LIDANDO COM AS PERDAS - 1 SAMUEL 30:3; 6
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
“Ao chegarem a Ziclague, Davi e seus soldados encontraram a cidade destruída pelo fogo e viram que suas mulheres, filhos e filhas haviam sido levados como prisioneiros. (...) Davi ficou profundamente angustiado, pois os homens falavam em apedrejá-lo; todos estavam amargurados por causa de seus filhos e suas filhas. Davi, porém, fortaleceu se no Senhor seu Deus."
1 Samuel 30:3; 6
TODOS TEREMOS PERDAS NA VIDA
Cada um de nós já passou ou passará por perdas na vida. O próprio Jesus nos alertou que teríamos tribulações, mas que assim como ele venceu, podemos vencê-las. A forma como passamos pelas lutas diz muito sobre quem somos.
DEUS TEM UM PROPÓSITO EM CADA TRIBULAÇÃO
Davi foi ungido rei de Israel e precisou esperar para que se cumprisse a vontade de Deus. Durante toda a espera ele enfrentou lutas e perseguições. O texto trata sobre uma delas: Davi, chegando em sua cidade com os soldados, encontrara tudo destruído e percebera que os filhos e as mulheres de todos haviam sido levados como prisioneiros. Quanta dor! Davi e os homens choraram na presença do Senhor, desconsolados. Temos que ter em mente que tudo que acontece em nossas vidas é providenciado por Deus, e ele tem
um propósito para todas as coisas. Davi se fortaleceu no Senhor e buscou fazer Sua vontade.
DEVEMOS RESISTIR NO DIA MAU
Assim como Davi, devemos buscar a vontade do Senhor quando passarmos por tribulações. Ele poderia ter pedido para que Deus viesse ao seu auxílio e exterminasse seus inimigos, mas não. O homem segundo o coração de Deus pediu orientação mesmo antes de ir atrás de sua família e enfrentar o inimigo. Nenhum sentimento de derrota vem do altar de Deus! Pessimismo e murmuração não vêm de Deus. Peça ao Senhor força pra resistir no dia mau, fortaleça-se em seu grande poder. Davi e seus soldados eram recém chegados de uma batalha, certamente estavam cansados de guerrear, buscando descanso em suas casas. Ao verem a destruição, eles se entristeceram profundamente, mas não permaneceram na lamentação: Prepararam-se para mais uma batalha!
ESPEREMOS O DIA SEGUINTE
Nada é mais importante que o reino de Deus e sua vontade. Davi não saiu desesperadamente dali e partiu para a luta, embora a circunstância o impulsionasse a isso. Ele sabia que seus homens precisavam descansar, e antes de tudo ele queria ouvir a orientação de Deus. Um homem segundo o coração de Deus não age por impulso, ele espera prudentemente pelo momento certo.
SEJA MISERICORDIOSO NO MOMENTO DA DOR
Podemos continuar semeando o bem diante das perdas. Ao perseguir o bando inimigo Davi se deparou com um egípcio moribundo à beira do caminho. Em vez de ignorá-lo e seguir adiante Davi se compadece e estende a mão e, de onde menos se espera, surge a provisão, aquele homem semimorto mostrou o caminho por onde o inimigo tinha ido.
SEJA GENEROSO NO MOMENTO DA VITÓRIA
Davi recuperou tudo e ainda ficou com os despojos. Ao retornar, contrariando os clamores de alguns soldados egoístas, Davi ordenou que fosse tudo dividido com todos, inclusive com os soldados que ficaram à beira do rio por não terem mais forças para prosseguir. Todos ganharam a mesma porção.
HOMENS NA POSIÇÃO
Os homens precisam se posicionar diante das lutas como homens de Deus! Não sejam omissos e amedrontados, Deus nos deu espírito de ousadia, não de covardia. Enfrentem as guerras que lhes forem propostas crendo que Deus está à sua frente e conduzirá à vitória. Busquem a orientação divina e as armas certas para enfrentar a batalha (ou fugir dela, se for esta a vontade de Deus): oração, jejum, palavra de Deus. A mulher precisa de um sacerdote em sua casa, homem dominado pelo Espírito de Deus! A ela cabe dar apoio ao
marido, em vez de criticá-lo quando ele tomar uma decisão errada.
Deus nos ensina a esperar, pelejar e receber aquilo que Ele tem para nós.
Sejamos ousados no Senhor!
DEUS DE ALIANÇA - 2 SAMUEL 21:1-14
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Lara Rodrigues
CONSEQUÊNCIAS DE UMA ALIANÇA EQUIVOCADA
As histórias bíblicas revelam fatos extraordinários e têm muito a nos ensinar sobre a perfeição de Deus e o pecado da humanidade.
Somos resultado da graça de Deus e também do que plantamos.
Há 400 anos Deus tinha feito uma promessa ao povo, mas este desobedeceu. Tinha sido liberto da escravidão mas o Egito ainda estava em seu coração.
Josué e seus líderes cometeram grave erro ao fazer aliança com os gibeonitas, induzidos pelas mentiras e falsidade daquele povo. Isso porque deixaram de consultar o Senhor e olharam apenas as aparências, confiaram apenas naquilo que seus olhos mostravam.
O texto fala que Davi consultou a Deus para saber por que tanta fome e miséria em Israel. O Senhor responde a Davi revelando que a causa da fome era o juízo decorrente da quebra da aliança com os gibeonitas. O rei Saul, ignorando a aliança de Josué centenas de anos atrás, exterminou aquele povo.
PACTO DAS OBRAS E PACTO DA GRAÇA
Adão e Eva quebraram o pacto das obras ao desobedecerem a Deus, levando toda a humanidade à queda.
Jesus resgatou a humanidade através do Pacto da Graça, Ele é nosso perfeito representante.
Os sacrifícios no AT mostravam que o salário do pecado é a morte. Isso termina com Cristo, pois Ele é o sacrifício perfeito, o cumprimento do Pacto das Obras. E pelo Pacto da Graça, pelo sangue do Cordeiro, temos o perdão dos nossos pecados.
Israel sofria as consequências da quebra do voto que fizeram com os gibeonitas.
Os que obedecem a Deus serão abençoados até mil gerações, os desobedientes receberão maldição até a 4a geração.
Mas Jesus faz novas todas as coisas! Quando entregamos nossas vidas a Cristo Ele quebra as maldições de nossa vida.
AS ALIANÇAS DEVEM SER LEVADAS A SÉRIO
A aliança que Deus faz conosco é honra e privilégio. Nela temos a certeza da segurança, do cuidado e do sustento de Deus.
Deus leva muito a sério as alianças, a palavra proferida tem poder no mundo espiritual. Nosso sim deve ser sim, nosso não deve ser não. Precisamos compreender a profundidade de uma aliança.
Nada pode quebrar essa aliança. Deus não tem tpm, nem acorda de mau humor.
Precisamos ter responsabilidade e temor diante das alianças que estabelecemos com o Senhor.
Quantas vezes quebramos as regras, descumprimos acordos, não honramos compromissos assumidos, inclusive na casa de Deus!
Precisamos nos arrepender, confessar, pedir perdão a Deus pelos acordos que quebramos, enquanto não fizermos isso haverá o peso da justiça de Deus sobre nós.
Mas quando nos arrependemos verdadeiramente podemos aguardar a restituição do Senhor (2 Sm 21.14). Deus restaurou a terra em Israel e pôs fim à fome, por conta da aliança com seu servo o Rei da Davi.
Hoje é o dia para restaurar sua aliança com o Senhor, o Deus de aliança!
DEUS DAS CIRCUNSTÂNCIAS - OSÉIAS 6:3
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Lara Maria
DEVEMOS PROSSEGUIR EM CONHECER A DEUS
É imperativo, devemos prosseguir em conhecer o Senhor.
Somos libertos pela verdade.
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!" Jo 8.32
Não é um mandamento só para os não crentes, mas para todos.
A ordem é buscar, prosseguir, avançar e conhecer.
As leis naturais não têm fim, Matemática, Física, Química, Biologia...imagina Deus!
Quando conhecermos verdadeiramente a Deus, encontraremos a felicidade.
"Ó provai e vede que o Senhor é bom!" Pv 34.8
Levaremos a eternidade para conhecer a Deus.
Devemos prosseguir em conhecer a Deus pois...
DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO
O Deus do céu e da Terra.
Deus está no controle de todas as coisas.
Nada acontece sem que Ele saiba antes.
Nada ocorre sem a Sua permissão.
Tudo está no controle do Seu governo, eterno e absoluto.
Devemos prosseguir em conhecer a Deus pois Ele é...
DEUS DE VÁRIOS ATRIBUTOS
Elohim – Deus está no controle
El-Berit – Deus de pacto, de aliança
El-Ne’eman – Deus de graça e misericórdia
Iahweh-Nissi – Deus é meu estandarte (que dá vitória)
Somos povo de propriedade exclusiva de Deus, Ele usa todas as circunstâncias para
mostrar a aliança que tem com seu povo, para revelar Sua glória e poder.
Deus trabalha todo o tempo para nos tratar e abençoar.
Devemos prosseguir em conhecer a Deus pois Ele é...
DEUS DA HISTÓRIA e DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Deus é o Senhor da História e da nossa história.
As circunstâncias são oportunidades que Deus usa para se revelar de forma
singular na vida de cada um.
Foi assim com vários personagens bíblicos – Adão e Eva, Noé, Abraão, Isaque, Jacó,
José, Moisés, Josué e tantos outros. É assim nos dias atuais.
O Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o mesmo hoje. Ele é o Alfa e Ômega, o Princípio,
meio e o fim.
A Bíblia é a história de Deus para com os homens.
DEUS DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Deus se revela de maneira diferente nas circunstâncias.
À medida que o tempo passa vamos vivendo novas fases, nas quais o Senhor se
revela de maneira diferente.
Viver com Cristo é viver em novidade de vida.
Tudo que passamos, angústias e lutas, é para que possamos ver a poderosa mão de
Deus agindo.
Cristo é aquele que anda sobre as águas e tem poder sobre a tempestade.
Quando tiramos os olhos de Cristo começamos a naufragar.
Mas quando enxergamos as circunstâncias como tratamento de Deus tudo fica
diferente.
Habacuque nos ensina a adorar a despeito das circunstâncias.
MORTOS OU APROVADOS POR DEUS
À medida que o tempo passa vamos vivendo fases diferentes na nossa vida e Deus
vai se revelando de formas distintas.
A cada fase da vida devemos ser aprovados por Deus.
Deus não coloca vestes novas em roupas rotas nem derrama vinho novo em odres
velhos.
1 Co.10-5 aborda os 5 pecados pelos quais o povo foi reprovado no deserto (cobiça,
imoralidade, idolatria, murmuração, colocar Deus à prova).
Só há duas maneiras de sairmos do deserto – mortos ou aprovados.
Quando passamos por lutas Deus quer se revelar de uma forma diferente que não
conhecemos ainda.
Ele que prover algo novo!
Deixa Deus se revelar na Sua multiforme graça, pois Ele é infinito.
CONSAGRE TUDO QUE FAZ AO SENHOR - PROVÉRBIOS 16:1-3 e 19:21
Pregação Pr. Hélder Rodrigues | Resumo por: Thaís Prado
Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua. Todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito. Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. (Provérbios 16:1-3)
Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor.
(Provérbios 19:21)
Somos guiados por valores, eles estabelecem limites. Propósitos nos dão norte, orientam nossa existência e nos revelam acerca de nós mesmos. O próprio Jesus disse que onde estiver nosso tesouro estará nosso coração.
Mas, a despeito da grandeza dos nossos planos e propósitos, o Senhor dá a palavra final. Deus deu ao homem o governo desta terra, mas a Sua vontade soberana continua a prevalecer. Por isso vemos tantos problemas no mundo, porque o homem quer realizar planos desatrelados da vontade divina.
Não é fácil abrir mão das nossas vontades, mas é pelo caminho estreito que temos salvação, liberdade e vida. Jesus nos promete que se permanecermos nele e na Sua Palavra, tudo o que pedirmos será atendido.
Quantas vezes nos sentimos fracos, cansados e abatidos porque lutamos para cumprir a nossa vontade, e não a de Deus. É importante fazermos um balanço de final do ano para avaliar o resultado dos nossos planos, se conquistas ou frustrações. Talvez não tenhamos buscado a vontade do Pai. O que semeamos em 2015 são os frutos que agora colhemos.
Quanto mais dependermos de Deus, mais independentes seremos desse mundo. Quanto mais perto estivermos do Senhor menos vamos desejar o pecado. Por isso os livros de auto-ajuda não resolvem nossos problemas, pois carecemos da ajuda que vem do alto.
Existe um hiato entre a expectativa e a realidade, o qual gera frustrações, mas em Deus nossa esperança é completa.
Quais são os seus propósitos? Se o Senhor não for o centro da sua existência, seus planos serão apenas desejos egoístas e efêmeros. Mas quando nossos objetivos estão atrelados na vontade do Senhor, nossas motivações serão diferentes.
Deus nos fez sonhadores e estabeleceu propósitos, mas nossos planos devem começar bem. “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem sucedidos” (Pv 16:3). Antes de tudo é preciso buscar a vontade de Deus, seja para abrir um negócio, começar um relacionamento, tomar decisões. A vontade de Deus deve estar sempre em primeiro lugar em nossas vidas. Em seguida devemos fazer um planejamento de como vamos atingir nossos alvos. Isso vale para tudo em nossas vidas, desde encontrar tempo para lazer, namoro, estudar para vestibular ou concursos, adquirir a casa própria, viajar, exercer nosso ministério na casa de Deus.
Nossa pretensão nos atrapalha, pois mesmo sabendo que os propósitos do Senhor são melhores que os nossos muitas vezes tomamos atitudes apenas para não dar “o braço a torcer”. Não devemos ser assim, Deus nos deu Espírito de unidade. Os propósitos de Deus nos levarão à paz e andar fora deles nos fará pagar um alto preço, que é viver sem paz.
Na Bíblia encontramos a vontade de Deus para nossas vidas. Não devemos olhar para os padrões humanos, que quase sempre estão em desacordo com a vontade divina. Ou agradamos a Deus ou aos homens.
Finalmente, o que devemos guardar em relação aos nossos propósitos: consagrar tudo o que temos ao Senhor; pequenas ações constantemente fazem grande diferença; o fracasso nos trará maturidade; as conquistas e realizações são uma dádiva de Deus.
Que possamos buscar a vontade de Deus e Seus propósitos, e assim viveremos uma vida plena e realizada!
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